
Poema incerto
De letra cruzada
Poema para o qual desperto
De viola desvairada.
Talvez o raiar de Aurora
Ou o chilriar dos passaros
Me recordem o tempo de outrora
Ou o cantar da cotovia
Me lembre tambem um outro dia.
O dia de hontem, de hoje e amanha
Um presente sempre distante
O que mais amei
E mais pretendia
Desejo sempre constante
Com todas as forças desejei
E desejo
Feito de iterna saudade
Sonho eterno e humano
Feito de puro engano
LIBERDADE.
5 comentários:
Adorei! Não sei como conseguiu e ao fundo da alma buscar o que é seu, é nosso, é de todo o ser humano.
Identifico-me com o seu poema Naty, mas preso a uma liberdae que não deixa que dela se desprenda o dia de ontem, o outro dia, o presente sempre distante, ou o desejo constante do qual cada vez mais nos fica a saudade desse sonho eterno e humano...
que até poderia ter sido realizável...
Obrigado! Soube-me bem navegar no tempo e na alma das suas frases poéticas.
José Faria
Um Hino à Liberdade pela amiga Naty.
Beijinho
Mário Relvas
bom dia.
obrigada pelas vossas lindas palavras, pois são elas que me dão força para continuar.
beijos da amiga naty
A liberdade. É ser livre como os pássaros, como o vento que passa, como o rio que corre. Ser livre...É soltar o nosso pensamento, sem amarras nem censuras.
Gostei muito Naty!
Um beijo.
Mário Margaride.
Obrigado, Naty. Adoro este seu poema, aliás, como gosto de tudo que escreve.
Este seu poema fez-me lembrar o primeiro poema que escrevi. Foi há muitos anos, não sei quantos. Recordo-me, isso sim, da situação em que me encontrava quando o escrevi: terrível. O poema era: "Saudade não tem futuro"
Até sempre: david santos
Enviar um comentário