- CAROS CONTRIBUINTES
- UM DIZ MATA, O OUTRO DIZ ESFOLA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- O ZE XOCRATES DIZ QUE VAI CONGELAR AS PENSÕES. O PASSOS DO COELHO DIZ QUE VAI AUMENTAR O IVA PARA 25%, E PRIVATIZAR A CAIXA GERAL DE DEPOSITOS. MAS SERÁ QUE ESTES CABRÕES SÓ SABEM ***** O CONTRIBUINTE PORTUGUES ???????
- EU NÃO OS OUÇO DIZEREM QUE VÃO ACABAR COM AS MAMAS MILHONÁRIAS DA ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DE PORTUGAL, COM VENCIMENTOS E BENESSES IMORAIS. OS SALÁRIOS NO BANCO DE PORTUGAL SAO DE 250 MIL EUROS ANUAIS, COM REFORMAS ANTECIPADAS, ETC ....................
- EU NÃO OS OUÇO DIZEREM QUE VÃO ACABAR COM AS FUNDAÇÕES PÚBLICAS COMO EM GUIMARÃES, PARA ORGANIZAREM A CIDADE EUROPÉIA DA CULTURA, EM QUE VÃO GASTAR 8 MILHÕES DE EUROS EM SALÁRIOS EM TRES ANOS COM OS ADMINISTRADORES .................................
- EU NÃO OS OUÇO DIZEREM QUE VÃO DIMINUIR O NÚMERO DE DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DAS BANANAS PORTUGUESA PARA 80, MAIS DO QUE SUFICIENTE PARA O QUE TRABAHAM, É MAIS DO QUE SUFICIENTE ....................
- EU NÃO OS OUÇO DIZEREM QUE VÃO PARAR DE DOAR NOSSO DINHEIRO DOS IMPOSTOS QUE NOS COBRAM, AOS PAÍSES CORRUPTOS AFRICANOS, E COM TIMOR, QUE ATÉ TEM PETROLEO, E NOS VÃO COMPRAR DÍVIDA PORTUGUESA. DEVEM COMPRAR NOSSA DIVIDA COM O DINHEIRO QUE LHES DOAMOS ( ANDAM TODOS LOUCOS EM PORTUGAL )...............
- EU NÃO OS OUÇO A DIZEREM QUE VÃO LIMITAR TODAS AS REFORMAS A UM TECTO MÁXIMO DE 2500 EUROS, PARA TODOS OS PORTUGUESES ( DINHEIRO MAIS QUE SUFICIENTE PARA VIVER COM DIGNIDADE ). E QUE VÃO LIMITAR O NUMERO DE REFORMAS A APENAS UMA, COMO A MAIORIA DE TODOS OS RELES MORTAIS PORTUGUESES TEM .....................................
- EU NÃO OS OUÇO A DIZEREM QUE SÃO PATRIOTAS, E QUE SUAS PRIMEIRAS PREOCUPAÇÕES SÃO COM O BEM ESTAR DE NÓS PORTUGUESES, E QUE LHES PAGAMOS OS SALÁRIOS EXATAMENTE PARA NOSSO BEM ESTAR ..............
- POR ESTA RAZÃO EU NÃO IREI MAIS VOTAR EM NENHUNS FILHAS DAS ***** DE POLITICOS PORTUGUES, QUERO QUE VÃO TODOS PARA O CARAL***** !!!!!!!!!!!!!!!
- NÃO TENHO MAIS PACIÊNCIA PARA ESTES MENINOS. NÃO TENHO MAIS PACIÊNCIA PARA A IGNORANCIA QUE TEMOS, EM VOTAR SEMPRE NA MESMA ESCUMALHA DE SEMPRE, QUE PENA QUE TENHO ..........................
- VAMOS PASSAR UM MAL BOCADO NESTE PARAÍSO QUE SE CHAMAVA PORTUGAL.
- VAMOS VER O QUE VAI ACONTECER EM PORTUGAL.
- UM ABRAÇO A TODOS.
- RAMIRO LOPES ANDRADE
29 março 2011
DÍVIDA EXTERNA PORTUGUESA - RUMO A DESTRUIÇÃO FINAL DE UM PAÍS
Austeridade agrava crise
Caríssimos, aínda não percebi muito bem o que os portugueses esperam de um futuro governo PSD, ou PS. Não fiquei nada surpreendido com as sondagens ontem divulgadas, que indicavam uma vitória dos sociais-democratas, sem maioria absoluta e essa maioria poderia ser conseguida somando os potenciais votos no CDS, com os socialistas logo posicionados na segunda posição!
Mas como a esperança é a última a morrer, aínda poderá ser que um dia, abram os olhos! Pois afinal, o jarro tantas vezes irá à fonte, que um dia lá deixará a asa.
O futuro das gerações vindouras, já se encontra hipotecado e continua-se por amor à camisola a dar votos de confiança, sempre aos mesmos. Quero com isto dizer, que sem mudança de política, nunca mais Portugal recuperará.
Na minha opinião, as medidas duras que Portugal a Grécia e a Irlanda tomam neste momento são completamente inúteis se não abandonarem o euro, para tal é preciso uma mudança nas políticas implementadas e aceites como correctas, é preciso uma viragem, uma ruptura, um reassumir da nossa independência. Enquanto continuarmos nas mãos dos banqueiros, será um afundar constante.
Atentemos pois no caso da Grécia! E vejamos o que nos espera...
A economia grega regrediu 4,5% em 2010 Grécia afunda-se na recessão
Após mais de um ano de medidas antipopulares, que já provocaram 14 greves gerais, centenas de manifestações e protestos quase diários em diferentes sectores, a Grécia afunda-se na recessão económica e os cofres do Estado estão cada vez mais vazios.
As receitas da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional impostas à Grécia estão a ter resultados catastróficos sob qualquer ponto de vista. Em 2010 a economia regrediu 4,5 por cento, a inflação disparou para 5,2 por cento (Janeiro passado), os rendimentos médios da população baixaram nove por cento e o desemprego galgou para 12,9 por cento, atingindo os 34 por cento na camada etária até aos 25 anos.
Segundo as previsões da central sindical GSEE, o desemprego irá continuar a aumentar podendo atingir até ao final deste ano 22 por cento da população activa.
Como era de prever, os sucessivos pacotes de austeridade, impondo a redução dos salários dos funcionários públicos, drásticos cortes nas despesas sociais e um brutal aumento da carga fiscal mais não fizeram do que contrair o consumo das massas e dessa forma agravar a situação da economia cada vez mais moribunda.
Ao mesmo tempo, embora tenha reduzido o défice em seis pontos percentuais à custa da redução da despesa, o governo social-democrata do PASOK continua a braços com um défice público elevado, que faz aumentar a cada dia que passa a enorme dívida do país.
Na área do próprio partido governante surgem vozes a pedir a revisão e a reestruturação da dívida grega. Sofia Sakarofa, deputada expulsa do PASOK por se ter recusado a votar a intervenção do FMI e da UE, defende a criação de uma comissão de auditores, com a participação de peritos internacionais, para examinar a dívida do Estado e verificar a existência de irregularidades, na base das quais se possa contestar o seu pagamento.
Face à ausência de resultados, a troika composta pelo FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu exigiu, em Fevereiro último, ao governo de Papandreu a intensificação das «reformas» e o alargamento do plano de privatizações de modo a realizar um encaixe de 50 mil milhões de euros até 2013, dos quais mil milhões já este ano.
Uns dias depois, o ministro das Finanças, Gueorgui Papaconstantinou, apresentou um vasto programa de privatizações que inclui portos, aeroportos, caminhos-de-ferro, electricidade e até mesmo praias turísticas do país.
Mas enquanto anuncia a venda do país por atacado e condena o seu povo à miséria, o governo do PASOK continua a manter um elevado nível de despesas militares, decorrente, muito em particular, da compra de fragatas e helicópteros à França e submarinos à Alemanha.
Segundo o Instituto Internacional de Estocolmo para a Investigação da Paz (SIPRI), a Grécia é o país europeu com maiores gastos militares em proporção com o seu Produto Interno Bruto, figurando entre os dez principais compradores de armas do mundo.
Mas, ao que se constata, nenhum destes sumarentos contratos militares foi suspenso ou anulado no momento ou a seguir à intervenção financeira da UE e do FMI. Pelo contrário, como esclareceu o Ministério da Defesa francês, em Maio de 2010, nenhuma das restrições orçamentais impostas à Grécia deveria afectar as aquisições de material militar previstas pelo Ministério da Defesa grego.
26 março 2011
Vara «provinciano deslumbrado» com sucesso
Título de notícia do PÚBLICO:
Equivale a 130 anos de trabalho com salário mínimo nacional!!!!!!
A isso há que acrescentar o que recebeu da Caixa Geral de Depósitos, os «robalos» que o sucateiro Manuel Godinho lhe ofereceu, os lucros do monte alentejano preparado com a «ajuda» dos técnicos do GEPI, a reforma por ter sido secretário de Estado, no MAI, etc.
Enfim, é um homem de sucesso, à semelhança de muitos outros políticos
Mas… devemos estar felizes pela forma como os bancos usam o dinheiro dos nossos depósitos (Não será melhor guardar o dinheiro na gaveta???) e o dos nossos impostos cada vez mais pesados !!!!!!!!!!!.
25 março 2011
Quem parte (e não) deixa saudades
Será que deixa saudades a alguém que não faça parte do bando dos «boys» e «girls»?
16 março 2011
Não basta ser PM para ser bem educado
Segundo notícia de 18 de Fevereiro, o PM disse acerca do empresário Alexandre Soares dos Santos que “não basta ser rico para ser bem educado”, o que exigia ao autor da frase um cuidado muito especial para não dar motivo a que ela se virasse contra ele.
Porém, notícia de 09-03-2011 diz que «o primeiro-ministro deveria, de acordo com o protocolo, ter sido o primeiro a prestar cumprimentos ao Presidente da República e a Jaime Gama, mas José Sócrates ainda não se encontrava no salão nobre quando já se formava uma fila com altas figuras do Estado e membros do Governo.»
Posteriormente, a propósito das notícias de alterações ao PEC IV, surgiram críticas de pessoas bem colocadas na estrutura do Estado de que por parte do Governo tem havido ausência de explicação clara aos portugueses sobre a real situação do País que tem provocado discursos contraditórios, ora muito optimistas ora preocupantes (há abundantes notícias dos últimos dois dias).
Foi também notada a falta de atenção e de respeito em relação ao maior partido da oposição, por falta de diálogo na preparação das alterações ao PEC IV, apesar de o Governo saber que a anuência deste seria necessária, por o Governo não dispor de maioria absoluta na AR. Acresce depois a maneira como pretende atirar sobre aquele partido as culpas de eventual crise política, com queixinhas um tanto infantis que repetiu insistentemente em comunicação ao País.
Por outro lado, não tem havido a humildade e lealdade de reconhecer erros e falhas nas medidas menos eficientes que têm sido tomadas, um pouco por instinto, intuição, capricho ou teimosia em vez de baseadas em estudo metódico e cuidadoso, em função dos condicionalismos da realidade.
Também tem sido criticada a exigência aos portugueses de sacrifícios cada vez mais agravados, quase vitais para muitas famílias carentes de meios de subsistência, mas ao mesmo tempo tem sido permitida a criação de fundações e instituições sem uma justificação suficiente, o que provoca críticas de que apenas servem para emprego de «boys» altamente remunerados. Acresce a alteração do IVA para o GOLF, colocando-o ao nível dos produtos de primeira necessidade, como é o caso do pão que é o único alimento de muitas crianças de famílias pobres.
Outro caso é o de o professor do ISEG Manuel Avelino de Jesus, um dos quatro peritos do grupo que está a avaliar as parcerias público-privadas (PPP), ter pedido a demissão, alegando que a situação se tornou “insustentável” devido a falta de colaboração do Governo, que tem demorado a enviar documentação fundamental para o trabalho e que, ao não fornecer a informação necessária, está a pôr em causa o trabalho e as conclusões do grupo. Isto representa também falta de respeito e de lealdade perante os portugueses e os quatro indivíduos nomeados para esta equipa, mostrando não haver vontade de que realizem os objectivos que era suposto terem sido atribuídos a este grupo.
Talvez isto não possa ser chamado falta de educação, ou de civismo ou de cortesia, mas é, sem dúvida, incoerência entre o que se pretende e o que se mostra, falta de respeito pelos outros, o que não prestigia, nem congrega a confiança dos cidadãos, nem cria esperança num futuro melhor.
Imagem da Net
14 março 2011
Golf mais barato para benefício dos pobres !!!
O Governo baixa IVA aplicado ao golfe para seis por cento. É um bodo aos pobres!!!
Depois de tantas queixas contra a injustiça social, contra o enorme fosso entre os mais ricos e os mais pobres, contra os lucros escandalosos de bancos, seguradoras e serviços públicos enquanto grande parte dos portugueses se alimentam na «sopa do Sidónio», esta medida de aplicar ao golf uma taxa de IVA igual à do pão e da sopa, !!! constitui um acto de «muita justiça» aos mais pobres, que são os maiores utilizadores do golg!!!
O Governo mostra assim que não é esquizofrénico como alguns alvitram, que tem perfeito conhecimento das realidades, as quais assentam na sua conveniência em beneficiar, por todas as formas, os seus amigos mais chegados, os seus cúmplices e coniventes, aqueles com quem pode trocar favores, os que dão significado aos conceitos de corrupção e de enriquecimento ilícito.
É esta a estabilidade política que Francisco Assis pretende manter e desenvolver.
Imagem do Google
A geração à rasca saiu do armário
João Lemos Esteves: in Expresso on line
1.A manifestação da Geração à rasca foi um estrondoso êxito. O número avançado pela organização (200 mil) porventura é excessivo - não obstante, a multidão que encheu a Avenida da Liberdade mostra que o descontentamento grassa na sociedade portuguesa. No geral, cremos que há quatro notas a salientar:
1.1.A juventude portuguesa está disposta a intervir civicamente. Esta manifestação nasceu espontaneamente, através do facebook, sem ligações partidárias - e logrou obter um amplo impato mediático que amplificou a mensagem. O que poderá significar que os jovens preocupam-se com o seu futuro e o destino do país, mas não se reconhecem nas estruturas partidárias. A participação da juventude na manifestação de ontem deve, pois, convidar as juventudes partidárias à reflexão sobre a sua forma de funcionamento e papel na sociedade;
1.2.A manifestação contra a precariedade foi aproveitada para contestar as medidas de austeridade do Governo. E criticar a classe política em geral. Só assim se justifica a presença de cidadãos de várias idades (para quem a precariedade laboral não é a principal preocupação) que estavam mais frenéticos nos protestos que os próprios organizadores do evento. Verificou-se, assim um efeito boleia : a manifestação da Geração à Rasca foi aproveitada para expressar o descontentamento popular, congregando os vários focos de contestação social. Nessa medida, podemos qualifica-la como uma manifestação sui generis: serviu para contestar a vida política nacional em termos globais. Pequeno problema: a mensagem principal (luta contra a precariedade laboral e jovens sem futuro) perdeu força política.
1.3.O não aproveitamento da manifestação para efeitos político-partidários. Os partidos políticos (oficialmente, pelo menos) não estiveram representados nem pretenderam colonizar a manifestação. E muito bem: deixar a sociedade civil respirar - expressando-se livremente, sem condicionamentos - é uma condição vital para o fortalecimento da nossa democracia. Curioso - (e sintomático) é constatar que os partidos políticos perderam capacidade de mobilização: manifestações da sociedade civil, desligadas de conotações partidárias, mobilizam mais do que as máquinas dos partidos. E registam maior projeção mediática . A adesão significativa à manifestação de ontem significará o fim do ciclo José Sócrates? Creio que não. A manifestação de ontem - na óptica do Governo - mói, mas não mata. Porquê? Porquanto, a contestação não se dirigiu especificamente ao Governo atual ou a a uma medida específica adotada pelo atual executivo - pelo contrário, visou criticar toda a classe política que assumiu responsabilidades na condução do nosso país. E, nesse sentido, só mediatamente atinge o Governo - sendo muito diferente do episódio, por exemplo, da ponte Vasco da Gama que ditou o fim do cavaquismo;
1.4. A interrogação sobre se a Geração à Rasca foi um movimento criado para organizar - apenas!- uma manifestação ou dará continuidade à sua intervenção cívica com propostas e sugestões, contribuindo para a reflexão política informada. Se seguir o primeiro caminho, a sua intervenção, embora meritória, será despicienda - a manifestação será esquecida rapidamente e a sua mensagem será levada pelo vento. Tão depressa como surgiu. Perante a mobilização popular de ontem, a Geração à Rasca tem a responsabilidade de optar pela segunda via, apresentando medidas e constituindo um exemplo de intervenção política d sociedade civil. Como? Aproveitando as redes sociais para divulgar um manifesto, um blogue de discussão de ideias, conferências, fóruns - são diversas as possibilidades ao dispor. Assim o Movimento Geração à Rasca as saiba aproveitar - com a mesma inteligência, perspicácia, habilidade e eficácia com que organizaram a manifestação de ontem.
1.A manifestação da Geração à rasca foi um estrondoso êxito. O número avançado pela organização (200 mil) porventura é excessivo - não obstante, a multidão que encheu a Avenida da Liberdade mostra que o descontentamento grassa na sociedade portuguesa. No geral, cremos que há quatro notas a salientar:
1.1.A juventude portuguesa está disposta a intervir civicamente. Esta manifestação nasceu espontaneamente, através do facebook, sem ligações partidárias - e logrou obter um amplo impato mediático que amplificou a mensagem. O que poderá significar que os jovens preocupam-se com o seu futuro e o destino do país, mas não se reconhecem nas estruturas partidárias. A participação da juventude na manifestação de ontem deve, pois, convidar as juventudes partidárias à reflexão sobre a sua forma de funcionamento e papel na sociedade;
1.2.A manifestação contra a precariedade foi aproveitada para contestar as medidas de austeridade do Governo. E criticar a classe política em geral. Só assim se justifica a presença de cidadãos de várias idades (para quem a precariedade laboral não é a principal preocupação) que estavam mais frenéticos nos protestos que os próprios organizadores do evento. Verificou-se, assim um efeito boleia : a manifestação da Geração à Rasca foi aproveitada para expressar o descontentamento popular, congregando os vários focos de contestação social. Nessa medida, podemos qualifica-la como uma manifestação sui generis: serviu para contestar a vida política nacional em termos globais. Pequeno problema: a mensagem principal (luta contra a precariedade laboral e jovens sem futuro) perdeu força política.
1.3.O não aproveitamento da manifestação para efeitos político-partidários. Os partidos políticos (oficialmente, pelo menos) não estiveram representados nem pretenderam colonizar a manifestação. E muito bem: deixar a sociedade civil respirar - expressando-se livremente, sem condicionamentos - é uma condição vital para o fortalecimento da nossa democracia. Curioso - (e sintomático) é constatar que os partidos políticos perderam capacidade de mobilização: manifestações da sociedade civil, desligadas de conotações partidárias, mobilizam mais do que as máquinas dos partidos. E registam maior projeção mediática . A adesão significativa à manifestação de ontem significará o fim do ciclo José Sócrates? Creio que não. A manifestação de ontem - na óptica do Governo - mói, mas não mata. Porquê? Porquanto, a contestação não se dirigiu especificamente ao Governo atual ou a a uma medida específica adotada pelo atual executivo - pelo contrário, visou criticar toda a classe política que assumiu responsabilidades na condução do nosso país. E, nesse sentido, só mediatamente atinge o Governo - sendo muito diferente do episódio, por exemplo, da ponte Vasco da Gama que ditou o fim do cavaquismo;
1.4. A interrogação sobre se a Geração à Rasca foi um movimento criado para organizar - apenas!- uma manifestação ou dará continuidade à sua intervenção cívica com propostas e sugestões, contribuindo para a reflexão política informada. Se seguir o primeiro caminho, a sua intervenção, embora meritória, será despicienda - a manifestação será esquecida rapidamente e a sua mensagem será levada pelo vento. Tão depressa como surgiu. Perante a mobilização popular de ontem, a Geração à Rasca tem a responsabilidade de optar pela segunda via, apresentando medidas e constituindo um exemplo de intervenção política d sociedade civil. Como? Aproveitando as redes sociais para divulgar um manifesto, um blogue de discussão de ideias, conferências, fóruns - são diversas as possibilidades ao dispor. Assim o Movimento Geração à Rasca as saiba aproveitar - com a mesma inteligência, perspicácia, habilidade e eficácia com que organizaram a manifestação de ontem.
04 março 2011
A luz extingue-se lentamente
O frio acendeu-se na desolação dos corpos
a terra já não produz o sémen da colheita
nem a foice corta o centeio amarelecido
o homem já não grita, liberdade
já todos o esqueceram perto do declive
Os barcos fazem escala na maré, ora-se
a um Cristo feito de barro, de cabelo comprido,
espinhos cravados, sempre com as mesmas lágrimas
presas nos olhos feitas em sangue
Os peixes já não morrem pela boca
imobilizam-se no sono antigo da pesca
o xaile negro esvoaça sobre o sargaço crestado
amalgamado com o lixo que dá à costa
A luz extingue-se lentamente
na cadeia de Peniche,
no interior da mão envelhecida
o sangue ainda escorre pelas paredes
Apaguem as velas…
antes que a densa escuridão ouça os meus passos.
Conceição Bernardino
02 março 2011
Serge Gainsbourg! ATÉ SEMPRE!
QUEM VIVE OU VIVEU SEM PERCONCEITOS E FEZ COM A AMIZADE UM MODO DE VIDA, UMA FORMA DE VIVER, JAMAIS MORRERÁ!
Sinais de trânsito enigmáticos
Seria desejável que as instituições do poder, tanto central como local e como os serviços públicos, tivessem bem definidos os objectivos a atingir, os interesses nacionais a defender e as linhas estratégicas para levar a cabo as suas funções em benefício de Portugal , dos portugueses.
Mas, infelizmente, tudo evidencia a ausência de tais definições e a existência de decisões pontuais, por palpite, sem critério, descoordenadas e incoerentes. Além de serem contraproducentes, delas resultam despesas e adiamentos até se acertar na solução correcta.< A barafunda dos sinais de trânsito são um exemplo disso. Muitas vezes mais valia não estarem ali. Não me refiro à questão polémica do excesso de velocidade e da velocidade excessiva, mas a sinais colocados por sorteio que, pela sua irracionalidade, incitam à infracção e só podem servir para a «caça à multa».
A imagem mostra, na marginal Lisboa-Cascais, uma via com duas faixas em cada sentido que pode dar um bom escoamento de trânsito, onde a velocidade está limitada a 60Hm/h, aparece um sinal de 30, inesperadamente, sem nada que o justifique, mas que só é válido durante pouco mais de uma dezena de metros que o separa do sinal de 50 «velocidade controlada» que então aparece.
Pergunto: alguém poderá explicar a razão da existência do 30? Será que houve obras que levaram à sua colocação e depois se esqueceram de o retirar? Mesmo o de 50 que se lhe segue é discutível, porque para avisar do semáforo próximo não é aquele o melhor método.
Mas para sofrimento dos automobilistas, há muitos outros casos parecidos, alguns já referidos neste espaço, que demonstram um deficiente raciocínio sobre a segurança rodoviária e sobre o efeito esperado dos sinais que, muitas vezes têm uma intenção penalizante em vez de contribuírem para uma circulação fluida e segura para veículos e peões.
Mas, infelizmente, tudo evidencia a ausência de tais definições e a existência de decisões pontuais, por palpite, sem critério, descoordenadas e incoerentes. Além de serem contraproducentes, delas resultam despesas e adiamentos até se acertar na solução correcta.< A barafunda dos sinais de trânsito são um exemplo disso. Muitas vezes mais valia não estarem ali. Não me refiro à questão polémica do excesso de velocidade e da velocidade excessiva, mas a sinais colocados por sorteio que, pela sua irracionalidade, incitam à infracção e só podem servir para a «caça à multa».
A imagem mostra, na marginal Lisboa-Cascais, uma via com duas faixas em cada sentido que pode dar um bom escoamento de trânsito, onde a velocidade está limitada a 60Hm/h, aparece um sinal de 30, inesperadamente, sem nada que o justifique, mas que só é válido durante pouco mais de uma dezena de metros que o separa do sinal de 50 «velocidade controlada» que então aparece.
Pergunto: alguém poderá explicar a razão da existência do 30? Será que houve obras que levaram à sua colocação e depois se esqueceram de o retirar? Mesmo o de 50 que se lhe segue é discutível, porque para avisar do semáforo próximo não é aquele o melhor método.
Mas para sofrimento dos automobilistas, há muitos outros casos parecidos, alguns já referidos neste espaço, que demonstram um deficiente raciocínio sobre a segurança rodoviária e sobre o efeito esperado dos sinais que, muitas vezes têm uma intenção penalizante em vez de contribuírem para uma circulação fluida e segura para veículos e peões.
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