28 outubro 2007

SIS, E AS ESCUTAS...

O ministro da Justiça, Alberto Costa, defendeu hoje a possibilidade de os Serviços de Informações fazerem escutas telefónicas para «garantir a segurança nacional», em casos como para prevenir atentados terroristas.

«Se é possível interceptar comunicações para investigar crimes já ocorridos, será também de contemplar a mesma possibilidade para garantir a segurança nacional, por exemplo, para prevenir um atentado terrorista», afirmou Alberto Costa, em entrevista ao semanário Sol.

In: Portugal Diário

Resta-nos saber, a nós, cidadãos comuns, quem controlará essas escutas, quem controlará o SIS, quem controlará os abusos, que de uma forma ou outra, acabarão por surgir? Mas o pior ainda está para vir, pois sobre o mesmo ideal, que era em defesa do estado a PIDE/DGS, tinha livre arbítrio para decidir quem prender, quem torturar, quem manchar o nome, enfim, tinha a faca e o queijo, com a conivência claro está do estadista, esse iluminado que deixou Portugal atrasado em mais de quarenta e tal anos. Não posso, deixar de me manifestar contra aquilo a que sob o pretexto de que Portugal estará sob ameaça Terrorista, o SIS, ou outro organismo qualquer, a vigiar o que dizemos ou sequer pensámos.

Ou será, que também houve um combinado atentado ao solo Português aquando da visita de Sócrates aos EUA?

São questões pertinentes a que eu estou atento, mas quero também dizer que não embarco em euforias histéricas de que agora somos todos vigiados, apenas sigo os factos, como o caso do blogue "Do Portugal Profundo", o caso "Charrua", etc. Acho que é estranho, e são estranhas as declarações do Ministro da Justiça, apenas e só.

3 comentários:

Maria Faia disse...

É verdade,
Todos os cidadãos de bons costumes se preocupam com o generalizar da violação do direito à privacidade.
Não podemos deixar de ficar apreensivos com tal situação...

Um abraço,

Maria Faia

Anónimo disse...

No país das remodelações, as instituições assumem apenas nomes mais democráticos.

A. João Soares disse...

As escutas prestam-se a todos os abusos. Mesmo que a lei seja rigorosa, não consegue evitar que o funcionário «escutador» utilize aquilo que ouviu para fazer chantagem ou «vender» a informação ao marido ou à esposa enganado, ou ao homem de negócios pera benefício contra um rival.
Transcrevo um comentário que, de certo modo, se adequa a este post.
Tudo querem condicionar, até a memória. O que é preciso é desviar a atenção daquilo que dói.
E, quanto à memória individual, está provado que as coisas antigas perduram mais, enquanto as recentes ficam mal coladas e esquecem rapidamente! Parece que a dificuldade é a retenção na colagem e não na recuperação.
Mas os políticos têm artes de prestidigitadores, além de vendedores de vigésimos premiados, as chamadas promessas falsas.
Estamos completamente controlados e ainda querem aperfeiçoar o sistema, com o argumento de que há perigo de terrorismo!!!
Um abraço

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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