19 junho 2007

Apedrejada até à morte

Fui apedrejada até à morte, por amar em redundância.
Não chorem por mim agora, nem sintam piedade, agora não vale apena. Já o meu sangue escorre nas mãos dos maiores prevaricadores.
Nasci para ser vendida e não amada, é o que manda a religião xiita, desobedeci às leis malignas da loucura humana.
Mataram-me à pedrada no meio daquela rua de miséria e fanatismo, onde já não resta mais nada...só poeira e guerra.
Agora não precisam tentar julgar os culpados, sempre fomos assim tratadas e o mundo, a corja humana só se preocupa com a política e o poder.
Já passou a era de Maria Madalena, alguém a salvou!
Aqui todos que passavam riam-se, enquanto o meu sangue se espalhava em volta do meu corpo agonizante.
Morri feliz, porque morri por amor.
Guardem as lágrimas e acabem com esta dor, libertem as mulheres deste fanatismo selvagem e aprendam com isto a terem coragem.


Conceição Bernardino

5 comentários:

david santos disse...

Parabéns, Conceição!
É uma grande barbaridade. Não podemos esperar que alguém queira, quer no Oriente, quer no Ocidente, mudar aquela situação. Temos de continuar a denunciá-la até ver, quem sabe!?
Abraços

João Soares disse...

Parabens pelo texto.
Inclui o vosso blogue no meu Dossier Terra Política
http://bioterra.blogspot.com/2006/12/terra-poltica-mais-links.html
Abraços

Jay Dee disse...

Já li, algumas vezes, que o facto de não entendermos o que se passa noutras sociedades, não significa que se passe algo de mau. Que não quer dizer que não tenham liberdades etc... Até entendo. Mas há coisas que não consigo. E essa, é uma delas.

victor simoes disse...

Culturas diferentes, com diferentes posturas. A barbárie, não acabará, enquanto houver sociedades fechadas, sobre si mesmas! Só denunciando, estas situações, poderemos almejar um futuro melhor para toda a humanidade.

david santos disse...

Conceição, desculpa!
Eu vou aqui repetir uma mensagem ao Victor, espero que não leves a mal. Já a fiz num espaço do Mário Margaride, lá mais adequada, mas vou repeti-la aqui. Não há problema, pois não?


david santos disse...
Olá, Victor!
Então, tudo bem consigo? Com vê, eu nunca faltei à confiança que as pessoas depositaram em mim. Andei afastado da Voz do Povo algum tempo, mas sempre com atenção ao que se estava a passar. Como não faltavam postagens, deixei-me andar. Agora, como vi que as pessoas estavam menos motivadas para fazer postagens, cá estou eu. Eu não falho com quem me convida e com quem me comprometo. Como é sabido, ninguém ganha nada com isto, mas um compromisso é um compromisso. Por isso; e enquanto eu tiver alguma ideia, cá estarei não só para não deixar esquecer as atrocidades feitas pelo terrorismo norte-americano, que para mim é uma função prioritária, como para falar ou escrever daquilo que eu souber e entender necessário para a comunidade.
Gostava de o comprimentar, pois eu estou todos os dias no Porto, se não houver problema, diga onde o posso encontrar.
Dentro de um mês, se tudo correr como espero, vou para o meu continente preferido: África. Vou para junto de pessoas para quem posso ser muito útil: pessoas abandonas e tristes. Mas estarei, pelo menos enquanto sentir que sou necessário, em conctato com a Voz do Povo.
Apareça.
Até sempre

Quarta-feira, Junho 20, 2007 7:06:00 PM

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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