Num mundo onde a sede aumenta, a água escasseia, a poluição engrandece sem peculiaridades.
Somos alertados todos os dias para os perigos eminentes da escassez extemporânea da água potável.
Os alertas estão dados, os projectos guardam-se nas gavetas, o sistema acomoda-se. A população vai esquecendo o futuro próximo que aguarda como herança os nossos descendentes.
Promessas, prenúncios que simplesmente se vão esquecendo sempre que abrimos uma torneira.
Acabaram-se os baldes na banheira, as descargas dos autoclismos funcionam na perfeição, o lava-loiça afoga-se na abundância de pratos lavadinhos de fresco.
A consciencialização é um fenómeno que predomina, o saber e a ignorância de hoje com o dia de amanhã.
Costuma-se dizer que o exemplo bem de cima, mas nem os de cima se preocupam em educar, muito menos poupar.
Reparem quando passarem por jardins públicos, nas horas em que o calor aperta (12/14 horas), deslumbrem-se com o desperdício de água. O sistema de rega activado em qualquer direcção refresca-se a terra corrompida pelo sol, os raios ultra violetas.
Será que os nossos relógios são australianos!?
Conceição Bernardino
1 comentário:
Pode parecer gozo, mas não é. O meu relógio foi mesmo comprado na Austrália.
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