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wehavekaosinthegarden
Justiça
Militares e cozinheiros são os novos oficiais de justiça que vão tratar de
processos judiciais. «Funcionários públicos transferidos para os tribunais fazem em
três meses formação que durava três anos. Sem a formação exigida de 3 anos, vão aprender em apenas três
meses a desempenhar funções de técnico de serviços jurídicos. Paula
Teixeira da Cruz responde em «modo-relâmpago» à falta de oficiais de justiça
contratando funcionários públicos de outros ramos de actividade mas sem formação
adequada para lidar com processos. Processos esses
que têm agora uma meta temporal muito mais curta. Todos os casos de crimes em
flagrante delito têm de ser despachados até seis meses.
Ainda me lembro quando esta
Senhora defendia a avaliação dos funcionários públicos em nome da qualidade e da
excelência dos serviços. A justiça devia ser alto tratado com seriedade porque
mexe com a vida das pessoas. Já sabíamos que havia duas justiças, a para quem
pode pagar aos grandes escritórios de advogados, gente rica, gente famosa e
grande corrupção em geral e a outra para o cidadãos comum que pelos vistos se
vai transformar numa imensa sopa dos pobres. Basta ver como os grandes processos
de corrupção se perdem no tempo, com requerimentos, anulações e prescrições.
mesmo os pouco condenados continuam em liberdade e a ocupar os cargos públicos
onde praticaram a corrupção que os condenou. Já quem roube um pacote de arroz ou
umas bolachas é julgado com rapidez e condenado na hora. E, num país onde não há
uma justiça isenta, acessível a todos e sobretudo justa a democracia e a
liberdade são meras palavras sem aplicação prática. Infelizmente vivemos num
desses países e a cada dia que passa a injustiça aumenta e a justiça torna-se a
coutada de alguns.
1 comentário:
...e sem ideias que sejam válidas fazem de tudo para destruir o que sobra...
Agora se mandarem os funcionários com mais de cinquenta para casa ficamos sem médicos, professores, juízes e todas as repartições sem ninguém para responder a ninguém - vazio
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