Caminho numa estrada sinuosa
Num chão escorregadio
de muros estreitos
onde as paredes se apertam á nossa volta
Sentimo-nos asfixiar!
Um cheiro nauseabundo se impregnou
É insuportável viajar nesta estrada
Onde o cheiro a hipocrisia e a falsidade
se instalaram nas bermas
Os buracos povoam o asfalto acidentado
onde o perigo espreita a cada momento.
A escuridão aumenta
A insegurança se instala
fazendo emergir os nossos sentidos
as nossas emoções.
Nesta estrada sinuosa
onde a incerteza é uma constante
caminhamos ás cegas
neste imenso mar de trevas
onde esta estrada... nos conduz.
Mário Margaride
5 comentários:
Por mais que a estrada nos apresente inconformismo e desilusão, suportaremos seu inóspito e prosseguiremos. Não há recuo para se replantar, mas poderemos reconstruir, de algum modo, o que foi destruído por incompetência, falta de lealdade e desamor.
Olá Mário Margaride, à quanto tempo não tinha oportunidade de por aqui ler um post seu, fico satisfeito pelo reencontro, com mai um bom poema com que nos brinda. Sinuosa é pois a estrada da vida de todos nós, e neste palco em que nos apresentamos, sem dúvida os actores representam um papel no quotidiano e é por isso mesmo que este trilho se nos apresenta mais dificil. Cabe então a cada um de nós, decifrar os códigos impregnados de incerteza e por fim chegar a bom porto.
Tem um bom fim de semana.
Um abraço
Sinuosas são quase sempre as estradas que percorremos.
Há que ter força para a seguir até a planície se avistar.
Um poema bonito.
Abraço
http://rabiscosincertossaltoemceuaberto.blogspot.com/
Meu querido amigo Mário,
Vim dos ecos de palavras, onde percorri cada verso com alegria por ver a esperança instalada no teu coração.
Neste poema, revelas o outro lado da verdade dos teus caminhos percorridos.
Adorei ler ambos os poemas, embora cada um transmita mensagem diferente.
Desejo- te uma boa semana com muita paz.
PS: Já sabes que só poddo comentar neste blog.
Beijo- te com mt carinho.
Maria
Caros amigos, é a realidade com que nos defrontamos hoje em dia no nosso país. Cabe-nos a nós, mudar o curso deste caudal lamacento, que corre neste rio pestilento. É tempo, de mudar o curso deste rio.
Obrigado todos, pelos comentários
Abraço fraterno!
OB: amigo Victor, de facto, à muito tempo que aqui não postava. Resolvi voltar a fazê-lo, o que é para mim um enorme prazer.
Quero pedir-lhe um favor, Victor. Que substitua o link do meu antigo blogue "Universo das Palavras", porque já não existe, pelo "PALAVRAS AO VENTO" http://sopalavraspoeticas.blogspot.com/ , que é o meu actual blogue. Fiz já esse pedido ao amigo Carlos Rocha, mas ainda não foi feita essa substituição.
Já agora, outra coisa. Há um problema qualquer com o blogue " A VOZ DO POVO". Deve ser da configuração. Agradecia que verificasse isso.
Um abraço apertado!
Mário Margaride
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