22 janeiro 2007

EU SOU ASSIM

Gosto de ser quem sou
Ás vezes não como queria
Talvez seja um pouco duro
E me falte alguma alegria

Travo “lutas” várias vezes
Com quem não desejaria
Mas a isso sou forçado
A qualquer hora, a qualquer dia


Com estas intermitências.
Me debato muitas vezes
E tenho amargos de boca
Por ferir alguém, às vezes

Sou frontal e sou directo
Nem sempre compreendido
É normal, habituei-me
Às vezes..."sou agredido"

É minha forma de estar
E sempre assim estarei
Eu sei que causo anticorpos
Mesmo assim, não mudarei.

16 comentários:

david santos disse...

Olá!
Grande amigo Mário, eu já sou velho, mas raramente vi cinco quadras que me impressionassem tanto. Parabéns. O que estas cinco quadras dizem, é aquilo que nós todos somos, mesmo todos. Só que não as entendemos todos da mesma maneira e, na minha perspectiva, isso é muito natural. Todos nós somos isso, nada mais real. Mas, no nosso interior, não quer dizer que o nosso exterior seja obrigado a tal ou tais práticas. Ou melhor; por falta de capacidade ou de interesses circuntanciais, quantas vezes, quantas, somos obrigados a entrar por caminhos que nos obrigam a desviar princípios? Que não ponham em causa a nossa dignidade, claro está.
Este grande poema é um hino ao poder interior de cada homem. Mas, como todos sabemos, cada homem é dotado de um elemento fundamental: o perdão. É aqui que está implícito os interesses e as circuntâncias. Entendeu?
Um grande abraço, meu amigo.

Anónimo disse...

Gostei do poema...mas mais uma vez,não passam apenas de palavras.

Não causa anti-corpos...não senhor.Já agora de quê?

Afirma-se como democrata mas não o é...quando não aceita os outros,bem como as suas opiniões...são apenas opiniões,não uma guerra!

Se fosse uma guerra eu não perdia tempo...com aqueles que penso que se deve ganhar, não perder tempo eu luto!

A diferença entre dizer e fazer é muita...

Espero que não mude os seus ideais,mas não espere que os outros o façam!

Mário Margaride disse...

Amigo David, Boa tarde! Estas palavras, são um retrato fiel, embora resumido da minha personalidade. Gosto que me conheçam por dentro, que me compreendam, não que concordem comigo! Mas que respeitem as minhas ideias e opiniões. E não que lhes ponham rótulos quando não concordam com elas.
Sou e sempre serei um democrata. Respeito as opiniões diferentes da minha, embora não concorde com elas. E o meu conceito de liberdade, é tão simples como isto! A MINHA LIBERDADE ACABA, QUANDO COMEÇA A DO MEU SEMELHANTE.
E estas palavras são também extensivas ao amigo Relvas, que aqui me apelidou de não ser democrata. Se calhar caro Relvas...quando as proferiu, estava a olhar-se ao espelho. Se há pessoas, que não respeita as opiniões dos outros e os apelida de tudo e mais alguma coisa, é exactamente o meu amigo.
Não é o amigo, que me vem dar lições de democracia.
Eu pratico-a! Ao respeitar as outras pessoas que não pensam da mesma maneira que eu, não as insulto.
Isto que fique bem claro!

Um abraço para os dois.

M.Margaride

Anónimo disse...

Foi o senhor que começou e acabou...desde o início .Tenta manipular sempre toda a gente...

Quando não concordei com um artigo seu, perguntou-me-se eu estava em Marte,quaze como quem diz,este burro não percebe nada disto,muito menos concorda com o que eu digo!...

Isto é ser-se democrata?

Faz-me lembrar o Coelhone, que diz quem se mete com o PS leva...

Conhecido Margaride,as suas palavras estão escritas,não fui eu que as escrevi...

ainda não percebi porque durante meses escreveu "amigo Relvas" e não conhecido...

Quanto ao resto "conhecido Margaride" (e mal,mas já deu para ver que não adianta) nunca passará esse seu dilema, pois é tendencioso e repare eu escrevi certos textos para que o "conhecido (e mal) Margaride não pense que os outros não pensam!...

Não é dono da verdade,mas sim dono da sua verdade!Mera opinião!A não ser que seja factualizada!

Porque não explicar porque escreveu aquele texto...em vez de tentar rotular os outros daquilo que o "conhecido Margaride " é...

Só você sofre,só você sabe o que é o desemprego,quando uma pessoa fala em greves o "conhecido" diz que a função pública não tem direitos,quando uma pessoa escreve a sua opinião diz que "temos que escrever isentos e sem hipocrisias" livres da "igreja" e de partidos.Por ter colocado aqui parte de um texto de Adriano Moreira (que admiro) conotou-me de ligado ao CDS!

Já me ligou ao PSD...sim está lá um Relvas, mas não sou eu!...sabia?sim sabia,mas continua a dar-lhe.

Fala em liberdade,em solidariedade, mas em Gaia,onde chegou atrasado apesar de ali morar, disse que quem devia tomar conta dos deficiemtes e das estruturas que o apoiam devia ser o Estado do Vaticano e consequentemente o PAPA!...Bolas para tanta democracia.

Sabe os que nos lêem já se aperceberam também,que uma coisa "é olha para o que eu digo e outra é olha para o que eu faço"!

Mas eu já conheço estes velhos métodos...

Também lhe garanto que não irei ao "convívio" da Mealhada,pois não convivo com quem não é meu amigo.

Conhecidos tenho muitos e não perco tempo com eles...

Com os cumprimentos deste seu "conhecido e mal"

Desejo-lhe as maiores felicidades na esperança que um dia encontre um amigo que o seja mesmo!

Mário Relvas

Mário Margaride disse...

Caro Relvas. A sua intolerância, arrogância, e falta de sentido democrático, está manifesta neste comentário. Não serão precisas mais palavras para a definir, estão bem escaparrapachadas. Sobre isso está tudo dito. Não perco mais tempo, com quem não entende nada de democracia.
O tempo do Estado novo já há muito que acabou!
Quanto à sua ida ou não à Mealhada, é um problema seu. Não tenho nada haver com isso!

Passe bem!

M.Margaride

david santos disse...

Amigo Mário Margaride, olá!
Primeiro, uma vez que já está a chegar ao dia do nosso encontro, quero-lhe dizer, pois já o referi em outro lado, mas o meu amigo não deve ter conseguido ver, que não precisa de se preocupar com o transporte. Só precisa de chegar a São João da Madeira e, para isso, há autocarros. Isto serve também para a nossa querida menina, Conceição.
Já em relação ao que aponta no seu comentário, o meu amigo sabe, talvez melhor que ninguém, que sou um homem livre e que fujo a preconceitos, não quero dizer com isto que não os tenha, pois sou um pecador. Não sou nenhum santo. Ainda, como o meu amigo sabe também, eu tenho uma perspectiva de sociedade mas, como também sabe, eu ainda não a consegui impor ao povo. Como vê, a minha insignificância ainda impera. Sabe também, que dentro do espectro político Nacional, ainda que eu quisesse, mas não quero, não tenho entrada em lado nenhum. Ninguém que me queria. Por isso, as minhas provas estão dadas. Neste aspecto sou independente. Não sou independente de direita ou de esquerda, sou independente. Aliás, ninguém na "Voz do Povo" ou mesmo a nível Nacional, sabe melhor isto que o meu amigo. Por isto, neste aspecto estou à-vontade.
Quanto ao impormos, ou melhor; sermos o que somos e ponto final, aí já não concordo com o meu amigo. Temos que ser nós de facto, mas admitir que os outros também são. São diferentes, claro. Mas é precisamente esta diferença, que mesmo a combatê-la, faz de nós verdadeiros democratas. Não é a hotilizá-la ou ofendê-la que fazemos prevalecer os nossos pontos de vista. Não digo entrar nela, quando sabemos ela estar errada, mas torneá-la com consideração e respeito. Nunca entrar no jogo dela, mas ajudá-la a compreender o que nela há de errado. Nunca fui, como o meu amigo sabe, pela eliminação de adversários de qualquer espécie, à lei da bala! Claro que me está a compreender. Eu sei!
Um abraço. Ah, nós somos o que somos, mas os outros também são o que são. Não podemos nem devemos afastar este pequeno pormenor, que não é tão pequeno assim, do nosso pensamento. Assim, sim! Assim podemos dizer ser democratas. Mas sem isto não.
Abraços.

Mário Margaride disse...

Amigo David. Eu estou a falar de mim da minha personalidade. Das minhas virtudes e dos meus defeitos. Cada um é como é, com o tal tem que ser respeitado, apenas isso. Se alguém mais quiser, fazer o seu retrato embora resumido, que o faça! Este é o meu.

Foi apenas isto que eu pretendi com este texto.
Alguém o desviou para outras paragens. E aí...tive que dar algumas respostas. Saibamos acima de tudo, respeitar as nossas diferenças.
Quanto ao encontro. Agradeço a oferta, mas irei de comboio. Penso que a Conceição não irá...! Mas não tenho a certeza.

Abraço

Anónimo disse...

Oh...meu "amigo" MM,estalou-lhe o verniz...mais uma vez!

Não se enerve!

Não tem nada com a aminha ida ou não, eu sei-o!

Mas saiba que nunca deixei de criticar,muitas vezes contrariando o seu texto,outras apoioando-o incondicionalmente.

Aqui fiz sempre comentários livres,justos na minha opinião.

Não sei porque me conota com a direita,mas talvez eu o conote como já escrevi com a extrema esquerda que destrui o que ainda havia de menos mau feito pela tal direita fascista de que me acusou sempre desde que aqui conecei a colaborar!

Alguns disseram-me para não ligar aos seus textos,para o ignorar.

Mas não condiz com o meu feitio,com honestidade comentei e continuareia a comentar!

Sim sou assim...

caro David,também não sou SANTO algum,pois sou humano afinal...mas só trocando ideias se poderá construir pontes em vez de ravinas...

O método conhecido de não deixar falar ou de repetir sempre a mesma cassete é de todos sobejamente conhecida-método cassete...sem argumentos válidos...Porque diz isso?-"porque SIM!Se não entende é FACHO"!

"Palavras leva-as o vento"

Acções na verdade do dia a dia é que contam!

Bem encerro este assunto de momento,pois aí virão em breve cenas de novos capítulos!

Ai que saudades, Amália..."que estranha forma de vida"..!

A democracia não se apregoa,concretiza-se e aqui se demonstra a democracia de um "conhecido"...e que disso não passará, pela sua prepotência em que acusa os outros.

Viva a diferença!

Mário Relvas

Maria Soledade Alves disse...

Amigo Mário Margaride:Li o seu poema e gostei. Apenas descreveu o seu "eu", que por um acaso cabe que nem uma luva no meu próprio "eu".
Agora um apelo: Não entrem em quezílias apenas por divisão de opiniões. Os dois "Mários" pegaram-se de forma "muita feia" apenas por única razão: A "pocaria" da política.Política e religião cada um é livre de seguir a que entende coadunar-se melhor com os eus ideais, e o respeito apoia-se na aceitação.Devemos aceitar-mo-nos tal qual somos, independentemente de credos partidos políticos. Para além da política ou da religião há a parte "humana", essa é que considero realmente válida.Quando as opiniões divergem devemos ser sinceros, sem termos de resvalar forçosamente para o insulto.

Abraço: MªSoledade Alves

Beezzblogger disse...

Amigos, a todos sem excepção, eu quero aqui mandar abraços e passem bem...

Até sempre...
Beezzblogger

Mário Margaride disse...

Obrigada Soledade, pela sua sobriedade na leitura deste poema. Tal e qual o descreveu, deveria ser essa leitura a ser feita. Mas enfim...há sempre interpretações dúbias da poesia...

Beijinho

M.Margaride

Anónimo disse...

Além de dúbio é cobarde.Hoje diz-se amigo amanha porque não concordam "vocelência"...já se diz não amigo...

Assim é...conheci e combati metalurgicos que eram usados nos anos 70 pós 25Abril74 pelo PCP...para irem aos liceus dar porrada nos jovens FASCISTAS que não comungavam das ideias "nobres" do comunismo.

Eu ainda jovem estive ao lado do falecido capitão SERENO dos GEP (grupos especias de Pára-queditas de Moçambique) na resposta a esses senhores que embora pagos pela empresa como se estivessem a trabalhar estavam às ordens do líder do PCP-Barreirinhas Cunhal,mas os jovens não se acobardaram e os enormes e duros metalurgicos que atormentavam os jovens quando nos viam pela frente ou fugiam (quaze sempre) ou levavam democráticamente,pois era mano a mano!

Isto passava-se em Lisboa...estava lá depois de vir de África onde os Cunhais e outros que tais desenvolveram a queda de PORTUGAL.E continuam a tentar...apesar de VELHOS,sem alguma solução...mas apostados nas cassetes do senhor Jerónimo,CGTP e do bloguista conhecido...

Passe bem (longe)

Anónimo disse...

Vá lá eesclareçam esses mal entendidos todos...Aproveitem a reunião para ebntre todos debaterem isso tudo!é como é bonito... E espero que nao seja o princípio do fim deste blog...

abraços a todos

Naty disse...

Boa tarde.antes demais os meus parabens ao MM pelo seu belo poema.Lamento tantos desentendimentos, pois ja todos temos idade para sermos Adultos e nos respeitar-mos uns aos outros cada um tem as suas ideias e este blog nao e uma disputa mas sim uma pagina aberta(penso eu digam-me se estiver errada,)para abrir-mos o nosso coração a nossa mente e continuar-mos a escrever com paz e democracia (sem criticas) e todos juntos com força para que este blog continue a crescer.
Vá lá todos juntos faremos a união.
bjs e espero em breve todos juntos.
naty

david santos disse...

Abssinto, olá!
Achei muito interessante e oportuno o comentário do meu amigo no meio desta "confusão".
Quanto ao princípio do fim do blog, contando sempre com a colaboração do meu amigo, ele jamais terá fim. A não ser que o seu fundador, Victor Simões, o queira. Mas como ele, Victor, sabe quem tem, tenho a certeza que não está nada preocupado com isso. Nós fomos convidados por ele, Victor. E como um convite é sempre digno de respeito e consideração, o Victor pode sempre contar com a sua linha avançada. Repito, avançada. Embora de momento essa linha ande a ver as marés, em qualquer altura, repito, em qualquer altura, aparece com dezenas de textos em minutos, mas textos... não são brincadeiras!
Por vezes também não fica nada mal estarmos a ver o comboio passar. É que desta forma ficamos a saber se eles, combóios, têm rodas que se furem, fiquem sem ar. Neste caso, lá está a tal linha avançada, rodas a estrear, novas, claro! Suplentes! Um convite não é uma coisa qualquer, mas a verdade é que há quem não saiba o que isso quer dizer.
Por isso, amigo Abssinto, o meu amigo também é, na minha perspectiva, da nossa, repito, da nossa linha avançada.
Parabéns e abraços, amigo Abssinto.

Mário Margaride disse...

Para fechar, penso eu este post, meus amigos e companheiros de blog. Quero agradecer a todos que nele comentaram. Estamos todos no mesmo barco, não devemos remar uns para cada lado, senão...o barco vai ao fundo. Com as diferenças que nos unem, deveremos afirmar as nossas convicções, sempre...respeitando as opiniões contrárias. É esse, o centro da democracia e da tolerância. Sem esses valores intrínsecamente interiorizados por todos nós, não poderá existir nunca, liberdade.
Deixemos os azedumes e as crispações, e unamo-nos, num espírito fraterno e solidário, que é este espaço, que se chama "A Voz do Povo".
VIVA "A VOZ DO POVO"!
Um abraço a todos

Mário Margaride

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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