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Na nossa memória esquecida
Decalcadas vezes sem conta
Revisitando o passado longínquo
Distante, mas presente
Na nossa memória ausente
Do futuro que construímos
Arvores caídas,
No tempo da vida
Sem tempo,
E sem memória
Sombras do passado, presente
Na raiz da vida, fecunda
Mas estéril, e vazia
De tudo, e de nada
São sombras que assombram
A cor da aurora,
Que nos libertará
Do medo e da escuridão
Sombras do passado
Sempre presente
No espaço,
E no tempo
Da nossa memória
Limpemos da memória
As sombras que nos assombram
A aurora da liberdade, chegou!
3 comentários:
Ufa! Dá medo!
Olá Mário: Quando essas memórias teimam em repassar na minha memória, apelo rápidamente à borracha fazendo desaparecer tudo: Até as prórias sombras. O lápis tem o dom de comamdar as formas que quero desenhar, e o meu desenho retrata um presente e um futuro liberto de medos,de sombras, pintado com as cores da liberdade.
Um abraço: MªSoledade Alves
Podem crer meus amigos, que há muito "boa gente", a crer ressuscita-las!
A prova disso, está na escolha do maior português. Esse programa polémico da RTP está a levar a cabo.
Em que essa figura de SALAZAR, aparece nas preferências dos portugueses.
Há que ter todo o cuidado! Chegaram 40 anos de obscurantismo, e repressão. E o meu pai que o diga, que esteve preso na PIDE. São memórias passadas, cada vez mais presentes na actualidade, para que não se repita no futuro.
Um abraço aos dois
M.Margaride
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