"A Comissão de Trabalhadores tomou conhecimento das circunstâncias em que a nossa camarada Isabel de Oliveira, jornalista da política, foi dispensada (de respeitar hierarquias e cumprir agenda), terça-feira à tarde, por decisão do director do jornal. O motivo alegado foi a quebra de lealdade para com a direcção e o editor da área. Em causa está o envio de uma carta à administração, na qual Isabel Oliveira expôs o seu caso e pediu a regularização da sua situação.
A jornalista em causa, paga através de recibos verdes há pelo menos oito anos, tinha uma área atribuída (fazia a cobertura do Bloco de Esquerda) e estava integrada na agenda da redacção.
Questionou, por diversas vezes, a não regularização da sua situação, isto é, a integração no quadro da empresa, a última das quais através de uma carta enviada à administração do jornal.
A Comissão de Trabalhadores considera que, no caso em apreço, Isabel Oliveira já deveria ter sido integrada no quadro. A sua situação foi, por diversas vezes, abordada nas reuniões entre a CT e a Administração. Nunca foi afastada a hipótese de integração no quadro, apenas adiada.
A dispensa da jornalista é, na opinião da CT, uma situação inaceitável e porque diz respeito a todos os trabalhadores, convocamos o Plenário de Trabalhadores para dia 18, terça-feira, às 15 horas, no anfiteatro da empresa.
Expresso, 12/03/2008
A Comissão de Trabalhadores"
A jornalista em causa, paga através de recibos verdes há pelo menos oito anos, tinha uma área atribuída (fazia a cobertura do Bloco de Esquerda) e estava integrada na agenda da redacção.
Questionou, por diversas vezes, a não regularização da sua situação, isto é, a integração no quadro da empresa, a última das quais através de uma carta enviada à administração do jornal.
A Comissão de Trabalhadores considera que, no caso em apreço, Isabel Oliveira já deveria ter sido integrada no quadro. A sua situação foi, por diversas vezes, abordada nas reuniões entre a CT e a Administração. Nunca foi afastada a hipótese de integração no quadro, apenas adiada.
A dispensa da jornalista é, na opinião da CT, uma situação inaceitável e porque diz respeito a todos os trabalhadores, convocamos o Plenário de Trabalhadores para dia 18, terça-feira, às 15 horas, no anfiteatro da empresa.
Expresso, 12/03/2008
A Comissão de Trabalhadores"
Esta informação está no CLUBE DE JORNALISTAS
Estas situações de trabalho precário, são abusivas e atentatórias dos direitos dos trabalhadores. Muitas empresas utilizam estas artimanhas, para os seus desmandos e coação sobre o trabalhador. Um jornal como o Expresso, apesar do prestígio da empresa, não se coibe de fazer o mesmo! A tão falada responsabilidade social, é apenas para " inglês ver ". Situações como esta deveriam ser penalizadas, mas infelizmente neste país kafiquiano, tudo é permitido! Os leitores, que julguem por si, eu já dispensei a leitura do Expresso à um ano, para mim perderam a credibilidade e seriedade e por isso, perderam um leitor assíduo! Manifesto-me solidário com a Isabel Oliveira a jornalista em causa, e com todos os outros que se encontram nas condições de trabalho precário, sendo na verdade trabalhadores a tempo inteiro das empresas aonde trabalham.
APELAMOS A UMA INUNDAÇÃO DE MENSAGENS DE CORREIO ELECTRÓNICO SOLIDÁRIAS COM A JORNALISTA PARA OS SEGUINTES ENDEREÇOS:
Director: director@expresso.pt
Cartas: cartas@mail.expresso.pt
Este Post, foi aqui colocado a pedido do Meu amigo e autor deste Blog, o Sr. Victor Simões.
APELAMOS A UMA INUNDAÇÃO DE MENSAGENS DE CORREIO ELECTRÓNICO SOLIDÁRIAS COM A JORNALISTA PARA OS SEGUINTES ENDEREÇOS:
Director: director@expresso.pt
Cartas: cartas@mail.expresso.pt
Este Post, foi aqui colocado a pedido do Meu amigo e autor deste Blog, o Sr. Victor Simões.
2 comentários:
Ainda há quem se pronuncie a favor da flexigurança e que seja provedor do Trabalhador Temporário. Isto está tudo do avesso, e os abusos estão bem à vista, só os ignora quem quer.
Note-se que não estou a falar de trabalhos sazonais, na agricultura ou na restauração, mas sim de necessidades permanentes dos serviços ou das empresas, que abusivamente recorrem a estas situações precárias, apesar do que a Lei diz. Onde pára a fiscalização, onde está a justiça, onde está a consciência?
Abraço do Zé
É vergonhoso o que se faz em Portugal.
E o Estado é o maior patrão de recibos verdes...
... que são AZUIS!!!
Abraço
Tiago
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