Sabemos de antemão, que ninguém tem o direito de denegrir e mal dizer, a imagem de quem quer que seja. Aconteçe que o Povoa of Line, divulgou a podridão do que se passa na Póvoa de Varzim e os senhores do poder, não gostaram de ver a careca a descoberto, e usaram esse mesmo poder, para silenciar o blogue. Se o autor, ou autores do blogue caluniaram o sr. Presidente da Câmara da Póvoa, Maced Vieira, deveriam responder por tal, perante a justiça e o senhor presidente, deveria poder exercer o direito do contraditório, no blogue referênciado. O acto de suspensão do blogue, como medida cautelar, é um atentado aos direitos de liberdade de expressão consagrados, na Constituição da República Portuguesa.
Agora imaginem, pelo caminho que Portugal está a levar, o que irá acontecer aos Portugueses, é voltar ao tempo da repressão, " novo Salazar, estará a caminho conforme o desejo dos donos de Portugal ".
Se não for agora, que o povo demonstre nas urnas a sua insatisfação, e repudio por tais políticas, estaremos a caminho da Ditadura Neoliberal.
5 comentários:
Vem mesmo a calhar! Então é esta "justiça" que queremos defender? Esta "justiça" não presta e tudo devemos fazer para não a deixar pôr pé em ramo verde.
Se não ela continua arruinar-nos.
Abraços.
David, não é esta Justiça que queremos, nem a ampliação dos poderes políticos sobre a mesma.
Eu vejo assim, um maior controlo sobre os orgãos de Justiça, por parte dos políticos, torna tudo fácil e abre caminho à injustiça maior aínda. Os orgãos judiciários e de segurança, deveriam ser independentes de qualquer força política.
Um abraço
Caro Victor Simões,
Há muitas polémicas que não melhoram nada em Portugal e apenas acendem mais o fogo, o braseiro em que estamos a ser grelhados. A partidocracia, as tricas entre este e aquele, é a pior crise que Portugal defronta neste momento. Em vez de discutirmos pessoas e partidos devemos discutir conceitos, ideias, e condenar as decisões erradas, as palavras menos correctas que nada de bom trazem a Portugal.
A Justiça não é rápida nem independente, e isso não depende de um ou ouro partido, mas da sujeição dos juízes ao Governo, às condições dos tribunais, aos carros novos de alto preço que o ministro ofereceu aos de mais alto posto.
Vendo as coisas pelo resultado, encontramos um facto: nenhum político ou seu amigo, de colarinho branco, foi condenado, embora se fale de vez e quando de casos graves de corrupção, de enriquecimento ilegítimo e de outros «pecados». Quem fez as últimas leis não foram os juízes e elas condicionam o seu trabalho, tornando-os mais amarrados ao Poder.
Se a polémica for encaminhada para os aspectos doutrinários, contribuiremos para modernizar Portugal. Prestação de contas rigorosas, por qualquer instituição, redução de pessoal deixando de ter muita gente a fazer pouco, ou a fazer coisas desnecessárias e passando o tempo a brincar com o computador e a Internet, a redução do número de assessores, acabar ou reduzir ao mínimo as nomeações por amizade ou confiança política e passar a admitir por concurso público, etc.
Se tiverem um assessor de outro partido, estabeleçam um contrato com tarefas bem definidas que permitam o despedimento se estas não forem desempenhadas com honestidade e lealdade intelectual.
Mas abram a entrada para os gabinetes a jovens válidos de todo o País e de qualquer partido ou, preferencialmente, sem partido.
Acabem com os partidos a funcionar como agências de emprego para jovens incapazes de entrar na competição privada.
Reduzam ao mínimo a quantidade de viaturas «do Estado», compradas ou alugadas». Tornem a máquina burocrática mais ligeira e eficaz, que faça obra com rapidez e correcção. Com máquinas enferrujadas, aumenta a burocracia, a demora na concessão de uma licença, e dá lugar a corrupção à atenção pelo favor de abreviar um processo, etc.
Muito de pode dizer de positivo sobre este tema de suma importância para o País.
Há muita coisa que está errada e ameaça piorar se não houver uma reforma honesta, em benefício dos portugueses. Não depende das pessoas, mas da forma torpe como estão a lidar com os interesses nacionais, esquecendo-os em benefício de interesses do clã.
Um abraço
João
Mas afinal eu tinha razão, basta ver o que os donos de Portugal fizeram à bem pouco tempo, com o concurso na RTP "Grandes Portugueses"... eles querem-no de volta, e como o David Santos diz muitas vezes, o povo gosta e vota, mas se eles conseguem falsear eleições (não tenho a mínima dúvida disso) também facilmente se falseia um mero concurso...
Vamos, vamos andar de pio caladinho, cabeça baixinha, senão... Ou nos rvoltamos a sério ou então, chiuuuuuu....
Abraços do Beezz
Olá, Bezz.
Eu concordo de que as eleições são falseadas, mas não de facto. São falseadas, isso sim, porque "nós" também deixamos que "nos" falseiem as mentes. Logo, há algum interesse escondido em "nós" próprios.
No fundo, quem anda a desgraçar o povo honesto e trabalhador deste País, não são só os ignorantes. Há muitos “falseados” que sabem muito bem o que querem.
Abraços.
David Santos
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