Nas escarpas do tempo
Nas montanhas da desilusão
Flutuam sonhos e quimeras
Que trepam tal como heras
Pelo muro da frustração.
Nessas veredas sombrias
Dentro dos cárceres frias
Há um lampejo de luz
No olhar de uma criança
Há alegria, ternura, esperança
Onde seu brilho, reluz.
Nas escarpas do tempo
Nessa vereda sombria
Há o sonho, a utopia, a quimera
Há o sol, há alegria, há Primavera
Há o nascer de um novo dia.
1 comentário:
Belo, Mário! Muito belo.
Mesmo escarpada, a vida sempre tem algo que nos obriga a olhar para a frente: esperança.
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