26 março 2009

Políticos, pensem no País

Jorge Sampaio diz aos «agentes políticos» que se devem «deixar de assuntos periféricos». Este desafio que lança ao Parlamento é justificado porque, perante a crise que o país está a atravessar, os portugueses não podem estar satisfeitos com o ambiente crispado entre os agentes políticos, com o seu alheamento dos assuntos essenciais do País, de que é exemplo gritante a demora na substituição do Provedor de Justiça, a leviandade com que se atiram à loucura de investimentos públicos megalómanos sem pensarem no rácio custo-benefícios, para que alertou o Presidente Cavaco Silva. Sem definirem regras a que Bruxelas chama «conjunto de recomendações e boas práticas», ou «código de bem governar» ou «código de conduta», como aqui tem sido sugerido, os legisladores e governantes desperdiçam energias em lutas interpartidárias do alecrim e mangerona, mais preocupados com o sal no pão do que com a eficiência do ensino de civismo e de gestão financeira para o cidadão comum, com a segurança interna, com a eficiência da Justiça traduzida em menos criminalidade violenta, etc.

Uma crise é oportunidade de corrigir procedimentos e comportamentos a fim de se preparar um futuro mais racional e mais consentâneo com o bem-estar da população, mas, infelizmente, não se vêm decisões bem preparadas nesse sentido. Pouco de verdadeiramente positivo tem sido visto, e mesmo as muitas promessas são impensadas e sem garantia segura de virem a contribuir para um futuro mais risonho para a população.

Os conselhos de pessoas bem pensantes, como as citadas, devem sem meditados com profundidade.

3 comentários:

fa_or disse...

"Uma crise é oportunidade de corrigir procedimentos e comportamentos"

Os nossos políticos não são capazes de aprender com os erros, simplesmente porque não admitem que erram!

José Lopes disse...

As manobras de diversão, pegando em assuntos menores, ou os anúncios repetidos vezes sem conta são comportamentos típicos de governos esgotados quando têm eleições à porta. É pena que alguma oposição caia no jogo.
Cumps

A. João Soares disse...

MaFa-R e Guardião,
Não se podem esperar dos políticos atitudes ou decisões sensatas e racionais pois a sua preparação de base é deficiente ou inexistente. E é essa deficiência notada durante a primária e a secundária que os leva a ir para a política, porque não conseguiriam suportar a concorrência na actividade privada. Mas na política estão junto aos iguais, tudo conluiado nos mesmos truques de sugar o dinheiro dos nossos impostos, à espera dos «tachos dourados» e das reformas milionárias acumuladas.
É essa a carreira deles.
Um abraço
João Soares

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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