Alfredo Barroso, lança livro contra o unanimismo e pelo debate à esquerda
Por: São José Almeida
Alfredo Barroso |
Alfredo Barroso está "convencido de que, se não houver discussão à esquerda, a situação de bloqueio não avança", pois "o PS está parado, não debate e deixa-se ficar preso a compromissos". Por isso, este publicista e antigo chefe da Casa Civil do Presidente da República Mário Soares decidiu responder ao desafio que lhe foi lançado por Fernando Rosas e por Manuel Alegre e desenvolver em ensaio as reflexões que tinha divulgado em textos de opinião no jornal i.
O resultado é A Crise da Esquerda Europeia, editado pela D. Quixote, um livro que, segundo o autor, "procura romper com o pensamento único que o neoliberalismo instituiu há muito" e quer contribuir para abrir espaço a "um pensamento que seja livre dos interesses financeiros e dos poderes". O ensaísta critica assim a situação de falta de pluralidade que existe em Portugal e afirma que "nas televisões, por exemplo, aparecem sempre os mesmos economistas a sustentar e a justificar as políticas de austeridade". Um clima para o qual Alfredo Barroso não poupa as responsabilidades do PS: "O PS instalou-se no rotativismo, cedeu às sereias do blairismo, entrou na zona de conforto e aceitou a ideologia do dinheiro que nos domina." (...)
O autor, Alfredo Barroso nasceu em Roma (Itália) em 21 de Janeiro de 1945. É licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa(1968). Participou activamente nas lutas estudantis e desempenhou vários cargos dirigentes nas Associações de Estudantes (1962-1968). Foi colaborador da revista O Tempo e o Modo – 1ª Série (1968-1969). É jornalista profissional. Foi redactor dos jornais A Capital (1969-1973) e O Século (1973- -1974). Aderiu à Acção Socialista Portuguesa (1969), foi membro da Comissão Coordenadora da CEUD (1969) e é membro fundador do Partido Socialista (1973). Foi Director dos Serviços de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros (1974-1976) e Secretário-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (1976-1979). Era Assessor Principal do quadro da PCM quando se aposentou (2003). Foi Deputado do PS à Assembleia da República (1980-1986), Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do IX Governo Constitucional (1983-1985), Chefe da Casa Civil do Presidente da República (1986-1996) e membro do Conselho de Administração da Fundação de São Carlos (1996-1998).
Publicou vários livros em que reuniu textos políticos, crónicas, diários, ensaios e retratos, designadamente: Portugal, a Democracia Difícil (Decibel, 1975); O Bruxo de Ceide – Breviário Camiliano (Quetzal, 1992); Janela Indiscreta (Quetzal, 1994); A Televisão Que Temos (Contexto, 1995); Contra a Regionalização (Gradiva, 1998); O Futebol Visto do Sofá – do Mundial de 1994 ao Mundial de 2002 (Quetzal, 2002).
Tem artigos e crónicas de diversa natureza publicados, ao longo de 40 anos, em mais de duas dezenas de jornais e revistas. Nos últimos 15 anos, foi cronista (colunista) do Diário de Notícias (1991-1997), do semanário O Independente (1994-1996), do diário desportivo Record (1998-2000) e do semanário Expresso (1996-2004). Mantém, desde 2002, uma crónica semanal sobre Desporto no Diário de Notícias.
O resultado é A Crise da Esquerda Europeia, editado pela D. Quixote, um livro que, segundo o autor, "procura romper com o pensamento único que o neoliberalismo instituiu há muito" e quer contribuir para abrir espaço a "um pensamento que seja livre dos interesses financeiros e dos poderes". O ensaísta critica assim a situação de falta de pluralidade que existe em Portugal e afirma que "nas televisões, por exemplo, aparecem sempre os mesmos economistas a sustentar e a justificar as políticas de austeridade". Um clima para o qual Alfredo Barroso não poupa as responsabilidades do PS: "O PS instalou-se no rotativismo, cedeu às sereias do blairismo, entrou na zona de conforto e aceitou a ideologia do dinheiro que nos domina." (...)
O autor, Alfredo Barroso nasceu em Roma (Itália) em 21 de Janeiro de 1945. É licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa(1968). Participou activamente nas lutas estudantis e desempenhou vários cargos dirigentes nas Associações de Estudantes (1962-1968). Foi colaborador da revista O Tempo e o Modo – 1ª Série (1968-1969). É jornalista profissional. Foi redactor dos jornais A Capital (1969-1973) e O Século (1973- -1974). Aderiu à Acção Socialista Portuguesa (1969), foi membro da Comissão Coordenadora da CEUD (1969) e é membro fundador do Partido Socialista (1973). Foi Director dos Serviços de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros (1974-1976) e Secretário-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (1976-1979). Era Assessor Principal do quadro da PCM quando se aposentou (2003). Foi Deputado do PS à Assembleia da República (1980-1986), Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do IX Governo Constitucional (1983-1985), Chefe da Casa Civil do Presidente da República (1986-1996) e membro do Conselho de Administração da Fundação de São Carlos (1996-1998).
Publicou vários livros em que reuniu textos políticos, crónicas, diários, ensaios e retratos, designadamente: Portugal, a Democracia Difícil (Decibel, 1975); O Bruxo de Ceide – Breviário Camiliano (Quetzal, 1992); Janela Indiscreta (Quetzal, 1994); A Televisão Que Temos (Contexto, 1995); Contra a Regionalização (Gradiva, 1998); O Futebol Visto do Sofá – do Mundial de 1994 ao Mundial de 2002 (Quetzal, 2002).
Tem artigos e crónicas de diversa natureza publicados, ao longo de 40 anos, em mais de duas dezenas de jornais e revistas. Nos últimos 15 anos, foi cronista (colunista) do Diário de Notícias (1991-1997), do semanário O Independente (1994-1996), do diário desportivo Record (1998-2000) e do semanário Expresso (1996-2004). Mantém, desde 2002, uma crónica semanal sobre Desporto no Diário de Notícias.
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