31 outubro 2011

Lonely Planet: Porto é o quarto destino favorito para 2012

Lonely Planet. Porto é o quarto destino favorito para 2012 | iOnline

Problema renal. Um apelo

O post Como "LIMPAR OS RINS" tem sido muito visitado e recebeu bons comentários. O mais recente constitui um apelo que é um desafio para os visitantes deste blogue, o desfio de procurarem saber de produtos naturais que ajudem a limpar os rins e a recuperar o seu normal funcionamento.

O apelo diz o seguinte:

O meu nome é joao tambem e sou de Portugal. Neste preciso momento encontro-me na Alemanha e preciso de toda ajuda necessaria que possa encontrar. Minha mulher, relativamente nova, 25 anos, está com um problema grave e sério. Rins.
Está a ser tratada e acompanhada por médicos, óptimos médicos. Um dos rins está quase parado devido a estar com calculos(pedra) e canal entupido. O outro, por sua vez está a ficar fraco e não sei que fazer mais. Preciso que me ajude nuns aspectos, por exemplo comida. Salsa, vou ja preparar sopas com salsa etc. Mais que possa fazer? água muita água.

Estou com muito receio, porque esta semana vai de novo fazer Hemodiálise, porque está a ficar complicado :(
Tenho fé, acredito, e quero fazer o que estiver ao meu alcance para mudar este rumo. Não tenho muitas possibillidades, sei que alimentação irá ajudar muito.

Preciso da sua ajuda. Se puder me ajudar agradeço de todo coração.

O meu e-mail é jp_tiago_reis@hotmail.com

obrigado


Hoje é o João Tiago que precisa da nossa ajuda. Amahã poderá ser um de nós.

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30 outubro 2011

COMO TE COMPREENDO...



Justiça! Onde paras minha amiga?

Tento encontrar-te por toda a cidade

Não sei o que é feito de ti!

Fizeram-te mal?

Tiraram-te a virtude de seres justa

E desapareceste com vergonha de ti própria?

Foi isso não foi?

Bem me parecia.

Andam tantos malandros

Tantos criminosos á solta

E tu nada fazes

Sentes-te impotente
Castrada, pois é
Mas quem te faz tudo isto?

Que fez de ti

Mera decoração no tribunal?

Onde nada decides

Ou decides tarde e más horas

E quase sempre mal

Será que podes dizer-me?

Não podes?
Imagino que não
Estás envergonhada?

Pobre de ti justiça…

Podes ter a certeza
Se não fores séria e justa

De nada servirás

Passas a ser o contrário de ti própria
Injusta
Mas sentes-te amarrada

Nos tentáculos do poder

Não é verdade?

Como te compreendo minha amiga

Como te compreendo…


Mário Margaride

Este país não é para mim


O mundo virtual é uma maravilha protegeu-me da forca ou dos pregos mas dos insultos não me livrei. Para o que me havia de dar, postei a minha coluna (salve seja) o texto “este país não é para velhos” no facebocas naqueles grupos de literatura e quase fui trinchada por alguns membros facebokianos. Tive que dar corda às sapatilhas, a minha sorte é que agora existem sapatilhas de rodinhas o que facilitou a fuga do linchamento virtual. Não é que o people entendeu aquilo como um insulto aos nossos idosos, vi-me num filme de kung-foge, até me chamaram gueixa em português se fosse em chinês ainda vá que não vá, era mais gueixa menos gueixa, outros queriam atirar-me ao mar o que me vale é gostar mais do campo e ainda acusaram-me de ser filha da polícia. Esqueci-me de perguntar se era militar ou da judite, sabe-se lá antigamente trocavam muito os embrulhos nas maternidades, quem sabe não sou filha do Carmona, que não bato lá muito bem da mona eu já sei mas um tachinho
daqueles que dura, dura fazia cá um jeitaço no meu trem de cozinha.        
Estou desnorteada, vou consultar a minha vidente, neste caso tridente porque a senhora só tem três dentes, estou deveras preocupada com o meu futuro depois de levar com tanto vudu, não vá o diabo tece-las e sair-me um tear numa raspadinha.
Pronto já sei, acabei de dar uma boa nova ao governo, lá vem mais bronca para o meu lado, amanhã os idosos com pensões inferiores ao salário mínimo vão ser obrigados a usar sapatilhas de rodinhas e cortam as comparticipações no passe social.
Viva a liberdade de expressão!
  
          
Conceição Bernardino

28 outubro 2011

Diálogo construtivo

Não deixa de ser significativo que o Conselho de Estado, ao fim de várias horas de «trabalho», se tenha limitado a apelar a «diálogo Construtivo». O diálogo é realmente fundamental, principalmente em situações difíceis, de crise, e apresenta duas facetas:

1. O Governo, antes de tomar decisões de grande importância para a vida dos portugueses, deve ouvir e dialogar com os partidos, as autarquias e outras instituições sociais, a fim de as decisões serem mais ponderadas, eficazes e de efeitos duradouros .

2. Os partidos, as autarquias e as outras instituições sociais devem pedir esclarecimentos e apresentar reparos, propostas, sugestões, de forma construtiva para defesa dos interesses nacionais e salvaguarda do futuro da população.

Nesta ordem de ideias é justo citar a questão apresentada pelo PCP sobre a alegada elaboração de leis orgânicas por sociedade de advogados. Realmente, «num momento em que o Governo "pretende aplicar cortes brutais no orçamento da administração pública, enfraquecendo os serviços públicos e desguarnecendo os direitos das populações"», o PCP pergunta aos ministérios das Finanças e dos Assuntos Parlamentares se confirmam "que as leis orgânicas aprovadas no conselho de ministros assentaram em projectos de diploma elaborados por sociedades de advogados e não pelos próprios serviços". Tal trabalho legislativo deveria ser elaborado pelos serviços próprios do Estado".

Se, por um lado se pretende emagrecer o aparelho do Estado, para reduzir custos, não parece lógico que por outro lado se recorra a sociedades de advogados que, mesmo que sejam de amigos, não deixarão de cobrar o «justo preço» pelo trabalho efectuado.

Nessa ordem de ideias, o questionador quer ser esclarecido sobre as sociedades de advogados em causa, a inexistência de concursos públicos para elaborar estes trabalhos e quanto foi pago. E alerta para a conveniência de serem acautelados eventuais conflitos de interesses destes escritórios em relação às questões em causa".

Estas questões podem ser consideradas como um passo para «diálogo construtivo» sobre um tema de interesse nacional que pode ter repercussões na vida dos portugueses e na forma de encarar a crise na sua globalidade.

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27 outubro 2011

Este país não é para velhos



Os velhos com reformas miseráveis só sabem refilar ora do custo de vida ora de doenças eu sei lá mais o quê.
Para que querem estes improdutivos mais rendimentos?
Não chega os benefícios que lhes assistem, isenção de taxas moderadoras, medicamentos mais baratos, passe social por metade para andarem por ai a ver montras, raio de velhos que nunca se satisfazem com nada. Ao menos podiam ser mais gratos, talvez criássemos um “Magalhães” à altura deles para se entreterem enquanto esperam horas a fio nas urgências dos hospitais, ou quem sabe ipod’s para curtirem uma musicazinha ou uns games nos centros de saúde, no banco de jardim onde quisessem mas parem de se queixarem já não há quem os aguente são piores que chatos agarrados ao…c. (santíssimo sacramento) que ouçam a missinha das sete, deixem-nos em paz.
Os filhos não os aguentam e viram-se para nós como se tivéssemos alguma responsabilidade de zelar pelos seus direitos, morrem abandonados em casa, a culpa é nossa porque não aplicamos punições à família, são vítimas de violência domestica ou de instituições públicas nós temos que responder por quem os agride, só falta culparem-nos por estarem desnutridos ou por não tomarem os fármacos para os ais.
Têm prioridade em todos os locais públicos, B.I vitalício, duzentos e cinquenta e três euros de pensão. Não chega? Em vez de darem pão às pombas que o comam.
Será que não entendem que não andam cá a fazer nada que só atrapalham, só empatam o circuito financeiro o aumento da divida pública. É por causa desta classe que o défice cresce e o PIB não evolui. Engane-se quem pensa que vamos facilitar a vida a estes empecilhos e poupa-los das medidas de austeridade, este país não é para velhos…a cair de pobres. Viva a igualdade!

Conceição Bernardino

24 outubro 2011

13º e 14º meses não podem ser cortados

Segundo a notícia Associação Sindical dos Juízes considera eliminação dos subsídios “ilegal”, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) afirma, num comunicado emitido hoje, que a suspensão dos subsídios de Natal e férias é “violadora da Constituição” e assegura que vai garantir "a protecção dos direitos fundamentais" dos portugueses.

A ASJP reconhece, na tomada de posição tornada pública no seu site, que “a situação difícil que o país atravessa (...) impõe sacrifícios a todos os portugueses e exige um grande sentido patriótico de responsabilidade e solidariedade”.

No entanto, sublinha que esses sacrifícios “têm de respeitar os princípios constitucionais da necessidade e da proporcionalidade”, isto é, devem incidir sobre “todos os rendimentos: do trabalho, mas também do capital” e que devem ser aplicados “de forma proporcional aos rendimentos”.

Para a ASJP, a decisão tomada pelo Governo de subtrair aos funcionários públicos os subsídios de férias e de Natal é uma “medida violenta, injusta, discriminatória e flagrantemente violadora da Constituição.

Os juízes acreditam que se trata de um “imposto ilegal, um verdadeiro confisco do rendimento do trabalho”, com consequências significativas para os portugueses.

“Esta medida diminuirá de forma drástica as condições de vida e dignidade humana de uma parcela dos portugueses (...) e conduzirá muitas famílias à insolvência económica e ao desespero, as quais se verão impossibilitadas de cumprir os seus compromissos”.

A ASPJ aconselha o Executivo a tomar decisões que “unam os portugueses” e não que os “virem uns contra os outros”, sublinhando que “há princípios fundamentais que um Estado de direito tem de respeitar”.

“O país parece caminhar a passos largos para uma tragédia económica e social”, referem os juízes. E, por isso, dizem estar disponíveis para “assegurar aos seus concidadãos que estarão sempre do lado da protecção dos direitos fundamentais dos mais fracos e desfavorecidos” e que “não caucionarão atropelos aos valores da justiça e do direito”.

Pode ser lido mais sobre este assunto em:

- Colocar as pessoas acima dos números
- A caminho do fim ?
- Equidade fiscal é imposição ética
- Erro ou intenção!!!
Corte do 13º e do 14º salários ou imposto?
- Qual o Futuro de Portugal ?

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22 outubro 2011

Colocar as pessoas acima dos números

Os cortes de dois salários aos catorze a que os trabalhadores têm direito, corresponde à percentagem de 14,2857%, a que não chamam imposto para que a percentagem não vá «ferir» interesses dos que recebem salário dourados e de ex-políticos com pensões milionárias. Por outro lado, deve ser salientada a ausência do princípio da «equidade fiscal» o que, como vem sendo hábito, lesa os contribuintes mais desfavorecidos, alargando e aprofundando mais o fosso que separa os 100 mais pobres dos 100 mais ricos.

Muito louvável neste assunto, além dos comentadores que sugerem o aperfeiçoamento do OE 2012, é a atitude da Câmara Municipal de Barcelos, em que o raciocínio lógico e clarividente, encontrou forma de poupar a mesma importância sem retirar o subsídio de férias aos seus trabalhadores, distribuindo o sacrifício equitativamente por todos. Sem sacrificar as pessoas aos números, decidiu encarar estes de uma forma mais humana e mais ética e decidiu apagar as luzes para pagar as férias.

Quando se tem sentido de responsabilidade perante os cidadãos e sentido de Estado e de valores éticos, pensa-se nas pessoas e procura-se diminuir as despesas reduzindo as «gorduras» de um Estado obeso em que os gastos ou desperdícios sofrem de desequilíbrios acumulados ao longo de governos irresponsáveis que se governaram em vez de governar o País, para as pessoas. Neste caso da iluminação pública, se ela em muitos casos for reduzida para metade ou menos só ficarão lesados os accionistas da EDP.

Sobre este tema julgo de interesse recordar, de entre muitos, os seguintes posts aqui publicados recentemente:

Recado a jovens economistas e a governantes
- Cavalgando Um Cavalo Morto
- Acabaram os tempos de ilusões
- Qual o Futuro de Portugal ?
- Não governam para o povo
- Compreender o presente e preparar o futuro
- Corte do 13º e do 14º salários ou imposto?
- Erro ou intenção!!!
- Equidade fiscal é imposição ética
- A caminho do fim ?

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19 outubro 2011

Erro ou intenção???

É comum a opinião de que os governantes só agem sob pressão e não por previsão, antecipação ou planeamento. Agora surge um caso a confirmar.

Embora seja repetido que a austeridade para se sair da crise tem de ser suportada por todos sem excepção, surgiu a notícia Pensões vitalícias dos antigos políticos escapam aos cortes dos subsídios de férias e de Natal aplicados a quem tenha salários superiores a 1000 euros. Estes, em vez dos habituais 14.000 euros anuais passarão a receber apenas 12.000, o que é um «imposto» de 14,2857%.

Depois deste grito de alerta, surgiu a notícia Governo propõe que ex-políticos paguem “contribuição solidária”, alegando que estes não foram inicialmente atingidos por não se tratar de 13º e 14ª mês pois recebem apenas 12 vezes por ano.

A colmatagem desta lacuna agora notada só ocorre depois da pressão da opinião pública (veja-se a primeira notícia linkada). Daí outra ideia que hoje é muito repetida, o povo deve usar o direito à indignação e os cidadãos perigosos não são os que gritam e reclamam mas os que se calam e que ficam indiferentes.

Depois fica a dúvida se a lacuna ocorreu por incompetência dos governantes ou se foi por interesse de não ferir interesses dos «camaradas» e os seus próprios não criando um precedente que amanhã lhes contraria a ambição. Há quem defenda que não haverá incompetência na actual equipa governativa!!! E, pelos vistos ainda apresentam argumentos «lógicos»

Espera-se que os jornais estejam atentos para ver se os detentores de tais «remunerações» luxuosas contribuem para a crise, no mínimo, com a percentagem de 14,2857, aplicada aos trabalhadores que auferem o salário de 1.000 euros.

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ACORDEMOS O SILÊNCIO


Soem sirenes inquietas
Acordem o silêncio do mundo

Que dorme no muro da indiferença

Sobre os escombros da incerteza

E da inquietação.


Soem trombetas de alerta

Alertem consciências moribundas
Dos poderes da ganância
Que nos devoram

Nos sugam a razão.


Soem gritos silenciosos

Sufocados nas gargantas

Pelo fumo da mentira

Pela poeira da corrupção.

Que se ergam raios de sol

Neste céu cinzento

De nuvens carregadas

Onde a nossa alma

Se alaga

Pela chuva da desilusão.


Mário Margaride

03 outubro 2011

Corrupção: Portugal na 32.ª posição entre 178 países _2010

Transparência Internacional (TI) é uma organização não-governamental que tem como principal objectivo a luta contra a corrupção Foi fundada em março de 1993 e encontra-se sediada em Berlim. É conhecida pela produção anual de um relatório no qual se analisam os índices de percepção de corrupção dos países do mundo. O Índice de Percepção da Corrupção é hoje a mais conhecida e utilizada medição da corrupção em pesquisas científicas. Para formar o índice, empresários e analistas de diversos países são convidados a dar sua opinião sobre o grau de corrupção em cada país. Desta forma, o índice não mede objetivamente a corrupção, mas sim como o conjunto da sociedade percebe subjetivamente a corrupção em cada país.

O índice, que de início abrangia algumas dezenas de países, avaliou, em 2006, 159 nações, que recebem notas de zero a dez. As notas próximas a zero indicam elevados níveis de corrupção e as próximas a dez apontam para baixos níveis de percepção da corrupção.

O índice é criticado por duas razões principais. Primeiro, pela influência que a corrupção passada ou o destaque dado pela imprensa a casos isolados pode exercer nas pessoas pesquisadas. Segundo, a forma de cálculo dificulta que se projetem os índices em séries estatísticas.

Outro índice divulgado pela TI é o índice de países corruptores. Com base em questionário dirigido a milhares de pessoas de diversos países em negócios internacionais, a TI elabora uma lista em que países exportadores são ordenados de acordo com a maior ou menor alegada propensão de empresas neles sediadas de pagarem propinas na hora de fazerem negócios no exterior.

Este índice poderá ser criticado pelo fato de as pessoas pesquisadas terem que dar sua opinião sobre mais de 20 países, já que é possível que os inquiridos não tenham tido experiência com empresas oriundas de todos os países referidos, e que tenham respondido de acordo com uma opinião pessoal subjectiva.

32º Portugal, ( muito lisonjeiro ) clique na imagem para aumentar
  (fonte:  Wikipédia )

         Vem este texto a propósito da classificação de Portugal em 32º do Ranking de 2010, aguardo o de 2011 que julgo vir uns pontos mais de acordo com a realidade. É que este 32º lugar é mesmo muito lisonjeiro, aqui não estão contabilizados os dividendos retirados por políticos nos ultimos anos, casos do Freeport, derrapagens nas obras públicas, adjudicações de negócios aos amigos, com prejuízo do estado,   privatizações ao desbarato, os negócios das sucatas e mesmo as Parcerias Público Privadas em que nenhuma destas empresas acrescentou valor ou melhorou a gestão de recursos, apenas sugaram mais as finanças portuguesas, alimentando alguns boys ligados aos partidos políticos... e muitos outros do conhecimento geral. Este índice não espelha a realidade e peca por defeito, esperemos pois que continue a ser melhorado!
          Na altura da divulgação do ranking de 2010, o responsável da TI em Portugal, Paulo Morais classificou o Conselho Português para a Prevenção da Corrupção como um "organismo governamentalizado" e a Comissão Parlamentar Contra a Corrupção como "uma inutilidade absoluta", com "resultados práticos praticamente nulos".
"Os próprios parlamentares mais relevantes nessa Comissão eram eles próprios muito ligados a grandes grupos empresariais, o que obviamente não ajuda no combate à corrupção", argumentou.

"(...) Obviamente, quando a percepção da corrupção ao longo dos anos indica que os valores da corrupção estão a aumentar e a qualidade da democracia por essa via está a diminuir, isso corresponde a um aumento real da corrupção"

Aceda aos relatórios desde:  publications/annual_report

02 outubro 2011

Brutalidade policial em protestos na Wall Street - Nova York

Brutalidade policial em protestos na Wall Street

 Wall Street tem sido palco de protestos há mais de dez dias no entanto os meios de comunicação ainda estão praticamente ignorando o evento em massa. Apesar das várias concentrações de manifestantes serem predominantemente pacíficas, surgem vários casos de brutalidade policial e prisões em massa que têm sido relatados. Você já espera qualquer coisa da NYPD ( New York City Police Department ), que recentemente recebeu uma doação "sem precedentes" de 4,6 milhões de dólares  da JP Morgan Chase, que é uma das mais antigas instituições financeiras nos Estados Unidos, a doação destina-se a investir em 1.000 laptops de patrulha  e carros novos, bem como software de monitorização de segurança no centro de dados do Departamento da Polícia de Nova Yorque. 

"Para os que dizem "não vejo porque estão protestando contra" e " se perguntar, nem sei por que eles estão protestando": Concordo que alguns dos manifestantes poderão não conseguir explicar por bem, por palavras suas o motivo do protesto. Talvez o problema seja tão óbvio, que explicar em poucas palavras para caber num clipe de reportagem seja bastante difícil. Eu diria que os protestos são contra o poder incrível dos grandes bancos numa democracia que é suposto ser "pelo povo, para o povo". Alguns podem não concordar com os manifestantes e outros podem até chamá-los "hippies malditos" Mas a liberdade de expressão e liberdade de reunião são garantidas pela Constituição e são escoras de uma democracia saudável. Se esses direitos são apregoados e "incentivados" em lugares como a Líbia e o Egipto, mas reprimidos violentamente a poucos quilómetros da Estátua da Liberdade ... bem, há alguma hipocrisia por aqui." ( VC em http://vigilantcitizen.com/ 27 de Setembro de 2011 ).
        
        Estas ocorrências bem no coração dos defensores da  apregoada democracia, não tem nada de democrático, é fruto pois de uma corrente neo-liberal de controlo de massas, e da podridão que assiste aos actuais modelos de governação. Os detentores do poder, o grande capital e o corporativismo tentam manter esse mesmo poder, para isso apoderam-se por qualquer via e sem olhar a meios de todas as instâncias governamentais. Esta doação de 4,6 milhões de Dólares à Polícia de Nova-York, é mais uma das formas de controlo e de garantir o apoio das autoridades em causa própria, substituindo e colmatando assim as obrigações do Governo relativamente à segurança, este é só, mais um investimento da poderosa Elite que pretende assenhorar-se do mundo e manter em semi-escravidão o povo.
        O problema é Global, e o sistema já provou que está a cair de podre, não sabemos quanto tempo mais perdurará, mas sabemos que não é sustentável e mais tarde ou mais cedo terá de cair. Novas formas e novos modelos económicos e sociais terão de ser desenvolvidos. A consciencialização das massas é maior que nunca, e só se mantém no comodismo da sua vida, por egoísmo e enquanto não lhes tocar diretamente à porta o espectro do desemprego, da fome e da miséria!


Aqui está um vídeo resumindo os protestos e a brutalidade desnecessária em torno deles.



 Veja os comentários do povo americano

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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