Muitas revoluções nos esperam, muitas convulsões irão acontecer, o ano de 2008, já está na calha do ano da convulsão social. Os patrões (CIP) querem reduzir postos de trabalho a seu belprazer, onde o sacrifício humano late com dor e sofrimento. Não importa saber de que forma os patrões querem fazer a redução, seja com o conceito de justa causa "mais alargado", dizem estes, seja com as indemnizações a ser pagas mais "leves", também segundo estes. O que é certo, é que à custa de muitas empresas mal geridas, de compras faraónicas com desvios de capital das próprias que ninguém investiga, seja com lucro e enriquecimento pessoal dos gerentes e gestores destas, o desgraçado é sempre o mesmo.
É o mesmo, que paga e não bufa, é o mesmo que não tem hospitais de qualidade, que tem uma justiça de merda, lenta e fortuita, sempre em prol dos mesmos, é aquele que desempregado tem de palmilhar para encontrar forma de sustentar a família, é aquele que não tem dinheiro para educar os filhos, e é principalmente aquele que hoje trabalha, desconta, é sugado até ao tutano, para dar a estes mamões, e qual quadrilha mais bem montada que se ri, e se diverte enquanto estes pobres tem a faca ao pescoço empunhada pelos bancos e credoras assassinas que lhes retiram o pouco que resta, que meras migalhas mais não o são.
É esse povo, que defendo, são esses trabalhadores que dou voz, ao meu Portugal embrenhado até às entranhas de malfeitores oportunistas. Falo, falo alto e berro comó caraças, sou até capaz de gritar... a minha voz, ainda que embargada pela tristeza de que este povo, tem a triste sina se ser PORTUGUÊS...
Ah... mas um dia, um dia será a mudança, um dia acordarei, ainda que no além, e verei, todos os pulhas e escroques, com as cabeças penduradas em cepos, ao deus dará, pois ninguém ousa sequer em tocar-lhes com medo de maleitas... Um dia, este país será um país do catano.
Resta saber quando...
Carlos Rocha
É o mesmo, que paga e não bufa, é o mesmo que não tem hospitais de qualidade, que tem uma justiça de merda, lenta e fortuita, sempre em prol dos mesmos, é aquele que desempregado tem de palmilhar para encontrar forma de sustentar a família, é aquele que não tem dinheiro para educar os filhos, e é principalmente aquele que hoje trabalha, desconta, é sugado até ao tutano, para dar a estes mamões, e qual quadrilha mais bem montada que se ri, e se diverte enquanto estes pobres tem a faca ao pescoço empunhada pelos bancos e credoras assassinas que lhes retiram o pouco que resta, que meras migalhas mais não o são.
É esse povo, que defendo, são esses trabalhadores que dou voz, ao meu Portugal embrenhado até às entranhas de malfeitores oportunistas. Falo, falo alto e berro comó caraças, sou até capaz de gritar... a minha voz, ainda que embargada pela tristeza de que este povo, tem a triste sina se ser PORTUGUÊS...
Ah... mas um dia, um dia será a mudança, um dia acordarei, ainda que no além, e verei, todos os pulhas e escroques, com as cabeças penduradas em cepos, ao deus dará, pois ninguém ousa sequer em tocar-lhes com medo de maleitas... Um dia, este país será um país do catano.
Resta saber quando...
Carlos Rocha
7 comentários:
Aguardarei aqui os comentários que acharem por bem fazer, este é o meu sentimento sobre tudo o que nos tem rodeado estes últimos 5/6 anos...
Abraços do Beezz
Não amigo, eu ainda quero ver a mudança, o POVO não é parvo, apesar do capitalismo e seus lacaios dominarem tudo e todos, eu, que ajudei a fazer o 25 de Abril, ainda me sinto com força, para, se, for necessário fazer outro.
Abraço
Eles comem tudo e não deixam nada
Saudações amigas
C. Valente
É verdade que não se sabe quando, mas que alguma coisa se tem que fazer, lá isso, tem.
Penso que estas propostas dos patrões irão abrir os olhos a muita boa gente.
É bom que abra. Com uma coisa podem eles contar, os explorados, claro, que desta vez não ficarão sozinhos: também cá estaremos para os acompanhar. É que quem for esclarecido e honesto, não tem outra coisa a fazer: é enfrentar a força do poder e as suas defesas; ou os lacaios armados para os defender. Quem um tem que contar com as armas de ambos os lados. As armas dos explorados e oprimidos são a força da razão, mas, depois vê-se.
O desplante das entidades patronais que comeram tudo quanto a comunidade económica para aqui mandou em estar agora a exigir que os honestos morram à fome, não pode ficar sem uma resposta adequada.
Está mesmo na altura de todas as pessoas honestas deste País se fazerem notar.
Se os sindicatos não são capazes, vamos nós. Assim é que não pode continuar. Este patronato tem que encontrar alguém que lhe dê uma boa lição e esta só pode ser dada por quem tem sido roubado ao longo de muitos anos. Não pode ser uns tribunais ou juízes à portuguesa a resolver os nossos problemas.
Esta massa mole e adormecida, com medo de reagir à desgraça parece já estar a acordar, como se vê nas manifestações espontâneas que ocorrem aqui e acolá. Merecem ser apoiadas. Já começa a haver coragem para apupar governantes e manifestar-lhe descontentamento.
Isto é democracia, demonstrar a vontad4e do Povo.
Posts como este e muitos outros do Beezz são ferramentas úteis para desentorpecer o povo e fazer que ele pense pela sua cabeça e pelas sensação de desconforto do seu estômago vazio.
Este governo tem esgotado as economias e a capacidade de poupança da população, a pretexto de um défice que foi causado pela incompetência de governantes.
São precisas mais vozes como as do bastonário da Ordem dos Advogados.
É preciso que o Ministério Público comece JÁ a investigar rigorosamente as contas bancárias e o património dos políticos que requereram para não derem divulgados os seus rendimentos. Esses requerimentos demonstram que hã grossas ilegalidades. Se essa investigação não for feita, então não podemos ter confiança numa Justiça que não é isenta.
Abraço
Assino por baixo do teu post e de todos os comentarios que li.
Existem musicas que basta mudar o tempo do verbo, não não é passado é a realidade, por exemplo onde se lê " onterm apenas, fomos um povo a chorar na sargeta dos que à força ..." basta colocar HOJE!
Provavelmente por isso cá continuamos para mudar e fazer mudar, a esperança essa não pode morrer e as acções não podem só ficar como ideias na prateleira .
Olha que desabafo!
Que tem que haver uma mudança de fundo lá isso tem.
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