Lamento não poder dar aqui uma palavra de optimismo, mas este não parece ser abundante na nossa sociedade. Fiquei impressionado com a os riscos que a nossa saúde está a correr. No Correio da Manhã de ontem era noticiado que «Onze marcas de soro fisiológico para lavagem das fossas nasais estão a ser retiradas do mercado por poderem provocar infecções aos utilizadores. A ordem partiu do Infarmed – Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento, que detectou uma concentração de bactérias demasiado elevada nos produtos analisados». No corpo do artigo vinham marcas de vários estabelecimentos de grande superfície que, por legislação do actual ministério, estão autorizados a vender produtos para a saúde.
Estranho a incoerência do ministro. Por um lado apoiou que os abortos por uma questão de higiene e segurança deixassem de ser feitos às escondidas no escuro de caves e garagens e passassem a ser praticados em clínicas com boas condições sanitárias. Com isso beneficia as abortantes e principalmente as clínicas que já então se propunham realizar esses complexos trabalhos. Mas, por outro lado, não hesitou em permitir a venda de medicamentos em supermercados. Fê-lo apenas movido por raiva contra as farmácias e à Associação Nacional de Farmácias, a quem o Estado devia avultada quantia.
As farmácias que conheço são cuidadosas naquilo que vendem e nas explicações que dispensam aos clientes, geralmente pessoas em situação debilitada que merecem atenções especiais, competentes e personalizadas. A sua rede permite encontrar sempre uma perto de casa e uma de serviço permanente a curta distância. Uma farmácia em que compramos artigos de alta especialização para a saúde, não se coaduna com o ambiente de supermercado, mesmo que neste exista um espaço em que funcione uma farmácia com todos os requisitos tradicionais. Mas estes requisitos prece estarem aligeirados, como tudo nas grandes superfícies.
Oxalá não apareçam muitos casos como este que, felizmente, segundo a notícia ainda não provocou crise generalizada. Merece elogios a actuação do Infarmed e esperamos que a sua atenção seja redobrada a fim de a má qualidade dos medicamentos em que depositamos a esperança de minorar os nossos males, seja detectada e evitada para que eles sejam realmente eficientes e não venham, pelo contrário, agravar as nossas condições de doença. Temos esperança neste Instituto para bem do tratamento das nossas doenças, mas não a temos no arrogante ministro, que se considera o único «inteligente» do Pais e faz zigue-zague com os dinheiros públicos, criando cada vez mais dificuldades aos doentes em vez de lhes melhorar as condições de tratamento, sendo de estranhar que ainda continue no Governo, apesar de ser duramente criticado até por dirigentes da máquina do partido no poder.
Estranho a incoerência do ministro. Por um lado apoiou que os abortos por uma questão de higiene e segurança deixassem de ser feitos às escondidas no escuro de caves e garagens e passassem a ser praticados em clínicas com boas condições sanitárias. Com isso beneficia as abortantes e principalmente as clínicas que já então se propunham realizar esses complexos trabalhos. Mas, por outro lado, não hesitou em permitir a venda de medicamentos em supermercados. Fê-lo apenas movido por raiva contra as farmácias e à Associação Nacional de Farmácias, a quem o Estado devia avultada quantia.
As farmácias que conheço são cuidadosas naquilo que vendem e nas explicações que dispensam aos clientes, geralmente pessoas em situação debilitada que merecem atenções especiais, competentes e personalizadas. A sua rede permite encontrar sempre uma perto de casa e uma de serviço permanente a curta distância. Uma farmácia em que compramos artigos de alta especialização para a saúde, não se coaduna com o ambiente de supermercado, mesmo que neste exista um espaço em que funcione uma farmácia com todos os requisitos tradicionais. Mas estes requisitos prece estarem aligeirados, como tudo nas grandes superfícies.
Oxalá não apareçam muitos casos como este que, felizmente, segundo a notícia ainda não provocou crise generalizada. Merece elogios a actuação do Infarmed e esperamos que a sua atenção seja redobrada a fim de a má qualidade dos medicamentos em que depositamos a esperança de minorar os nossos males, seja detectada e evitada para que eles sejam realmente eficientes e não venham, pelo contrário, agravar as nossas condições de doença. Temos esperança neste Instituto para bem do tratamento das nossas doenças, mas não a temos no arrogante ministro, que se considera o único «inteligente» do Pais e faz zigue-zague com os dinheiros públicos, criando cada vez mais dificuldades aos doentes em vez de lhes melhorar as condições de tratamento, sendo de estranhar que ainda continue no Governo, apesar de ser duramente criticado até por dirigentes da máquina do partido no poder.
2 comentários:
Meu caro A João Soares, discordo consigo num ponto, que é NO CONTROLO. De facto para se venderem medicamentos sem ser necessária receita mádica, não quer dizer que sejam lá postos de qualquer maneira, não, acho até que era dever dos próprios supermercados, controlarem o seu estado de acondicionamento e preservação. Aliás, com outros tantos produtos, anteriormente aconteceu o mesmo, e a situação foi ajustada. Penso que foi uma mais valia para nós, a venda de alguns medicamentos em que não seja necessária receita médica em hiper e supermercados, pelo menos, durante as compras, havia sempre um ou dois tipo de coisas que se podem levar e não ter de recorrer a uma farmácia para o fazer. Já os preços, não se nota grande diferença. Esta é a minha opinião, tem de haver controlo eficaz, isso sim.
Abraços do beezz
Amigo Beezz,
Obrigado pelo comentário, que me permite trocar ideias e explicar porque penso assim.
Compreendo a sua opinião. O controlo é indispensável. Não pode falhar porque estão em jogo as vidas dos clientes.
Para um cliente esclarecido, não há inconveniente na venda em supermercado, mas como entre nós há pouco esclarecimento e como todo o medicamento tem efeitos secundários e não se deve abusar do seu emprego, é sempre útil uma conversa com o farmacêutico. É um perigo uma pessoa tomar um medicamento só porque um amigo lhe diz que lhe fez bem. O que faz bem a um pode ser veneno para outro, porque os males podem ser diferentes e as reacções também. As coisas, por vezes, não são tão simples como parecem. Mas o Amigo Beezz não está sozinho, havendo muita gente a pensar da mesma forma.
Abraço
A. João Soares
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