31 maio 2013

PORTUGAL EUROPEU É UM SEMIFALHANÇO


Transcrição de artigo, seguida de NOTA:

Projecto de Portugal europeu é um "semifalhanço", diz Augusto Mateus

Público. 30/05/2013 - 13:12 ANA FERNANDES

"Muitas andorinhas não fazem a Primavera", conclui um estudo sobre os efeitos dos fundos estruturais no país.

O quarto de século de Portugal na Europa traduziu-se num semifalhanço, considera Augusto Mateus, coordenador do estudo 25 Anos de Portugal Europeu, realizado para a Fundação Francisco Manuel dos Santos e apresentado esta quinta-feira em Lisboa. A falta de uma estratégia para a aplicação dos fundos comunitários levou a algumas melhorias, mas não lançou o país no desenvolvimento consequente.

“Estamos melhores, fizemos coisas bem feitas, mas cansámo-nos a meio do caminho”, afirmou Mateus. “Desaprendemos de crescer, desconstruímos o que construímos na Europa e hoje somos um país extremamente corporativo, com os interesses focalizados no que o Estado faz ou deixa de fazer”, acrescentou.

No estudo, são analisados 50 indicadores que dão conta da evolução da sociedade e economia portuguesas, com enfoque para os resultados da aplicação dos fundos estruturais. O resultado é um país mais evoluído, mas aquém, muito aquém, do ideal. “Uma geração não foi suficiente para sairmos de uma situação de país de coesão", disse.

Para o coordenador do estudo, Portugal falhou ao não prosseguir políticas autónomas, com uma estratégia e caminhos concertados, reduzindo essas políticas à mera gestão dos fundos. Exemplificando: investiu-se na ciência, no conhecimento, mas não nas empresas que poderiam pôr esse conhecimento em prática.

Mas, sobretudo, e em virtude dessa ausência de uma linha clara por onde caminhar, houve uma enorme fragmentação nos apoios. “Não contivemos o entusiasmo do ‘eu também quero, eu também quero’”, disse Mateus, acrescentando que houve uma dispersão dos fundos por uma multidão de projectos, tendo mais presente a preocupação em chegar a todo o país do que definir áreas-chave em que se deveria apostar com os olhos postos na internacionalização.

E exemplificou: “Houve, há uns anos, uma tentativa de revitalizar a indústria têxtil e, juntamente com a Coreia, Portugal pôs de pé um projecto com esse objectivo. No caso da Coreia, decidiu-se focar os apoios numa única região têxtil e apoiaram-se 17 projectos, em Portugal, foram apoiados 2518 projectos.”

Num momento em que se discute o novo pacote de fundos europeus, o estudo pretende apontar os erros para se corrigirem opções tomadas. Esses erros, ao longo de 25 anos, nunca foram superados “por razões genéticas”, disse o ex-ministro da Economia. “Por falta de cultura de prestação de contas, porque há um problema de escrutínio na gestão dos dinheiros públicos”, sustentou.

NOTA: Os bons projectos precisam de bons executantes. Já Helmut Schmidt no discurso no Congresso do SPD em 4 de Dezembro de 2011 em Berlim lamentou que os políticos europeus não tiveram a capacidade adequada à implementação do projecto pretendido pelos criadores da Europa Unida.

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18 maio 2013

THOMAS JEFFERSON SOBRE OS BANCOS


Principal redactor da Declaração de Independência em 1776, Thomas Jefferson foi o 3º Presidente dos EUA e escreveu este texto!

É um texto intemporal e que descreve de forma arrepiante o que está a acontecer com a divida soberana (237 anos depois)!

Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo Americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no Continente que os seus pais conquistaram.

Extraído do blogue O melhor e o pior

15 maio 2013

PIB ACENTUA A QUEDA

Caminhando para Sul nunca se chegará ao polo Norte.
Por mais palavras falaciosas de promessas e falsas esperanças, se continuarmos nesta descida vertiginosa para o abismo,, nunca sairemos da espiral recessiva.

Transcrição de artigo do Público de 15/05/2013 – 10:26:

PIB português caiu 3,9% no primeiro trimestre

Trata-se do recuo mais acentuado dos nove últimos trimestres de recessão que se registam desde o início de 2011.

INE destaca contributo positivo da procura externa no primeiro trimestre.

O Produto Interno Bruto (PIB) nacional caiu 3,9% em volume no primeiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2012, acelerando o ritmo de contracção da economia portuguesa. Trata-se do recuo mais acentuado dos nove últimos trimestres de recessão, que se registam desde o início de 2011.

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), na estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, o PIB caiu 0,3% face ao trimestre anterior, entre Outubro e Dezembro de 2012. O desempenho da economia nacional dos primeiros três meses de 2013 é pior do que o previsto, por exemplo, pelos economistas da Universidade Católica, que tinham estimado uma quebra homóloga de 3,7% e para um recuo de 0,1% face ao trimestre anterior.

“A procura interna apresentou um contributo mais negativo para a variação homóloga do PIB, em resultado da diminuição mais acentuada do investimento, com destaque para o comportamento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em construção. Em sentido oposto, o contributo positivo da procura externa aumentou, refletindo principalmente a redução mais intensa das importações de bens e serviços”, refere o INE.

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13 maio 2013

EXEMPLOS DADOS PELA HIERARQUIA POLÍTICA




Estes sinais de insensatez são preocupantes. Se o povo deixa que isto continue, com total desprezo pela moralidade, como será o dia de amanhã? Que herança de valores deixamos aos nossos descendentes???

11 maio 2013

GASPAR CHEGOU À META


Transcrição de artigo:

«Tempo político de Vítor Gaspar terminou», diz Carlos Abreu Amorim
 TSF. 10-05-2013. Publicado às 20:47

Este vice-presidente da bancada parlamentar do PSD entende que portugueses devem muito ao actual ministro das Finanças, mas lembra que Portugal entrou numa «nova etapa».

O social-democrata Carlos Abreu Amorim defendeu, em declarações à agência Lusa, que o «tempo político de Vítor Gaspar terminou», devendo o primeiro-ministro ponderar a substituição do ministro das Finanças.

Depois, ouvido pela TSF, este vice-presidente da bancada parlamentar do PSD considerou que se «entrou numa nova etapa de crescimento económico que tem de ser essencialmente política».

«Houve um primeiro momento, logo a seguir às eleições, em que este Governo com muita coragem precisou da atitude corajosa de Vítor Gaspar e foi restabelecida a confiança e credibilidade de Portugal não apenas nas instâncias internacionais, mas também para regressarmos aos mercados», explicou.

Para Carlos Abreu Amorim, este momento deve ter o reconhecimento dos portugueses que «devem muito a Vítor Gaspar», contudo, agora «estamos noutra etapa e temos de a enfrentar com a mesma coragem e determinação».

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