31 julho 2008

Campanha - Global Voices

 Global Voices Online em Português - O mundo está falando. Você está ouvindo?
"A melhor forma de encontrar e desenvolver pontes entre culturas é trabalhando em prol de um desafio comum. O Global Voices Online dá um passo neste sentido ao fomentar a tradução das vozes globais através das blogosferas locais.
"in, Global Voices
A Voz do Povo, reve-se neste projecto e como tal será blogue parceiro!
Convido todos os bloggers e leitores da Voz do Povo, a visitarem esta página e a participarem nesta campanha.

29 julho 2008



O Óleo que deita fora pode ser mais perigoso do que imagina...

Por achar importante ser do conhecimento de todos, aqui trago este e-mail que me foi enviado.








Bloggers portugueses, e público em geral porque não aderir a esta campanha da AMI ajudando a preservar o meio ambiente, sendo solidários e contribuindo para a melhoria da nossa economia?





Talvez não saiba, mas o óleo alimentar que já não serve para si pode ainda ajudar muita gente. Em vez de o deitar fora, entregue-o nos restaurantes aderentes para que este seja recolhido. Além de diminuir a poluição do planeta, cada litro de óleo será transformado num donativo para ajudar a AMI na luta contra a exclusão social. Dê, vai ver que não dói nada.



Para participar neste projecto da AMI:

- Junte o óleo alimentar que usa na sua cozinha numa garrafa de plástico e entregue-a quando estiver cheia num dos restaurantes aderentes. Os restaurantes estão identificados e a lista completa está disponível aqui;

- Distribua folhetos pelos seus colegas. Solicite estes materiais, enviando um e-mail para reciclagem@ami.org.pt;

- Divulgue esta informação no seu site ou blog, incluindo o anúncio de rádio ;

- Encaminhe este e-mail para os seus colegas.



Press release:

Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.

A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal, poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site www.ami.org.pt.

Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos alimentares usados, deverão telefonar gratuitamente para o número 800 299 300.

Este novo projecto ambiental da AMI permitirá evitar a contaminação das águas residuais, que acontece quando o resíduo é despejado na rede pública de esgotos, e a deposição do óleo em aterro. Os óleos alimentares usados poderão assim ser transformados em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, e contribuindo desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Ao contrário do que por vezes acontece com o biodiesel de produção agrícola, esta forma de produção não implica a desflorestação nem a afectação de terrenos, nem concorre com o mercado da alimentação.

São produzidos todos os anos em Portugal, 120 milhões de litros de óleos alimentares usados, quantidade suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel. Este valor corresponde ao gasóleo produzido com 60 milhões de litros de petróleo, ou seja, o equivalente a cerca de 0,5% do total das importações anuais portuguesas deste combustível fóssil. A AMI dá assim a sua contribuição para favorecer a independência energética do país, conseguindo atingir este objectivo de forma sustentável e com uma visão de longo prazo, não comprometendo outros recursos igualmente fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para o bem-estar da população.

Segundo a União Europeia, o futuro do sector energético deverá passar pela redução de 20% das emissões de GEE até 2020, assim como por uma meta de 20% para a utilização de energias renováveis. Refere ainda uma aposta clara na utilização dos biocombustíveis, que deverão representar no mínimo 10% dos combustíveis utilizados.

A UE determina ainda que os Estados-Membros deverão assegurar a incorporação de 5,75% de biocombustíveis em toda a gasolina e gasóleo utilizados nos transportes até final de 2010 e o Governo anunciou, em Janeiro de 2007, uma meta de 10% de incorporação de biocombustíveis na gasolina e gasóleo, para 2010.

As receitas angariadas pela AMI com a valorização dos óleos alimentares usados serão aplicadas no financiamento das Equipas de Rua que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo, visando a melhoria da sua qualidade de vida.


Fundação AMI
Rua José do Patrocínio, 49 1949-008 Lisboa Tel. 218 362 100 Fax 218 362 199
E-Mail: reciclagem@ami.org.pt Internet: http://www.ami.org.pt/


27 julho 2008

MANOBRAS, SÓ MANOBRAS...

A diplomacia portuguesa, embora já com bastante atraso, está a ser agressiva e a conseguir alguns êxitos. Neste contexto, José Sócrates, não tem nada que se lhe aponte, a não ser que está a fazer um trabalho positivo. Manter os mercados tradicionais, hoje dominados por uma crise que, ao que parece, ainda vai piorar, mas arranjar alternativas com o objectivo de minimizar os nossos problemas que também, como os seus parceiros tradicionais, parece não ter muitas melhoras à vista. Contudo, ele tenta fazer o melhor que sabe e pode. Alguns resultados já estão claros e espera-se que outros se clarifiquem. Pois, como é sabido, o governo não tem feito outra coisa que não seja estar do lado do grande patronato e do parasitismo imobiliário e financeiro. Por isso, eu espero que todo este trabalho do Primeiro-Ministro, louvável, sem dúvidas, se venha a notar no campo dos mais desfavorecidos, dos pobres e dos desempregados. Vamos esperar para ver.
Quanto à oposição, nomeadamente, o PSD, nota-se haver uma preocupação clara para que a crise não tenha fim e que a miséria alastre cada vez mais. O PSD, infelizmente sem pessoas que tenham o mínimo de competência para o dirigir, vê-se agora num dilema, nada diz do que sabe ou pode fazer. A verdade, digo eu, é que não sabe e procura atirar faúlhas para o ar, com o objectivo de que o governo chegue ao apodrecimento natural e depois surja como salvador. Todos nós conhecemos o PSD e seus dirigentes. São pessoas bem conhecidas na nossa praça política e todos eles do pior que existe em Portugal: maus, muito maus... Não procuram alternativas e as suas críticas às medidas que José Sócrates vem tomando no campo aqui referido chegam mesmo a dizer barbaridades. Por exemplo, chamar de ditador a Hugo Chaves e, que por isso, José Sócrates devia fazer uma política de afastamento em relação a este tipo de pessoas, ser mais rude e menos transparente para com pessoas interessadas em trabalhar e ajudar a que as nossas exportações não tenham uma queda abrupta ou uma queda total, mostrando claramente a sua feição antipatriota e pondo à frente de tudo os seus interesses pessoais. Chamar de ditador a Hugo Chaves, ainda que alguns o aceitem, não passa de uma mistificação maldosa e aberrante. Como nós sabemos, Hugo Chaves não tem fugido aos seus compromissos democráticos. Por exemplo, fez um referendo, coisa que não precisava, pois tinha uma maioria que lhe permitia ultrapassar a situação sem que tal referendo fosse realizado mas perdeu. Perdeu e cumpriu com a vontade popular, do povo venezuelano. Mas o PSD não cumpriu nem nunca cumpre com os seus compromissos e promessas. Prometeu, como todos sabemos, uma consulta aos portugueses com vista ao Tratado Europeu e o que fez? Não cumpriu. Por isso, o PSD devia aprender com Hugo Chaves como deve ser tratada uma democracia. Bem, eu vou ficar por aqui, pois penso que todos já conhecem o PSD, inimigos do povo, amantes da guerra e do terrorismo. Por último, Deixo aqui o nome de Durão Barroso, Manuela Ferreira Leite, Bush, Aznar, Tony Blair e a guerra no Iraque que destruiu milhões de vidas e de que eles todos, sem excepção, apoiaram. Digo isto para que não pensem que as nossas memórias são curtas e nos “comem” por “lorpas”, pois penso que não voltarão a pôr-nos de tanga. Esse discurso, na minha perspectiva, embora eles se esforcem, nós não deixaremos que se repita.

David Santos

26 julho 2008

NAS ARCADAS DESTA RUA

Nas arcadas desta rua
Nestas ruelas sombrias
Há silêncio e solidão.
O sol, por ali não passa
Não há luz, não há graça
Só muros e escuridão.
Nas arcadas desta rua
Nas pedras desta calçada
Há desalento sem fim
As árvores a morrerem
As casas a apodrecerem
Não há flores no jardim.


Mário Margaride

25 julho 2008

Relatório final do caso Madeleine disponivel na internet

O relatório final da Polícia Judiciária Portuguesa sobre o desaparecimento da menina britânica McCann, em maio de 2007, foi publicado na internet nesta semana pelo jornal “Expresso”. O arquivo aparenta ser um resumo do extenso dossiê completo sobre o caso (clique aqui para ver o relatório).


O documento, com data de 20 de junho, tem 57 páginas, e foi colocado no site da publicação portuguesa logo após o arquivamento do caso por “falta de provas”, encerrando as suspeitas sobre os pais da garota Kate e Gerry McCann. A procuradoria de decidiu nesta segunda-feira (21) arquivar o caso e descartou a possibilidade de reabrir as investigações ou de realizar julgamento.
Segundo o jornal britânico “Independent”, os advogados do casal McCann ainda aguardam uma notificação formal para poderem analisar os detalhes dos documentos policiais, o que deveria acontecer no final da semana.
O porta-voz da família, Clarence Mitchell, criticou o vazamento ( divulgação) do documento. “Como sempre, nós simplesmente não vamos comentar nada que tenha aparecido por informação de fontes anónimas”, disse, segundo o jornal inglês.
O documento publicado pelo “Expresso” oferece detalhes de muitas das evidências analisadas pela polícia portuguesa, como interrogatórios, testemunhas e visitas às casas da região.

A Verdade da Mentira! "Caso Maddie"

Em entrevista ao Jornal "Correio da Manhã", o ex-inspector da Polícia Judiciária Portuguesa - Gonçalo Amaral, afastado do caso em Outubro do ano passado e aposentado antecipadamente, descarta novamente a tese do sequestro da menina e afirma que houve uma montagem, baseada, principalmente, nos testemunhos falsos da mãe, Kate McCann, e de uma amiga desta, Jane Tanner.
Amaral considera provado pela investigação que Tanner mentiu ao contar que tinha visto um homem perto do apartamento com uma menina nos braços na noite de 3 de maio de 2007, quando Madeleine desapareceu do apartamento de um centro turístico do sul de Portugal.
A mãe também não disse a verdade, segundo o ex-inspector da Polícia Judiciária, ao afirmar que, quando chegou ao quarto onde Madeleine dormiu, a janela estava aberta, o que - segundo outros testemunhos e os únicos vestígios achados no local, da própria Kate McCann - era impossível.
Amaral apresenta nesta quinta-feira seu livro sobre o caso, "Maddie - A Verdade da Mentira", no qual insiste em que a menina morreu provavelmente por um acidente e que os pais, que na segunda-feira foram eximidos da condição de suspeitos pela Procuradoria da República, estiveram envolvidos e esconderam o cadáver. Os McCann negam as acusações, nas suas declarações o ex-inspector da Polícia Judiciária, volta a indicar diversos comportamentos suspeitos dos pais de Madeleine, em particular que Kate McCann, ao descobrir a ausência da filha, teria deixado o apartamento com a janela aberta enquanto os outros dois filhos, de 2 anos, dormiam no local, para voltar ao restaurante gritando que tinham levado Maddie.
"A teoria de rapto foi forçada pelos pais", ressalta, e lembra que uma família irlandesa disse ter visto naquela noite Gerry McCann com uma menina nos braços perto do apartamento, mas caminhando para a praia e não para a casa de Robert Murat, como Jane Tanner havia dito.
Amaral afirma que Murat, o terceiro suspeito oficial do caso, também eximido da condição de culpado pela Procuradoria, foi identificado pela amiga dos McCann com uma certeza total.
Além disso, o testemunho da família irlandesa que envolve o pai de Madeleine não foi ratificado, porque, segundo Amaral, as testemunhas se sentiram "pressionadas" pela equipa de assessores dos McCann.
O ex-inspector português revela que também os investigadores tiveram pressões de vários diplomatas britânicos e até de um assessor do escritório do primeiro-ministro do Reino Unido.
Em relação às suas investigações, admite que não conseguiram encontrar pistas do local onde poderia estar escondido o corpo de Madeleine, mas sustenta que deve ter sido congelado e transportado no porta-malas do automóvel alugado pelos McCann quase um mês depois do desaparecimento da filha.
Com o calor, o cadáver congelado pode ter deixado resíduos, que depois foram identificados no veículo por dois cães especialmente treinados da polícia britânica.
Segundo testemunhas citadas pelo ex-investigador, os McCann teriam aberto o porta-malas para que ventilasse e alegaram que tinham transportado lixo e carne congelada no carro, cheiros que, no entanto, não conseguiriam confundir dois cães muito especializados, de acordo com os treinadores ingleses.
Publicado em:

24 julho 2008

Saque aos reformados

Há dias, era a notícia de que irão reduzir as reformas até 18% o que levará aos cofres do Estado muitos milhões de euros, agora é esta que transcrevo. Qualquer bandido escolhe para vítimas os mais indefesos, desprotegidos e frágeis. Parece não haver excepção! Mas o dinheiro não falta para engordar os já gordos e aumentar o fosso entre os mais ricos e os mais pobres.

Reformados pagam descontos indevidos
Erika Nunes

Provedor de Justiça pede explicação ao ministro pela repetição do erro assumido em Abril na Assembleia

O provedor de Justiça tornou a pedir esclarecimentos ao ministro das Finanças em relação aos descontos para a ADSE que foram feitos aos aposentados no subsídio de férias. Um "erro" já admitido pelo ministro em Abril.

"Um tratamento diferenciado e injusto dos pensionistas de aposentação e reforma da Caixa Geral de Aposentações (CGA), que descontam anualmente 14 vezes para a ADSE, face aos funcionários e agentes da Administração Pública no activo, que descontam anualmente 12 vezes para o mesmo subsistema de saúde", qualifica o gabinete do provedor de Justiça, em comunicado enviado à Imprensa ontem, dando conta da insistência de Nascimento Rodrigues no pedido de esclarecimentos ao ministro das Finanças.

A CGA e a ADSE têm "remetido aos aposentados que se lhes dirigem sobre o assunto" o decreto-lei nº 118/83 que manda efectuar descontos sobre as pensões, sendo que os aposentados estiveram isentos até à entrada em vigor da lei nº 53-D/2006 e os primeiros descontos foram efectuados em Março de 2007. No mês de Julho, o 13º mês não foi alvo de descontos, porém em Outubro, apoiada em despacho do secretário de Estado do Orçamento, foi feito esse desconto retroactivamente e também o relativo ao subsídio de Natal.
Inquirido, em Abril passado, por um grupo de deputados do PS, Teixeira dos Santos assumiu tratar-se de um "erro" que seria corrigido, até porque depende apenas da interpretação da lei feita pelo próprio ministério. Todavia, os aposentados tornaram a ver-se "aliviados" de 1 % das suas pensões, este mês, tornando o ministro a ser inquirido pelas comissões de Orçamento. Garantiu que o problema será resolvido no final do ano, mas não precisou como e quando serão devolvidos os 7,5 milhões de euros indevidamente cobrados aos pensionistas.

"São cerca de 350 mil reformados, com uma reforma média de mil euros, a descontar 1%, o que significa que o Estado já deve, a cada um, cerca de 20 euros", explicou Bettencourt Picanço, presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE). "Vamos aguardar até ao final do período de férias por uma resolução desta questão, caso contrário avançaremos para a via judicial", garantiu a mesma fonte.

Também a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) acusou o ministro de "não ter falado verdade" quando garantiu que a situação não tornaria a acontecer (Abril) e diz já ter enviado um ofício ao ministro das Finanças, no início da semana, exigindo a "abolição imediata dos descontos para a ADSE que recaem sobre as pensões do 13º e 14º mês e a devolução do desconto realizado no seu subsídio de férias".

Contactado pelo JN, o Ministério das Finanças não forneceu respostas em tempo útil.

22 julho 2008

MAIS UMA VERGONHA...

NÃO DIGAM A NINGUÉM QUE SOU PORTUGUÊS!! POIS TENHO MUITA VERGONHA…
Mas não sejamos precipitados… Que serviços é que prestará a secretária? Temos que divulgar esta vergonha (mais uma) deste governo desgovernado!

Exonera a secretária, mas nomeia-a descaradamente de seguida a ganhar 2300 euros por mês!?! Assim é que é trabalhar com eficiência… No mesmo dia é exonerada, a seu pedido, e nomeada para um cargo (ou o mesmo?), mais bem remunerado…. (vejam bem as datas!) Assim se contorna a progressão na carreira. No Diário da República (2ª Série) do passado dia 15 de Abril… eis a façanha:
É por estas, e por outras que passam despercebidas, que o nosso cantinho, está conforme se vê na imagem abaixo:


DEPOIS ADMIRAM-SE, QUE ISTO ESTEJA A SAQUE, É FARTAR VILANAGEM, É FARTAR…

21 julho 2008

Boas intenções mal divulgadas

Há medidas positivas que infelizmente, antes de serem devidamente estudadas e planeadas são divulgadas de forma tosca, o que compromete a sua boa aceitação por aqueles que com elas devem colaborar. Aplica-se o ditado «de boas intenções está o inferno cheio».

Refiro-me à notícia intitulada «Famílias vão ter de guardar óleo alimentar usado para reciclar». É chocante o conceito de «vão ter de guardar», porque não se imaginam formas de obrigar as famílias a isso, a não ser que sejam praticadas violações da privacidade e dos domicílios, ou uma análise permanente dos esgotos à saída de cada apartamento.

Mais fácil seria o controlo da separação dos resíduos sólidos a colocar nos ecoponto – vidrão, papelão e plasticão – e isso não está a ser conseguido, vendo-se muita gente a meter no contentor do lixo doméstico indiferenciado, grandes caixas de cartão, garrafas e garrafões de água, entre outras coisas. Ou então deixam ao lado do ecoponto lixos diversos ou em sacos de supermercado ou soltos.

Os óleos de fritar usados, se forem despejados directamente na rede de esgotos, constituem grave problema da contaminação das águas. Há que acabar com esses maus procedimentos porque as águas contaminadas não poderão ser totalmente recompostas nas etares e as águas residuais irão poluir as linhas de água, os campos com elas regados e a alimentação humana que as venha a utilizar.

Por outro lado, a reciclagem permite aplicá-los na produção de biodiesel, solução que, com a escalada do preço dos combustíveis, permite a utilização em carros em substituição dos derivados do petróleo. Este aproveitamento constitui a aplicação da teoria dos três erres – REDUZIR os desperdícios ou lixos, REUTILIZAR e RECICLAR.

A água deve merecer, às autoridades e à população em geral, o máximo cuidado por estar a tornar-se um recurso cada vez mais escasso e imprescindível para os seres vivos. O conteúdo do post «A água vai acabar» merece profunda ponderação, porque embora seja uma imagem., talvez exagerada, não deve andar muito longe da realidade das próximas décadas.

O problema deve ser levado muito a sério. Há pessoas que justificam não se importarem com a separação dos lixos e utilização do ecoponto dizendo que este sistema está a ser utilizado pelas Câmaras para enriquecimento de alguns seus funcionários que acumulam com cargos directivos das empresas de saneamento, com ordenados milionários. Alguém está a beneficiar demasiado com o sacrifício dos cidadãos que separam os lixos.

Para evitar tais críticas, é preciso olhar para os custos administrativos de tais empresas, e agora com os óleos de fritar, é preciso fazer um esforço de esclarecimento das populações a fim de captar a boa vontade de todos. Esse convencimento e essa colaboração da população não será conseguido com títulos como o desta notícia «vão ter de guardar». Ninguém tem capacidade de obrigar a guardar. É imperioso que se convençam as pessoas a guardar e é para isso que a comunicação social deve ser bem utilizada com fins didácticos, para chegar aos menos evoluídos e menos conscientes da gravidade do problema.

19 julho 2008

A água vai acabar

Carta Escrita no ano 2070
(Texto publicado na revista «Cónicas de los Tiempos», Abril 2002)

Ano 2070.
Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água.
Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos.

Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.

Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras.
Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água.

Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que utilizávamos a água dessa forma.

Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.

Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.

A indústria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.

Os assaltos por um litro de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética.

Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta.
Hoje só posso beber meio copo.

A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água.
A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a camada de ozónio que os filtrava na atmosfera.
Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível.

Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o quociente intelectual das novas gerações.

Alterou-se a morfologia dos gametas de muitos indivíduos.
Como conseqüência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações.

O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia por habitante adulto.
Quem não pode pagar é retirado das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar.
Não são de boa qualidade, mas pode-se respirar.

A idade média é de 35 anos.
Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército.
A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui não há árvores porque quase nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida.
As estações do ano foram severamente transformadas pelas provas atómicas e pela poluição das indústria do século XX.

Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez caso.

Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonito eram os bosques.
Falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse.
O quanto nós éramos saudáveis!

Ela pergunta-me:
- Papai! Por que a água acabou?
Então, sinto um nó na garganta!

Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos.
Agora, nossos filhos pagam um alto preço...

Sinceramente, creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto...
...enquanto ainda era possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!

Faça esta mensagem chegar aos seus conhecidos.
Por cada pessoa que a ler você estará criando um pouco de consciência para cuidar do ambiente à sua volta.


Menino da Rua

No olhar tristeza pura,
No rosto infância esquecida
Nas mãos pequeninas e sujas
O vazio da vida.
Ser desprotegido
Sovado pelo destino,
Sem pão, sem ensino,
Sem amor e carinho.
Menino do Sol,
Da chuva, do vento,
Menino do tempo.
Os sonhos que trazes
Na alma ferida
São filmes audazes
Das noites perdidas.


Para ti a esperança
É como uma bola de neve,
Que nos sonhos cresce, dança
E ao acordar derrete.

Menino da rua
Quem sabe um dia
Tenhas uma vida
Plena de ternura,
Amor e alegria.

Escrito a 13 de Julho de 2008
Ana Martins

17 julho 2008

Código do trabalho. Um acordo de aldrabice!


Caríssimos, recebi por e-mail este texto que achei interessante para aqui ser comentado e discutido! Estas são matérias que a todos podem interessar, sobretudo quando assistimos à queda das regalias, direitos e sobretudo poder de compra, da generalidade dos portugueses.


* Via: Sentido Único
A alteração ao código do trabalho se queria merecer o apoio de todas as partes, como o Governo dizia pretender, teria de acolher os interesses de todas as partes em negociação. Não foi isso que aconteceu. Creio mesmo que não houve um único especialista em legislação de trabalho que não dissesse que as propostas do novo código do trabalho visaram apenas favorecer as entidades patronais. Nesse sentido não é de estranhar que a CGTP não subscreva um acordo que ataca os direitos dos trabalhadores. Um bom acordo para ser assinado tem de ser bom para todas as partes.

O que fica deste acordo com o beneplácito da UGT e sobre proposta do Governo é mesmo o que as entidades patronais queriam: facilitar e agilizar os despedimentos, flexibilizar os horários de trabalho, reduzir os custos salariais, fragilizar a relação de trabalho face ao empregador.Tudo o resto são pormenores para amenizar os prejuízos. O despedimento por inadaptação acabou por não passar de uma manobra de diversão, como alguns previam.Quem conhece o mundo de trabalho em especial no privado sabe que regra geral impera a lei da selva. A mobilidade geográfica já existe. A flexibilidade de funções e de horários são uma constante. Os contratos colectivos não são respeitados. Os direitos do trabalho são mínimos. Os ritmos de trabalho são intensos. As relações de trabalho são baseadas na arrogância, na prepotência e no medo.Este acordo é portanto uma falácia. Os argumentos são uma falácia. Se as empresas não são competitivas não é por falta de vontade ou empenho dos trabalhadores. Também nunca os trabalhadores recusaram acorrer a picos de trabalho. Os bancos de horas a par do alargamento do período de trabalho são apenas um pretexto para não pagar horas extraordinárias.
O que mais querem eles?


14 julho 2008

Código da estrada, um equívoco

A diarreia legislativa, poderá ter um efeito positivo, o de convencer os políticos que podem dormir descansados porque pariram uma lei. Mas, além desse alívio pessoal, raramente uma lei, e são tantas que ninguém conhece, nem o próprio PM (carros eléctricos e seus impostos), produz o efeito que era suposto conseguir. Saiu, há tempos, uma lei sobre armas de que muita propaganda se fez e que não resultou na diminuição de crimes violentos de que todos os dias há conhecimento pelos noticiários e de que, há dias, na Apelação, Loures, resultou o espectáculo que se viu através de vídeos de amadores. E, além disto, tem havido apreensões de centenas de armas proibidas que andam por aí em «boas mãos».

Hoje vem mais uma notícia que mostra a ineficácia do Código da Estrada. Um homem de 60 anos, motorista de profissão, tinha a carta de condução apreendida por força de uma infracção grave, estando, por isso, inibido de conduzir mas, apesar disso, foi «apanhado» a conduzir sob efeito do álcool por volta das 19 horas, apresentando uma taxa de alcoolemia de 2,04 g/l. E, como se isso já não fosse muito grave, foi «apanhado» segunda vez, pouco mais de quatro horas depois, pelas 23,30 horas, com uma taxa de 1,65 g/l. Por isso, além dos crimes de condução sob o efeito do álcool, terá também de responder em tribunal por vários crimes de desobediência.

Qual o efeito do Código que tanto prazer dá, todos os anos, aos legisladores a acrescentarem mais umas pitadas de sadismo para dificultarem a vida a quem conduz? Ninguém é castigado de forma eficiente por infringir o Código, mas sim por ser «apanhado» em falta, o que acontece raramente. Se o homem estava inibido de conduzir é porque isso representava perigo para terceiros, os quais continuaram em perigo, porque ele continuou a conduzir impunemente. Depois foi «apanhado» com álcool a mais, o que pela lei se presume que representa perigo para os outros utentes da estrada, porém, continuou a conduzir até ser «apanhado» quatro horas depois.

Senhores governantes, isto é uma comédia, uma palhaçada, em que a vida das pessoas está em perigo permanentemente porque não sabemos se os outros condutores estão habilitados a conduzir, se estão em boas condições físicas e mentais, se têm seguro, se o carro foi inspeccionado, etc. etc. Afinal que garantia de segurança nos dá a existência de um Código das Estradas?

11 julho 2008

O padre e o bêbado

Um bêbado, entrou num autocarro. Cheirava que tresandava a bagaço barato. Sentou-se e pôs-se a ler um jornal velho, não sem antes beber mais um trago de uma garrafita de bagaço que tinha no bolso. Isto tudo ao lado de um padre que, entretanto, tinha entrado no autocarro...

Todo satisfeito a ler o jornal e a arrotar (o padre fingia que o borrachola não existia, dissimulando a sua incomodidade), mas, passado algum tempo, o bêbado olhou para o padre e perguntou, com uns palavrões à mistura,:

- Oiça lá ó sôr padre, pode-me dizer o que é que causa a artrite reumatoide?

O padre, incomodado, respondeu em tom sarcástico:

- Certamente que é a vida profana, o andar sempre a frequentar mulheres mundanas, excessos de tabaco e, sobretudo, bebida, sim, em especial o álcool; essas borracheiras que terminam em noites de erotismo e porcarias assim.

- Bolas, que horror!!!! respondeu o bêbado, voltando à leitura.

Passado algum tempo, o padre e pensando na resposta que deu, ficou com algum remorso e decidiu desculpar-se dizendo em tom compreensivo:

-Você desculpe lá que eu há pouco fui um bocado duro consigo. Mas, diga-me, desde quando é que você sofre de artrite reumatóide?

- Eu? Não me lixe padre, comigo não se passa nada!!!... Só estava a ler um artigo aqui neste jornal que diz que o Papa sofre de artrite reumatoide há já alguns anos.

NOTA: Recebi por e-mail. A intervenção inicial do padre fez-me recordar a «grande lição de moral» que ontem, 10, o PM deu ao deputado Francisco Louçã, na AR. Convém meditar na anedota: a arrogância faz eco e o feitiço muitas vezes volta-se contra o feiticeiro. Cuidado, Sócrates!

10 julho 2008



REFLEXÃO SOBRE A VIDA


Pensamentos de um homem que não salvando a Humanidade nunca participará na sua degradação. Simpático e inspirador. Vamos reflectir na sua mensagem e filosofia de vida, vamos "tentar" imitá-lo um pouco e já estaremos a fazer muito. Grande Dalai Lama.


Perguntaram ao Dalai Lama...

"O que mais te surpreende na Humanidade?"

E ele respondeu:

"Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro,

E vivem como se nunca fossem morrer...
...E morrem como se nunca tivessem vivido."

09 julho 2008

O Invejoso

Você teme o invejoso? Por quê?

O invejoso é um eterno expectador, pois enquanto:

Você pesca, ele olha o rio ...
Você dorme pacificamente, ele perde o sono quando pensa em você.
Você acorda e saúda o sol, ele olha o seu bronzeado.
Você sai para o trabalho, ele calcula o seu salário.
Você constrói sua casa, ele julga a cor das tintas.
Você estuda, tem boas notas, ele se preocupa com esses números.
Você conquista um diploma, ele vive o medo do seu sucesso futuro.
Você levanta um prédio, ele escolhe uma janela para pular.
Você ensina os seus alunos, ele tenta descobrir o que você não sabe.
Você cura os doentes, ele adoece por causa disso.
Você tem a simpatia do chefe, ele prefere chamá-lo de puxa-saco.
Você recebe os aplausos, ele busca saber se alguém o vaia.
Você liga seu computador para serviço útil, ele colecciona programas de vírus.
O que ele realmente faz, quando faz: Você cria, ele copia!

Ele é um eterno expectador...
... merece sua compaixão e não seu temor ...
Existimos para sermos, não melhores do que os outros, mas para sermos melhores do que nós próprios.

07 julho 2008



Eu sei Flávia



Eu sei Flávia
Que as palavras
São desabafos,
Estados de alma
Transcritos, aliviados.

Eu sei Flávia
Que as palavras
Não tiram as dores,
Não são remédios do corpo
Mas acalmam o espírito
E embalam o sono.

Eu sei Flávia
Que com palavras
Não te posso curar
Mas liberto o meu inconformismo,
Tento aclamar por Justiça
Talvez minimize a tua dor interior,
Dê mais sentido à tua vida.

Eu sei Flávia
Que os predadores dos teus sonhos,
Aqueles que te roubaram o sorriso,
Os fundadores do teu sofrimento,
Tentam omitir seus erros,
Sonham apressar o tempo,
Calar a voz da razão,
Implantar o esquecimento.

Mas também sei Flávia
Que as palavras
Estremecem a alma e a mente,
Dão mais calor à vida,
Transportam emoções
Encorajam-nos, dão-nos força
E elegem razões.

E é por isso Flávia
Que não podemos desistir
E acredito que um dia
Justiça se fará
E a tua história
Não mais morrerá.

Para Flávia,
a menina que do outro lado do oceano,
conquistou o meu coração.


Escrito a 2 de Julho de 2008
Ana Martins

06 julho 2008

Deputados Europeus é ké Tacho!!!!!!!

Deputados europeus assinam presença e saem logo a seguir
Video:



E ganham pouco ganham...

Quadriplicou ordenado e já é a favor do betão...

Presidente da TAP
Ordenado quadriplicou em 5 anos
Por Sónia Trigueirão

Fernando Pinto passou de 190 mil para 1,2 milhões de euros de vencimento anual.
O Conselho de Administração Executivo da TAP custa à empresa quase quatro milhões de euros por ano (...)
Notícia do SOL Online - Aqui!!!

Utopia. Quero voltar a confiar

Fui criado com princípios morais comuns:

- Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração.
- Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afecto.
- Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…
- Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…
- Tínhamos medo apenas do escuro, das cobras, dos filmes de terror…

Hoje deu-me uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.

- Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
- Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.
- Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
- Não tirar proveito próprio em tudo significa ser idiota.
- Pagar dívidas em dia é ser tonto…
- Amnistia para corruptos e sonegadores…

O que aconteceu connosco?

- Professores maltratados nas salas de aula,
- comerciantes ameaçados por traficantes,
- grades em nossas janelas e portas.

Que valores são estes?

- Os Automóveis valem mais que abracos,
- Os filhos querendo uma PlayStation como presente por passar de ano.
- Telemóveis nas mochilas de crianças.
- O que vais querer em troca de um abraço?
- A diversão vale mais que um diploma.
- Uma TV gigante vale mais que uma boa conversa.
- Vale mais uma maquilhagem que um sorvete.
- Vale mais parecer do que ser…

Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?

- Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!
- Quero me sentar na soleira e dormir com a porta aberta nas noites de verão!
- Quero a honestidade como motivo de orgulho.
- Quero a rectidão de carácter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.
- Quero a vergonha na cara e a solidariedade.
- Quero a esperança, a alegria, a confiança!
- Quero calar a boca de quem diz: “ temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa.

Abaixo o “TER”, viva o “SER”

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã! E definitivamente bela, como cada amanhecer.
Quero ter de volta o meu mundo simples e comum onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.
Vamos voltar a ser “gente” .
A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito...
Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.

Utopía? Quem sabe?... Precisamos tentar…

Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

De autor desconhecido, recebido por e-mail do amigo JLDMelo

PARA QUÊ O BARULHO?


Para quê o silêncio?
Para quê falar?
Se as palavras não forem corrosivas
Se as palavras não nos fizerem acordar.
Para quê o barulho?
Para quê a revolta?
Se o barulho se mantém silenciado
Se nos revoltamos
Sem nos revoltar.
Para quê o barulho?
Para quê silenciar?
Se o barulho do silêncio ficar mudo
Se o silêncio das palavras
Não falar.

Mário Margaride

05 julho 2008

A ANEDOTA...

A anedota em que se transformou o nosso país, sob todos os pontos de vista...

-Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.

- Um jovem de 18 anos recebe 200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma 236 depois de toda uma vida do trabalho.

-Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
-O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir oerro.

-Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2 000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.

-Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa á das causas sociais.

- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo a WC da Pizza Hut fica a 100mts e não tem local para lavar mãos.

- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).

- Nas prisões é distribuído gratuitamente seringas por causa do HIV, mas é proibido consumir droga nas prisões!

- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por faxe e é engenheiro.

- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica!

- Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem. 6 presos que mataram e violaram idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.

- Militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.

- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passado um dia já estas a pagar juros.

- Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal, constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.

- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe!

-Numa farmacia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um medicamento a uma criança. Se fosse drogado, não pagava nada!


Obrigada Portugal. Estamos orgulhosos.

Treta de simplex

Há um ano, estava já desmontada a praça de touros de Cascais, o terreno regularizado, pavimentado, vedado e marcado para servir de parque de estacionamento para os visitantes da regata internacional de vela. Nem sequer um carro ali estacionou e não se vê sinal de obras.

Antes da demolição tinham sido noticiados, em datas diferentes, dois empreendimentos de grande volume. O tempo decorre e nada se vê quanto à concretização. Nem o simplex abrevia estas coisas!

Antes do simplex, há mais de uma dezena de anos, numa transversal da Av. 25 de Abril, onde houvera uma oficina de carpintaria ou de serração que tinha ardido, havia um letreiro, de data já antiga, a dizer que tinha dado entrada na Câmara um pedido de licenciamento de obras, mas que estas ainda não estavam licenciadas. Continuou assim mais uns anos ao ponto de, por razões de segurança, porque o muro de vedação ameaçava ruir com perigo para os peões que passassem no passeio contíguo, ter sido levantada uma vedação.

As obras acabaram por ser feitas e, hoje, há ali os edifícios Regata. Mas, nessa época ainda não havia o simplex. Porém, agora, mesmo com o simplex, o panorama é idêntico, no local da antiga Praça de Touros.

Há pouco tempo, vi na TV um compatriota emigrante na Austrália, onde se dedica à construção civil com muito êxito, dizer que nos dias que aqui estava a passar espantou-se com o tempo que as obras demoram a ser licenciadas e realizadas. Ele na Austrália, demora muito pouco tempo (referiu um ou dois meses) a obter a licença de construção e que a obra é terminada num período de poucos meses, dependendo do número de andares, sendo inspeccionada rigorosamente em cada fase da construção e em momentos inesperados. Lá, há menos burocracia e menos necessidade de «pedir favores» aos funcionários dos serviços públicos, sem prejuízo da responsabilização do construtor pela qualidade dos materiais e da construção.

Infelizmente, por cá, já toda a gente se habituou a aceitar a pesada e demorada empatocracia, a necessidade de «pedir favores» aos técnicos das autarquias e a suportar o deficiente funcionamento da generalidade dos serviços, tudo sem refilar!

Depois de ter ouvido esse empresário emigrante, fiquei mais sensibilizado para esta chaga nacional e agora, que já passou mais de um ano, de observação diária deste espaço vazio que já podia estar a produzir riqueza para o País, interrogo-me sobre o significado real do tão propagandeado «simplex».

04 julho 2008

Má gestão nas Águas de Portugal

Num relatório do Tribunal de Contas em que é analisada a actividade das Águas de Portugal holding entre 2004 e 2006, consta que, apesar da "situação económico-financeira débil", com «resultados operacionais negativos» de 75,5 milhões de euros, tenha havido gastos de 4,8 milhões de euros com viaturas de serviço e prémios de incentivo.

Segundo o relatório, são apontadas como causas da má situação económico-financeira a internacionalização do grupo, que se traduziu num "falhanço empresarial" e "a excessiva fragmentação do sector", por via da criação de "demasiadas unidades empresariais", algumas das quais "não estão a conseguir ser auto-sustentáveis".

Não é moral que tal Aconteça impunemente e, perante uma tão má gestão, com tão elevados prejuízos, os «prémios de incentivo», só podem ser interpretados como incentivo ao aumento dos prejuízos! É certo que em instituições públicas tudo isto está dentro da legalidade, por que as leis são traçadas pelos interessados! Parece incrível que as pessoas já aceitem como normais situações com esta. Mas, mesmo que tenham criado legalidade para tais anormalidades, não deixam de ser, no mínimo imorais, para não utilizar palavras mais tipicamente portuguesas!

Estou certo de que nenhum funcionário da base hierárquica ficaria impune, sem uma grave sanção, se desperdiçasse de tal modo os dinheiros públicos. Os contribuintes não podem ficar felizes ao verem que o dinheiro dos seus impostos tem tal destino. Parece que o país está a saque.

Além da "imediata reestruturação" que é recomendada pelo Tribunal de Contas, devem ser exigidas responsabilidades monetárias, no mínimo, aos administradores das empresas do grupo, incluindo todos os beneficiados pelos ditos «prémios de incentivo». Deve haver moralidade em todos os níveis da administração pública.

Consulta pública de alteração aos regulamentos tarifários e de actividades do sector da energia eléctrica.



Dia 7 deste mês de Julho termina o prazo para a consulta pública, na qual podemos expressar a nossa opinião a respeito de vermos as nossas facturas da EDP agravadas para pagarmos as dívidas dos consumidores devedores
( vulgo, caloteiros )!


Não se cale proteste!
Exerça o seu direito de veto, enquanto cidadão!


Antes de mais e para ficar bem esclarecido poderá visitar a página web da
ERSE -Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
em: consultapublica

Poderá escrever para:

ERSE
Rua D. Cristóvão da Gama, 1
1400-113 Lisboa

ou por e-mail: consultapublica@erse.pt

Pessoalmente, não concordo pois a EDP, factura milhões é das empresas mais ricas deste país e deve assumir, como qualquer empresário o risco do negócio. Digamos, qualquer empresário ou comerciante, está exposto aos caloteiros, e não vai cobrar aos outros clientes o que os devedores não pagaram!
Esta ideia, configura um abuso, por parte de quem deveria defender os consumidores, ou seja a ERSE, em concluio com os socratinos governantes que cada vez mais nos desgovernam.
A consulta pública é e está a ser um fiasco, não vi nenhuma alusão publicitada de forma a que todos os portugueses, dela tivessem conhecimento, é um logro para tapar os olhos, e dizerem ao povo que existiu.
Eu só hoje tive conhecimento do assunto em questão, porque sou uma portuguesa previlegiada tenho internet, mas como agora ao fim de 6 anos de trabalho precário e aínda em licença de maternidade, fui mandada embora irei engrossar as fileiras dos desempregados deste país, e acaba-me concerteza o previlégio de ter trabalho, e poder ter internet.


03 julho 2008

ESTAMOS MAL, MUITO MAL!

Hoje, mais que nunca, podemos afirmar que Portugal, o nosso País, está num beco sem saída.
Quem assistiu à entrevista fornecida por a Dr.ª Manuela Ferreira Leite, hoje a figura principal do PSD a uma das “nossas” televisões, não pode deixar passar em claro o motivo que leva certas pessoas até à política.
No caso da Dr.ª Manuela Ferreira Leite, penso ninguém ter dúvidas: foi a ignorância. Aliás, ignorância com um pedaço grande de malvadez. Pois só não percebe de nada, concretamente no campo em discussão, como escondia um certo temperamento de esperteza “saloia”. – Como é que esta gente leva a vida? – Certamente de forma pouco clara. Contudo, não é a ignorância e falta de formação da Dr.ª Manuela Ferreira Leite que me preocupa. O que me preocupa, e bastante, é ter visto uma sondagem que colocava o PSD com 34% dos votos. Afinal o que é que se passa com os portugueses?
Ouve-se dizer que tudo está muito mau, aliás, afirmação que compartilho. Mas, sem que nada o justifique, pois não há falta de experiências passadas, aparece o PSD com 34% nas sondagens.
Bem, a verdade é que temos que continuar a lutar pelo nosso País. Não temos outro. Por isso, vamos continuando a sofrer, até ver, claro! Mas uma coisa é certa, sejamos nós de que partido for, não devemos aceitar quem queira um País ainda pior para que possa pôr a sua esperteza “saloia” em marcha. Isto não. Isto que nenhum português aceite.

David Santos

01 julho 2008

JUNTA DE FREGUESIA DE AVEIRO, PAGA CONTAS DOS MUNÍCIPES...


Nem queria acreditar, quando ao ler a notícia enviada pelo meu amigo José Faria, do ZÉMAIATO, dando conta que uma simples junta de freguesia, no litoral norte, uma zona piscatória, nada mais nada menos que a Junta de freguesia da cidade de Aveiro, PAGA as contas dos seus munícipes em claras dificuldades face ao custo de vida que tem vindo a aumentar de dia para dia deixando várias famílias deste País em aflição e no desespero, pois a crise é geral, e não se vislumbra a curto prazo, situação benéfica para todos nós. Não importa se a autarquia é de direita, do centro ou da esquerda, importa este Homem / Mulher, que preside a esta edilidade, que está a cumprir escrupulosamente aquilo a que se propôs, que é SERVIR O POVO, o seu povo.

Seria tão bom, que um qualquer governante, com mais responsabilidades do que este no país, olhasse com os olhos de ver, e principalmente com o coração, e disso fizesse o seu modelo de actuação, em prol dos mais desfavorecidos. Infelizmente, casos destes serão raríssimos e de desfecho quase sempre triste, pois os poderosos que tudo ambicionam depressa o destronarão com uma qualquer cabala bem montada que deitará por terra este benfeitor.

Para terminar, e por que eu nunca me calo, é de viva voz que digo, BEM HAJA SR.(A) PRESIDENTE DA JUNTA DA CIDADE DE AVEIRO…

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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