Ao chegar ao Porto, mesmo no início da Avenida da Liberdade, encontrei um homem comendo castanhas assadas. Sentei-me ao lado do homem e tirei-lhe uma castanha de dentro do saco. «Olha que foi assim que abalaram o capitalismo», disse-me o homem. - Mas o que tem uma castanha assada que possa ser comparado com o capitalismo? - Perguntei eu ao homem. «Bem, já que não sabes, eu vou vou-te explicar: o capitalismo foi roubado dentro de portas. Como meteste a mão dentro do meu saco das castanhas, logo, estás a entrar-me nos bolsos». Não diga mais nada, eu já percebi. O capitalismo foi roubado pelos seus próprios servidores. «Ora nem mais!»
Bom, a verdade é que o capitalismo, ainda bem vivo, mas armado em coma profundo, está a causar motivos de grandes disparates e muitos laivos de riso, cómicos, mesmo. Agora, embora eu não tenha a certeza da veracidade destas notícias, aparecem alguns bancos a recorrerem ao aval do governo para adquirirem junto dos seus fornecedores a matéria-prima, o dinheiro, claro, para poderem continuar a actividade do encobre e tapa. Tudo bem. Mas em relação aos pretendentes às avalizações governamentais, aqui e com estes é que reina a parte mais cómica. A Caixa Geral dos Depósitos, como todos sabemos, está como o saco das castanhas, estão a meter-lhe a mão por dentro. Basta ver os ordenados e reformas galácticas que alguma gente saca de lá todos os meses, para se poder atestar que está enfiada num buraco que chega aos nossos antípodas. Já em relação aos outros BANCOS citados pela Imprensa, a situação, embora semelhante à da CGD, não deixa de ser espectacular! Isto prova o mau comportamento destes BANCOS em relação aos seus fornecedores. Então, para que se quer um avalista quando se é cumpridor? Um cliente que se comporta correctamente perante os seus fornecedores não precisa de avais, venham eles de onde vierem.
Isto é cómico, não é?
David Santos
Bom, a verdade é que o capitalismo, ainda bem vivo, mas armado em coma profundo, está a causar motivos de grandes disparates e muitos laivos de riso, cómicos, mesmo. Agora, embora eu não tenha a certeza da veracidade destas notícias, aparecem alguns bancos a recorrerem ao aval do governo para adquirirem junto dos seus fornecedores a matéria-prima, o dinheiro, claro, para poderem continuar a actividade do encobre e tapa. Tudo bem. Mas em relação aos pretendentes às avalizações governamentais, aqui e com estes é que reina a parte mais cómica. A Caixa Geral dos Depósitos, como todos sabemos, está como o saco das castanhas, estão a meter-lhe a mão por dentro. Basta ver os ordenados e reformas galácticas que alguma gente saca de lá todos os meses, para se poder atestar que está enfiada num buraco que chega aos nossos antípodas. Já em relação aos outros BANCOS citados pela Imprensa, a situação, embora semelhante à da CGD, não deixa de ser espectacular! Isto prova o mau comportamento destes BANCOS em relação aos seus fornecedores. Então, para que se quer um avalista quando se é cumpridor? Um cliente que se comporta correctamente perante os seus fornecedores não precisa de avais, venham eles de onde vierem.
Isto é cómico, não é?
David Santos
1 comentário:
Da azo amigo David, a lágrimas de riso sem contudo ter piada nenhuma, riso de atrofia, de descontentamento com esta corja de sangussugas, e a plebe vai-se arrastando amigo, vai andando, calcorreando as pedras da amargurada calçada...
REVOLUÇÃO, JÁ!!!
Abraços do Beezz
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