17 dezembro 2008

ACORDEMOS O SILÊNCIO!



Soem sirenes inquietas
Acordem o silêncio do mundo
Que dorme no muro da indiferença
Sobre os escombros da incerteza
E da inquietação.
Soem trombetas de alerta
Alertem consciências moribundas
Dos poderes da ganância
Que nos devoram
Nos sugam a razão.
Soem gritos silenciosos
Sufocados nas gargantas
Pelo fumo da mentira
Pela poeira da corrupção.
Que se ergam raios de sol
Neste céu cinzento
De nuvens carregadas
Onde a nossa alma
Se alaga
Pela chuva da desilusão.

Mário Margaride

3 comentários:

fa_or disse...

SIM! Acordemos!

Venho deixar os meus
votos de um Feliz Natal cheio de Amor e que no Novo Ano floresça a Esperança num Mundo Melhor, menos materialista e mais solidário. Muita Paz!

Beezzblogger disse...

Amigo Mário, a luta continua, lutemos Pois!

Abraços do Beezz

victor simoes disse...

Caro amigo MMargaride, apreciei, bastante este seu poema.Pelo exercicio da cidadania, expressa na artes e na escrita, mesmo pela mão de poetas. Parabéns.

Votos de Feliz Natal e boas festas, para o meu amigo e para os que lhe são queridos.

Um abraço

Prémio

Prémio
Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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