31 outubro 2006

O Drama do Desemprego

O Drama do Desemprego

Não é ficção, é verdade
O país está conturbado
Empresas fecham as portas
Sem sequer darem recado

Fecha aqui abre acolá
Já chega, senhor ministro!
Não proteja o empresário
Acabe de vez com isto!...

Saboreia-se o que é fome
Vivida no maior segredo
Sobra só o desespero
E a carência de um emprego.

Experimentam o que é vergonha
De dívidas que há a pagar
Escondem as lágrimas em casa
P'ra ninguém os ver chorar...

O Governo que nos desgoverna
Deixa milhares sem trabalho
Este país de tanga
Vende o que pode ao retalho...

Voltamos à emigração
Caminha-se para o degredo
Vive-se a cada momento
O drama do desemprego...

MªSoledade Alves

7 comentários:

david santos disse...

É verdade, meu amigo Mário: um drama.
Até sempre: david-santos

Mário Margaride disse...

David...Queria dizer amiga Soledade!
Soledade...! Não é o Governo que gere as empresas privadas. O Governo, pode pode eventualmente criar algumas condições para que lhes facilitar a vida. Como algumas baixas de impostos. Agora...não as gere! Vamos ser claros.
Um abraço.
Mário Margaride.

Anónimo disse...

É bem verdade tudo o que a minha amiga reporta no seu poema. um drama que se agrava cada vez mais e mais...
Cumprimentos

Anónimo disse...

Eu por experiência própria sei para onde caminha o estado social-para o fim!vejam o post que coloquei em primeira pessoa "Privilegiado"...

Se o caso não fosse sério até me ria com aquela jovem psicóloga que nada faz.O estado aqui paga demais para eles nada fazerem e governarem-se,sem responderem aos pais e comendo o dinheiro da segurança social e nosso (familias).Eu paguei este mês 35 contos-a segurança social paga-lhes 82 contos mensais...porque não assegura o estado directamente as responsabilidades e torna os deficientes inclusos no sistema estatal?Anda a dar de mamar a associações que só v~em o seu interesse!...

Obrigado Soledade!

José Faria disse...

Viva!
É verdade que o Estado não tem propriamente nada a ver com as empresas privadas. Ou seja, só tem enquanto estão no activo para lhes sacar os impostos, IRC, taxas, licenças...
Quando elas fecham, se desactivam mesmo sem razão, ou porque vão criar uma outra noutra terra ou país, lançando para o desemprego que lá trabalhava, o Governo já não quer saber, porque deixa de receber IRC, taxas, licenças. Acabou, a empreza já não existe.
Se com ou razão fechou e mandou para o desemprego quem lá trabalhava, isso já não interessa!

- Mas deveria interessar! Não se brinca com a subsistência de quem trabalha!

José Faria

david santos disse...

Desculpas para a minha amiga Soledade. Este comentário não é com o Mário, mais sim com a nossa grande amiga, Soledade. As minas desculpas.
Até sempre: david-santos

Maria Soledade Alves disse...

Eu sei que o Governo não gere empresas privadas, mas entendo que devia intervir em situações que sabemos serem injustas. Muitas empresas fecham "fictíciamente",deixando no desemprego centenas de pessoas, e abrem logo de seguida noutro lugar ou país,procurando maior rentabilidade,burrifando-se para quem suou para ajudar a construír um património.Daí que eu entenda quase uma obrigação do Governo, fazer frente a empresários que sem escrúpulos brincam com a subsistência de quem trabalha. Era aí que eu quería chegar.Já agora outro exemplo revoltante que hoje se tornou "moda" é o pagamento atempadamente dos salários. Falo de empresas sólidas financeiramente, que se apoiam em desculpas sórdidas para justificarem os atrasos.Temos aínda as empresas que usam os trabalhadores a seu belo prazer,fugindo aos deveres fiscais obrigatórios, explorando-os na carga horária a troco do ordenado minímo!E porquê?Porque esses mesmos trabalhadores têem encargos obrigados a cumprir, porque os bancos não vivem de desculpas, mas de "massa", e o estômago renega ar e vento, quer comida, etc...etc...etc...E toda esta vergonha só acontece porque tantos uns como outros(Governo e empresários)"mamam" à custa daqueles que menos podem.Se o nosso país fosse mesmo Democrático não havia espaço para tanta injustiça. Mas a Democracia é só para alguns...E viva os padrinhos e afilhados...
Eu tenho esperança sim, João Soares, é que os tempos piorem!...

Abraços a todos:MªSoledade Alves

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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