24 janeiro 2007

DOCE OLHAR
















,
Arder no teu fogo
Me molhar na tua boca...
Me fazendo gemer.
Explora meu corpo
Despudorado, me toca. Meus olhos te procuram.
És tu que eu quero.
Tu me olhas de longe,
observas meus movimentos,
meu corpo,
meu jeito de andar.
É para ti que eu danço,
insinuante em curvas sensuais.
Provoco, te invoco
sinuosa e sedutora
Sorriso cheio de malícia...
Me come com os olhos,
Me mostra a tua fome.
Sustenta o meu olhar.
Me faz sentir vulnerável a ti.
Deseja meus lábios junto aos teus.
Então vem, se aproxima...
Vem calmo e decidido.
Não fale, não peça.
Surpreenda-me.
Toma atrevido o meu calor.
Cola teu corpo no meu.
Agarra meus cabelos e me olha nos olhos.
Me desafia.
Seja o dono da situação,
Eu deixo...
Que quero sentir o domínio das tuas garras.
O perigo da tua força.
A força do teu poder.
Quero a ânsia da tua boca.
A malícia do teu olhar.
Tua respiração quente na minha nuca.
Teu cheiro animal.
Me mostra quem manda, me excita...
Com tua voz firme e pausada, cheia de ginga.
Palavras rudes e obscenas.
Me faz estremecer.
Mobiliza meus desejos, me deixa sem forças,
para que eu consinta que faças de mim o que quiser.
Para me enroscar em teus pelos
Meu olhar suplicante.
Vem...me invade e me faz tua fêmea.
Me leva à loucura
Que é por ti que eu grito...
Somos puro prazer.

5 comentários:

Amaral disse...

É isso! O prazer a comandar o ritmo! A ânsia e a loucura carnal, suplicante, obscena!
O poema é ritmado, corre por entre os versos, domina, afogueia as palavras...
Homem e mulher, paixão, desejo, excitação crescente!
"Quero a ânsia da tua boca,
a malícia do teu olhar"...

Mário Margaride disse...

Belo e sensual este poema. Cheio de força, ternura, e prazer...

Adorei!

Beijinhos

Mário.

david santos disse...

Ó Naty! Será que a Naty me quer matar!? Onde foi buscar esta coisa tão maravilhosa, Naty!? Ó Naty! Ó Naty! Agora na hora do jantar! As sardinhitas vão saber a bacalhau! Ó Naty! Isto já não dar para ter vontade de comer! Eu vou ficar aqui ao alto com o computador! Não vou jantar!
Lindo, amigo Naty! Lindo! Parabéns. Belesa sem medida. Não tem tamanho! Grande, muito grande!
Obrigado

MJ disse...

O ritmo alucinante do desejo é magistralmente representado pelo ritmo do poema.

Muito bonito!

Parabéns!

José Faria disse...

Quem manda?!
Arder no teu fogo?!

... Deve tratar-se mesmo de um animal!
Bhaaa!

(Ora aqui não se trata de igualdade nem da imancipação da mulher... trata-se de poesia!!)

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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