O líder do maior partido da oposição disse que “O país inteiro sabe quem devia estar a pedir desculpa a Portugal”. Ora, se o País inteiro sabe, eu também tenho obrigação de saber e penso que quem deve pedir desculpa são os políticos que têm feito parte dos Governos, da AR, das autarquias e os que ocuparam e ocupam cargos por nomeação política sem concurso público. Foram esses os predadores do dinheiro público e das potencialidades de desenvolvimento de Portugal.
E para fazer uma referência a dados mais actuais, o caso é mais grave para aqueles que, de Janeiro a Setembro (nos primeiros nove meses do ano) aumentaram o défice do Estado em 208 milhões de euros. E no mesmo período aumentaram a despesa pública em dois por cento, segundo o relatório de execução orçamental divulgado pelo Ministério das Finanças. E isto apesar de estarmos em crise.
Por tudo isto, não há motivo para espanto de termos chegado à actual crise e, mantendo-se a mesma estratégia de gestão de pessoal político, iremos ter agravamentos imprevisíveis, principalmente porque a Justiça, além de se mostrar lenta e pouco activa, não foca a sua atenção nos crimes contra o Estado, contra os interesses nacionais, deixando os políticos à solta com inteira imunidade e impunidade, para fazerem os abusos que vierem às suas mentes perturbadas.
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2 comentários:
Caro Amigo, Isto não tem jeito, só se for à base de BOMBA, mas parece que ninguém se importa com este estado de coisas. Estou a farto de dizer a mesma coisa, mas o pessoal anda a colocar lá os mesmos de sempre.
Mesmo que me pedissem desculpas, não as aceitava, porque desculpas não se pedem, evitam-se.
O mundo está cheio de arrependidos impunes, e sem passarem pelo desespero que passam muitas das suas vítimas, por isso, não desculpo.
Abraços do Beezz
Caro Beezzz,
As pessoas andam anestesiadas, em sono profundo e acreditam em promessas de quem não para de enganar os eleitores. Actuam como provincianos deslumbrados, como boi a olhar para palácio e cheios de ambição para enriquecerem muito e depressa, para serem dos mais ricos do País.
Sem saberem fazer contas, acham que todo o dinheiro público é deles para gastarem como lhes aprouver.
Obedecem a uma piada do humorista Milôr Fernandes: roubem hoje porque amanhã poderá já não ser possível. E parece seguirem um lema parecido com: Tudo para poucos e nada para o resto. E n´+os, o resto, que nos lixemos.
Um abraço
João
Do Miradouro
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