Que Bush não tem sido nada feliz na sua intenção de tornar a América ainda mais poderosa é reconhecido interna e internacionalmente. Falta de senso, má escolha de colaboradores para os lugares mais decisivos e péssima avaliação das situações sobre as quais tem de tomar decisão, tudo isso tem feito parte da salada que o levou ao fracasso.
Mas, santo Deus, falar em continuar a OFENSIVA, já começada há mais de quatro anos, com resultados trágicos para todas as partes, ou é má tradução ou desconhecimento do significado das palavras. A OFENSIVA devia ter sido considerada terminada após a destituição de Saddam. A seguir, devia falar-se de pacificação dos ânimos, justamente exaltados, e da reconstrução de um país traumatizado entre a retirada forçada do ditador violento e a necessidade de paz e de reconstrução daquilo que foi danificado e daquilo que precisava de renovação e de modernização.
É aceitável que a América se disponha a investir muito nesta fase de PACIFICAÇÃO e de RECONSTRUÇÃO, mas nada de falar de OFENSIVA. Esta palavra poderá aparecer nas bocas de grupos nacionalistas das diversas tribos mas não na do ocupante. Os diplomatas e os representantes de países responsáveis devem pesar muito bem as palavras que empregam.
A força e a importância das palavras justificam que se lhes dê atenção. É para isso que tem sido chamada a atenção em posts recentes em:
- A Voz do Povo, nos posts: «A arte de calar» e «O poder das palavras»,
- Sempre Jovens, no post «Vamos semear a vida com as palavras»
31 agosto 2007
Cuidado com as palavras
30 agosto 2007
PORQUÊ?
Ainda um destes dias morreram alguns soldados americanos que se deslocavam num helicóptero devido a um ataque de iraquianos e a notícia dada na televisão foi: “Caiu um helicóptero no Iraque onde se deslocavam perto de vinte soldados americanos que morreram!” É evidente que o aparelho caiu, mas não devido a avaria.
Quanto aos palestinianos mortos no tal carro, quem disse que eram terroristas? Acaso foram julgados? A informação dos serviços de inteligência dum Estado substitui a justiça? Mas também com o silêncio se podem transmitir notícias escoradas na defesa da ideologia da agência noticiosa, do jornal ou do jornalista, ou directamente do poder.
As actuações de Hugo Chaves, o tão denotado presidente da Venezuela, chegam sempre carregadas de opróbrio, mas, quando nos falam dos sucessos alcançados pelo presidente dum país rico, que o encontrou submerso na miséria e na corrupção? Conta-nos Ignácio Ramonet, no Le Monde Diplomatique deste mês: “ Mais de três milhões de hectares de terra distribuídos entre os camponeses.
PODE A INFORMAÇÃO DOS SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA DUM ESTADO SUBSTITUIR A JUSTIÇA?
Milhões de crianças e adultos alfabetizados. Milhares de dispensários médicos instalados nos bairros populares. Dezenas de milhares de pessoas sem recursos com afectações oculares operadas gratuitamente. Os produtos alimentares básicos são subvencionados e oferecidos aos pobres a preços inferiores em 42% do preço de mercado. A duração do trabalho semanal passou de 44 horas para 36, e o salário mínimo já ascende a 204 euros mensais – o mais elevado da América Latina”.
Segundo a informação de Maio de 2006, do Center for Economics and Policy Research, de Washington, estas medidas deram como resultado que, entre 1999 e 2005, a pobreza caiu na Venezuela de 42% para 33% e a economia passou de 53% para 40%. E, segundo a Business Week de Nova Iorque, de Junho de 2007, o crescimento nos últimos três anos alcançou os 12%, dos mais altos do Mundo, com uma subida do consumo cifrada nos 18% anuais.
Ninguém ou muito poucos falam destas políticas certas de Hugo Chaves. Pelo contrário, dedicamo-nos a pô-lo de rastos por apresentar uma reforma constitucional para que possa ser eleito de forma indefinida. Bom seria que muitos dos democratas europeus lhe seguissem as pisadas, imitando as suas reformas e lutas contra a pobreza e combatessem, de forma séria a miséria e exclusão social. Por exemplo, em Portugal...
Texto de Carlos Coelho Veiga, Jornal de Notícias 26 de Agosto
MELHOR AMIGO
Para o Melhor Amigo, o Melhor Pedaço
Sebastião era um velho mendigo que andava pelas ruas da cidade.
Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata branco que atendia pelo nome de Snopy.
Sebastião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou outro alimento qualquer.
Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.
O mendigo era conhecido como um homem bom que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade.
Não tomava bebida alcoólica e estava sempre tranquilo, mesmo quando não recebia nada de comida.
Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que precisava alguém lhe estendia uma porção de alimentos.
Sebastião agradecia com reverência e pedia a Deus pela pessoa que o ajudava.
Tudo que ganhava, dava primeiro para o Snopy, que, paciente, comia e ficava esperando por mais um pouco.
Não tinham onde passar as noites; quando anoitecia, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo em baixo da ponte do ribeirão. Ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.
Aquela figura era intrigante, pois levava uma vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor.
Certo dia, um homem, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas, ficou a conversar com o velho mendigo.
Iniciou a conversa falando do Snopy, perguntou pela idade dele, mas Sebastião não sabia.
Dizia não ter ideia, pois se encontraram num certo dia, quando ambos caminhavam pelas ruas.
Nossa amizade começou com um pedaço de pão – disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais.
Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.
Como vocês se ajudam? Perguntou. Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele ladra e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.
Continuando a conversa, o homem lhe fez uma nova pergunta: Sebastião, você tem algum desejo de vida?
Sim, respondeu, tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que tem na roullote da esquina.
Só isso? Perguntou?
É, no momento é só isso que eu desejo.
Pois bem, disse-lhe o homem, vou satisfazer agora esse grande desejo.
Saiu e comprou um cachorro quente e o entregou ao velho.
Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Snopy, e comeu o pão com os temperos.
O homem não entendeu aquele gesto, pois imaginava que a salsicha era o melhor pedaço.
Por que você deu para o Snopy, logo a salsicha? Perguntou, intrigado.
Ele, com a boca cheia, respondeu: "para o melhor amigo, o melhor pedaço."
E continuou comendo, alegre e satisfeito.
O homem se despediu de Sebastião, passou a mão na cabeça do cão e saiu pensando com seus botões: aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiarem. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal. Jamais esquecerei a sabedoria daquele mendigo.
E você, que parte tem reservado para os seus amigos?
29 agosto 2007
A arte de calar
Calar, sobre os defeitos dos outros, é CARIDADE!
Calar, quando a gente está sofrendo, é HEROÍSMO!
Calar, diante do sofrimento alheio, é COVARDIA!
Calar, diante da injustiça, é FRAQUEZA!
Calar, quando o outro está falando, é DELICADEZA!
Calar, quando o outro espera uma palavra, é OMISSÃO!
Calar, e não falar palavras inúteis, é PENITÊNCIA!
Calar, quando não há necessidade de falar, é PRUDÊNCIA!
Calar, quando Deus nos fala no coração, é SILÊNCIO!
Calar, diante do mistério que não entendemos, é SABEDORIA!
Autor desconhecido, recebido por e-mail (pps)
28 agosto 2007
O PODER DAS PALAVRAS
Palavras levantam ou derrubam.
Acalmam ou revoltam.
Acariciam ou ferem.
Harmonizam ou destroem.
Ora são pontes, ora são muralhas...
Às vezes, unem; outras vezes, separam.
Palavras têm força.
Peso.
Poder.
Podem promover a paz ou podem provocar uma guerra.
Certamente já se ouviu falar de guerras que foram deflagradas, em consequência de algo que foi dito num momento impensado.
- Quem nunca experimentou situações de ódio, rancor, indiferença,
Paixão ou amor, despertadas por palavras proferidas no auge da exaltação?
Palavras têm ressonâncias eternas.
Têm consequências inesperadas e ás vezes irreparáveis.
Podem levar ao céu e podem impelir ao abismo.
E, uma vez proferidas, como retirá-las? Como desfazer os estragos por elas provocados?
Há sempre a possibilidade de um pedido de perdão
Ou a tentativa de alguma explicação para minimizar o impacto causado.
Mas, como colar uma porcelana sem deixar
As marcas da emenda? Seria o mesmo que tratar das feridas e ignorar as cicatrizes.
Palavras exigem reflexão, cautela, serenidade...
Jamais a impulsividade.
A reflexão e o cuidado previnem estragos que podem ser evitados.
A impulsividade gera atritos e desentendimentos.
Palavras podem ser bênçãos ou sentenças...
Que as nossas palavras jamais sejam sentenças.
Que elas possam sempre ser bênçãos sussurradas por Deus em nossos ouvidos,
Para que tenham o poder da harmonia,
Da cura, do conforto, da fé, da esperança, do amor e da paz.
Autor: Bess Sondel
27 agosto 2007
COMO A VAIDADE SE ENGANA!
Este mês, de Agosto, é um mês especial para a Voz do Povo. Foi neste mês, há um ano atrás, que a maioria dos colaboradores que vieram a fazer parte desta Instituição fora convidada para participar nesta iniciativa.
A iniciativa foi louvável, sem dúvida. Pois deu a possibilidade a muitas pessoas que gostam de escrever de pôr os seus pontos de vista num espaço onde outros podiam ver e criticar o que cada um escrevia. Claro que nem todos sabiam escrever bem nem todos escreviam mal. Contudo, os leitores percebiam e, quantas vezes, ajudavam na correcção de alguns textos com deficiências e colaboravam com as suas críticas. No fundo, a Voz do Povo, tornou-se, dentro deste âmbito, um espaço de referência. A verdade, ainda que esta seja sempre dura, houve no seio dos colaboradores quem quisesse merecer destaque, a tal vaidade, ao ponto de se tornarem inimigos, não só deles próprios, como da própria Instituição.
Eu fui dos que sempre disse que a Voz do Povo era uma “casa” feita. Jamais, por muito vaidoso ou ambicioso que algum dos seus colaboradores fosse, chegaria, alguma vez, a ter um blogue com a projecção e aceitação igual; ou parecida, com a Voz do Povo.
E assim é. Neste momento, a Voz do Povo, está com 7 presenças a ler os seus textos. Neste vaso, da Naty. Com cerca de 80 presenças, já garantidas. Atenção, isto acontece no contador que não aceita duplicidades de visitas. Não é um contador qualquer. Uma pessoa pode visitar 100 vezes o blogue por dia, mas apenas uma vez fica registada. Não é um contador para pontuar sempre que se movimenta ou se faz deslocações para outros blogues ou leituras de comentários. Disto, há por aí muitos a fazer milhares, mas nós sabemos que não são milhares, são unidades e, muitas vezes dos próprios administradores do blogue.
Agora, com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, a Voz do Povo é ainda melhor, de facto. Alguma coisa do que não prestava tomou o seu verdadeiro rumo e seguiu a sua vaidade, ficando pelo caminho, sem que ninguém saiba, senão algum mal que vieram fazer a outras pessoas, da sua existência. Tal eram os atributos que essas pessoas tinham. Muitos, sem dúvida!
Agora, não será muito dizer, que nesta fase em que uns, de férias, outros, com afazeres que não lhes podem propiciar uma dedicação mais concreta à Voz do Povo, que a Naty, como pessoa que pôde dar a sua colaboração nesta fase, mostrou muito bem que a vaidade e a maldade, podem tardar, mas sempre perdem.
Parabéns Naty e parabéns Voz do Povo.
David Santos
25 agosto 2007
A ROSA
Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente e percebeu que sobre a mesa
Havia realmente um vaso, no qual estava uma linda rosa. Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, vendo-o hesitante, insistiu: venha ver a rosa sim, estou vendo a rosa, respondeu. Por sinal, muito bonita.
Mas o homem não se conformou e tornou a dizer: Não, sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa. Diante da insistência, o trabalhador ficou um tanto perturbado. Quem seria
Aquele homem maltrapilho? O que desejaria com ele com aquele convite? Seria sensato sentar-se ali, ao lado dele? Finalmente, venceu as próprias resistências, e se sentou ao lado do homem. Veja agora a rosa, falou feliz o maltrapilho. De fato, era um espectáculo todo diferente. Exactamente daquele lugar onde se sentara, daquele ângulo, podia ver a rosa colocada sobre um vaso de cristal, num colorido de arco-íris. Dali podia-se perceber um raio de luz do sol que vinha de uma das janelas e se reflectia naquele vaso de cristal, decompondo a luz e projectando um colorido especial sobre a rosa, dando-lhe efeitos visuais de um arco-íris.
E o trabalhador, extasiado, exclamou: é a primeira vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris. Mas, se eu não me tivesse sentado onde estou, se não tivesse tido a coragem de me deslocar de onde estava, de romper preconceitos, jamais teria conseguido ver a rosa, num espectáculo tão maravilhoso. É preciso saber olhar os outros de um prisma diferente do nosso. O amor assume coloridos diversos, se tivermos coragem de nos deslocar do nosso comodismo, de romper com preconceitos, e vermos as pessoas de modo diferente e novo. Há uma rosa escondida em todas as pessoas que não estamos sendo capazes de ver. Há necessidade de sairmos de nós mesmos, de nos dispormos a sentar em um lugar incomodo, de deixar de lado as prevenções, para poder ver as rosas do outros, de um ângulo diferente. Realizemos esta experiência, hoje, em nossas vidas. Procuremos aceitar que podemos ver um colorido diferente onde, para nós, nada havia antes, ou talvez, de acordo com nosso modo de pensar, jamais poderiam ser vistas outras cores.
23 agosto 2007
LINHA CÉTICA
Lenda nova: "marte aparecerá tão grande quanto a Lua"
Tem se espalhado pela Internet o seguinte mito:
"MARQUE 27 DE AGOSTO NO SEU CALENDÁRIO MARTE APARECERÁ TÃO GRANDE COMO A LUA! PELA PRIMEIRA VEZ EM PELO MENOS 5.000 ANOS!Nunca novamente na sua vida o planeta vermelho fará uma aparição tão espectacular!Nesta semana e na próxima, a Terra estará alcançando Marte, um encontro que culminará na maior aproximação entre os dois planetas de que se tem conhecimento. A próxima vez que Marte provavelmente ficará assim perto da Terra será em 2287.Devido a forma com que a gravidade de Júpiter influencia Marte e perturba a sua órbita, os astrónomos estão seguros que Marte não ficou tão perto da Terra nos últimos 5.000 anos mas este tempo pode ser de até 60.000 anos.Em 27 de Agosto, Marte se aproximará 34.649.589 milhas (55.763.108 quilómetros) da Terra e será (junto com a Lua) o mais brilhante objecto no céu à noite. Chegará a uma magnitude tal que aparecerá tão grande como a Lua cheia a olho nu e portanto facilmente localizado.No começo de Agosto, o planeta nascerá no leste às 22 horas e alcançará seu azimute aproximadamente às 3 horas. Mais para o final de Agosto, onde os dois planetas estarão mais perto, Marte se levantará ao anoitecer e atingirá seu ponto mais alto no céu aos trinta minutos depois da meia-noite.Valerá o esforço de ver um acontecimento que nenhum ser humano jamais viu em toda a história documentada. Então, anote no calendário no começo de Agosto para ver Marte ficar progressivamente mais e mais brilhante durante o mês."
Isso é uma grande bobagem!
A mensagem diz que Marte Chegará a uma magnitude tal que aparecerá tão grande como a Lua cheia a olho nu.Vamos com calma, gente. O planeta vermelho não vai ficar do tamanho da Lua.Como ele costuma fazer a cada 73 mil anos, ele vai aparecer um pouco maior e mais brilhante do que o habitual, mas não parecendo uma segunda Lua.Consultado sobre o assunto, o astrónomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão afirmou:·"O que estão fazendo é um sensacionalismo muito grande. É um comportamento prejudicial à ciência astronómica, pois os leigos ficarão decepcionados e vão atribuir aos astrónomos estas previsões. Aliás, foi o que ocorreu com as previsões relativas ao cometa Halley em 1986."Decepcionante? Pode ser e isso é um bom sinal para não se dar muito crédito a essas mensagens relatando coisas alarmantes ou fatos extraordinários.O que vai acontecer, na verdade, é algo inteiramente normal e corriqueiro. Bom, pelo menos ao se considerar a idade da Terra, isso é coisa normal e corriqueira. Apesar de o fenómeno ocorrer com essa intensidade a cada 73 mil anos, a Terra tem idade muito superior a isso e já presenciou tal ocorrência milhares de vezes.Extraordinário é o fato de o fenómeno ser observado, pela primeira vez, pelo ser humano. Certamente, há 73 mil anos os nossos ancestrais não deram muita bola para ele.Da próxima vez que Marte vier aqui tão perto, a gente nem pode prever o que estará ocorrendo na Terra. Talvez até os nossos descendentes não se lembrem dessa passagem dele, assim como não sabemos das reacções dos nossos parentes distantes que o viram quando de sua última aparição (será que eles notaram alguma coisa diferente no céu?)
21 agosto 2007
REVOLUÇÃO NA ALMA
absolutamente ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da tua vida és tu mesmo.
A tua paz interior é a tua meta!
Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, leva o pensamento para os teus desejos mais íntimos e procura a divindade que existe em ti...
Para de colocar tua felicidade cada dia mais distante.
Não coloques objectivos longe demais de tuas mãos, abraca os que estão ao teu alcance hoje.
Se andas desesperado por problemas financeiros, por amor ou por conflitos, procura em teu interior a resposta para acalmá-los. Tu és reflexo do que pensas diariamente.
Um sorriso no rosto é um bom começo!
Tu estará afirmando para ti mesmo, que está "pronto" para ser feliz.
Trabalha, trabalha muito a teu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Parea de exigir das pessoas aquilo que nem tu conquistas-te ainda.
Critiqua menos, trabalha mais.
E, não te esqueças nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em tua vida nesse momento, inclusive a dor.
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja...
Por fim, acredita que não estaremos sozinhos em nossas caminhadas, um instante sequer...
Se nossos passos forem dados em busca de justiça e igualdade!
Essa mensagem termina com um pensamento do filósofo grego Aristóteles:
"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."
20 agosto 2007
AINDA HÁ QUEM PENSE NOS OUTROS.
Quando, um jovem, ou um homem escolhe uma profissão como a de médico, sabe à partida ser uma profissão Humanitária, uma profissão de grande esforço emocional e muitas vezes de grande desgaste físico até.
Mas o que estes 5 Administradores do Hospital Pedro Hispano fizeram, é de LOUVAR. Abdicando da viatura, que por direito teriam como detentores de um cargo Público ( que no meu entender, acho um absurdo), ABDICARAM deste, em sua alternativa equiparam o Hospital com equipamento próprio para tratamento da EPILEPSIA, uma doença que afecta, infelizmente, mais de 150000 Portugueses.
Estes médicos-gestores, merecem o meu mais sincero APLAUSO, e o APLAUSO de todos os Portugueses, pois em detrimento do seu bem estar próprio, proporcionarão a milhares de Portugueses tratamento adequado e eficaz no combate a uma doença terrível.
Congratulo-me por poder dar este tipo de notícias, era bom que mais detentores de altos cargos públicos, mesmo os nossos governantes que tanto apregoam a crise seguissem este exemplo de Humanismo, e de amor à profissão, abdicando de certas mordomias em prol do bem estar dos demais cidadãos e contribuintes de PORTUGAL.
Bem hajam Senhores Doutores!!!
18 agosto 2007
17 agosto 2007
VANDALISMO!
João Menezes, 56 anos, agricultor e proprietário da Herdade da Lameira, disse à Lusa sentir «revolta» ao ver vandalizado o seu terreno de milho transgénico.
«É disto que os meus filhos e mulher vivem. É a única fonte de rendimento. Se ceifarem este milho, eu morro à fome. Alguém tem de pagar este prejuízo», disse o agricultor, garantindo que tudo está legal e que a sua propriedade foi vistoriada pelo Ministério da Agricultura.
O engenheiro técnico responsável pela cultura do milho, Luís Grifo, afirmou-se «repugnado» com a acção dos ambientalistas e garante que a seara foi vistoriada pela Direcção-Geral da Protecção das Culturas.
«Isto só se sabe que é milho transgénico que está aqui plantado porque foram cumpridas todas as regras de notificações e avisados os vizinhos», adiantou à Lusa Luís Grifo.
O engenheiro referiu que Portugal «produz milho apenas para três meses por ano», assegurando que no resto do ano, o milho é importado e 90 por cento é transgénico.
Perante esta situação, acho que não é desta forma que se faz activismo, é certo que somos cada vez mais invadidos por produtos adulterados, e geneticamente modificados, mas o que me parece LAMENTÁVEL, é que se prive assim uma família do seu sustento. Esta Organização, depois deste acto, poderia até ter alguma razão, mas perdeu-a ao reagir e utilizar acções de VANDALISMO, para assim chamar a atenção da opinião pública para um problema importante ao qual não será dada nenhuma importância com estas acções. Chocou-me a maneira como actuaram, a quantos mais Portugueses terá chocado?
Entendo, numa breve análise, que por este andar, e depois de ameaças de novas "ceifadelas", se estes activistas, não estarão sim, a incentivar este tipo de culturas?
DESABAFO DE UMA MULHER MODERNA...
Gostava de saber quem foi a bruxa imbecil, a matriz das feministas que teve a ideia de reivindicar os direitos da mulher e porque o fez connosco que nascemos depois dela?
Estava tudo tão bem no tempo das nossas avós, elas passavam o dia todo a bordar, a trocar receitas com as suas amigas, ensinando-se mutuamente segredos de condimentos, truques, remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos seus maridos, decorando a casa ,podando árvores, plantando flores, recolhendo legumes das hortas e educando os filhos. A vida era um grande curso de artesãos, medicinas alternativas e de cozinha. Depois ainda ficou melhor, tivemos os serviços, chegou o telefone, as telenovelas, a pílula, o centro comercial, o cartão de credito, a Internet!
Quantas horas de paz a sós e de realização pessoal nos trouxe a tecnologia!
Até que veio uma tipa, que pelos vistos não gostava do corpinho que tinha, para contaminar as outras rebeldes inconsequentes com ideias raras sobre vamos conquistar o nosso espaço" Que espaço?! Que caraças!
Se já tínhamos a casa inteira, o bairro era nosso, o mundo a nossos pés!!! Tínhamos o domínio completo dos nossos homens, eles dependiam de nós, para comer, vestirem-se e para parecerem bem à frente dos amigos e agora? Onde é que eles estão???
Nosso espaço???!!! Agora eles estão confundidos, não sabem que papel desempenham na sociedade, fogem de nós como o diabo da cruz. Essa piada... , acabou por encher-nos de deveres.
E o pior de tudo acabou lançando-nos no calabouço da solteirice crónica aguda!!!!
Antigamente os casamentos eram para sempre. Porquê? Digam me porquê, um sexo que tinha tudo do melhor que só necessitava de ser frágil e deixar-se guiar pela vida começou a competir com os machos? A quem ocorreu tal ideia?
Vejam o tamanhão dos bíceps deles e vejam o tamanho dos nossos! Estava muito claro que isso não ia terminar bem.
Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de ser magra como uma escova, mas com as mamas e o rabo rijos, para o qual tenho que me matar no ginásio, ou de juntar dinheiro para fazer uma mamoplastia, uma lipo, ou implantes nas nádegas... Alem de morrer de fome, pôr hidratantes, anti-rugas, padecer do complexo do radiador velho a beber água a toda a hora e acima de tudo ter armas para não cair vencida pela velhice, maquilhar-me impecavelmente cada manha desde a cara ao decote, ter o cabelo impecável e não me atrasar com as madeixas, que os cabelos brancos são pior que a lepra, escolher bem a roupa, os sapatos e os acessórios,não vá não estar apresentável para a reunião do trabalho.
E não só, mas também ter que decidir que perfume combina com o meu humor, ter de sair a correr para ficar engarrafada no transito e ter que resolver metade das coisas pelo telemóvel, correr o risco de ser assaltada ou de morrer numa investida de um autocarro ou de uma mota,instalar-me todo o dia em frente ao PC, trabalhar como uma escrava,moderna claro está, com um telefone ao ouvido a resolver problemas uns atrás dos outros, que ainda por cima não são os meus problemas!!! tudo para sair com os olhos vermelhos - pelo monitor, porque para chorar de amor não há tempo!
E olhem que tínhamos tudo resolvido, estamos a pagar o preço por estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, perfumadas, unhas perfeitas, operadas, sem falar do currículo impecável, cheio de diplomas, de doutoramentos e especialidades, tornámo-nos super-mulheres mas continuamos a ganhar menos que eles e de todos os modos são eles que nos dão ordens!!!!
Que desastre!
Não seria muito melhor continuar a coser numa cadeira?? Basta!!!
Quero alguém que me abra a porta para que possa passar, que me puxe a cadeira quando me vou sentar, que mande flores, cartinhas com poesias,que me faça serenatas à janela!
Se nós já sabíamos que tínhamos um cérebro e que o podíamos utilizar para quê ter que demonstra-lo a eles??
Ai meu Deus, são 6.10H, e tenho que levantar-me da cama... Que fria está esta solitária e enorme cama! Ahhhh... Quero um maridinho que chegue do trabalho, que se sente ao sofá e me diga: Meu amor não me trazes
um whisky por favor? ou: O que há para jantar? Porque descobri que é muito melhor servir-lhe um jantar caseiro do que atragantar-me com uma sanduíche e uma Coca-Cola light enquanto termino o trabalho que trouxe para casa.
Pensais que estou a ironizar ou a exagerar? Não minhas queridas amigas, colegas inteligentes, realizadas liberais.... e idiotas! Estou a falar muito seriamente: Abdico do meu posto de mulher moderna.
" E digo mais: A maior prova da superioridade feminina era o facto de os homens esfalfarem-se a trabalhar para sustentar a nossa vida boa!"
Agora somos iguais a eles!
Ai ai!!!
Recebido por e-mail, por pessoa devidamente identificada
14 agosto 2007
Portugal é um país de pobres e de miséria!
Segundo o discurso oficial do governo do senhor Sócrates (designação que me traz um enorme prazer vingativo), Portugal vive no melhor dos mundos possíveis. Ou seja, todos sabemos que vivemos num país pobre, com poucos recursos, pouco dinheiro, etc., mas está-se agora a fazer o que nunca se fez antes. Uma política financeira equilibrada, sem défice público, investimento nas áreas económicas prioritárias, como os campos de golfe e os hotéis de cinco estrelas, criação de infraestruturas a pensar no futuro, como o novo aeroporto da Ota, por exemplo, que permitirá o aumento do fluxo de voos dos ricaços de e para todas as partes do mundo.
Contudo, ninguém ignora que este discurso oficial é mera propaganda, destinada a defender os interesses capitalistas que protegem o poder e o Estado. A realidade é bem outra e refiro aqui o mais importante de tudo. Portugal é um país de pobres! Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente sobre esta questão. De acordo com dados recentes, o número de famílias beneficiárias de rendimento social de inserção (RSI) subiu dez mil em três anos. O distrito do Porto ocupa o primeiro lugar em matéria de famílias beneficiárias de RSI: 39.179 famílias, em Junho de 2007. O distrito de Lisboa conta com 29.644 agregados, ocupando o segundo lugar.
Face a esta dura realidade, não será tempo de abandonar a ideia de que sempre houve pobrezinhos e começar realmente a lutar contra ela? Como anarquista convicto e cidadão deste país afirmo conscientemente que Portugal é um país de pobres e de miséria!
(Publicado originalmente n' O Anarquista, a 10 de Agosto de 2007)
Indignação e negação do «simplex»
Mudou de residência, pelo que teve que actualizar toda a sua documentação e de sua esposa. Com algumas peripécias pelo meio, lá foi conseguindo, só que a dada altura esbarrou com um monstro de nome “falecida??!!” DGV.
Em 14 de Maio, há precisamente três meses, 92 dias, foi-lhe passada uma guia provisória para substituir a carta de condução, que ficou no serviço para substituição por outra com a morada actual. Em 11 do corrente, foi a uma Loja do Cidadão, á tal DGV que já não é mas que também não sabem muito bem a que Ilha pertencem, e ficou espantado porque se limitaram a renovar a guia até 11/12/2007.
O seu problema é que pretende dar um passeio a Espanha e França de carro e foi informado que não poderá conduzir porque, lá, a guia que tem não é considerada como substituta da carta e, se for apanhado pelas policias deste países ficará numa situação demasiado desconfortável.
Apesar desta situação desagradável, reconhece que a funcionária que o atendeu foi muito simpática e aconselhou-o a ir ao ACP onde, perante a guia e o respectivo pagamento, lhe emitiriam uma Carta Internacional.
Considerando-se «um cidadão que até paga tudo o que tem que pagar», manifesta a sua grande indignação pela demora devida a inépcia (incompetência) de algumas pessoas, sentindo «que se se tratasse de eles cobrarem alguma multa de trânsito ela já cá cantaria».
Lembrando-se do tal tão propagandeado «simplex» ele pergunta «mas afinal que raio de país é este?». Teve que se deslocar propositadamente a Setúbal, ida e volta 250 Km ,e agora terá que ir a Lisboa, pagar mais para conseguir algo que já pagou ao Estado. E tudo isto, devido a um serviço que não funciona devidamente.
06 agosto 2007
HISTÓRIA DE VIDA
Elegante, bem vestida e penteada.
Estava de mudança para uma casa de repouso
Pois o marido, com quem vivera 70 anos,
Havia morrido e ela ficara só...
Depois de esperar pacientemente
Por duas horas na sala de visitas,
Ela ainda deu um lindo sorriso
Quando uma a tendente veio dizer
Que seu quarto estava pronto.
A caminho de sua nova morada, a tendente
Ia descrevendo o minúsculo quartinho,
Inclusive as cortinas de pano florido
Que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas –
Disse ela, com o entusiasmo de uma garotinha
Que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto...
- Nem preciso ver - respondeu ela.
Felicidade é algo que você decide por princípio.
- E eu já decidi que vou adorar!
É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu tenho duas escolhas:
Posso passar o dia inteiro na cama
Contando as dificuldades que tenho
Em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo
Pelas outras partes que ainda me obedecem.
Cada dia é um presente.
E enquanto meus olhos abrirem, vou focalizá-los
No novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei
Para esta época da vida.
Você só retira daquilo que você guardou.
Portanto, lhe aconselho depositar um monte
De alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças.
E como você vê, eu ainda continuo depositando.
Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita.
... 1. Jogue fora todos os números
Não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui
Idade, peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles.
Para isso ele é pago.
... 2. Dê preferência aos amigos alegres.
Os "baixo astral" puxam você para baixo.
... 3. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador,
Artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso
É a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.
... 4. Curta coisas simples.
... 5. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
... 6. Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente.
A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo.
Esteja VIVO, enquanto você viver.
... 7. Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta:
Pode ser família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby,
o que for. Seu lar é o seu refúgio.
... 8. Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável,
Melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
... 9. Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping,
Para a cidade vizinha, para um país estrangeiro,
Mas não faça viagens ao passado.
... 10. Diga a quem você ama, que você realmente o ama,
Em todas as oportunidades.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou,
Mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego... de tanto rir...
De surpresa...
De êxtase...
De felicidade!
04 agosto 2007
A CULTURA DO «SLOW DOWN
Os processos globalizados causam-nos a nós (portugueses, brasileiros, argentinos, colombianos, peruanos, venezuelanos, mexicanos, australianos, asiáticos, etc.) uma ansiedade generalizada na busca de resultados imediatos.
Consequentemente, o nosso sentido de urgência não surte efeito dentro dos prazos lentos dos suecos.
Os suecos debatem, debatem, realizam "n" reuniões, ponderações, etc.
¡E trabalham! Com um esquema bem mais “slowdown". O melhor é constatar que, no fim, isto acaba por dar sempre resultados no tempo deles (suecos) já que conjugando a necessidade amadurecida com a tecnologia apropriada, é muito pouco o que se perde aqui na Suécia.
1. A Suécia é do tamanho do estado de São Paulo (Brasil), com 450.000 Km2
2. A Suécia tem apenas nove milhões de habitantes.
3. A sua maior cidade, Estocolmo, tem apenas 800.000 habitantes (compare-se com Paris, Londres, Berlim, Madrid, mesmo Lisboa…; ou cidades balneares como Mar del Plata, Argentina, onde vivem permanentemente 1 milhão de pessoas, ou ainda a cidade de Rosário, Argentina, com três milhões).
4. Empresas de capital sueco: Volvo, Skandia, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare , etc. Nada mal, ¿nein? Para se ter uma ideia da sua importância basta mencionar que a Volvo fabrica os motores de propulsão para os foguetões da NASA.
Os suecos podem estar enganados, mas são eles que me pagam o salário. Devo referir que não conheço nenhum outro povo com uma cultura colectiva superior à dos suecos.
Vou contar-vos uma pequena história, para ficarem com uma ideia:
A primeira vez que fui para a Suécia, em 1990, um dos meus colegas suecos apanhava-me no hotel todas as manhãs. Estávamos em Setembro, já com algum frio e neve.
Chegávamos cedo à Volvo e ele estacionava o carro longe da porta de entrada (são 2000 empregados que vão de carro para a empresa). No primeiro dia não fiz qualquer comentário, nem tão pouco no segundo ou no terceiro.
Num dos dias seguintes, já com um pouco mais de confiança, uma manhã perguntei-lhe:
"¿Vocês têm aqui lugar fixo para estacionar? Chegamos sempre cedo e com o parque quase vazio estacionas o carro mesmo no seu extremo…
E ele respondeu-me com simplicidade:
“É que como chegamos cedo temos tempo para andar, e quem chega mais tarde, já vai entrar atrasado, portanto é melhor para ele encontrar um lugar mais perto da porta. ¿Não te parece?"
Imaginem a minha cara! Esta atitude foi a bastante para que eu revisse todos os meus conceitos anteriores.
Actualmente, há um grande movimento na Europa chamado "Slow Food". A “Slow Food International Association”, cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede em Itália (o site na Internet é muito interessante.
www.slowfood.com)
O que o movimento Slow Food preconiza é que se deve comer e beber com calma, dar tempo para saborear os alimentos, desfrutar da sua preparação, em família, com amigos, sem pressa e com qualidade.
A ideia é contraposição ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida.
Verdadeiramente surpreendente, é que este movimento de Slow Food está a servir de base para um movimento mais amplo chamado “Slow Europe” como salientou a revista Business Week numa das suas últimas edições europeias.
Na base de tudo isto está o questionamento da “pressa” e da “loucura” gerado pela globalização, pelo desejo de "ter em quantidade" (nível de vida) em contraponto ao "ter em qualidade", “Qualidade de vida" ou “Qualidade do ser".
Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, ainda que trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos e ingleses. E os alemães, que em muitas empresas já implantaram a semana de 28,8 horas de trabalho, viram a sua produtividade aumentar uns apreciáveis 20%.
A denominada "slow attitude" está a chamar a atenção dos próprios americanos, escravos do "fast" (rápido) e do "do it now!" (¡faça já!).
Portanto, esta "atitude sem pressa" não significa fazer menos nem ter menor produtividade.
Significa sim, trabalhar e fazer as coisas com "mais qualidade" e "mais produtividade", com maior perfeição, com atenção aos detalhes e com menos stress.
Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do prazer dum belo ócio e da vida em pequenas comunidades.
Do "aqui" presente e concreto, em contraposição ao "mundial" indefinido e anónimo.
Significa retomar os valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do quotidiano, da simplicidade de viver e conviver, e até da religião e da fé.
SIGNIFICA UM AMBIENTE DE TRABALHO MENOS COERCIVO, MAIS ALEGRE, MAIS LEVE, E PORTANTO MAIS PRODUTIVO, ONDE OS SERES HUMANOS REALIZAM, COM PRAZER, O
QUE MELHOR SABEM FAZER
É saudável reflectir sobre tudo isto. ¿Será que os antigos provérbios: “Devagar se vai ao longe" e “A pressa é inimiga da perfeição" merecem novamente a nossa atenção nestes tempos de loucura desenfreada?
¿Não seria útil e desejável que as empresas da nossa comunidade, cidade, Estado ou país, começassem já a pensar em desenvolver programas sérios de “qualidade sem pressa" até para aumentarem a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços sem necessariamente se perder “qualidade do ser"?
No filme "Perfume de Mulher" há uma cena inesquecível na qual o cego (interpretado por Al Pacino) convida uma jovem para dançar e ela responde: "Não posso, o meu noivo deve estar a chegar". Ao que o cego responde: “Num momento, vive-se uma vida", e leva-a a dançar um tango. É o melhor momento do filme, esta cena que dura apenas dois ou três minutos.
Muitos vivem a correr atrás do tempo, mas só o alcançam quando morrem, quer seja de enfarte ou num acidente na auto-estrada por correrem para chegar a tempo.
Ou outros que, tão ansiosos para viverem o futuro, esquecem-se de viver o presente, que é o único tempo que realmente existe.
O tempo é o mesmo para todos, ninguém tem nem mais nem menos de 24 horas por dia.
A diferença está no que cada um faz do seu tempo. Temos de saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, “A vida é aquilo que acontece enquanto planeamos o futuro".
Parabéns por teres conseguido ler esta mensagem até ao fim.
Decerto haverá muitos que leram só metade para "não perder tempo" tão valioso neste mundo globalizado.
01 agosto 2007
"OPERAÇÃO BRISA MARÍTIMA..."
«A "Operação Furacão", que desde Outubro de 2005 investiga crimes de fraude fiscal, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, envolvendo quatro bancos, várias sociedades financeiras, escritórios de advogados e empresas de construção civil, com mais de 120 arguidos já constituído e cerca de 200 buscas, pode terminar em arquivamento, sem qualquer procedimento criminal contra os prevaricadores. É o próprio Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP),onde corre a operação que, em comunicado ontem emitido, admite a possibilidade de não levar a julgamento as mais de 120 pessoas indiciadas. Basta, para isso, que devolvam ao fisco o dinheiro envolvido nas fraudes tributárias.»
[Diário de Notícias]
São Todos pessoas de bem, só ficaram com os milhões que ficaram, porque pensaram que ninguém ia notar, ou então porque tinham a certeza que se descobrissem, os "Lobbies" e os "Chulos" que estão bem infiltrados no governo iam tratar do assunto como agora se está a verificar.
Quando se mexe com os GRANDES filhos da p....., o furação passa a brisa.....
MAS A MIM NINGUÉM ME CALA!!!
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