Na cerimónia do aniversário da criação da República, viu-se o PR a puxar a adriça da bandeira nacional, subindo esta ao longo mastro «de pernas para o ar», perante a indiferença de muitas entidades presentes, certamente algumas das quais desconhecendo que a bandeira tem uma única postura.
Terá sido mero acidente do contínuo que prendeu a bandeira à adriça? Ou terá sido uma partida de um monárquico a lamentar este dia de aniversário do derrube da monarquia? Inclino-me mais para a hipótese de acidente, erro por desconhecimento, desleixo, desatenção, o que vem sendo muito frequente em todas as profissões por todo o mundo. A perda do culto pela perfeição no desempenho das tarefas vem sendo notada na frequência de acidentes ferroviários, aeronáuticos, rodoviários, no desporto, no trabalho e em casa. Nota-se o desaparecimento da dedicação ao trabalho, do prazer por produzir obra perfeita, do gosto pelos bons resultados, interessando apenas o salário e o «prémio de presença».
É urgente a formação para a vida prática em geral e em cada profissão em particular, a avaliação correcta do desempenho e a penalização por faltas evitáveis. No caso da bandeira, deve ser feito sentir ao autor do erro que devia ter mais cuidado e, ao seu chefe imediato, que devia ter controlado a acção a fim de a cerimónia decorrer sem tal incidente.
Terá sido mero acidente do contínuo que prendeu a bandeira à adriça? Ou terá sido uma partida de um monárquico a lamentar este dia de aniversário do derrube da monarquia? Inclino-me mais para a hipótese de acidente, erro por desconhecimento, desleixo, desatenção, o que vem sendo muito frequente em todas as profissões por todo o mundo. A perda do culto pela perfeição no desempenho das tarefas vem sendo notada na frequência de acidentes ferroviários, aeronáuticos, rodoviários, no desporto, no trabalho e em casa. Nota-se o desaparecimento da dedicação ao trabalho, do prazer por produzir obra perfeita, do gosto pelos bons resultados, interessando apenas o salário e o «prémio de presença».
É urgente a formação para a vida prática em geral e em cada profissão em particular, a avaliação correcta do desempenho e a penalização por faltas evitáveis. No caso da bandeira, deve ser feito sentir ao autor do erro que devia ter mais cuidado e, ao seu chefe imediato, que devia ter controlado a acção a fim de a cerimónia decorrer sem tal incidente.
Imagem de arquivo
2 comentários:
Amigo João Soares, concordo plenamente com esta sua postagem. O gosto e prazer pelo bem fazer, é intrínseco ao indivíduo e também é questão de brio. Hoje impera o imediatismo, a falta de gosto e brio.
Bom fim de semana.
Um abraço.
Caro Vítor Simões,
Parece que o prazer de fazer bem está a desaparecer das qualidades dos executantes, tal como muitos outros valores éticos.
Prima o interesse pelo dinheiro, os gastos imediatos de ostentação, etc. O pensamento leva ao interesse pelo salário, pelas regalias, e a saída uns minutos antes da hora. Muitos acidentes são devidos a falha humana, directa ou indirectamente, e o mais grave neste momento é o resultado da má governação, apesar do muito que é gasto em assessores, adjuntos, especialistas, etc. e do muito que se paga por «estudos» encomendados a gabinetes de advogados amigos dos governantes.
Há que desenvolver um movimento para restaurar a honra e a honestidade e o respeito pelos outros, nomeadamente por aqueles que são vítimas das más decisões.
Abraço
João
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