Muito se tem falado do Rendimento Social de inserção ou seja do famigerado rendimento mínimo e da necessidade de moralizar a atribuição do mesmo, pois muitos oportunistas aproveitam e também andam à custa do erário público e mesmo tendo outros rendimentos não os declaram e fintam assim o fisco e a segurança social. Outros tornam-se subsidiodependentes e não mexem uma palha, para alterar a situação!
Pois eu, sinceramente acho que esta é mais uma falsa questão, que serve apenas para distrair a atenção do povo, estes encargos representam 2% dos encargos sociais, claro com tendência para subir, dadas as políticas de estrangulamento da economia adoptadas pelo Governo, às ordens da Troika. O povo português, por mérito das lavagens ao cérebro, com que é bombardeado diáriamente, tem como dado adquirido, que um dos motivos da nossa economia estar de tanga, são de facto estes subsidios do RSI ( Rendimento Social de Inserção ), atribuidos sem controlo e sem critérios de rigor.
A questão que aqui deixo, prende-se com as subvenções vitalícias dos políticos, e porque não falam estes senhores neste RENDIMENTO MÁXIMO GARANTIDO?
Com toda a certeza, a precentagem paga a estes senhores, ultrapassa muito os 2% do orçamento da Segurança Social. Por outro lado, estes senhores são catapultados para empresas aonde auferem vencimentos principescos, o que por si garante, que não necessitam de qualquer subvenção paga pelo Estado. Quando é que se acabam com estas verdadeiras vergonhas? Isto sim, é um assalto ao bolso de todos os portugueses e a demonstração de que estes políticos, não têm qualquer pejo em vender e hipotecar Portugal.
Rendimento máximo garantido.
(segundo dados publicados no Expresso online em 24.out.11)
Finalmente, o caso das subvenções vitalícias dos políticos veio a lume, e chamaram-se os bois pelos nomes.
Como se pode ler na Actualização 30, a passagem por altos cargos do Estado, longe de ser uma desvantagem para quem os desempenha (a premissa que esteve na base da criação destas subvenções) é, pelo contrário, um trampolim para projectar uma vida profissional milionária. Mesmo assim, os nossos gananciosos protagonistas não abriam mão da subvençãozinha estatal. Uma vez encostado ao Estado, encostado ao Estado para sempre!
Claro que os políticos devem ter uma reforma, como toda a gente. Aos 65 anos, e depois de uma carreira contributiva - como toda a gente! Agora, subvenções vitalícias (alguns começaram a recebê-las na casa dos 30), isso não! É um descaramento e uma pouca-vergonha andar a sacar dinheiro ao povo, para isto. Fica aqui uma lista de uma dúzia de subvencionados vitalícios, para que nos recordemos para onde foi algum do dinheiro dos nossos impostos.
Não por acaso, alguns destes nomes constam igualmente da lista dos 15 nomeados em "Como os Políticos Enriquecem em Portugal" (ver Actualização 30).
- Carlos Melancia - 9.150,00 E (Empresário hoteleiro)
- Álvaro Barreto - 3.400,00 E (Reformado com funções não executivas em várias empresas, nomeadamente na Tejo Energia)
- Zita Seabra - 3.000,00 E (Presidente da administração da Alêtheia Editores)
- Ferreira do Amaral - 3.000,00 E (Membro não-executivo da administração da Lusoponte)
- Jorge Coelho - 2.400,00 E (Presidente da comissão executiva da Mota-Engil)
- Duarte Lima - 2.200,00 E (Advogado na área de gestão de fortunas)
- Ângelo Correia - 2.200,00 E (Presidente do Grupo Fomentinvest da Lusitaniagás)
- Rui Gomes da Silva - 2.100,00 E (Advogado e vice-presidente da direcção do Benfica)
- Armando Vara - 2.000,00 E (Presidente da Camargo Corrêa)
- António Vitorino - 2.000,00 E (Advogado na área dos negócios)
- Dias Loureiro - 1.700,00 E (Ex-gestor da SLN, detentora do BPN)
- Bagão Félix - 1.000,00 E (Professor catedrático da Universidade Lusíada e gestor)
Total anual: 9.000.000,00 Eur., pagos pelos contribuinte
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