Amaral considera provado pela investigação que Tanner mentiu ao contar que tinha visto um homem perto do apartamento com uma menina nos braços na noite de 3 de maio de 2007, quando Madeleine desapareceu do apartamento de um centro turístico do sul de Portugal.
A mãe também não disse a verdade, segundo o ex-inspector da Polícia Judiciária, ao afirmar que, quando chegou ao quarto onde Madeleine dormiu, a janela estava aberta, o que - segundo outros testemunhos e os únicos vestígios achados no local, da própria Kate McCann - era impossível.
Amaral apresenta nesta quinta-feira seu livro sobre o caso, "Maddie - A Verdade da Mentira", no qual insiste em que a menina morreu provavelmente por um acidente e que os pais, que na segunda-feira foram eximidos da condição de suspeitos pela Procuradoria da República, estiveram envolvidos e esconderam o cadáver. Os McCann negam as acusações, nas suas declarações o ex-inspector da Polícia Judiciária, volta a indicar diversos comportamentos suspeitos dos pais de Madeleine, em particular que Kate McCann, ao descobrir a ausência da filha, teria deixado o apartamento com a janela aberta enquanto os outros dois filhos, de 2 anos, dormiam no local, para voltar ao restaurante gritando que tinham levado Maddie.
"A teoria de rapto foi forçada pelos pais", ressalta, e lembra que uma família irlandesa disse ter visto naquela noite Gerry McCann com uma menina nos braços perto do apartamento, mas caminhando para a praia e não para a casa de Robert Murat, como Jane Tanner havia dito.
Amaral afirma que Murat, o terceiro suspeito oficial do caso, também eximido da condição de culpado pela Procuradoria, foi identificado pela amiga dos McCann com uma certeza total.
Além disso, o testemunho da família irlandesa que envolve o pai de Madeleine não foi ratificado, porque, segundo Amaral, as testemunhas se sentiram "pressionadas" pela equipa de assessores dos McCann.
O ex-inspector português revela que também os investigadores tiveram pressões de vários diplomatas britânicos e até de um assessor do escritório do primeiro-ministro do Reino Unido.
Em relação às suas investigações, admite que não conseguiram encontrar pistas do local onde poderia estar escondido o corpo de Madeleine, mas sustenta que deve ter sido congelado e transportado no porta-malas do automóvel alugado pelos McCann quase um mês depois do desaparecimento da filha.
Com o calor, o cadáver congelado pode ter deixado resíduos, que depois foram identificados no veículo por dois cães especialmente treinados da polícia britânica.
Segundo testemunhas citadas pelo ex-investigador, os McCann teriam aberto o porta-malas para que ventilasse e alegaram que tinham transportado lixo e carne congelada no carro, cheiros que, no entanto, não conseguiriam confundir dois cães muito especializados, de acordo com os treinadores ingleses.
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Fotos: www.guardian.co.uk
4 comentários:
Pois bem ao publicar este texto, que foi divulgado pelo G1 Mundo-Notícias ( Brasil ), venho só demonstrar o interesse e a mediatização do caso Maddie.
De facto este tem sido um dos casos mais mediáticos, e com divulgação em todo o Mundo.
O livro do Inspector Gonçalo Amaral, sobre o caso - "Maddie A verdade da mentira"esgotou muito rápidamente e não o pude adquirir para ler, mas pelos excertos publicados na imprensa, nomeadamente no JN, é assombroso, chocante mesmo. A mim não me espanta, por tudo o que foi noticiado no último ano sobre o caso, as evidencias de obstrução à Investigação, são por demais e só tenho a lamentar que este caso possa ficar impune!
Aínda que os McCann sejam defacto inocentes ( o que não creio ), são culpados de negligência com os filhos, ao abandoná-los sós em casa, para irem jantar com amigos!
Porque foram ilibados deste crime? Que poder têm? Que influência junto das altas esferas Britânicas?
Pensem e retirem as vossas conclusões,é que a rota da pedofilia não é aqui em Portual, como disse o pai de Gerry McCann!
Os Ingleses, têm o rabo de palha e trilhado...
Bem, este triste caso, lamentavelmente, lamentável, vem confirmar que os portugueses têm que tomar consciência e reflectir sobre o "PODER" que não temos e com os miseráveis que nos têm governado ao longo destas últimas décadas. Não esquecendo, todavia, que os polícias ou as "autoridades" que deviam prevenir a nossa segurança não passam de uma seita bem gorda e dominada por qualquer cão de raça britânica que sempre que queira dá-lhes ordens e eles estão ali para as cumprir. Caso assim não fosse, este caso chegaria à barra dos tribunais. Isto é a prova do que há muito venho dizendo: falamos muito, mas actuamos pouco. O “PODER” e os responsáveis pela “justiça” em Portugal são inimigos dos portugueses e nós, sem perda de tempo, temos que actuar perante essa gente, tratando-os da mesma forma. Eles não só nos têm feito mal, como se vendem aos estrangeiros, nomeadamente, ao terrorismo britânico neste caso, e ao terrorismo americano de uma forma geral. Assim como a redes de pedofilia e a tudo quanto seja miserável. Nós, portugueses e patriotas, temos que arranjar forma de os eliminar, caso contrário, vamos todos “comer o pão que o diabo amassou”.
Abraços.
David Santos
Caro Víctor Simões,
Desde o início que me inclinei para esta hipótese, com base em dados que vieram a público. Mas, a partir de certa altura, deixei de ler o que se escrevia sobre este caso. Depois, houve o obscurecimento da Justiça como tem sido vulgar em casos em que os suspeitos ou arguidos são gente com muito dinheiro ou encostada à política ou ao futebol. O único cidadão de colarinho branco condenado foi o Dr Vale e Azevedo. A habilidade argumentadora dos advogados tem ultrapassado a capacidade de decisão dos juízes. O que se pode dizer hoje dos grandes processos mediáticos, como o das facturas falsas, e tantos outros? O caso nmais notável foi o do cheque de 5o mil contos em foram condenados dois corruptos activos mas o corrupto passivo ficou impune. O que irá acontecer ao processo da Casa Pia, à operação Furacão?
Não será fácil recriarem uma boa imagem para a Justiça, de modo a que os portugueses voltem a ter confiança nela.
Abraço
A. João Soares
Só peço, que reflictam no "Ballet Rose" que era, no tempo da outra senhora, o poder dos altos cargos nacionais, que se definhou, após o 25 de Abril, aqui, os Ingleses, são os maiores pedófilos do mundo, tem na sua terra, redes bem definidas destes crápulas, onde ministros, Juizes, Advogados e altas esferas com mentes doentias saciam as frustrações sexuais, com crianças indefesas, roubando-as aos pais, raptando-as, e infernizando a vida delas atá lhes causarem a morte, propositada, pois se crescerem de nada lhes servem.
Concordo com o Dr. Gonçalo Amaral, quando este diz que não foi premeditada a morte da menina, mas por acidente, só que estes pais, tem o rabo trilhado de alguém das altas esferas Inglesas, e usaram essa chantagem, e benefício próprio para encobrirem a sua irresponsabilidade. Note-se que Gerry McCann é um conceituado Médico Legista Inglês, estando a trabalhar para o governo desde Há alguns anos.
Ele terá algo de muito importante, escondido em segredo, sobre um qualquer membro muito influente neste nosso mundo podre e de fachada.
Abraços do Beezz
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