10 fevereiro 2010

"As noticias que a comunicação social não dá"

III CONGRESSO NACIONAL DOS ECONOMISTAS

A revolta do Presidente da AMI,  Dr. Fernando Nobre

"Temos 40% de pobres"
O presidente da AMI, Fernando Nobre, criticou hoje a posição das associações patronais que se têm manifestado contra aumentos no salário mínimo nacional. Na sua intervenção no III Congresso Nacional de Economistas, Nobre considerou "completamente intolerável" que exista quem viva "com pensões de 300 ou menos euros por mês", e questionou toda a plateia se "acham que algum de nós viveria com 450 euros por mês?"

Numa intervenção que arrancou aplausos aos vários economistas presentes, Fernando Nobre disse que não podia tolerar "que exista quem viva com 450 euros por mês", apontando que se sente envergonhado com "as nossas reformas".

"Os números dizem 18% de pobres... Não me venham com isso. Não entram nestes números quem recebe os subsídios de inserção, complementos de reforça e outros. Garanto que em Portugal temos uma pobreza estruturada acima dos 40%, é outra coisa que me envergonha..." disse ainda.

"Quando oiço o patronato a dizer que o salário mínimo não pode subir.... algum de nós viveria com 450 euros por mês? Há que redistribuir, diminuir as diferenças. Há 100 jovens licenciados a sair do país por mês, enfrentamos uma nova onda emigratória que é tabu falar. Muitos jovens perderam a esperança e estão à procura de novos horizontes... e com razão", salientou Fernando Nobre.

O presidente da AMI, visivelmente emocionado com o apelo que tenta lançar aos economistas presentes no Funchal, pediu mesmo que "pensem mais do que dois minutos em tudo isto". Para Fernando Nobre "não é justo que alguém chegue à sua empresa e duplique o seu próprio salário ao mesmo tempo que faz uma redução de pessoal. Nada mais vai ficar na mesma", criticou, garantindo que a sociedade "não vai aceitar que tudo fique na mesma".

No final da sua intervenção, Fernando Nobre apontou baterias a uma pequena parte da plateia, composta por jovens estudantes, citando para isso Sophia de Mello Breyner. "Nada é mais triste que um ser humano mais acomodado", citou, virando-se depois para os jovens e desafiando-os: "Não se deixem acomodar. Sejam críticos, exigentes. A vossa geração será a primeira com menos do que os vossos pais".

Fernando Nobre ainda atacou todos aqueles que "acumulam reformas que podem chegar aos 20 mil euros enquanto outros vivem com pensões de 130, 150 ou 200 euros... Não é um Estado viável! Sejamos mais humanos, inteligentes e sensíveis"..

OBS: Texto gentilmente enviado pela minha amiga e colega, Maria Fernanda Monteiro.

07 fevereiro 2010

" A Receita do Costume " ou aos mesmos de Sempre !

Por: Manuel António Pina
in Jornal de Notícias de 03/Fev/2010   

O Governador do Banco de Portugal é um homem surpreendente.
Como Portas diz (onde isto chegou, eu de acordo com Portas!), "fica surpreendido com o BPP, fica surpreendido com o BCP, fica surpreendido com o BPN, fica surpreendido com o valor do défice, fica surpreendido com o valor do endividamento (...)". Constâncio cobra por mês 17 mil euros dos nossos impostos para vir regularmente a público manifestar-se surpreendido com o que se passa sob o seu nariz e, no entanto, é incapaz de surpreender seja quem for. Lebre do Governo sempre que há que preparar terreno para más notícias, chegou a vez de vir opinar que, depois do congelamento dos salários, é preciso aumentar o IVA, alegremente libertando o Governo (é para isso que serve um governador do Banco de Portugal) do compromisso eleitoral de não o fazer. De uma só e inventiva cajadada, o socialista  Constâncio  faz-se assim, de novo sem surpresa, núncio do FMI, que ontem deu instruções ao Governo para que vá buscar aos salários os milhões gastos em "ajudas" aos bancos. É a receita do costume, os do costume (quem havia de ser?) que paguem a crise.

A vida é tão estúpida que nem a própria estupidez a reconhece…



Tropecei nos silêncios de pedras calcinadas defronte a uma esquina de vidro, ao longe a coluna dorsal do mar dobrava-se em delicadas vértebras, lambendo as sequelas enraizadas de salitre na “Vesperata” onde a luz e as sombras se encontram.
Quis sentir-lhes o sabor…saboreei o primeiro trago na inocência a ilusão, o segundo o despotismo enfadava a razão, o terceiro trago servia para sustentar qualquer condição.
A vida é tão estúpida que estupidez alguma a reconhece quando no lamaçal a morte se finge acordada.

04 fevereiro 2010

AGÊNCIAS DE NOTAÇÃO E PARAÍSOS FISCAIS

20-Fev-2009

As empresas de consultoria e agências de notação, de que recentemente se tem falado muito, têm sido das principais promotoras da injustiça fiscal. Neste texto de 2005, incluído no nosso dossier Offshores: o mundo obscuro dos paraísos fiscais, denuncia-se o papel de 4 delas no mundo.
As empresas de consultoria têm sido os principais promotores da injustiça fiscal. Muito do planeamento que tem criado o actual ambiente de injustiça fiscal aconteceu nos meios legais e comerciais britânicos, nos quais as consultorias tendem a estar mais à frente do que os advogados no que se refere ao aconselhamento fiscal.

Texto extraído de "Tribute-nos se for capaz" da Rede para a Justiça Fiscal, Setembro de 2005

As empresas de consultoria têm-se organizado consideravelmente em empresas transnacionais ou em parcerias, levados principalmente pela necessidade de serem capazes de realizar auditorias das empresas transnacionais que têm como clientes, sob os estatutos dos países mais desenvolvidos.

Após muitas fusões, incorporações e a falência da Arthur Andersen, actualmente há somente quatro grandes firmas de contabilidade no mundo. Elas são (por ordem do seu tamanho actual):

PricewaterhouseCoopers (PWC);
Deloitte Touche Tohmatsu;
KPMG;
Ernst & Young.
Juntas estas firmas obtiveram um rendimento anual de 55 mil milhões de dólares. Cada uma delas opera em pelo menos 139 países. A KPMG possuía escritórios em mais de 30 dos Estados identificados pela OCDE em 1998 por oferecerem práticas fiscais inaceitáveis, apesar de ter fechado ou mudado o nome de alguns destes escritórios desde então. Todas elas possuem escritórios em todos os principais paraísos fiscais do mundo.

Cada uma delas tem estado fortemente envolvida na promoção das actividades em paraísos fiscais. PWC, Ernst &Young e particularmente a KPMG foram altamente criticadas por promoverem a venda, nos EUA, do que o Sub-Comité Permanente do Senado Norte-Americano chamou de "produtos fiscais" em 2003.[1] Este comité descobriu que alguns destes produtos eram quase certamente ilegais. Eles descobriram que a KPMG gerou pelo menos 180 milhões de dólares a partir da venda de tais esquemas e que, colectivamente, os esquemas vendidos por elas acarretaram ao tesouro Americano até 85 mil milhões em perdas de arrecadação.

Deloitte e Andersen (uma firma que foi substancialmente incorporada) foram criticadas pelo Senado dos EUA pelo trabalho que fizeram para a Enron, no relatório sobre a falência da companhia. A Enron declarou lucros de 2,3 mil milhões de dólares entre 1996 e 1999, mas não pagou qualquer imposto. Para isso, estabeleceu uma rede de quase 3.500 empresas, sendo pelo menos 440 delas registradas só nas Ilhas Caimão.

A KPMG foi altamente criticada pelo Tribunal Americano de Falências pelo seu papel na criação de esquemas de poupança fiscal, nos quais faltava consistência económica, em nome da WorldCom antes da sua falência. Estes esquemas foram desenhados para que a empresa poupasse milhares de milhões em impostos, por meio do que posteriormente foram considerados arranjos inteiramente artificiais, envolvendo o licenciamento do que a KPMG chamou de "gerenciamento preventivo". Dada a falência espectacular da companhia, não é difícil de perceber que tal gerenciamento preventivo teve pouco valor real.

Além disso, a evidência do comportamento inapropriado de tais firmas não vem somente dos EUA. Em 2005, a Tribunal de Justiça Europeu apresentou um parecer sobre um esquema promovido pela KPMG para evitar o pagamento dos impostos sobre vendas, ou IVA, no Reino Unido. No seu material promocional de vendas do esquema, a KPMG admitiu que sabia que as autoridades fiscais do Reino Unido considerariam o esquema como "elisão fiscal inaceitável". Apesar disso, eles o promoveram como um produto fiscal a pessoas que ainda não eram clientes da firma. O tribunal concluiu que a protecção fiscal da KPMG era uma tentativa inapropriada para evitar o IVA.

Evidentemente estas firmas não estão sozinhas na promoção da cultura de elisão fiscal ou do uso de paraísos fiscais. Mas elas são particularmente responsáveis por uma série de razões:

- O seu tamanho significa que dominam o mercado da contabilidade no mundo;

- Elas são tão grandes que outra falência significaria um colapso no mercado mundial de auditorias por uma falta de opções de firmas capazes de realizar a actividade. Em razão disso, elas pleiteiam privilégios especiais, mas não parecem reconhecer os seus deveres para com a sociedade em troca disso;

- Elas promovem fortemente a causa da responsabilidade social corporativa, porque vêem uma oportunidade de fazer dinheiro a partir disso. Mas não demonstram reconhecer o papel crítico que exercem na promoção da ‘irresponsabilidade' social corporativa na elisão fiscal;

- Apesar de, sem dúvida, evitarem as actividades mais sórdidas e criminais da tributação offshore e dos mercados de contabilidade, a respeitabilidade que a sua presença confere a muitos dos paraísos fiscais mundiais promovem uma aparente legitimidade que os paraísos não deveriam ter;

- Estas firmas desejam aparentar como se fossem baluartes da sociedade, promovendo frequentemente eventos artísticos, académicos, e até mesmo institutos de ética, mas parecem não desejar ter um olhar crítico sob as suas próprias actividades. Por exemplo, a KPMG é dirigida a partir de uma base secreta na Suíça. Apesar das firmas apresentarem suas contas, elas têm sido muito relutantes em fazê-lo. A PWC, por exemplo, apenas começou a apresentá-las nos últimos dois anos, mas os dados fornecidos não são de maneira alguma suficientes para compreender e examinar minuciosamente as operações comerciais nas dimensões que realizam;

- Estas firmas utilizam-se das suas posições privilegiadas como consultoras governamentais para promover os seus interesses e dos seus clientes. Por exemplo, em 2004, parceiros da KPMG e da PWC em Jersey apresentaram os seus nomes num documento que apoiava a introdução de um imposto regressivo sobre vendas, mas ao mesmo tempo fizeram um lóbi para que fossem isentas de tal imposto, com o intuito de "proteger a sua posição competitiva". É evidente que estas firmas estão activamente envolvidas politicamente na criação das estruturas fiscais responsáveis pela maior parte da injustiça fiscal existente no mundo.

Em razão disso, estas firmas têm uma responsabilidade especial no sentido de:

- Deixar de apoiar as práticas de paraísos fiscais;

- Parar todas as formas de planeamento tributário que não cumpram a cobrança de impostos;

- Cessar a promoção de políticas fiscais que aumentem a injustiça fiscal.

Elas têm ainda um dever adicional. Os seus membros dominam a administração da maioria dos institutos profissionais de contabilidade ao redor do mundo e estas entidades promovem "códigos éticos de conduta". Pesquisas da TJN (Rede para a Justiça Fiscal) não encontraram sequer um destes códigos de conduta que condene o uso de paraísos fiscais, de planeamento tributário "agressivo" ou promova comportamentos de conformidade fiscal entre os seus membros. Tendo em vista a sua posição privilegiada, estas quatro grandes empresas têm o dever de apoiar uma mudança de ética no exercício da profissão de consultoria para que todas estas actividades sejam abolidas.

Investigações do Comité Permanente do Senado dos EUA (2003), The Tax Shelter Industry: the role of accountants, lawyers and financial professionals, Washington DC, US Senate.

20 janeiro 2010

Limpar Portugal

Transcreve-se, pela sua intenção, oportunidade e grande interesse para o País, o artigo de Fernanda Ferreira (Ná), com muito dinamismo e capacidade de persuasão para sensibilizar o povo português.
Este texto é muito oportuno porque estamos exactamente a dois meses do grande dia.
É também muito significativo o entusiasmo dos jovens que são os mais beneficiados pelo bom estado do ambiente. Têm uma vida inteira para passar na Natureza que prepararem com carinho e dedicação.

A dois meses do dia L - 20 de Março
Vamos limpar Portugal



Caros Colegas, leitores e todos os que estão de qualquer forma envolvidos na Campanha Vamos Limpar Portugal.

Peço aos colegas dos outros Blogs e a todos os que já estão em acção que interajam connosco, no sentido de irmos divulgando, ajudando a melhorar e a acelerar todo o processo, uma vez que o dia está à porta.

Para quem ainda não sabe do que se passa, aconselho-os a ir ao site limparportugal, às suas juntas de freguesia, se informem e se inscrevam o mais rapidamente possível.

Como criadora e coordenadora conjunta do Grupo de Vila Nova de Cerveira, posso adiantar-vos que no meu Conselho muito se tem feito, mas que ainda há muito por fazer.
Assim, passo a esclarecer-vos em que ponto estamos e os passos que fomos dando.
O Grupo foi criado por mim própria, e teve inicialmente só um grupo de amigos, dos quais destaco quase todos os meus colegas aqui desta casa maravilhosa (Sempre Jovens). Eles continuam na minha página como amigos e vão contribuindo, especialmente o querido amigo João Soares, com os seus textos que eu vou colocando no Grupo.

Ao grupo de cada concelho só podem pertencer as pessoas do concelho, ou as pessoas de fora do mesmo, mas que nos garantam que efectivamente no dia 20 estarão em Cerveira. Podemos aceitar pessoas de outros concelhos e até de voluntários estrangeiros.
Há um grupo, ainda não quantificado da nossa vizinha Galiza que quer vir colaborar. Ainda nada há de concreto, mas é com grande entusiasmo e orgulho que podemos quase afirmar que teremos um grupo de amigos Galegos.

Como já aqui salientei noutro texto prévio, foram os nossos Escuteiros (a nossa Juventude) liderada por Chefes maravilhosos, que deram o primeiro passo e convocaram a primeira reunião.
Após as duas primeiras reuniões, onde fora nomeados os Coordenadores de Grupo, o Coordenador para a Divulgação e Sensibilização, o Dinamizador Pedagógico (cargos que têm vindo todos na prática a ser assegurados pelas mesmas pessoas, ou seja o Prof. Egas e eu própria), isto por uma questão de maior disponibilidade. Foi ainda nomeado um Responsável pelo GPS para a detecção e sobretudo sinalização correcta das lixeiras. Está nesse grupo o meu marido, José Ferreira, com muito trabalho já apresentado.

Seguidamente (um dia após) conseguimos uma reunião com o Sr Presidente da Câmara Municipal que agendou uma reunião para a mesma semana com todos os Presidentes de Juntas de freguesia (15, dos quais estiveram presentes 13), ainda os Representantes dos Conselhos Pedagógicos das Escolas Públicas e Privadas, a Rádio e Imprensa Local, bem como muitas Entidades que nos podem fornecer toda a ajuda na parte Logística e não só.

Esse foi o ponto de partida. Daí em diante tem sido um não parar. O números de inscritos está na casa dos cinquenta, o que é muito pouco, mas temos os dois grupos de escuteiros que são cerca de 120 jovens.
Diariamente o número cresce, e ainda não sabemos o número de pessoas inscritas nas Juntas (as pessoas que não têm domínio em informática ou simplesmente nem computador têm), terão forçosamente que passar por aí e depois serão inscritas no Grupo para a contabilidade final.

No campo da Divulgação e Sensibilização, o Prof. Egas e eu, acabamos ontem as quatro Sessões no Colégio de Campos. Começamos com os alunos do 7ºano e acabamos nos do 12ºano.
Ficamos muito felizes com a reacção dos alunos, que mais uma vez, com muito orgulho saliento, nos deram uma lição da sua consciência ecológica e vontade de ajudar a tornar o Mundo num sítio melhor, onde se possa viver. Esta acção foi muito gratificante e temos a certeza que resultará em temos de agora e no futuro.
Devo aqui mencionar que o dito Colégio estava imaculadamente limpo. Aqui respira-se educação sem tensão. Admirável!

Entretanto e ainda durante este espaço de tempo, demos (o Egas e eu) uma entrevista na Rádio Local, e temos assegurada a facilidade de usar este meio de comunicação sempre que acharmos necessário.
Foi ainda entregue na Rádio Cultural de Cerveira e Alto Minho um Spot sobre a Campanha que está já a passar com regularidade.
Só mais uma referência importante, os padres das freguesias vão ser contactados para que sejam veículos de divulgação da acção.

Mandei hoje mesmo um artigo para os Jornais locais e conto com a publicação o mais rápido possível.
Uma das equipes foi destacada para contactar empresas que nos possam fornecer sacos plásticos, luvas, pás, etc. Contudo temos assegurada já por parte de algumas Juntas de Freguesia a aquisição de algum material necessário até à verba de 100€.
Como é sabido, não podemos aceitar dinheiro de ninguém, mas tão somente bens. Assim basta fazer uma lista do que precisamos e quem nos quer dar dinheiro fará o favor de nos fazer as compras do que for absolutamente necessário.

A Logística está a cargo da Câmara Municipal, todo o lixo será removido por grupos específicos, para que seja devidamente reciclado o que for possível e o resto segue para o aterro sanitário.
Nesse dia, excepcionalmente, todos os meios de transportes que não sejam os da Câmara, podem transportara lixo sem guias desde que identificados com o dístico Limpar Portugal.

Falta ainda salientar um detalhe importantíssimo, a detecção das lixeiras e monstros (colchões, frigoríficos,etc) que já começou, vai ter dois dias de acção em grupo que cobrirá todas as freguesias. Dias 23/01 e 30/01. Basicamente este trabalho vai ser feito pelos Escuteiros liderados pelos respectivos Chefes de bicicleta e o José integrará o grupo para melhor sinalizar com o GPS as mesmas.
Detectar, sinalizar, dimensionar e identificar o tipo de lixo é elementar.
Curiosamente, à medida que começaram a ser localizadas algumas lixeiras e a serem assinaladas, uma delas já foi removida, o que é óptimo sinal.

Peço desculpa pela extensão do texto, se chegaram até ao fim, já merecem um grande beijo da vossa amiga,
Fernanda Ferreira (Ná)

16 janeiro 2010

SOBRE A MESA...

Sobre a mesa
Apenas uns braços caídos
E o meu olhar disforme,
Da garrafa no meu regaço
Já esqueci o nome...

Sobre a mesa
Apenas uns braços sem força
E o meu olhar ainda assim nobre,
A garrafa essa repousa
No meu colo já sem porte...

Sobre a mesa
Apenas uns braços perdidos
No abraço que não existe,
A garrafa firme e teimosa
No meu colo olho triste!


Ana Martins
Escrito a 13 de Janeiro de 2010

Inspirado numa história verídica

13 janeiro 2010

Conferência Internacional sobre Redes Sociais

Promovida por pessoas conectadas à Escola-de-Redes, uma rede de mais de 3 mil pessoas coligadas para estudar, investigar e experimentar redes sociais e desenvolver novas tecnologias de netweaving (articulação e animação de redes), ocorrerá em Curitiba, entre os dias 11 e 13 de março de 2010, a Conferência Internacional sobre Redes Sociais (a sigla é CIRS).

Três grandes palestras, em auditório com capacidade para mais de 1 mil pessoas, constituirão o ponto alto do encontro:

A primeira, O Poder de Organizar sem Organização será ministrada por Clay Shirky, palestrante internacional com grande projeção no momento. Shirky (Nova York) é escritor (seu último livro, ainda inédito no Brasil, tem como subtítulo o tema da palestra), professor de Efeitos Econômicos e Sociais das Tecnologias da Internet e de New Media na New York University.

A segunda, Redes sociais e emergência, será proferida por Steven Johnson (também de Nova York), outro palestrante de renome internacional, autor de 6 best-sellers sobre intersecção entre ciências, tecnologia e experiências pessoais. Seus livros têm influenciado desde a forma de campanhas políticas utilizarem a internet até as idéias mais inovadoras de planejamento urbano, passando pela batalha contra o terrorismo do século 21.

A terceira palestra, O futuro da investigação sobre redes sociais, será ministrada por Pierre Lévy (Ontário), filósofo, escritor e professor do Departamento de Comunicação na Universidade de Ottawa, Canadá e da Universidade Paris VIII. Lévy estuda o conceito de inteligência coletiva e sociedades baseadas no conhecimento. É um pensador mundialmente reconhecido no campo da cibercultura.

Haverá ainda uma discussão, desafiadora e polêmica, sobre a nova educação na sociedade em rede, intitulada Sistemas Sócio-Educativos: Comunidades de Aprendizagem em Rede (Arranjos Educativos Locais). Nessa atividade deverão ser questionados pela raiz não apenas os métodos de ensino ainda utilizados, mas o próprio conceito de educação como ensino, a instituição chamada escola e o papel (anacrônico) do professor. A grande estrela aqui será José Pacheco (Portugal), educador, escritor, mestre em Ciência da Educação. Ele foi o idealizador e coordenador da famosa Escola da Ponte, projeto educativo baseado na autonomia dos estudantes.

O evento também abrigará dois minicursos. O primeiro, Netweaving (Articulação e Animação de Redes), será ministrado por Augusto de Franco (São Paulo), netweaver da Escola-de-Redes e autor de mais de vinte livros sobre desenvolvimento local, capital social, redes sociais e democracia. O segundo minicurso, Introdução à Análise de Redes Sociais, será ministrado por Clara Pelaez Alvarez, analista de sistemas pela PUC de São Paulo, CEO da Neuroredes, empresa brasileira de consultoria em gerenciamento e especialista em Neurometria: mapeamento, desenho e análise de redes de conhecimento.

Para os promotores da Conferência o mais importante, porém, é o Simpósio da Escola de Redes, que ocorrerá nos dois primeiros dias do encontro: uma espécie de Open Space (ou “Desconferência”) onde os membros conectados à Escola-de-Redes vão, eles mesmos, definir a pauta e as atividades que serão desenvolvidas. Mais uma vez aqui a CIRS inova, seguindo a orientação – que tudo indica será predominante nos tempos que chegam – de organizar sem organização.

Uma característica inovadora da CIRS é o seu processo de realização: o evento está sendo divulgado e organizado de modo distribuído. Ou seja, cada pessoa que quiser colaborar pode divulgar o evento como se fosse seu: pode inventar uma marca, fazer e distribuir um folheto ou um cartaz, criar um banner para publicar no seu site, blog ou plataforma de rede na Internet – tudo isso sem a necessidade de pedir autorização, receber orientação e sem precisar entrar em contato com alguém. Patrocinadores ou apoiadores podem colocar a sua marca comercial nas peças publicitárias que veicularem, também sem qualquer necessidade de entendimento prévio. Em suma, como diz o tema da palestra de Clay Shirky, uma das mega-estrelas do evento, a CIRS está testando o poder de organizar sem organização.

Para quem já investiga, estuda ou trabalha com o assunto ou para quem quiser ficar atualizado com o tema, a Conferência Internacional sobre Redes Sociais é uma oportunidade imperdível.

Serviço

Inscrições e mais informações na plataforma interativa da Escola-de-Redes:
A CIRS – Conferência Internacional sobre Redes Sociais será realizada de 11-13 de março de 2010, no CIETEP (no Centro de Convenções da FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná): Avenida Comendador Franco 1341, Jardim Botânico, Curitiba, Paraná, Brasil.

A CIRS, embora organizada autonomamente, compõe a constelação de atividades aninhadas na Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CI-CI 2010): CIETEP, Curitiba 10-13 de março de 2010. Para mais informações sobre a CI-CI 2010 clique no link: http://www.cici2010.org.br/

12 janeiro 2010

PORTUGAL VALE A PENA...

Saiu um artigo na revista “Exportar” do director-adjunto do Jornal Expresso,, Nicolau Santos, em que diz o seguinte, e passo a citar:

Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.

Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.

Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.

Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.

Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.

Eu conheço um país que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os toda a EU.

Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.

Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.

Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.

Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.

Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.

Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhore vinhos espanhóis.

Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.

Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pelo Mundo.

O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive… PORTUGAL. Mas é verdade.Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d’Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.

Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidas por portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto das casas mãe,como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo ).

É este o País de sucesso em que também vivemos, estatisticamente sempre na cauda da Europa, com péssimos índices na educação, e gravíssimos problemas no ambiente e na saúde… do que se atrasou em relação à média UE…etc. Mas só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso. É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso. Agora pergunta-se: Porque é que Portugal se encontra na cauda da União Europeia embora tenhamos uma lista de empresas que dão cartadas a nível mundial?

NOTA: O caminho é este, temos o dever de nos sentirmos PORTUGUESES, do orgulho que devemos ao empreendedorismo e aos nossos melhores feitos. Procurar soluções que funcionem lá fora, implementa-las cá, e exportar o que de bem fazemos, só assim sairemos do lodaçal que se encontram as nossas contas públicas e o nosso país. Vamos erguer as nossas forças e levantar PORTUGAL.

@Beezz
Carlos Rocha

11 janeiro 2010

NÃO SERÁ TANTO, MAS SE FOR...

João Salgueiro, ex-ministro das Finanças deste País, disse, há dias, que Portugal podia estar a caminhar para uma situação igual à que se vive na Grécia, caso o governo e o Orçamento de Estado para 2010 não venha a ter rigor suficiente para agradar às empresas de rating que, segundo ele, podem vir a pôr Portugal em maus “lençóis” perante as empresas financiadoras e a comunidade internacional.
Tudo bem, João Salgueiro sabe do que fala. Isto em relação à economia e finanças em que nós, portugueses, estamos “enrolados”. Pois, como todos sabemos, ele fez parte das estruturas que nos vêm arruinando ao longo dos anos.
Isto só para dizer que estou de acordo com ele, neste aspecto, é evidente…
Já quanto às semelhanças gregas, João Salgueiro não podia estar mais enganado. O povo que tem sido roubado “ao longo dos anos”, embora haja quem não queira ver, sabe que os carros que têm as ruas como estacionamento não pertencem a quem tem levado Portugal à situação actual nem tem beneficiado do que ele, João Salgueiro e muitos outros, beneficiaram. Por isso, para que não haja confusão, os portugueses até aqui enganados, sabem muito bem como agir. «Não será nada», penso eu. Mas se for, até porque há motivos de sobra para que venha ser, os delapidados, como sabem quem os delapidou, nunca irão, tal como na Grécia, queimar os carros dos pobres que só têm a rua como garagem. Os portugueses saberão, tenho a certeza, com quem ajustar contas. Não será com os pobres que já nada têm. Aqui, o caso grego, só serve como experiência: «estragar a quem estragou e roubar a quem roubou», nunca aos inocentes.
Não venham agora “botar” lágrimas de crocodilo, porque já todos sabemos quem nos enganou e quer continuar a enganar.

David Santos,

06 janeiro 2010

A crise ensina a pensar


A crise reduziu o poder de compra de muita gente principalmente das famílias flageladas pelo desemprego. Mas mesmo os que a não sentiram tão fortemente, passaram a dar mais valor ao dinheiro e a aprender a gastá-lo com regras, com conta, peso e medida. As compras devem se precedidas de raciocínios lógicos quanto à necessidade do produto, à sua utilidade, à escolha do modelo mais adequado ao uso que se lhe irá dar, ao preço e à qualidade.

Há indicadores de que muita gente aprendeu a abster-se de coisas supérfluas, de imitação dos outros, de ostentação, etc.

Agora aparece o indicador da ACAP, nas notícias «Desde 1988 que não se vendiam tão poucos automóveis ligeiros em Portugal» e «Vendas a par de 1987 nos automóveis». São indicadores saudáveis que levam a que se felicitem os portugueses por estarem a ter mais juízo na sua economia doméstica.

Mas é preciso que os governantes estejam atentos e não caiam na asneira havida em relação ao BPN em que sacrificaram dinheiro dos contribuintes, para obviarem aos crimes dos administradores da empresa. A ACAP está a pressionar para serem mantidos os incentivos ao abate de veículos antigos como forma de apoiar o sector automóvel, estimulando as vendas, o que aumenta as importações e a dívida externa. Sobre este aspecto sugiro a leitura do post «Contribuintes pagam abate de carros».

A crise aconselha a manter os carros enquanto puderem funcionar com segurança e economia, o que deve ser deixado ao critério dos seus proprietários. O Estado já tem a garantia de segurança através das inspecções obrigatórias, não deve gastar o dinheiro dos impostos para fazer o jogo da ACAP. Por outro lado, a loucura do abate de carros em razoável estado de funcionamento prejudica muitas centenas de oficinas de manutenção e reparação e manda para o desemprego milhares de profissionais que nelas trabalham.

Já temos carros a mais, como se vê nos subúrbios de Lisboa nas horas de ponta, com as estradas pejadas de carros com apenas um passageiro cada. Ser-lhes-ia mais cómodo e mais económico irem para o emprego de autocarro ou comboio, pois a maior parte não utiliza o carro durante o dia.

O abate de um carro ainda utilizável devia ser penalizado e não estimulado.


30 dezembro 2009

Doentes recambiados

Esta notícia do Jornal de Notícias de que aqui deixo o título faz-me lembrar que o bastonário da Ordem dos Médicos não quer que sejam formados muito mais médicos.

Mas, apesar de já haver por cá muitos médicos estrangeiros a suprir a falta de nacionais, acontece isto «Doentes recambiados por falta de clínicos gerais».

Por mais que me esforce, não consigo compreender a teimosia corporativa de quem só olha para os médicos e ignora a situação da população e dos apoios de saúde que carece. Qual é o objectivo altruísta e patriótico? Ou apenas pensam no dinheiro que podem cobrar com a falta de concorrência? Expliquem com clareza o que se passa.

MENSAGEM DE FIM DE ANO

Um novo ano começa,
Uma década termina
E na azáfama da pressa
A terra definha.
A vida lentamente
Embriaga e conduz
Como quem sonha e sente
Na esperança a luz.
Eu sou o principio
De um Novo Ano
Trava o delito,
Emenda o engano...
Pensa e repara
Na tua linda terra,
Respeita o planeta,
Abomina a guerra!
Somos todos irmãos
Porquê tanto ódio,
Melhor é dar as mãos
E alcançarmos o pódio!

Ana Martins
Escrito a 28 de Dezembro de 2009

24 dezembro 2009

Viajar com segurança

Antes de viajar tome precauções. Veja este vídeo até ao fim. Procure não ensombrar a festa de natal. Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo com tudo o que houver de melhor.



A notícia deste link Mais de 400 acidentes no primeiro dia da Operação de Natal mostra bem que os bons conselhos para a segurança na estrada nunca são demais. Falta de consciência do perigo causa danos a terceiros inocentes.

É indispensável ter a noção das condições do piso da estrada, das capacidades da máquina, dos conhecimentos e experiência do condutor bem como do seu estado psíquico e físico no início e durante a viagem.

Não estraguem o espírito festivo da vossa família e dos outros utentes da estrada.

23 dezembro 2009

ENTÃO É NATAL!!!!!

Imagem da net


Dobram os sinos
Que linda Estrela
De Paz e Luz
Nasceu o menino
Que zela por nós
E se chama Jesus.

Então é Natal
Haja alegria, Paz
E Amor profundo,
Nasceu o menino
E o seu esplendor
Abraça o mundo.

Então é Natal
Cantemos unidos
A uma só voz:
-Nasceu o menino
Que abraça o mundo
E zela por nós.

Ana Martins
Escrito a 22 de Dezembro de 2009

20 dezembro 2009

10 dicas para diminuir a quantidade de gordura ingerida


Cada nutriente libera uma determinada quantidade de calorias por grama. Os carboidratos, assim como as proteínas, liberam 4 cal, já a gordura libera 9 cal! Assim dá para perceber quem é o vilão na hora de pensarmos em emagrecer.Siga estas dicas e diminua a quantidade de gordura que você ingere diariamente:
1. Substitua o leite integral pelo desnatado, se não conseguir tente o semidesnatado. Faça o mesmo com os iogurtes.

2. Evite o chocolate, achocolatados e doces elaborados cuja preparação depende de creme de leite e leite condensado. Quer uma sobremesa, tente a gelatina.

3. Substitua queijos amarelos pelos brancos. Opte pelo requeijão light.

4. Evite alimentos embutidos como salsicha, linguiça, mortadela, salame, salaminho, presunto, apresuntado.

5. Retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves.

6. Prefira salgados assados aos fritos, mas cuidado: croissant é assado e muito gorduroso!

7. Na hora do lanche dê preferência pelo pão integral e bolos simples, sem cobertura ou recheio.

8. Cuidado ao escolher o tempero usado na salada.

9. Se for preparar linguiça, hamburger ou nugget, utilize o forno. Algumas marcas podem ser feitas no micro-ondas.

10. Reduza ao mínimo o óleo utilizado para refogar os vegetais.
Fonte: IDMED

17 dezembro 2009

Em caso de sismo


Tenha em atenção que o comportamento das pessoas em situações de grande emergência é significativamente diferente do seu comportamento em situações normais. Assim conte que, durante uma catástrofe, por cada 100 pessoas: 1 a 3 ficam totalmente descontroladas (têm comportamentos irracionais e potencialmente perigosos); 50 ficam apáticas e necessitam de ordens; 22 a 24 ficam paralisadas (não se movem e precisam ser ajudadas); 25 não entram em pânico e podem tomar decisões pelo que podem tomar iniciativas de liderança e ajudar os outros.

No interior do edifício:

- Normalmente é melhor não tentar sair de casa a fim de evitar o risco de ser atingido, na fuga, pela queda de objectos.

- Permaneça calmo e preste atenção ao estuque, tijolos, prateleiras ou outras estruturas ou objectos que possam cair.

- Afaste-se de janelas, vidros, varandas ou chaminés.

- Abrigue-se rapidamente num local seguro, por exemplo, no vão de uma porta interior firmemente alicerçada, debaixo de uma mesa pesada ou de uma secretária; se não existir mobiliário sólido, encoste-se a uma parede interior ou a um canto e proteja a cabeça e o pescoço.

- Se estiver num edifício alto, não procure sair imediatamente pois as escadas podem estar cheias de pessoas em pânico e/ou haver troços de escada que ruíram;

- Não utilize o elevador pois a electricidade pode faltar e provocar a sua paragem;

- Se estiver num local amplo com muitas pessoas ou numa sala de espectáculos não se dirija para a saída pois muitas outras pessoas podem ter tido essa ideia.

- Abrigue-se debaixo de uma mesa, de uma secretária ou no vão de uma porta.

- Se tiver que abandonar o edifício faça-o cuidadosamente prestando atenção à possível queda de objectos. Procure com serenidade refúgio numa área aberta, longe dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos ou isolados que possam ruir a uma distância de, pelo menos, metade da sua altura.

- Afaste-se de torres, postes, candeeiros de iluminação pública, cabos de electricidade ou de estruturas que possam desabar, como muros ou taludes; não corra nem vagueie pelas ruas.Se for a conduzir um automóvel, pare no lugar mais seguro possível, de preferência numa área aberta, afastada de edifícios, muros, taludes, torres ou postes. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas.

- Permaneça dentro da viatura até que o sismo termine. (Texto Adaptado)

16 dezembro 2009

A CAPACIDADE DE NEGOCIAÇÃO...

Muito se tem falado, estes últimos dias, do aumento, ou não no salário mínimo Nacional, para 475€ mensais, quanto a mim uma vergonha, mas isso é a minha opinião, estando já o patronato a delinear estratégias de combater este aumento, inclusive com ameaças de mais despedimentos. Somos um país do 3º mundo, que temos o privilégio de estar metidos na Europa, e dela sermos o seu caixote do lixo. Aqui ao lado, em Espanha, com a crise bem patente como em todo o mundo em geral, os salários na mesma qualificação, são 3 vezes mais do que os praticados aqui, e dou um exemplo:

A minha empresa, irá ser integrada a partir de Janeiro de 2010, numa economia de escala, criando-se assim a empresa IBÉRICA, que em conjunto com a mesma representante Espanhola, darão cobertura aos seus clientes da mesma forma até aqui, nada mudando para estes, mas aligeirando processos, e juntando recursos, quanto a isto nada a dizer. Em Outubro último, por causa da dita reestruturação, a empresa levou a cabo aqui e em Espanha, despedimentos colectivos, no seu total cá foram 41 trabalhadores, e em Espanha 180. É certo e sabido, que Espanha, regista cerca de 19% de desemprego, e Portugal cerca de 10,2%, compare-se no entanto a população activa de um e de outro. Compare-se ainda, o nível de vida e o custo deste, em que os bens essenciais são bem mais baratos do que cá, e os salários, como disse à pouco, bem mais superiores, na casa dos 1000€ mensais, na minha categoria (Vendedor), mas nas outras, chega a ser bem mais gritante a disparidade. Mas lá, em Espanha, os administradores da minha empresa, ganham menos do que os de cá, querendo dizer, que a riqueza é melhor redistribuída. O que fazer então, quando à 5 anos a esta parte, não tem havido aumentos na empresa, e o poder de compra tem-se vindo a degradar? Vamos então negociar.

O processo de negociação, passa por várias etapas, e é isso que quero aqui explicar, para se ser bem sucedido, ou pelo menos, se tirar maior rentabilidade de um negócio. “Um negócio só é bom, se for bom para ambas as partes“. Toda a gente sabe, que os sindicatos e as comissões de trabalhadores, são quem normalmente negoceia estas questões, e nesse campo não há nada a dizer. Mas os sindicatos e comissões de trabalhadores, são hoje reféns das empresas, e eu digo isto com conhecimento de causa, pois já fui delegado sindical, e este assunto é que levou ao meu abandono do dito sindicato.

1ª Etapa – Tentar perceber se existe vontade da administração em mexer nos pontos que queremos propor, ou ouvir a proposta da empresa para esse assunto. Ouvir os colegas, definir estratégias, negociar-mos entre nós o que queremos levar para a mesa das negociações, criar consenso, eleger a pessoa que irá representar o grupo e elaborar a dita proposta a apresentar (foi o que fizemos).

2ª Etapa – Esperar a oportunidade de apresentar a proposta, ou criar dentro da legalidade essa oportunidade, nomeadamente, convocando uma reunião com a administração da empresa (foi o que fizemos, numa reunião em que se tocou no assunto dos vencimentos)

3ª Etapa – Apresentar, de forma ordeira e sucinta, distribuindo à administração, cópia da mesma proposta, para que saibam bem do que propomos e as razões (foi o que fizemos).

4ª Etapa – Acompanhar de perto a evolução do desenrolar dos acontecimentos e movimentações, tentando perceber, se existe ou não, vontade de irem ao encontro das nossas pretensões.

Não esquecer, que um elemento importante deve ser tido em conta, nomeadamente, que se queremos alcançar os 10, teremos de pedir 20, para eles oferecerem os ditos 10 que pretendemos, claro que numa lógica sempre de negociação e conscientes de que o que se pede é perfeitamente aceitável, e razoável.

Na nossa negociação, a administração, não ficou muito satisfeita com esta forma de que nós adoptamos por negociar, pois no ano anterior, impuseram eles a forma e os aumentos que quiseram , e nós perdemos 44% face ao antigo sistema de comissionamento, e ficamos uns a falar para os outros, criando uma balbúrdia total, em que a empresa depois foi negociar individualmente com cada filial e seus respectivos vendedores, numa clara alusão ao “dividir para reinar” impondo assim o seu sistema. Mas desta vez, antevendo que se passaria o mesmo, antecipamos-nos e organizamo-nos, de forma a que não nos comam por lorpas mais uma vez. Ouvimos de tudo, desde que “Não pensava-mos que estávamos perante um sindicato de vendedores“, dizia um, outro ia mais longe, afirmando que tinha acabado a URSS, e o comunismo, e que não estávamos no tempo do PREC, e no 25 de Abril, todos estes, claro para espanto dos Espanhóis na sala, que são quem vai ficar a mandar nesta empresa nova IBÉRICA, boquiabertos com tamanha organização da nossa parte, não fazendo a mínima ideia dos salários e comissões aqui praticadas. Lamentáveis afirmações, as proferidas por alguns “Ratos Gordos”, que se pavoneiam com altas máquinas e salários “chorudos”, e o nosso parque automóvel, automóveis que servem para as nossas deslocações nas vendas, vendas essas que rendem milhares de euros para a empresa, está a degradar-se dia após dia.

Numa apresentação feita antes dessa reunião, foi-nos transmitido, que a “Limpeza”, referindo-se aos despedimentos colectivos anteriores, tinha mesmo assim, com indemnizações pagas, dado um resultado positivo para a empresa de 1,2 milhões de Euros, numa clara falta de respeito para com os colegas que foram dispensados, a sua grande maioria, numa idade em que são velhos para o trabalho e novos para a reforma. Mas como a mim ninguém me cala, coube-me a mim falar por todos, e assim, dar algumas chapadas de luva branca nos senhores administradores, que irão agora, pressionados pelo administrador geral Espanhol, rever todas as folhas salariais em vigor na empresa, resta-nos esperar para ver.

@Beezz
Carlos Rocha

09 dezembro 2009

Os Extra-terrestres e nós

Convido-o a puxar pelo cérebro num exercício de fantasia e de lógica futurista, lendo o post

ET. Um desafio e congeminações

http://domirante.blogspot.com/2009/12/et-um-desafio-e-congeminacoes.html

e depois escrevendo as suas fantasias, ou em comentário ou num post no seu blogue. O resultado poderá ser uma antologia com as nossas ignorâncias e as nossas congeminações, ou talvez visões que poderão vir a concretizar-se !!!

08 dezembro 2009

DÚVIDAS SOBRE O AÇÚCAR

POR QUE O AÇÚCAR É UM VILÃO?
R. O Açúcar branco, refinado, usado para adoçar os alimentos, é sim um vilão. Os prejuízos que ele causa no organismo são inúmeros. Primeiro, porque ele é uma substância extremamente concentrada. Para você ter uma idéia, uma colher de açúcar equivale a 90 cm de cana (quase 1m!), e todo produto concentrado desgasta e sobrecarrega o organismo. Além disso, durante o processo de refinamento, a cana perde todos os seus nutrientes, se tornando apenas fonte de calorias. Dessa forma, para ser assimilado, o açúcar “rouba” do organismo importantes vitaminas e minerais como o Cálcio, que é importante na fase de crescimento e na prevenção da osteoporose e a Vitamina B1, que é importante para a integridade do sistema nervoso. Sua deficiência causa alterações nervosas como irritabilidade, cansaço e perda de memória. O açúcar enfraquece o sistema imunológico, reduzindo a resistência do organismo à vírus e bactérias nocivas, deixando a pessoa mais propensa a gripes, rinite, cistite, cáries e desequilíbrio da flora intestinal. O açúcar também está relacionado ao aparecimento de Obesidade, Hipertensão, Diabetes e alguns tipos de Câncer como intestinos, mama, ovários, útero, próstata e rins.

• O CONSUMO DE AÇÚCAR CAUSA AUTOMATICAMENTE AUMENTO DE GLICOSE NO SANGUE?

R. Ao contrário dos açucares naturais, o açúcar refinado é absorvido muito depressa, causando um brusco aumento da glicose no sangue. O pâncreas é obrigado a produzir uma quantidade extra de insulina para baixar a glicemia. Essa reação é acompanhada de depressão e cansaço e a pessoa sente necessidade de um novo estimulante e acaba acorrendo um ciclo vicioso. Essas alterações na taxa de açúcar no sangue deterioram os mecanismos que regulam o metabolismo e esgotam o sistema nervoso.
• TODOS OS ALIMENTOS QUE CONTÊM AÇÚCAR ELEVAM OS NÍVEIS DE GLICOSE NA MESMA PROPORÇÃO?

R. Não, o corpo não absorve todos os tipos de açúcar na mesma velocidade. Por exemplo, os alimentos que contém açúcar refinado, como os doces em geral e as bebidas adoçadas com açúcar, elevam rapidamente a glicose no sangue, aumentando também rapidamente a produção de insulina, o que causa mal estar, dores de cabeça e fome poucas horas após sua ingestão. Por outro lado, os açúcares naturais contidos nos alimentos e a presença de fibras contribuirão para que a glicose vá para o sangue lentamente, contribuindo para maior saciedade e controle de peso. É o caso dos pães integrais, aveia, arroz integral, feijões, frutas, verduras e legumes.Todos esses alimentos contêm algum tipo de Carboidrato, que é o açúcar natural desse alimento.

• O AÇÚCAR CAUSA DIABETES?

R. O elevado consumo de açúcar aliado a uma alimentação pobre em fibras, provoca uma rápida elevação dos níveis de glicose no sangue e otimiza o depósito de gordura nas células, o que aumenta a resistência à insulina, obrigando o pâncreas a trabalhar mais e mais até que a insulina que ele produz deixa de ser suficiente e o Diabetes é instalado. Quando a alimentação for pobre em fibras, haverá uma maior propensão ao Diabetes.

• É INDICADO REDUZIR A INGESTÃO DE ALIMENTOS RICOS EM CARBOIDRATOS?

R. O Carboidrato é um nutriente essencial para o organismo, pois ele fornece glicose que é o combustível para todas as células, indispensável para a integridade do sistema nervoso. Por isso, ele deve representar 50 a 60% da alimentação diária.É necessário, portanto, escolher os Carboidratos que são absorvidos mais lentamente pelo organismo, presentes nos cereais integrais, sementes, grãos, feijões, frutas e hortaliças.

• QUAIS SÃO OS MELHORES SUBSTITUTOS DO AÇÚCAR REFINADO ?

R. O ideal seria reeducarmos o nosso paladar para apreciar o sabor natural dos alimentos, sem adição de açúcar. Algumas alternativas mais saudáveis são o mel, o melado e o açúcar mascavo ou demerara. Eles também têm uma rápida absorção, não podendo ser usados por pessoas que tem diabetes, mas sua vantagem está no fato de conterem vitaminas e minerais importantes que o açúcar refinado perdeu e por isso “rouba” cálcio e vitamina B1 do organismo
O AÇÚCAR VICIA? R. O açúcar aumenta os níveis de hormônios como a dopamina e a serotonina o que causa uma momentânea sensação de bem estar, mas com a liberação da insulina, esse estado de excitação passa, e a pessoa sente vontade de comer mais açúcar, portanto, o açúcar pode viciar.

• POR QUE GOSTAMOS TANTO DE DOCES?

R. A introdução do açúcar ocorre bem precocemente, já na mamadeira dos bebês, o que é totalmente inapropriado, uma vez que a criança, desconhecendo o açúcar, não sente sua falta.O uso do açúcar pelos bebês predispõe à diversas infecções e reações alérgicas como problemas respiratórios, infecções intestinais, cárie de mamadeira, além de deficiências nutricionais e atraso no desenvolvimento.Portanto, desde pequenos somos induzidos à dependência do açúcar.
FONTE: IDMD

07 dezembro 2009

Menino de 7 anos com ADL - Adrenoleucodistrofia


Gabriel Pollaco com 7 anos e é portador de ADL - Adrenoleucodistrofia - diagnosticado em 12/08/09 - doença esta pouco conhecida.

Diz a mãe que só conhecemos quando acontece em nossa família». A mãe criou o blog «Gabriel Pollaco - mais um caso de ALD no Brasil» «afim de entrar em contacto com outras pessoas que tiveram esta experiência de vida dolorosa, trocar informações e como forma de desabafo também, com muita Fé em Nosso Senhor Jesus Cristo vamos vivendo cada dia.»

Para quem estiver perto, ou mesmo de longe, e desejar conhecer mais pormenores e, se possível, enviar ajuda adequada, eis alguns endereços, além do link do blog atrás citado: Jackeline Depp, Novidades sobre o nosso amiguinho Gabriel, A Tulha do Atilio.

05 dezembro 2009

NÃO É A CRISE QUE NOS DESTRÓI. É O DINHEIRO...

Na sua forma peculiar de escrever, mordaz, inteligente e séria, Mário Crespo, mais uma vez, coloca o dedo na ferida, e diz-nos como vai este nosso cantinho à beira-mar plantado.







Nesta fase nada no mundo me faria revelar o nome de quem relatou este episódio. É oportuno divulgá-lo agora porque o parlamento abriu as comportas do dinheiro vivo para o financiamento dos partidos. O que vou descrever foi-me contado na primeira pessoa. Passou-se na década de oitenta. Estando a haver grande dificuldade na aprovação de um projecto, foi sugerido a uma empresária que um donativo partidário resolveria a situação. O que a surpreendeu foi a frontalidade da proposta e o montante pedido. Ela tinha tentado mover influências entre os seus conhecimentos para desbloquear uma tramitação emperrada num labirinto burocrático e foi-lhe dito sem rodeios que se desse um donativo de cem mil Contos "ao partido" o projecto seria aprovado. O proponente desta troca de favores tinha enorme influência na vida nacional. Seguiu-se uma fase de regateio que durou alguns dias. Sem avançar nenhuma contraproposta, a empresária disse que por esse dinheiro o projecto deixaria de ser rentável e ela seria forçada a desistir. Aí o montante exigido começou a baixar muito rapidamente. Chegou aos quinze mil Contos, com uma irritada referência de que era "pegar ou largar". Para apressar as coisas e numa manifestação de poder, nas últimas fases da negociação o político facilitador surpreendeu novamente a empresária trazendo consigo aos encontros um colega de partido, pessoa muito conhecida e bem colocada no aparelho do Estado. Este segundo elemento mostrou estar a par de tudo. Acertado o preço foram dadas à empresária instruções muito específicas. O donativo para o partido seria feito em dinheiro vivo com os quinze mil Contos em notas de mil Escudos divididos em três lotes de cinco mil. Tudo numa pasta. A entrega foi feita dentro do carro da empresária. Um dos políticos estava sentado no banco do passageiro, o outro no banco de trás. O da frente recebeu a pasta, abriu-a, tirou um dos maços de cinco mil Contos e passou-a para trás dizendo que cinco mil seriam para cada um deles e cinco mil seriam entregues ao partido. O projecto foi aprovado nessa semana. Cumpria-se a velha tradição de extorsão que se tornou norma em Portugal e que nesses idos de oitenta abrangia todo o aparelho de Estado.
Rui Mateus no seu livro, Memórias de um PS desconhecido (D. Quixote 1996), descreve extensivamente os mecanismos de financiamento partidário, incluindo o uso de contas em off shore (por exemplo na Compagnie Financière Espírito Santo da Suíça - pags. 276, 277) para onde eram remetidas avultadas entregas em dinheiro vivo. Estamos portanto face a uma cultura de impunidade que se entranhou na nossa vida pública e que o aparelho político não está interessado em extirpar. Pelo contrario. Sub-repticiamente, no meio do Freeport e do BPN, sem debate parlamentar, através de um mero entendimento à porta fechada entre representantes de todos os partidos, o país político deu cobertura legal a estes dinheiros vivos elevados a quantitativos sem precedentes. Face ao clamor público e à coragem do voto contra de António José Seguro do PS, o bloco central de interesses afirma-se agora disposto a rever a legislação que aprovou. É tarde. Com esta lei do financiamento partidário, o parlamento, todo, leiloou o que restava de ética num convite aberto à troca de favores por dinheiro. Em fase pré eleitoral e com falta de dinheiro, o parlamento decidiu pura e simplesmente privatizar a democracia.

@Beezz
Carlos Rocha

03 dezembro 2009

MEDIDAS ANTI CORRUPÇÃO, EXCESSIVAS!?!

O Governo, pela voz de Jorge Lacão, entende que a proposta de medidas anti-corrupção, são excessivas. Realmente, faz-me lembrar uma história hilariante, dos nossos tão bem conhecidos gatos, que podem ver aqui no vídeo abaixo:



E eu atrevo-me a mudar a letra do "Sketch", que quando eles perguntam onde é a TVI, eu colocava "Assembleia da Republica", quando eles chamam pelo Júlio Magalhães, eu colocaria "Governo e deputados do PS".

Só pode ser brincadeira, devem julgar estes senhores que irão ficar impunes toda a vida, só brincando com esta situação, e levando a coisa a rir, é que se consegue andar aqui e ir trabalhar, sustentar a família, e levar o nosso dia-a-dia, porque se for para levar a sério...

@Beezz
Carlos Rocha

01 dezembro 2009

A ARROGÂNCIA DOS JOVENS DE HOJE...

Eu, considero-me um jovem, mas a dado momento, questiono a "nossa" arrogância face à maneiro como encaramos este nosso mundo, e para demonstrar uma das muitas formas de arrogância, escrevo as seguintes linhas com exemplo concreto.

Um jovem muito arrogante, que estava a assistir a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
-Vocês cresceram num mundo diferente, um mundo quase primitivo! - o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo. - Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet, Telemóvel, televisão, aviões a jacto, viagens espaciais, homens a cominhar na Lua. Nós temos energia nuclear, carros eléctricos e a hidrogénio, computadores com grande capacidade de processamento e...," - fez uma pausa para beber outro gole de cerveja. O senhor aproveitou-se do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante na sua ladainha e disse:
- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens por que estávamos ocupados em inventa-las. E você, um arrogante dos dias de hoje, o que está a fazer, e a inventar para a próxima geração?
Foi aplaudido ruidosamente, de pé!


Quero com isto salientar, que devemos todos, e quando digo todos, digo novos e velhos, e homens, mulheres, crianças, todos temos a aprender uns com os outros, eu aprendo todos os dias com o meu filho de 9 anos, aprendo com o meu pai, aprendia com o meu avô, e irei com certeza aprender até morrer. Nada na vida é um dado adquirido, nada é eterno, devemos de nos compreender e de nos aceitarmos como somos, fincar pés na arrogância, só leva à estupidez, e à ignorância.


OBS: "A VOZ DO POVO" JÁ ESTÁ NO FACEBOOK, NO MEU PERFIL, VAMOS REVITALIZÁ-LA
Bom feriado

@Beezz
Carlos Rocha

28 novembro 2009

Em nome do défice, apertam o cinto as famílias, mas favorecem-se os capitalistas especuladores

O Ministério das Finanças (MF) está a estudar a hipótese de impor um limite máximo para as deduções de despesas com saúde em sede de IRS (imposto sobre rendimento singular). Ao mesmo tempo, o Governo não garante que seja aplicada ainda nesta legislatura a promessa que o primeiro-ministro José Sócrates fez em duas eleições, que consiste na tributação das mais-valias com acções.



Segundo o ‘Correio da Manhã’, o MF está a analisar todas as deduções fiscais, para ajudar a travar o défice evitando subidas de impostos, e pondera impor um limite máximo ao valor em despesas médicas que cada família pode apresentar. Actualmente, é deduzido em IRS 30% do total em despesas que o contribuinte apresentar.


Oficialmente, o Ministério não comenta a possibilidade de colocar um tecto máximo nas deduções. Apenas insistiu ao CM que não aumentará impostos em 2010.

Isso poderá estender-se aos lucros com a venda de acções. O gabinete do ministério tutelado por Teixeira dos Santos, admite ponderar os efeitos desta tributação, “designadamente em termos de deslocalização de capitais”. O MF disse ao ‘Jornal de Negócios’ que será preciso “fazer um levantamento exaustivo dos regimes vigentes noutros países e dos efeitos daí decorrentes em termos de competitividade económica; e uma avaliação das melhores práticas da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico]”.

De acordo com o mesmo jornal, o programa de Governo do Partido Socialista defende que se deve “aproximar o regime de tributação das mais-valias mobiliárias ao praticado na generalidade dos países da OCDE”. O regime português só é comparável com a Áustria, Bélgica, Suíça e Luxemburgo.
Se o executivo não avançar, seria a terceira vez que um Governo socialista deixaria cair esta ideia, a segunda de um com José Sócrates como primeiro-ministro.

25 novembro 2009

BASTA!


Imagem de Isabel Filipe



Já não me assusta o teu olhar
Com sabor a guerra
E as tuas mãos violentas
Já não amarrotam
O meu rosto amedrontado...
Hoje tenho a força
Que provém da terra,
Não guardo nem alimento
Negruras do passado...
Hoje estou aqui
Para te dizer que foste
O meu maior erro,
O pior engano,
Rasguei no meu diário
As páginas com gosto
à dor incendiaria
Do louco e do profano!
Já não há na história
Que um dia eu vivi
A cavilosa e malfadada inglória
Que me unia a ti...
Rasguei ao sabor do vento
As prosas de cativeiro
E hoje digo sem tormento
Não foste amor certeiro!...


Ana Martins
Escrito a 12 de Agosto de 2009


Alertas (se fores vítima...se fores testemunha)
Não ter medo de denunciar!! Ligar em caso de urgência 800202148.
Apresentar queixa às autoridades competentes.
Pedir apoio à APAV- Associação de Apoio à Vítima
Telef. 707200077 - Podes também enviar um email: apav.sede@apav.pt



23 novembro 2009

Processos judiciais encontrados no lixo!!!

Parece incrível, pura ficção, coisa imprevisível mesmo num país dos mais atrasados do terceiro mundo.

«Escrituras com nomes e respectivos contactos (moradas e telefones), relações de heranças, notificações para audiências ou peritagens de seguradoras com a identificação das viaturas são alguns exemplos dos documentos confidenciais encontrados pela Agência Lusa dentro de contentores, colocados nas traseiras do Palácio da Justiça, em Lisboa.»

Como é possível??? Quem está responsável pela guarda de tais documentos? Como é controlado o trabalho de tais pessoas? Como foram admitidas, por concurso público ou por confiança política ou cunha de um amigo do partido? Como é feita a avaliação do desempenho nesses serviços? Que regras estão estabelecidas?

Surgem tantas dúvidas acerca de notícias como estas que não sabemos em que instituições e pessoas podemos acreditar. Será que nós, portugueses, nos transformámos em imbecis irresponsáveis, incapazes de executarmos com rigor as mais fáceis tarefas?

Para conhecer mais pormenores clique aqui Processos judiciais nos caixotes do lixo do Palácio da Justiça de Lisboa

21 novembro 2009

FALECEU JORGE FERREIRA...

Faleceu hoje, vítima de doença prolongada, conforme notícia no Facebook, e no "DELITO DE OPINIÃO", Jorge Ferreira, autor do blog "TOMAR PARTIDO", e também um seguidor deste espaço, algumas vezes comentando, e outras divulgando. O seu espaço, estará eternamente na blogosfera. Cabe-me a mim enquanto autor, enviar as condolências à sua família e amigos. Paz à sua alma.

Jorge Ferreira, foi lider da bancada do CDS/PP, e fundador do PND, faleceu hoje com 48 anos de idade, de doença prolongada (estaria doente à 2 anos).

@Beezz
Carlos Rocha

18 novembro 2009

Derrapagem da ponte Europa em Coimbra

Segundo notícia de hoje, a obra da ponte Europa sobre o Mondego, em Coimbra teve uma derrapagem de 288%, isto é, custou quase o quádruplo do preço previsto no orçamento (3,88 vezes). Perante a envolvência do caso Face Oculta, como é provável que não se trate de um caso isolado, surgem as perguntas:

- Como foi distribuído esse excesso de custo?
- O prejudicado foi Portugal, fomos todos nós, e quem foram os beneficiados?
- Em cada decisão imprevista quantas entidades foram bafejadas pelos presentes e atenções?
- E quem beneficiou para que o projecto inicial tivesse sido aprovado sem contar com os «pormenores» que foram aditados durante a construção?

Mas tudo isso está ao abrigo do «segredo» profissional, de justiça, bancário, de privacidade, etc. E, aberrantemente, os que nestes casos, mais defendem o «segredo» são os mesmos que noutros cenários tecem loas, em tom firme a querer ser convincente, à «transparência».

Decidam o que é que querem, porque transparência e segredo não podem casar-se, nem pelo «casamento» que querem por aí criar. Há que escolher: ou segredo ou transparência, com a certeza de que, sem esta, haverá sempre suspeita, dúvida, boatos, calúnias, que podem ofender eventuais políticos que estejam inocentes dos males de que hoje tanto se fala.

13 novembro 2009

Vara não pediu a suspensão

O Sr. Dr. Armando Vara pediu a «suspenção» que ninguém no BCP sabe o que é e, depois de buscas pelos dicionários, não obtiveram qualquer esclarecimento. Veja-se aqui.

08 novembro 2009

A luta de massas pode acontecer

aqui, por várias vezes, em posts e em respostas a comentários, foi manifestado receio de que, se o ambiente sócio-político não se tornar mais conforme com a moral e a ética e o Poder não se direccionar mais para os interesses nacionais, isto é, de todos os portugueses, criando mais justiça social, possam surgir formas de luta mais ou menos violentas para repor a estabilidade social, que agora é apenas aparente.

O artigo do Público online «Jerónimo de Sousa diz que luta de massas será incontornável», vem confirmar que esse receio não era lunático nem fantasista, mas apenas fruto da observação das realidades do País. Do artigo ressalta que à estabilidade social deve ser concedida mais alta prioridade do que à estabilidade governativa. Daquela resulta benefício para Portugal, desta apenas resulta benefício para o partido do governo e para os seus protegidos.

Segundo o artigo, os governantes têm de saber aprender a ouvir o povo, as pequenas e médias empresas, os funcionários, os trabalhadores por conta de outrem, os policiais e os militares, naquilo que são os seus legítimos anseios, as suas reivindicações, os seus direitos.

E têm que fazer tudo para acabar com o enriquecimento ilícito, a corrupção e o tráfico de influências que estão a corroer os alicerces da necessária confiança entre todos os portugueses. Para isso ter bom resultado é preciso também reduzir a burocracia ao mínimo indispensável.

Para os interessados no tema, aconselha-se a leitura do artigo cujo título, três parágrafos acima, serve de link.

03 novembro 2009

A Elite e a arraia miúda

Transcrevo este artigo do JN de hoje, porque sinto que o caso focado tem um significado mais extenso, sendo mais um sintoma daquilo que está a ser esboçado, de forma um tanto difusa, para a sociedade moderna, como refiro na Nota final.

Os "essenciais" e os outros
JN. 091103. 00h44m. Por Manuel António Pina

Depois dos deputados, também os funcionários dos partidos foram considerados pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) "imprescindíveis" para o "normal funcionamento da sociedade" e, por isso, incluídos na 1ª fase da vacinação contra a Gripe A, à frente de doentes crónicos, grávidas, profissionais de saúde em contacto directo com doentes, crianças, etc., que, sendo "substituíveis", terão que esperar pelas fases seguintes, rezando para que o vírus use os mesmos critérios da DGS e não se lembre deles.

Compreende-se que gente dos partidos e deputados sejam, como diz a DGS, "essenciais ao normal funcionamento da sociedade". Pode perguntar-se é como, sem padeiros que lhes façam o pão, sem motoristas que os levem ao Parlamento e às sedes, sem pessoal das águas e da electricidade que lhes garanta o banho diário, a energia para os computadores e a luz para estudar os dossiês, sem educadoras e auxiliares de infantários que lhes tomem conta dos filhos enquanto trabalham e toda a mais gente não "imprescindível" nem "essencial ao normal funcionamento da sociedade", uns e outros poderão cumprir as suas funções.

NOTA: Como o autor evidencia, é difícil e não deixa de ser injusto, dividir a sociedade em elite e arraia miúda, em essenciais e os «outros», em activos e pensionistas, em saudáveis e em doentes, em bons e em maus. Há poucos meses, houve um dirigente histórico e ainda com poder de opinião no partido que apresentou uma proposta sobre a eutanásia, ou talvez a máscara suavizante do suicídio assistido, as pensões e outros apoios a pensionistas têm sofrido consecutivos «apertos de cinto», as medidas de saúde para doentes com doenças prolongadas são insuficientes.

O panorama que pessoas pensantes está a recear é que seja ainda nas suas vidas que comece uma discreta eliminação dos não activos, para aliviar o serviço de saúde, as despesas de assistência social, as reformas, os lares do Estado, etc. E os avanços das ciências biológicas do domínio da engenharia genética vão facilitar as decisões semelhantes à da vacina, de separar os «essenciais» dos «outros», isto é, o oligarquia política e a plebe, aqueles a quem é reconhecido o direito de imunidade e impunidade para cometerem todas as aldrabices e os «outros», sem apoios, abandonados e explorados e que pagarão cada vez mais multas para que os polícias sejam bem avaliados para progresso na carreira.

Os «outros» que acordem e que manifestem a sua discordância!!!

19 outubro 2009

Cancro do pulmão é muito mortífero

O cancro do pulmão é um dos mais fatais em Portugal, tendo, em 2006, causado a morte de 3599 pessoas. De acordo com os dados do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias houve 31013 internamentos, embora só em 6870 casos o cancro do pulmão foi causa exclusiva.

Em cinco anos, houve uma subida de 21,9%, o que leva a concluir haver necessidade de parar o crescimento e reduzir as ocorrências, evitando o tabaco e a poluição atmosférica, nomeadamente nos locais de trabalho, a fim de se evitar inalar partículas perigosas, como as de teor cancerígeno.

Para saber mais sobre o assunto, ver o artigo de hoje do Diário de Notícias Cancro do pulmão matou 3599 e provocou mais de 30 mil internamentos.

18 outubro 2009

OS VENCIMENTOS, DOS PILOTOS, DA TAP...

Eu diria, em jeito de chacota, que esta gente anda toda maluca, e diria mesmo que se estão a “cagar” para o país e para os Portugueses. Recebi um e-mail de um amigo, que por sinal é pessoa informada deste assunto, que me escarrapachou as contas dos Salários do pessoal tripulante da TAP, Salários esses, que estes senhores andam a contestar por serem baixos. Atente-se ao desenlace desta história.

Vencimentos dos pilotos (PNT) da TAP

UM ESCÂNDALO IMENSO E UMA FALTA DE RESPEITO CHOCANTE

Os RF60 // RF61 // AD75/RF 62 etc., são os subsídios adicionais ao ordenado base, que ganham desde que se levantam!!!

A vergonha é que neste país, com um ordenado mínimo que não chega aos 500€, com um prejuízo de milhões que a empresa teve o ano passado, estes senhores sem dó nem piedade, só pensam na barriga deles. Se é para acabar com a empresa, acabem de uma vez!

Coitadinhos…. Realmente, de 2007 para cá o custo de vida aumentou, e eles têm de lhe fazer face, não é?

Notem bem a AD81 e a RE23

São retribuições diárias ! Fazendo as contas por alto, verifica-se que um Comandante aufere.
5321,00+565,00+80,00+107,00+142,00+126,00+1230,00(41,00×30dias)+2100,00(71,0
0×30) = 9.671,00 Euros

E fazem greve a exigir aumentos !!!!!! Quem os está a manipular, quem será ?????


@Beezz

14 outubro 2009

MAITÊ PROENÇA: VEJAM O VÍDEO E DIVULGUEM POR FAVOR!

A todos os leitores, amigos e visitantes deste espaço quero aqui formalizar a minha indignação pela atitude da actriz brasileira Maitê Proença, aquando da visita dela a Portugal.
Maitê Proença não se poupou a esforços para ridicularizar Portugal e portugueses, mas na verdade só demonstrou a sua total ignorância e ridícula foi ela.

Ana Martins

RECEBIDO POR EMAIL O TEXTO ABAIXO:



http://www.youtube.com/watch?v=1GCAnuZD7bk


Este vídeo foi para o ar no programa Saia Justa. A actriz (?) e escritora (?) Maitê Proença estava em Portugal por causa de uma peça teatral e aproveitou o seu momentos de horas vagas (?) para fazer algumas imagens para o quadro do semanal do canal GNT. A pergunta é: como isso foi para o ar? O tema? Aquele mesmo assunto pobre de sempre: gozar com os portugueses. Como isso ainda não basta, ela terminou o vídeo cuspindo. A pergunta é novamente: para quê? Será um laboratório para ela ser “o próximo chafariz” da nova novela da TV Record?

Todo o vídeo é uma ofensa a Portugal e aos portugueses. Começa por ir a Sintra para mostrar uma porta de uma casa aparentemente comum com o 3 virado para a direita e, sem perceber o significado esotérico, zoa com os portugueses, pois diz que aquilo demonstra que está em Portugal - os caras nem sabem colocar direito um algarismo numa porta! Só vai a Sintra, que tem imensos monumentos, castelos e palácios, para gozar com aquilo.
Depois goza com o Tejo ser, para os portugueses, o mar, quando na realidade ela está junto ao Estuário do Tejo, onde o rio desagua no mar e ambos se confundem. Fala também no Salazar, de que ela não sabe nada, imaginando que, por ter sido um ditador, foi igual a Hitler ou a Mussolini. Goza com o túmulo de Camões, com o estilo arquitectónico manuelino, enfatisando o Manuel, nome injuriado no Brasil nas piadas de português e fala também no episódio no Hotel com o seu PC, quando o Hotel tem áreas de Internet e se tinha problemas com o seu Computador pessoal, deveria usar o equipamento disponível no Hotel para os clientes. O Hotel não tem obrigação de reparar os equipamentos pessoais dos clientes, sejam PC's ou carros ou máquinas de barbear ou sei lá o quê.
Eu acho que ela vai ter muita vergonha quando souber das reacções dos portugueses ao vídeo e vai pensar duas vezes antes de voltar a falar do país e dos seus habitantes. Infame, só revelou ignorância e rancor, talvez dor de cotovelo.

Enfim... vejam o vídeo e, por favor, divulguem:



http://www.youtube.com/watch?v=1GCAnuZD7bk

10 outubro 2009

GRIPE A. ALERTAS CONTRA A VACINA

Pregar contra a vacina do H1N1
A história de... Teresa Forcades, freira beneditina catalã, doutorada em medicina
JN. 091010. 00h30m. Fernando Basto

A religiosa investigou sobre a gripe A e ficou alarmada com a informação recolhida. Gravou um vídeo de 60 minutos, que corre o mundo no YouTube. "Digam não à vacina" é o seu grito de alerta.

Graças à gripe A e ao YouTube, a freira beneditina espanhola Teresa Forcades tornou-se rapidamente conhecida por todo o Mundo. Num vídeo com a duração de aproximadamente 60 minutos, a religiosa "prega" ao mundo contra a vacina da gripe A, alerta para os riscos que ela comporta e defende que ninguém deva ser obrigado a vacinar-se.

Que conhecimentos tem uma freira beneditina para iniciar uma espécie de cruzada contra a vacina do vírus H1N1? No vídeo, a freira catalã - autora dos livros "Os crimes das grandes companhias farmacêuticas" e "A teologia feminista" - começa por dar conta da sua formação académica, não vá haver dúvidas. É doutorada em Medicina pela Universidade de Barcelona. Estudou Teologia na Universidade norte-americana de Harvard e tomou ordens no mosteiro de Sant Benet, próximo de Montserrat, próximo de Barcelona.
(...) ( Para ler todo o artigo faça clique aqui)

Este post foi copiado do Sempre Jovens, onde foi publicado por um colega e colaborador da Voz do Povo. Ao João peço que me desculpe por o ter divulgado aqui sem antes lhe pedir consentimento, mas penso ser pertinente divulga-lo o mais possível.

Ana Martins

07 outubro 2009

Depois do BPN, o sector automóvel à mama

Só isenção fiscal iria aumentar as vendas de automóveis
JN. 091007. Fernando Basto

Entrega de carros para abate diminuiu desde Agosto, apesar dos incentivos.
Os novos incentivos ao abate de carros usados, em vigor desde Agosto, não estão a ser suficientes para pôr fim à crise no sector automóvel. A isenção de impostos durante dois anos continua a ser a reivindicação das empresas.

"A ganância de obter dinheiro de imediato por parte do Governo é que está a impedir a recuperação do sector automóvel". É assim que Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), comenta a falta de uma verdadeira inversão na venda de veículos novos. Acredita-se que 2009 feche com uma queda superior a 30% em relação ao ano passado.

Com efeito, para o presidente do ACP, os novos incentivos concedidos ao abate de veículos usados - e que se encontram em vigor desde 8 de Agosto - "não vieram dar o impulso às vendas que o sector automóvel precisa e há muito reivindica".

(Para ler mais faça clique aqui)

NOTA: O que chamam «crise no sector automóvel»? Uma diminuição de vendas de carros novos? Uma diminuição de abate de carros ainda em bom estado? Será que não vêem que esse abate só serve para aumentar o negócio dos grandes grupos de importadores e vendedores?

Acabar com essa dita «crise» não pode ser um objectivo nacional, mas apenas um proteccionismo aos importadores e vendedores de automóveis novos. De tais apoios a esses magnatas resulta prejuízo para o País que aumenta a dívida externa com mais importações, prejuízo para as pessoas que deixam de utilizar o carro enquanto pode funcionar com segurança e rentabilidade, prejuízo para os vendedores de peças e para as oficinas de manutenção e reparação. Quantos mecânicos de pequenas oficinas, por todo o país ficarão sem emprego?

E, quando se fala que a crise alertou para a necessidade de combater o consumismo, avançam em sentido contrário com esta medida que serve para o incentivar.
Será bom que os governantes não se debrucem apenas na defesa dos banqueiros e dos grandes importadores e representantes das marcas de automóveis. O bom povo deve ser ensinado a gerir os seus interesses e resistir aos apelos de vozes exploradoras das suas poupanças e dos dinheiros dos impostos. Os governantes devem conhecer melhor as realidades dos portugueses em geral e não se limitarem a dar ouvidos às sanguessugas capitalistas.

Será que Portugal tem necessidade de mais automóveis? Será que pretendem que haja mais do que um carro por pessoa?

Haja senso. Pense-se no nível de vida da maior parte dos portugueses.

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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