Não,não é comédia nem ficção!!!
É mesmo o verdadeiro Portugal que se diz europeu!!!!!
31 janeiro 2008
INSOLITO Chamada Impossivel do INEM para Bombeiros 2ª parte
26 janeiro 2008
O ESTADO DA SAÚDE, EM PORTUGAL...
Não posso deixar de me sentir INDIGNADO, REVOLTADO até, com o actual estado de coisas. Após o FORROBODÓ que foi a completa DESCOORDENAÇÃO entre INEM e as corporações de Bombeiros de FAVAIOS e ALIJÓ, que esta semana deram conta em primeira mão a SIC, seguindo-se a TVI, com a descrição pormenorizada dos acontecimentos, aquando um telefonema pedindo socorro, de um homem de 44 anos, que havia sofrido um acidente (queda) e que estaria a necessitar de socorro, embora o irmão da vítima transmiti-se ao INEM (CODU) que lhe parecia que este já estaria em paragem cardíaca. Declarações do ministro, ontem à TVI em directo, mostrou a arrogância deste, depois de questionado, e muito bem pelo Jornalista, mostrando falta de respeito para com este desviando sucessivamente o assunto, e NUNCA respondendo ao Jornalista sobre o que lhe era perguntado, numa pergunta chave, que é a seguinte:
NÃO ACHA, SR. MINISTRO, QUE COM O FECHO DAS SAP'S E URGÊNCIAS, E NUMA SITUAÇÃO DE ACIDENTE GRAVE, AS POPULAÇÕES DO INTERIOR ESTÃO MAIS DESPROTEGIDAS, DEPOIS DO EPISÓDIO DE ONTEM NOMEADAMENTE A DESCOORDENAÇÃO DE MEIOS, ENTRE INEM E BOMBEIROS?
Para a pergunta, séria e objectiva, que é o que realmente as populações esperam destas reformas assassinas do Ministro Coveiro, responde a besta, com um total desprezo pelas populações do interior, e pelos mais elementares direitos humanos, dizendo que «isso não interessa aos Portugueses, isso não é o que os Portugueses querem saber, o que os Portugueses querem saber, é que o INEM é uma instituição que existe à muitos anos e prestigia os cuidados de saúde primários em Portugal».
NÃO ACHA, SR. MINISTRO, QUE COM O FECHO DAS SAP'S E URGÊNCIAS, E NUMA SITUAÇÃO DE ACIDENTE GRAVE, AS POPULAÇÕES DO INTERIOR ESTÃO MAIS DESPROTEGIDAS, DEPOIS DO EPISÓDIO DE ONTEM NOMEADAMENTE A DESCOORDENAÇÃO DE MEIOS, ENTRE INEM E BOMBEIROS?
Para a pergunta, séria e objectiva, que é o que realmente as populações esperam destas reformas assassinas do Ministro Coveiro, responde a besta, com um total desprezo pelas populações do interior, e pelos mais elementares direitos humanos, dizendo que «isso não interessa aos Portugueses, isso não é o que os Portugueses querem saber, o que os Portugueses querem saber, é que o INEM é uma instituição que existe à muitos anos e prestigia os cuidados de saúde primários em Portugal».
E EU DIGO, FODA-SE (perdoem-me a expressão), E NÓS, É QUE SOMOS OS BURROS?
E faço aqui um apelo ao Sr. Ministro Correia de Campos:
VÁ MORAR PARA O INTERIOR!!!
ISTO AINDA VAI PIORAR MAIS, OU A GENTE SE REVOLTA A SÉRIO, OU VAMOS PARA UM SÍTIO BONITO, VAMOS...
VOTEM OUTRA VEZ NOS MESMOS DE SEMPRE
E faço aqui um apelo ao Sr. Ministro Correia de Campos:
VÁ MORAR PARA O INTERIOR!!!
ISTO AINDA VAI PIORAR MAIS, OU A GENTE SE REVOLTA A SÉRIO, OU VAMOS PARA UM SÍTIO BONITO, VAMOS...
VOTEM OUTRA VEZ NOS MESMOS DE SEMPRE
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ASSASSINOS,
ISTO ESTÁ PODRE,
Saúde
21 janeiro 2008
Movimento na TSF dia 22 de Janeiro pela 14:00
O Movimento Cívico Por Mirandela vai participar no programa "Mais Cedo ou Mais Tarde" da rádio TSF. No próximo dia 22 (terça-feira) entre as 14:00 até às 15:00. Para ouvir o programa através do seu rádio sintonize em 103.2 FM (na zona de Mirandela). Através da Internet Clique Aqui . O Movimento irá falar sobre a sua actividade, os seus objectivos e aproveitar para defender a Linha do Tua. Não perca e conheça melhor este movimento de cidadania.
Agradeço a disponibilidade deste espaço, pedindo desde já desculpa aos colegas de blog pela ausência.
Agradeço a disponibilidade deste espaço, pedindo desde já desculpa aos colegas de blog pela ausência.
20 janeiro 2008
APELO AO SANTO ANTÓNIO
Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro
Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso
Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS
Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP
Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas
Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa
Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes
Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está boa
Não te esqueças do Louçã
Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes
Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro
Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso
Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS
Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP
Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas
Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa
Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes
Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está boa
Não te esqueças do Louçã
Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes
Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal
DECLARAR AMOR
Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração.
A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.
Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata: é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.
E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro. Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.
Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.
Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.
O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestiona-la, lhe disse: pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.
Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:
- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.
Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada. Que ela estava sofrendo de profunda carência afetiva que estava comprometendo a sua cura.
A resposta do marido foi curta, mas precisa:
- Ela tem de ficar boa.
Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta. O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.
Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.
O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:
- Querida, eu vou fazer você ficar boa.
- Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.
- Porque você representa muito para mim.
Houve uma pausa. O pulso dela bateu mais depressa. Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.
- Você nunca me disse isso.
- Estou dizendo agora.
Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.
Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse. As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.
..............................
É importante saber dizer: amo você! O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.
É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.
A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.
Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.
A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.
Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata: é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.
E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro. Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.
Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.
Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.
O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestiona-la, lhe disse: pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.
Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:
- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.
Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada. Que ela estava sofrendo de profunda carência afetiva que estava comprometendo a sua cura.
A resposta do marido foi curta, mas precisa:
- Ela tem de ficar boa.
Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta. O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.
Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.
O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:
- Querida, eu vou fazer você ficar boa.
- Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.
- Porque você representa muito para mim.
Houve uma pausa. O pulso dela bateu mais depressa. Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.
- Você nunca me disse isso.
- Estou dizendo agora.
Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.
Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse. As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.
..............................
É importante saber dizer: amo você! O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.
É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.
A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.
Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.
18 janeiro 2008
Ary dos Santos faleceu há 24 anos
Poeta castrado não!
(Ary dos Santos, 07Dez1936 - 18Jan1984
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Transcrito do blog Ad Litteram.
(Ary dos Santos, 07Dez1936 - 18Jan1984
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Transcrito do blog Ad Litteram.
17 janeiro 2008
PEDIDO DE AJUDA
O meu neto alterou-me o blogue. Caso alguém saiba como recuperar o blogue antigo, agradecia que mo fizesse ou me ensinasse. Embora eu já não faça publicações naquele blogue, gostava de recuperá-lo.
Muito agradecido
David Santos
Muito agradecido
David Santos
Carta aberta< de um Pai para o 1º Ministro
Sua excelência senhor Primeiro-ministro, quem lhe fala é um pai, um pai normal que trabalha e paga impostos um pai que se revolta com a absurdidade cada vez maior desta terra.
Vossa excelência desconhece a existência deste pobre habitante de um país infeliz que o tem a vossa excelência como o primeiro dos Ministros, sou um, entre os milhares de pobres diabos, que vivem do trabalhito, que pagam impostos, que descontam por tudo e por nada, que aceitam, mal ou bem as barbaridades que lhes são impostas e que pagam com o seu trabalho os lautos ordenaditos que entre os demais, vossa excelência aufere.
Fiquei exultante, quando o vi anunciar incentivos à natalidade, comecei a acreditar que vossa excelência, teria finalmente idealizado algo que iria beneficiar quem paga toda esta estúrdia, erro crasso, depois de ouvir o seu discurso fiquei a perceber que era mais um fogacho, mais uma medida feita à medida do paiszeco miserável que somos, mais uma inenarrável estultice.
Então propõe vossa excelência mais uns tostões pelo segundo filho, e junta mais uns tostõezitos pelo terceiro, adorei confesso foram de novo os incentivos às famílias numerosas, da Torre da Marinha aos
acampamentos de barraqueiros nómadas aquilo é que foi festejar.
Sim, porque senhor ministro, com algumas raras excepções só existem famílias numerosas nas desocupadas das revistas cor-de-rosa, do bairro fino em que o marido é assessor de um qualquer ministro e ganha 5 ou 6 mil euros por mês, ou nos bairros da rataria onde os vários subsídios por cabeça fazem com que facilmente embolsem mil ou 2 mil euros por mês, quanto a todos os outros, nós os que trabalhamos, e descontamos e pagamos impostos, ainda temos de pagar creches, infantários, amas, livros, escolas, pediatras, fraldas medicamentos e tudo o resto, para esses vossa excelência não ofereceu nada, alias, ofereceu sim, com esta sua medida vamos ainda pagar mais para alimentar essa escumalha toda.
Permita-me, vossa excelência, que lhe dê umas dicas, caso algum dia vossa excelência queira realmente fazer algo para incentivar a natalidade, eis algumas coisitas insignificantes que realmente podem contribuir para a tal natalidade.
Vossa excelência pode começar por dotar o país de uma rede de creches e infantários públicos com qualidade e horários flexíveis, que permitam a nós os imbecis que lhe pagam o seu ordenado, poder trabalhar descansado sabendo que os nossos filhos estão em segurança, olhe terá visto esta prática quando visitou a Finlândia, eles por lá tem essa mania da protecção social, os tansos.
Poderá vossa excelência, criar legislação que promova uma licença de parto verdadeira, não esta coisa aberrante que temos por cá, no mínimo um ano de licença integralmente paga, não esta palhaçada de 4 meses ou 5 a 80%, poderá criar ainda mecanismos de fiscalização sérios, que façam cumprir a legislação, já que por cá a flexisegurança já chegou há muitos anos.
Em querendo de verdade incentivar a natalidade, vossa excelência poderá também, mudar a política de manuais escolares, não sei se viu lá na Finlândia os manuais escolares pertencem à escola e só mudam de 5 em 5 anos depois de estarem gastos, os mesmos livros servem de aluno para aluno sendo substituídos e pagos pelos pais se o aluno o danificar por algum motivo, os livros ficam na escola, quando acabam as aulas os alunos vão mais leves, previne-se assim as lordoses e as escolioses a que as nossas crianças estão sujeitas tal é o peso da livraria que têm de carregar às costas, como vê senhor primeiro-ministro o modelo finlandês é giro, pena que no que tem de bom o senhor não pega e traz para cá.
Em estando realmente interessado em promover a natalidade, vossa excelência poderá até cometer a loucura de voltar a abrir escolas, a dar condições para revitalizar o interior a construir um país a sério que realmente funcione, estando realmente interessado em promover a natalidade, vossa excelência promoverá condições para impedir os milhares de compatriotas que saem para a emigração à procura de dignidade para a sua vida, coisa que no país deles não conseguem.
Senhor Primeiro-ministro, com o alarde que vossa excelência propagandeou esse tal incentivo à natalidade, realmente cheguei a pensar que vossa excelência finalmente teria enveredado pelo firme desígnio de realmente governar para quem produz, para quem faz mover as engrenagens desta terra, mas não, mais uma vez, a montanha pariu um rateco, enfezado e raquítico, mais uma vez se beneficia o rebotalho e os inúteis, deixando de fora e castigando quem realmente sustenta toda esta cloaca, em que está transformado este país.
Um abraço deste vosso amigo
Barão da Tróia
Vossa excelência desconhece a existência deste pobre habitante de um país infeliz que o tem a vossa excelência como o primeiro dos Ministros, sou um, entre os milhares de pobres diabos, que vivem do trabalhito, que pagam impostos, que descontam por tudo e por nada, que aceitam, mal ou bem as barbaridades que lhes são impostas e que pagam com o seu trabalho os lautos ordenaditos que entre os demais, vossa excelência aufere.
Fiquei exultante, quando o vi anunciar incentivos à natalidade, comecei a acreditar que vossa excelência, teria finalmente idealizado algo que iria beneficiar quem paga toda esta estúrdia, erro crasso, depois de ouvir o seu discurso fiquei a perceber que era mais um fogacho, mais uma medida feita à medida do paiszeco miserável que somos, mais uma inenarrável estultice.
Então propõe vossa excelência mais uns tostões pelo segundo filho, e junta mais uns tostõezitos pelo terceiro, adorei confesso foram de novo os incentivos às famílias numerosas, da Torre da Marinha aos
acampamentos de barraqueiros nómadas aquilo é que foi festejar.
Sim, porque senhor ministro, com algumas raras excepções só existem famílias numerosas nas desocupadas das revistas cor-de-rosa, do bairro fino em que o marido é assessor de um qualquer ministro e ganha 5 ou 6 mil euros por mês, ou nos bairros da rataria onde os vários subsídios por cabeça fazem com que facilmente embolsem mil ou 2 mil euros por mês, quanto a todos os outros, nós os que trabalhamos, e descontamos e pagamos impostos, ainda temos de pagar creches, infantários, amas, livros, escolas, pediatras, fraldas medicamentos e tudo o resto, para esses vossa excelência não ofereceu nada, alias, ofereceu sim, com esta sua medida vamos ainda pagar mais para alimentar essa escumalha toda.
Permita-me, vossa excelência, que lhe dê umas dicas, caso algum dia vossa excelência queira realmente fazer algo para incentivar a natalidade, eis algumas coisitas insignificantes que realmente podem contribuir para a tal natalidade.
Vossa excelência pode começar por dotar o país de uma rede de creches e infantários públicos com qualidade e horários flexíveis, que permitam a nós os imbecis que lhe pagam o seu ordenado, poder trabalhar descansado sabendo que os nossos filhos estão em segurança, olhe terá visto esta prática quando visitou a Finlândia, eles por lá tem essa mania da protecção social, os tansos.
Poderá vossa excelência, criar legislação que promova uma licença de parto verdadeira, não esta coisa aberrante que temos por cá, no mínimo um ano de licença integralmente paga, não esta palhaçada de 4 meses ou 5 a 80%, poderá criar ainda mecanismos de fiscalização sérios, que façam cumprir a legislação, já que por cá a flexisegurança já chegou há muitos anos.
Em querendo de verdade incentivar a natalidade, vossa excelência poderá também, mudar a política de manuais escolares, não sei se viu lá na Finlândia os manuais escolares pertencem à escola e só mudam de 5 em 5 anos depois de estarem gastos, os mesmos livros servem de aluno para aluno sendo substituídos e pagos pelos pais se o aluno o danificar por algum motivo, os livros ficam na escola, quando acabam as aulas os alunos vão mais leves, previne-se assim as lordoses e as escolioses a que as nossas crianças estão sujeitas tal é o peso da livraria que têm de carregar às costas, como vê senhor primeiro-ministro o modelo finlandês é giro, pena que no que tem de bom o senhor não pega e traz para cá.
Em estando realmente interessado em promover a natalidade, vossa excelência poderá até cometer a loucura de voltar a abrir escolas, a dar condições para revitalizar o interior a construir um país a sério que realmente funcione, estando realmente interessado em promover a natalidade, vossa excelência promoverá condições para impedir os milhares de compatriotas que saem para a emigração à procura de dignidade para a sua vida, coisa que no país deles não conseguem.
Senhor Primeiro-ministro, com o alarde que vossa excelência propagandeou esse tal incentivo à natalidade, realmente cheguei a pensar que vossa excelência finalmente teria enveredado pelo firme desígnio de realmente governar para quem produz, para quem faz mover as engrenagens desta terra, mas não, mais uma vez, a montanha pariu um rateco, enfezado e raquítico, mais uma vez se beneficia o rebotalho e os inúteis, deixando de fora e castigando quem realmente sustenta toda esta cloaca, em que está transformado este país.
Um abraço deste vosso amigo
Barão da Tróia
14 janeiro 2008
ASAE com entusiasmo e com falhas
Transcrição seguida de NOTA:
Em casa da ASAE há foras de prazo
Ferreira Fernandes
A ASAE fecha uma mercearia em vésperas de ser centenária. Como uma mercearia, centenária ou não, deve cumprir as leis e como não conheço a mercearia de Faro, calo-me. Aliás, porque estamos num país de baldas, a uma ASAE repressora eu dou o benefício da dúvida. Ver quem deve fazer, fazer, dá-me mais ganas de aplauso do que de crítica. O não fazer, ou fazer mal, da ASAE é que encanita: como quando ela tem fora de prazo os extintores da sua sede.
Aí, saco do meu arsenal de provérbios:
"É mais fácil ver o argueiro no olho do vizinho que a trave no próprio olho." E, de dedo em riste, dirijo-me ao patrão da ASAE:
"Não é sisudo o juiz que tem jeito no que diz e não acerta no que faz." Infelizmente, faço-o pouco convicto. Primeiro, porque António Nunes, que desdenha da colher de pau, não deve aceitar saberes populares. Segundo, porque o episódio dos extintores arrumou-me com as ilusões. Sai outro provérbio:
"Quando o mal é da nação, nem a poder de sabão."
NOTA: E podia acrescentar: «Em casa de ferreiro, espeto de pau.» Este está insinuado no título. Mas, como os agentes da ASAE estão a ter preparação paramilitar altamente sofisticada, ser-lhes-á difícil entrar na sede para a fiscalizar, porque os que a guardam, tendo igual preparação, podem oferecer uma resistência até à morte. E nada salva os fiscais, mesmo que vão embuçados, porque consta dos manuais que a defesa tem sempre vantagens, sendo preciso um efectivo triplo para a vencer. Será por isso um espectáculo digno de boa cobertura televisiva, mais completa do que a da fiscalização do mercado do «relógio». A ASAE foi uma boa solução para a bagunça que caracterizava a economia nacional no tocante a bens de consumo, mas parece ter tomado o freio nos dentes e já entupiu os tribunais com quantidade indigesta de processos. Irá acabar por ficar tudo arquivado! Outro adágio: «É pior a emenda do que o soneto»
Em casa da ASAE há foras de prazo
Ferreira Fernandes
A ASAE fecha uma mercearia em vésperas de ser centenária. Como uma mercearia, centenária ou não, deve cumprir as leis e como não conheço a mercearia de Faro, calo-me. Aliás, porque estamos num país de baldas, a uma ASAE repressora eu dou o benefício da dúvida. Ver quem deve fazer, fazer, dá-me mais ganas de aplauso do que de crítica. O não fazer, ou fazer mal, da ASAE é que encanita: como quando ela tem fora de prazo os extintores da sua sede.
Aí, saco do meu arsenal de provérbios:
"É mais fácil ver o argueiro no olho do vizinho que a trave no próprio olho." E, de dedo em riste, dirijo-me ao patrão da ASAE:
"Não é sisudo o juiz que tem jeito no que diz e não acerta no que faz." Infelizmente, faço-o pouco convicto. Primeiro, porque António Nunes, que desdenha da colher de pau, não deve aceitar saberes populares. Segundo, porque o episódio dos extintores arrumou-me com as ilusões. Sai outro provérbio:
"Quando o mal é da nação, nem a poder de sabão."
NOTA: E podia acrescentar: «Em casa de ferreiro, espeto de pau.» Este está insinuado no título. Mas, como os agentes da ASAE estão a ter preparação paramilitar altamente sofisticada, ser-lhes-á difícil entrar na sede para a fiscalizar, porque os que a guardam, tendo igual preparação, podem oferecer uma resistência até à morte. E nada salva os fiscais, mesmo que vão embuçados, porque consta dos manuais que a defesa tem sempre vantagens, sendo preciso um efectivo triplo para a vencer. Será por isso um espectáculo digno de boa cobertura televisiva, mais completa do que a da fiscalização do mercado do «relógio». A ASAE foi uma boa solução para a bagunça que caracterizava a economia nacional no tocante a bens de consumo, mas parece ter tomado o freio nos dentes e já entupiu os tribunais com quantidade indigesta de processos. Irá acabar por ficar tudo arquivado! Outro adágio: «É pior a emenda do que o soneto»
13 janeiro 2008
PREVISÕES PARA 2008
Manoel de Oliveira grava sequela de Aniki Bóbó utilizando apenas câmaras de vídeo vigilância da zona da Ribeira no Porto.
Nossa Sr.ª faz aparição em poste de muito alta tensão.
Sócrates nomeia Armando Vara para presidente do Benfica.
Francisco Louçã usa uma gravata durante uma sessão da AR.
Sempre inspirado por Sarkozy, mas à sua escala, Luis Filipe Menezes começa a namorar com Mafalda Veiga.
Carlos Cruz é nomeado director de programas da RTP.
BCP lança campanha de "spread 0" para militantes do PS, com as quotas em dia.
Joe Berardo inscreve-se em curso de terapia da fala e já consegue cantar as canções mais complicadas de Sérgio Godinho.
ASAE lança franchising de restaurantes de fast-food .
Vanessa Fernandes será a nova namorada de Cristiano Ronaldo.
Galp descobre petróleo debaixo do capachinho de Fernando Gomes.
Julgamento Casa Pia é anulado porque as vitimas, que entretanto envelheceram e sofrem de alzheimer , não conseguem depor a mesma história que descreveram no início do processo.
Mourinho é vencedor da Liga do Jornal Record.
Pedro Santana Lopes assume paternidade de Ribau Esteves.
Selecção Nacional de Rugby ganha finalmente um jogo.
Marques Mendes só é visto no último trimestre de 2008 numa câmara de vigilância da Zara Kids.
Tratado de Lisboa fica sem efeito pois Sócrates rubricou "Sócrates O Magnifico" em todas as páginas.
Scolari consegue feito inédito ao ser campeão da Europa só com empates.
Isaltino Morais é o primeiro presidente de câmara a usar pulseira electrónica.
Ministro da saúde Correia de Campos encerra-se no seu próprio gabinete e engole a chave.
Governo escolhe a barragem do Alqueva para localização do novo Aeroporto de Lisboa. A grande obra de engenharia obriga à drenagem e terraplanagem da barragem. Só o orçamento da obra demorará 2 anos a ser feito.
Um Bom Ano para todos.
Nossa Sr.ª faz aparição em poste de muito alta tensão.
Sócrates nomeia Armando Vara para presidente do Benfica.
Francisco Louçã usa uma gravata durante uma sessão da AR.
Sempre inspirado por Sarkozy, mas à sua escala, Luis Filipe Menezes começa a namorar com Mafalda Veiga.
Carlos Cruz é nomeado director de programas da RTP.
BCP lança campanha de "spread 0" para militantes do PS, com as quotas em dia.
Joe Berardo inscreve-se em curso de terapia da fala e já consegue cantar as canções mais complicadas de Sérgio Godinho.
ASAE lança franchising de restaurantes de fast-food .
Vanessa Fernandes será a nova namorada de Cristiano Ronaldo.
Galp descobre petróleo debaixo do capachinho de Fernando Gomes.
Julgamento Casa Pia é anulado porque as vitimas, que entretanto envelheceram e sofrem de alzheimer , não conseguem depor a mesma história que descreveram no início do processo.
Mourinho é vencedor da Liga do Jornal Record.
Pedro Santana Lopes assume paternidade de Ribau Esteves.
Selecção Nacional de Rugby ganha finalmente um jogo.
Marques Mendes só é visto no último trimestre de 2008 numa câmara de vigilância da Zara Kids.
Tratado de Lisboa fica sem efeito pois Sócrates rubricou "Sócrates O Magnifico" em todas as páginas.
Scolari consegue feito inédito ao ser campeão da Europa só com empates.
Isaltino Morais é o primeiro presidente de câmara a usar pulseira electrónica.
Ministro da saúde Correia de Campos encerra-se no seu próprio gabinete e engole a chave.
Governo escolhe a barragem do Alqueva para localização do novo Aeroporto de Lisboa. A grande obra de engenharia obriga à drenagem e terraplanagem da barragem. Só o orçamento da obra demorará 2 anos a ser feito.
Um Bom Ano para todos.
07 janeiro 2008
Baixa de Cascais ao abandono!
Numa carta ao director do Público escrita por Ana Cornélio e publicada hoje, com o título «A desertificação de Cascais» consta que a baixa já tem os seus dias contados.
Segundo a autora estão a fechar lojas atrás de lojas e só abrem lojas chinesas, a partir das 16h00 Cascais não tem ninguém e começa a haver graffiti nas montras e paredes mesmo no centro.
Em tempos, junto à Baía, em frente à câmara municipal via-se gente aos montes e hoje não há ninguém, e mesmo no Verão são poucos os que ali circulam. Alguns moradores do centro têm medo de sair à noite pois não há ninguém nas ruas. A associação empresarial tem tido muito boa vontade em ajudar, mas nem sabe o que fazer.
O presidente da câmara é elogiado por estar a fazer a recuperação de edifícios antigos, mas, independentemente das pressões que a isso o empurram, o efeito dessas medidas não virá a tempo de salvar o comércio que está a morrer.
A autora da carta considera que o trânsito é a principal causa da desertificação, principalmente depois da via de escoamento da Marginal que permite a passagem de muito carro, mas não entram nem param em Cascais.
A autora evidencia uma boa perspicácia ao atribuir ao trânsito a principal causa. Se não for a principal é uma das primeiras causas. Há poucos anos, quem viesse pela marginal e quisesse ir para a saída oposta (ocidental), era encaminhado pela Alameda dos Combatentes da Grande Guerra, Baía, Cidadela e aí podia escolher ou a Avenida Rei Humberto II de Itália, ou a Avenida da República. Hoje, devido aos condicionamentos impostos, entre a Alameda e a Cidadela, essa hipótese está interdita e a única maneira de circular entre os extremos Leste e Oeste é a Avenida 25 de Abril que contorna a vila antiga, sem sequer permitir virar à esquerda, ao ponto de um visitante vindo pela marginal que queira dirigir-se à zona da Cidadela (muito perto da rotunda Sá Carneiro), tem que percorrer a periferia da vila quase em 360 graus, pois tem de seguir toda a Av 25 de Abril (quase dois quilómetros e ao encontrar a Av da República virar à esquerda e percorrer mais um quilómetro).
Os autarcas esquecem que as vias de comunicação são os vasos sanguíneos da economia e esta serve os cidadãos, consumidores e trabalhadores. E com as veias, artérias e vasos capilares não se deve brincar! Não se pode estrangular a corrente sanguínea de uma localidade de ânimo leve, por capricho ou porque se acordou com uma ideia que depois não foi analisada por todos os lados, tendo em conta todos os factores condicionantes e implicações nos vários sectores da vida das populações.
Como disse num post recente, não existe mentalidade de planeamento nos serviços públicos, o que é muito grave porque, sem planeamento e estudo cuidado das decisões, seguido de uma organização adequada à acção e uma programação tendente à eficiência e economia da concretização, não haverá uma gestão correcta dos recursos e não se defendem os interesses das populações, que devem ser o objectivo iniludível das instituições e dos serviços públicos.
Segundo a autora estão a fechar lojas atrás de lojas e só abrem lojas chinesas, a partir das 16h00 Cascais não tem ninguém e começa a haver graffiti nas montras e paredes mesmo no centro.
Em tempos, junto à Baía, em frente à câmara municipal via-se gente aos montes e hoje não há ninguém, e mesmo no Verão são poucos os que ali circulam. Alguns moradores do centro têm medo de sair à noite pois não há ninguém nas ruas. A associação empresarial tem tido muito boa vontade em ajudar, mas nem sabe o que fazer.
O presidente da câmara é elogiado por estar a fazer a recuperação de edifícios antigos, mas, independentemente das pressões que a isso o empurram, o efeito dessas medidas não virá a tempo de salvar o comércio que está a morrer.
A autora da carta considera que o trânsito é a principal causa da desertificação, principalmente depois da via de escoamento da Marginal que permite a passagem de muito carro, mas não entram nem param em Cascais.
A autora evidencia uma boa perspicácia ao atribuir ao trânsito a principal causa. Se não for a principal é uma das primeiras causas. Há poucos anos, quem viesse pela marginal e quisesse ir para a saída oposta (ocidental), era encaminhado pela Alameda dos Combatentes da Grande Guerra, Baía, Cidadela e aí podia escolher ou a Avenida Rei Humberto II de Itália, ou a Avenida da República. Hoje, devido aos condicionamentos impostos, entre a Alameda e a Cidadela, essa hipótese está interdita e a única maneira de circular entre os extremos Leste e Oeste é a Avenida 25 de Abril que contorna a vila antiga, sem sequer permitir virar à esquerda, ao ponto de um visitante vindo pela marginal que queira dirigir-se à zona da Cidadela (muito perto da rotunda Sá Carneiro), tem que percorrer a periferia da vila quase em 360 graus, pois tem de seguir toda a Av 25 de Abril (quase dois quilómetros e ao encontrar a Av da República virar à esquerda e percorrer mais um quilómetro).
Os autarcas esquecem que as vias de comunicação são os vasos sanguíneos da economia e esta serve os cidadãos, consumidores e trabalhadores. E com as veias, artérias e vasos capilares não se deve brincar! Não se pode estrangular a corrente sanguínea de uma localidade de ânimo leve, por capricho ou porque se acordou com uma ideia que depois não foi analisada por todos os lados, tendo em conta todos os factores condicionantes e implicações nos vários sectores da vida das populações.
Como disse num post recente, não existe mentalidade de planeamento nos serviços públicos, o que é muito grave porque, sem planeamento e estudo cuidado das decisões, seguido de uma organização adequada à acção e uma programação tendente à eficiência e economia da concretização, não haverá uma gestão correcta dos recursos e não se defendem os interesses das populações, que devem ser o objectivo iniludível das instituições e dos serviços públicos.
É Proibido Proibir!
Sou actualmente anarquista por integral convicção política. Mas devo reconhecer que herdei esta mesma ideologia de tantas outras pessoas, mulheres e homens, que, no seu tempo, lutaram contra os poderes instaurados, a bem da liberdade e contra a ditadura e a opressão. Porque lutar contra o poder e o Estado é também afirmar o valor único do indivíduo e do cidadão. Este sistema capitalista neoliberal que se entranhou na nossa sociedade - portuguesa, e ocidental, e oriental, e norte, e sul-americana, e por todo o lado onde coube - tem gradual e subrepticiamente roubado um dos valores mais preciosos pelo qual tanto lutaram gerações: a Liberdade!
Sentados nos largos e confortáveis cadeirões do poder, na Assembleia da República ou nos gabinetes do Executivo, uns quantos figurões - com as costas quentes dos 30 por cento de eleitores que tiveram a ingenuidade de votar neles - decidiram ditar nova Proibição. É proibido fumar! Claro que nada impede uma charutada em pleno Réveillon do Casino, não. Os pobrezinhos é que não podem acender cigarros nas tascas horrorosas onde comem aquelas comidas gordurosas... Isso não, isso já é repugnante e mete nojo. Claro que nenhum agente da PIDE ou da ASAE, melhor dizendo - peço desculpa pelo lapsus linguae «à la Soares» - se atreveria jamais! (*em francês, no original) a entrar no gabinete do Manuel Alegre a multá-lo pelo trigésimo cigarro que estaria a acender naquela tarde. E até acho muito bem que ele fume, porque eu também sou um terrível toxicodependente nicotinómano. Um doente, em suma...
Retomando o meu ideário anarquista, considero-me herdeiro dos saudosos hippies que heroicamente lutaram contra o patriarco-matriarcado imposto pelo bem-estar do pós-guerra. E disseram: É proibido proibir! Os socialisto-capitalistas que agora nos governam entretêm-se a criar leis que, não só complicam a vida às pessoas, como também a eles próprios, porque acabam por ter que desfazer o clausulado das suas próprias leis. O propósito é claro. Já é tudo tão impopular que vamos alienar a sociedade com mais uns quantos shows... Impopulares. Assim, pode ser que as pessoas - esses ignorantes do cigarro ordinário ao canto da boca - se esqueçam da Ota, do desemprego, do custo de vida, dos salários vergonhosos que recebem e também, já agora, dos contratos de trabalho ilegais que são forçadas a assinar de cruz. Para sobreviverem.
Sentados nos largos e confortáveis cadeirões do poder, na Assembleia da República ou nos gabinetes do Executivo, uns quantos figurões - com as costas quentes dos 30 por cento de eleitores que tiveram a ingenuidade de votar neles - decidiram ditar nova Proibição. É proibido fumar! Claro que nada impede uma charutada em pleno Réveillon do Casino, não. Os pobrezinhos é que não podem acender cigarros nas tascas horrorosas onde comem aquelas comidas gordurosas... Isso não, isso já é repugnante e mete nojo. Claro que nenhum agente da PIDE ou da ASAE, melhor dizendo - peço desculpa pelo lapsus linguae «à la Soares» - se atreveria jamais! (*em francês, no original) a entrar no gabinete do Manuel Alegre a multá-lo pelo trigésimo cigarro que estaria a acender naquela tarde. E até acho muito bem que ele fume, porque eu também sou um terrível toxicodependente nicotinómano. Um doente, em suma...
Retomando o meu ideário anarquista, considero-me herdeiro dos saudosos hippies que heroicamente lutaram contra o patriarco-matriarcado imposto pelo bem-estar do pós-guerra. E disseram: É proibido proibir! Os socialisto-capitalistas que agora nos governam entretêm-se a criar leis que, não só complicam a vida às pessoas, como também a eles próprios, porque acabam por ter que desfazer o clausulado das suas próprias leis. O propósito é claro. Já é tudo tão impopular que vamos alienar a sociedade com mais uns quantos shows... Impopulares. Assim, pode ser que as pessoas - esses ignorantes do cigarro ordinário ao canto da boca - se esqueçam da Ota, do desemprego, do custo de vida, dos salários vergonhosos que recebem e também, já agora, dos contratos de trabalho ilegais que são forçadas a assinar de cruz. Para sobreviverem.
05 janeiro 2008
UM VISIONÁRIO...
COMO SÃO TÃO VERDADEIRAS AS SUAS LETRAS...
04 janeiro 2008
O ano de todos os aumentos
Passadas que foram as festas de final de ano – merecedoras do meu maior apreço como anarquista, visto que relacionadas com valores tradicionais que o sistema (ainda) não conseguiu destruir – é chegado o momento de enfrentarmos a crua e dura realidade do dia-a-dia deste novo ano de 2008. Quantas promessas de mudança não fizemos todos a nós mesmos e aos nossos entes queridos! Só que alguns, escondidos nos gabinetes do poder, estudaram mil e uma maneiras de nos torpedearem, a nós, cidadãos indefesos.
E tudo começa, como não podia deixar de ser neste neoliberalismo selvagem, à bruta, sem dó nem piedade. Aqueles que, como eu, davam umas fumaças para aliviar a ansiedade, ficaram liminarmente proibidos de o fazer. Confesso que ainda sou do tempo em que tinha o seu efeito social o slogan “É PROIBIDO PROIBIR!”, entre tantos outros ditos libertários... Só que... Deixámos de ser livres! Novas PIDES com outras siglas cercam-nos e vigiam os nossos mais ínfimos gestos.
Um dos piores pesadelos que nos aguardam neste “feliz ano novo” são os aumentos. Não, não são os salariais: esses já vêm cozinhados do ano anterior, com a lógica implacável dos 2,1%, como ninguém ignora. Falo, sim, dos aumentos dos bens e produtos que todos nós, consumidores, vamos ter de pagar, não para viver, mas antes para sobreviver. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente, para que possam ter uma ideia completa do que estou a dizer. Por exemplo, o pão, alimento dos pobres, terá um aumento de 30 por cento. Na cidade de Lisboa, em 2007, uma carcaça custava 15 cêntimos. Em 2008 chegará aos 19,5 cêntimos! Será desta a revolução?
E tudo começa, como não podia deixar de ser neste neoliberalismo selvagem, à bruta, sem dó nem piedade. Aqueles que, como eu, davam umas fumaças para aliviar a ansiedade, ficaram liminarmente proibidos de o fazer. Confesso que ainda sou do tempo em que tinha o seu efeito social o slogan “É PROIBIDO PROIBIR!”, entre tantos outros ditos libertários... Só que... Deixámos de ser livres! Novas PIDES com outras siglas cercam-nos e vigiam os nossos mais ínfimos gestos.
Um dos piores pesadelos que nos aguardam neste “feliz ano novo” são os aumentos. Não, não são os salariais: esses já vêm cozinhados do ano anterior, com a lógica implacável dos 2,1%, como ninguém ignora. Falo, sim, dos aumentos dos bens e produtos que todos nós, consumidores, vamos ter de pagar, não para viver, mas antes para sobreviver. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente, para que possam ter uma ideia completa do que estou a dizer. Por exemplo, o pão, alimento dos pobres, terá um aumento de 30 por cento. Na cidade de Lisboa, em 2007, uma carcaça custava 15 cêntimos. Em 2008 chegará aos 19,5 cêntimos! Será desta a revolução?
03 janeiro 2008
O verdadeiro amor começa quando nada se espera em troca
Eu sou o sol que aquece a vida, em nome da vida que criou o sol.
Sou eu quem reverdece o campo em beijos cálidos após a demorada invernia.
Eu sou a força que sustenta as criaturas tombadas, a fim de que se ergam, e as desiludidas, para que recomecem o trabalho do próprio crescimento.
Eu sou o pão que alimenta os corpos e as almas, impedindo-os de experimentar deperecimento.
Sou eu a música que enternece o revoltado, e sou o poema de esperança que canta alegria onde houve devastação.
Por onde eu passo, um rastro luminoso fica vencendo a sombra que cede lugar à claridade libertadora.
Eu sou o medicamento que restaura as energias abaladas, e sou o bálsamo que suaviza o ardor das chagas purulentas que levam à agonia e à alucinação.
Sou a gentileza que ouve pacientemente a narrativa do sofrimento e nunca se cansa de ser solidária, conquanto a aflição se espraie entre as criaturas.
Eu sou o fermento que leveda a massa e dá-lhe forma para aprimorar-lhe o sabor.
Sou eu a paz que visita o terreno árido, adornando-lhe a paisagem fúnebre.
Eu sou o perfume carreado pela brisa mansa para aromatizar os seres e os jardins.
Sou eu a consolação que sussurra palavras de fé aos ouvidos da amargura e soergue aqueles que já não confiam em ninguém, aturdidos pelas frustrações e feridos pelas dores pungentes.
Eu sou a madrugada que ressuscita todos aqueles que são tidos como mortos ou que estão adormecidos, a fim de que possam voltar ao convívio dos familiares saudosos e em angústias devastadoras.
Sou eu a água refrescante que sacia a sede de todas as necessidades e limpa os detritos da alma degenerada, preparando-a para os renascimentos felizes.
Eu sou o hálito divino sustentando a criação e penetrando por todas as partículas de que se constitui.
Convido minha irmã, a fé, para que ofereça resistência ao viajor cansado e o alente em cada passo, concedendo-lhe combustível para nunca desistir.
Eu me apoio na irmã esperança que possui o encanto de reerguer e amenizar a aspereza das provações.
Quando elas chegam, o prado queimado se renova, porque se me associam, fazendo que arrebentem flores e frutos onde a morte parecia dominar...
As duas, a fé e a esperança, constituem os elementos vitais da minha alma, a fim de que permaneça conduzindo todos os seres.
O Senhor enviou-me em Seu nome, com a missão de lembrar a Sua presença no Mundo, desde quando me usou para que as criaturas que Lhe desafiaram a justiça e a misericórdia, pudessem recomeçar o processo de evolução.
Vinde comigo ao banquete suntuoso da ação contínua do bem e embriagai-vos de felicidade.
Eu sou a caridade!
* * *
A caridade para ser legítima não dispensa a fé que lhe oferece vitalidade; e esta para ser nobre deve firmar-se no discernimento da razão como normativa salutar.
Sou eu quem reverdece o campo em beijos cálidos após a demorada invernia.
Eu sou a força que sustenta as criaturas tombadas, a fim de que se ergam, e as desiludidas, para que recomecem o trabalho do próprio crescimento.
Eu sou o pão que alimenta os corpos e as almas, impedindo-os de experimentar deperecimento.
Sou eu a música que enternece o revoltado, e sou o poema de esperança que canta alegria onde houve devastação.
Por onde eu passo, um rastro luminoso fica vencendo a sombra que cede lugar à claridade libertadora.
Eu sou o medicamento que restaura as energias abaladas, e sou o bálsamo que suaviza o ardor das chagas purulentas que levam à agonia e à alucinação.
Sou a gentileza que ouve pacientemente a narrativa do sofrimento e nunca se cansa de ser solidária, conquanto a aflição se espraie entre as criaturas.
Eu sou o fermento que leveda a massa e dá-lhe forma para aprimorar-lhe o sabor.
Sou eu a paz que visita o terreno árido, adornando-lhe a paisagem fúnebre.
Eu sou o perfume carreado pela brisa mansa para aromatizar os seres e os jardins.
Sou eu a consolação que sussurra palavras de fé aos ouvidos da amargura e soergue aqueles que já não confiam em ninguém, aturdidos pelas frustrações e feridos pelas dores pungentes.
Eu sou a madrugada que ressuscita todos aqueles que são tidos como mortos ou que estão adormecidos, a fim de que possam voltar ao convívio dos familiares saudosos e em angústias devastadoras.
Sou eu a água refrescante que sacia a sede de todas as necessidades e limpa os detritos da alma degenerada, preparando-a para os renascimentos felizes.
Eu sou o hálito divino sustentando a criação e penetrando por todas as partículas de que se constitui.
Convido minha irmã, a fé, para que ofereça resistência ao viajor cansado e o alente em cada passo, concedendo-lhe combustível para nunca desistir.
Eu me apoio na irmã esperança que possui o encanto de reerguer e amenizar a aspereza das provações.
Quando elas chegam, o prado queimado se renova, porque se me associam, fazendo que arrebentem flores e frutos onde a morte parecia dominar...
As duas, a fé e a esperança, constituem os elementos vitais da minha alma, a fim de que permaneça conduzindo todos os seres.
O Senhor enviou-me em Seu nome, com a missão de lembrar a Sua presença no Mundo, desde quando me usou para que as criaturas que Lhe desafiaram a justiça e a misericórdia, pudessem recomeçar o processo de evolução.
Vinde comigo ao banquete suntuoso da ação contínua do bem e embriagai-vos de felicidade.
Eu sou a caridade!
* * *
A caridade para ser legítima não dispensa a fé que lhe oferece vitalidade; e esta para ser nobre deve firmar-se no discernimento da razão como normativa salutar.
FALAREI ATÉ QUE A VOZ ME DOA...
Ainda dizem, que a blogosfera não sensibiliza, que não chegam as nossas preces a nenhum porto. Pois eu digo que não só somos ouvidos (lidos), como também chegam aos ouvidos desses nosso (des)governantes, e aqui está a Prova:
Domain Name: min-saude.pt ? (Portugal)
IP Address 194.65.151.# (IGIF, Ministerio da Saude)
ISP Telepac - Comunicacoes Interactivas, SA
Location
Continent : Europe
Country : Portugal (Facts)
State/Region : Setubal
City : Arrentela
Lat/Long : 38.6167, -9.1 (Map)
Language Portuguese pt
Operating System Microsoft WinXP
Browser Internet Explorer 6.0
Mozilla/4.0 (compatible; MSIE 6.0; Windows NT 5.1; SV1; .NET CLR 1.1.4322)
Javascript version 1.3
Monitor
Resolution : 1024 x 768
Color Depth : 32 bits
Time of Visit Jan 3 2008 9:51:31 pm
Last Page View Jan 3 2008 9:51:31 pm
Foi uma das minhas visitas hoje, o Sr. Ministro Correia de campos, o Sócrates e os demais bajuladores, andam bem atentos ás nossas opiniões.
Esta é para vocês, Governates deste país, pois a mim Ninguém me cala!!!
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IP Address 194.65.151.# (IGIF, Ministerio da Saude)
ISP Telepac - Comunicacoes Interactivas, SA
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Continent : Europe
Country : Portugal (Facts)
State/Region : Setubal
City : Arrentela
Lat/Long : 38.6167, -9.1 (Map)
Language Portuguese pt
Operating System Microsoft WinXP
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Foi uma das minhas visitas hoje, o Sr. Ministro Correia de campos, o Sócrates e os demais bajuladores, andam bem atentos ás nossas opiniões.
Esta é para vocês, Governates deste país, pois a mim Ninguém me cala!!!
02 janeiro 2008
QUE VÃO TODOS PARA A PATA QUE OS PATOU...
EU, PARA NÃO FERIR SUSCEPTIBILIDADES ALTEREI O TÍTULO DESTE POST, PROPOSITADAMENTE, POIS A MINHA VONTADE ERA MESMO MANDÁ-LOS PARA A (...) QUE OS (...), AO MINSTRO CORREIA DE CAMPOS E AO SÓCRATES ESSE BANDALHO QUE NADA FAZ SENÃO MOSTRAR O CORTA PALHA. A NOTÍCIA QUE SE SEGUE, É O CULMINAR DESTA POLÍTICA CAPITALISTA DA TRETA.
«A Câmara do Peso da Régua denunciou hoje que um paciente, «com sinais evidentes de doença urgente», que se deslocou na madrugada de segunda-feira à antiga urgência local, teve uma assistência demorada.
O serviço de urgência do Hospital D. Luíz I, no Peso da Régua, fechou à meia-noite de 21 de Dezembro por determinação do Ministério da Saúde, tendo sido implementado um sistema de consulta aberta e uma ambulância com Suporte Imediato de Vida (SIV).
Hoje, em carta aberta ao ministro da Saúde, a Câmara do Peso da Régua (PSD) denuncia a situação ocorrida na madrugada de segunda-feira, em que «não foi prestado socorro imediato e adequado a um paciente com sinais evidentes de doença urgente» que tinha sido transportado ao D. Luiz I «com suspeita de ataque cardíaco».
No documento, a autarquia refere que a ambulância SIV, estacionada no hospital, só foi autorizada a entrar em acção depois dos familiares do paciente terem ligado o 112 e terem aguardado «cerca de 15 minutos» pela autorização proveniente do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
Posteriormente, e de acordo com autarquia, o paciente foi encaminhado para a referida ambulância e transportado em direcção ao nó da A24, a cerca de um quilometro do Hospital D. Luíz I (unidade hospitalar, que integra o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro).
Aí aguardou a chegada da viatura rápida do INEM, com um médico, que durante uma hora e meia procedeu à estabilização do doente naquele local.
A carta refere ainda, que o desfibrilhador da ambulância VMER não funcionou, sendo necessário recorrer ao equipamento da SIV, e que «só depois, é que o paciente foi finalmente encaminhado para o Serviço de Urgência do Hospital de Vila Real».
«É surrealista a perda de tempo»
«É surrealista a perda de tempo que implica a necessidade de um telefonema para o 112, bem como o tempo de resposta ao questionário que é feito por este serviço, quando a ambulância está mesmo ao lado», salienta a carta aberta da autarquia.
Sustenta também que, durante o período em que a ambulância esteve ausente do Hospital D. Luíz I, não esteve disponível qualquer tipo de socorro a outras situações emergentes que porventura tivessem surgido.
A Câmara de Peso da Régua sugere ao ministro Correia de Campos que ordene à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), «um inquérito rigoroso ao sucedido, do qual resulte o total e cabal esclarecimento das responsabilidades».
A autarquia liderada pelo social-democrata Nuno Gonçalves considera que a solução do Ministério da Saúde para o hospital local «não se revela adequada nem suficiente para as necessidades das populações».
A Assembleia Municipal da Régua aprovou por unanimidade, dia 27, uma moção contra o encerramento do serviço de urgência do D. Luiz I.»
RETIRADO DE PORTUGAL DIÁRIO
O serviço de urgência do Hospital D. Luíz I, no Peso da Régua, fechou à meia-noite de 21 de Dezembro por determinação do Ministério da Saúde, tendo sido implementado um sistema de consulta aberta e uma ambulância com Suporte Imediato de Vida (SIV).
Hoje, em carta aberta ao ministro da Saúde, a Câmara do Peso da Régua (PSD) denuncia a situação ocorrida na madrugada de segunda-feira, em que «não foi prestado socorro imediato e adequado a um paciente com sinais evidentes de doença urgente» que tinha sido transportado ao D. Luiz I «com suspeita de ataque cardíaco».
No documento, a autarquia refere que a ambulância SIV, estacionada no hospital, só foi autorizada a entrar em acção depois dos familiares do paciente terem ligado o 112 e terem aguardado «cerca de 15 minutos» pela autorização proveniente do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
Posteriormente, e de acordo com autarquia, o paciente foi encaminhado para a referida ambulância e transportado em direcção ao nó da A24, a cerca de um quilometro do Hospital D. Luíz I (unidade hospitalar, que integra o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro).
Aí aguardou a chegada da viatura rápida do INEM, com um médico, que durante uma hora e meia procedeu à estabilização do doente naquele local.
A carta refere ainda, que o desfibrilhador da ambulância VMER não funcionou, sendo necessário recorrer ao equipamento da SIV, e que «só depois, é que o paciente foi finalmente encaminhado para o Serviço de Urgência do Hospital de Vila Real».
«É surrealista a perda de tempo»
«É surrealista a perda de tempo que implica a necessidade de um telefonema para o 112, bem como o tempo de resposta ao questionário que é feito por este serviço, quando a ambulância está mesmo ao lado», salienta a carta aberta da autarquia.
Sustenta também que, durante o período em que a ambulância esteve ausente do Hospital D. Luíz I, não esteve disponível qualquer tipo de socorro a outras situações emergentes que porventura tivessem surgido.
A Câmara de Peso da Régua sugere ao ministro Correia de Campos que ordene à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS), «um inquérito rigoroso ao sucedido, do qual resulte o total e cabal esclarecimento das responsabilidades».
A autarquia liderada pelo social-democrata Nuno Gonçalves considera que a solução do Ministério da Saúde para o hospital local «não se revela adequada nem suficiente para as necessidades das populações».
A Assembleia Municipal da Régua aprovou por unanimidade, dia 27, uma moção contra o encerramento do serviço de urgência do D. Luiz I.»
RETIRADO DE PORTUGAL DIÁRIO
E EU PERGUNTO: SERÁ QUE ESTES (...) SÃO IMUNES A DAR-LHES UM TRECO, NUMA DAS VISITAS AO INTERIOR, EM PLENA CAMPANHA POLÍTICA E VER ESTES BICHOS A MORRER SEM AUXÍLIO, ASSIM COMO ESTES PULHAS ESTÃO A FAZER AO POVO PORTUGUÊS? SERÁ QUE SÃO?
AH JÁ SEI, SÃO OS DEUSES SUPREMOS, A ELES NADA FALTA, TUDO ESTARIA A POSTOS PARA OS SALVAR...
A MIM NINGUÉM ME CALA!!! TENHO NOJO DESTE PAÍS, TENHO NOJO DESTES CRÁPULAS...
AH JÁ SEI, SÃO OS DEUSES SUPREMOS, A ELES NADA FALTA, TUDO ESTARIA A POSTOS PARA OS SALVAR...
A MIM NINGUÉM ME CALA!!! TENHO NOJO DESTE PAÍS, TENHO NOJO DESTES CRÁPULAS...
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