Não gosto de mexericos, mas por outro lado, há coisas de tal modo significativas e indiciadoras do estado da Nação, que não devem ser deixadas à margem mas merecem profunda reflexão. O «furto directo», muito diferente da «acção directa», como bem explica Pedro Coimbra em «Novo conceito de acção directa, ou nova figura jurídica?» onde sugere que Ricardo Rodrigues poderá ser considerado precursor deste conceito ao furtar dois gravadores a jornalistas que o entrevistavam, caso filmado e divulgado em vídeo, veio esclarecer melhor a «virtualidade dos deputados», como refere Pedro Ivo Carvalho.>
Mas apesar da atitude escandalosa, inqualificável, mais do âmbito dos políticos de Hitler do que de uma «democracia» ocidental, «Ricardo Rodrigues não tem intenção de demitir-se» ou afastar-se da ribalta e teve o privilégio de ter o apoio pessoal de «Francisco Assis» e de a bancada do PS lhe ter manifestado solidariedade.
E além do apoio pessoal de Francisco Assis e da manifestação da bancada do partido, foi condecorado com uma promoção adequada ao seu mérito musculado, como é publicado sob o título «Deputado do furto eleito conselheiro» no Conselho Superior de Segurança Interna.
Em «O caso dos gravadores» são apontados outros méritos deste «distinto» deputado a quem segundo o artigo, se deve muito do estado em que se encontra actualmente a Justiça depois dos quatro anos do anterior Governo em que teve cargo com poder. Também devem ser referidos os posts «Fugiu-lhe a mão para a verdade...» e «Poupando trabalho ao Procurador» e os textos neles linkados.
Mas, para encerrar este acervo de elementos informativos, é justo e dignificante que se refira que dentro do partido do homem da acção directa, surgiu uma voz de bom senso, a do professor VITAL MOREIRA que considera o acto "injustificável". Certamente que o professor com esta e outras atitudes anteriores se deve ter arrependido de entrar num fosso em que se encontra desambientado, no meio de companhias que não primam pela moral como demonstra o mais alto «defensor» da ética, agora metido na acção de «furto directo».
Mas apesar da atitude escandalosa, inqualificável, mais do âmbito dos políticos de Hitler do que de uma «democracia» ocidental, «Ricardo Rodrigues não tem intenção de demitir-se» ou afastar-se da ribalta e teve o privilégio de ter o apoio pessoal de «Francisco Assis» e de a bancada do PS lhe ter manifestado solidariedade.
E além do apoio pessoal de Francisco Assis e da manifestação da bancada do partido, foi condecorado com uma promoção adequada ao seu mérito musculado, como é publicado sob o título «Deputado do furto eleito conselheiro» no Conselho Superior de Segurança Interna.
Em «O caso dos gravadores» são apontados outros méritos deste «distinto» deputado a quem segundo o artigo, se deve muito do estado em que se encontra actualmente a Justiça depois dos quatro anos do anterior Governo em que teve cargo com poder. Também devem ser referidos os posts «Fugiu-lhe a mão para a verdade...» e «Poupando trabalho ao Procurador» e os textos neles linkados.
Mas, para encerrar este acervo de elementos informativos, é justo e dignificante que se refira que dentro do partido do homem da acção directa, surgiu uma voz de bom senso, a do professor VITAL MOREIRA que considera o acto "injustificável". Certamente que o professor com esta e outras atitudes anteriores se deve ter arrependido de entrar num fosso em que se encontra desambientado, no meio de companhias que não primam pela moral como demonstra o mais alto «defensor» da ética, agora metido na acção de «furto directo».
2 comentários:
Enquanto tivermos assim um governo que rouba descaradamente, frente às câmaras de filmar e ninguém o manda cavar batatas na terra dele, estamos de mal a pior e nunca mais viramos um país de gente com vergonha na cara.
Caro Direitinho,
Para eles o roubo não é crime, é uma prerrogativa dos detentores do poder. Repare que, em vez de ser censurado, foi aplaudido plos seus kamaradas de bancada e o PM nomeou-o Conselheiro de Segurança Interna. A única voz de discordância em relação à manifestação foi a de Vital Moreira.
O exemplo aí está. O fruto é legal!!!... quando praticado por políticos.
Um abraço
João
Do Miradouro
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