Gritam um grito
Sofrem calados
Soltam lágrimas
Contidas em gritos silenciados
Remetidos ao túmulo da indiferença
Da fome
Pobres inocentes…
Que sofrem em silêncio.
Entrei em período de ruptura mental
Irei fazer um interregno na actividade blogoférica.
A vida só é boa, quando nos sabe bem...
Um Abraço a Todos.
Até Já!
Façamos de Portugal, um país sério e honesto...
O 25 de Abril tornou-se, o dia a dia. É a liberdade de cada dia. Mesmo para aqueles que não sabem o que foi o 25 de Abril. Ou para aqueles que não gostam dele e o caluniam. Ou para os que, sem o pôr frontalmente em causa, tudo fazem para que pouco a pouco seja esquecido, minimizado ou deturpado.
Por isso, todos aqueles que fazem de conta que hoje é um dia como os outros estão, sem o saber, a comemorar o 25 de Abril.
Todos aqueles que hoje disserem mal da revolução dos cravos estão, sem querer, a prestar uma homenagem ao 25 de Abril.
Porque foi o 25 de Abril que restituiu a todos os portugueses, mesmo àqueles que são contra ele, o direito de viver sem medo, de falar sem medo e, sobretudo, a liberdade de discordar sem medo.
E mesmo que o imaginário abrilista não esteja na moda, mesmo que os valores dominantes não sejam propriamente os da revolução de Abril, mesmo aí se manifesta a sua superioridade. Porque sendo uma revolução vencedora, não substituiu uma propaganda por outra propaganda, nem uma cultura oficial por outra cultura oficial, nem uma mitologia por outra mitologia.
Outros regimes criaram os seus monumentos, os seus mitos, os seus símbolos. A revolução liberal, a revolução republicana, o Estado Novo, porque foi, como se sabe, uma ditadura de tipo fascista, copiada do modelo mussoliniano, simpatizante do regime nazi, com muitas taras e tiques próprios desses regimes totalitários, desde a polícia política e do campo de concentração do Tarrafal à própria saudação fascista obrigatória nos anos quarenta.
O 25 de Abril, apesar de ser a matriz fundadora do regime democrático, não só não construiu a sua própria mitologia, como ao sol da sua liberdade tem sido possível falsear a História, branquear o passado e promover, contra a cultura da memória, a cultura do esquecimento.
Mas até aí, até mesmo quando parece que está a perder, é o 25 de Abril que está a tornar-se vencedor....
(MA)
(Ver página)Viva o 25 de Abril! Viva a Liberdade! Viva Portugal! - Especial: 25 de Abril!
Segundo autor do «Código de Conduta para Bloggers», os autores de «blogs» devem aplicar um «código de conduta» para alertar os leitores para, por exemplo, uma eventual utilização de linguagem imprópria.
Tim O`Reilly, editor de vários livros de programação informática e defensor do software livre e código aberto, aconselha os autores dos «blogs» a apagar os comentários ofensivos e bloqueiem a possibilidade de deixar comentários anónimos.
Nos «blogs» em que se pode deixar qualquer tipo de comentário, O`Reilly considera que se deve criar um aviso tipo «vale tudo» para que os leitores fiquem a saber que poderão deparar-se com comentários ofensivos ou com linguagem menos correcta.
«Não nos responsabilizamos pelos comentários de nenhum blogger, e quando as discussões aquecem avisamos que podem aqui ser encontrados comentários ofensivos e linguagem imprópria. Participe neste blog por sua própria conta e risco», é o texto que deve constar deste tipo de blogs, defende O`Reilly.
O código está à disposição dos bloggers de todo o mundo, no Blogging Wikia
Em Português - [PDF ] Código de Conduta para Bloggers
Code of conduct in French
Bloggerský kódex správania sa - Slovak translation (as of April 12, 2007)
Code de conduite des blogueurs - French translation (as of April 12, 2007)
Code de conduite pour la blogosphère - Full French translation (as of April 12, 2007)
Código de Conducta para bloggers - Traduccion al español (12 de abril, 2007)
Código de Conduta para Blogueiros em Português - Portuguese translation (12 de abril de 2007)
"Verhaltenskodex für Blogger" als deutsche Übersetzung (14.04.2007) (German Translation).
Codice di Condotta dei Blogger - Italian Translation (as of April 14, 2007)
[http://hk.news.yahoo.com/070411/12/25b4g.html. - Cantonese Translation (as of April 12, 2007)
Código de Conduta para Bloggers - (PT) Portuguese Translation (as of April 24, 2007)
Blog :: Momentos & Documentos
"A digressão pelos 21 monumentos candidatos a integrarem a categoria das "Sete maravilhas de Portugal" está no terreno . A votação nas sete maravilhas decorre até ao próximo dia 7 de Julho via Internet, em http://www.7maravilhas.sapo.pt/ Até Julho pode votar na eleição dos sete mais belos (…)"
Pois é meus amigos, cá está uma votação interessante... vamos lá a votar!
QUANDO TUDO ACONTECEU...
1944: Em 1 de Julho, nasce em Castelo de Vide, Fernando José Salgueiro Maia, filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de Francisca Silvéria Salgueiro. Frequenta a escola primária em São Torcato, Coruche. Faz os estudos secundários em Tomar e em Leiria. - 1945: Termina a 2ª Guerra Mundial. - 1958: Eleições presidenciais. Delgado é «oficialmente» derrotado por Américo Tomás. - 1961: Começa a guerra em Angola. A Índia invade os territórios portugueses de Goa, Damão e Diu. - 1963: Desencadeiam-se as hostilidades na Guiné e em Moçambique. - 1964: Salgueiro Maia ingressa em Outubro na Academia Militar, em Lisboa. - 1965: Humberto Delgado é assassinado pela PIDE. - 1966: Salgueiro Maia apresenta-se na EPC (Escola Prática de Cavalaria), em Santarém para frequentar o tirocínio. - 1968: Integrado na 9ª Companhia de Comandos, parte para o Norte de Moçambique. - 1970: É promovido a capitão. - 1971: Em Julho embarca para a Guiné. - 1973: Regressa a Portugal, sendo colocado na EPC. Começam as reuniões do MFA. Delegado de Cavalaria, faz parte da Comissão Coordenadora do Movimento. - 1974: Em 16 de Março, «Levantamento das Caldas». Em 25 de Abril, comanda a coluna de carros de combate que, vinda de Santarém, põe cerco aos ministérios no Terreiro do Paço e força depois, já ao fim da tarde, a rendição de Marcelo Caetano no Quartel do Carmo. - 1975: Em 25 de Novembro sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do presidente da República. - 1979: Após ter sido colocado nos Açores, volta a Santarém onde comanda o Presídio Militar de Santa Margarida. - 1984: Regressa à EPC. - 1989-90: Declara-se a doença cancerosa que o irá vitimar. É submetido a uma intervenção cirúrgica. - 1991: Nova operação. A última. -1992: Morre em 4 de Abril.
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