Cai a cortina do silêncio
Sobre a solidão do mundo.
O cenário da morte
O palco da desgraça
Que jazia silencioso
Atrás de um muro cinzento
Onde a vergonha se esconde
E o medo se instala
No túmulo da ignorância
E do obscurantismo.
É o abrir das portas
Correr as cortinas do silêncio
Agora há que sair
Libertar o barulho do medo
Da inquietação
Da revolta.
Mas haverá saída?
Sobre a solidão do mundo.
O cenário da morte
O palco da desgraça
Que jazia silencioso
Atrás de um muro cinzento
Onde a vergonha se esconde
E o medo se instala
No túmulo da ignorância
E do obscurantismo.
É o abrir das portas
Correr as cortinas do silêncio
Agora há que sair
Libertar o barulho do medo
Da inquietação
Da revolta.
Mas haverá saída?
Mário Margaride
2 comentários:
As cortinas do silêncio, estão bem presentes nos tempos que correm, a demonstra-lo está a falta de solidariedade dos portugueses. Os medos da repressão, os fantasmas do passado e uma grande ignorância, contribuem efectivamente para a manutenção do silêncio.
A saída, não se vislumbra... a luz ao fundo do túnel, só mesmo com um agitar de consciências e essa é mesmo uma tarefa ciclópica, mas não impossível.
Parabéns, Mário Margaride pelo poema.
Tens razão Victor é uma tarefa ciclópica não impossivel, mas muito distante.
Parabéns, Mário Margaride por este excelente poema.
Ana Martins
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