
Na nossa memória esquecida
Decalcadas vezes sem conta
Revisitando o passado longínquo
Distante, mas presente
Na nossa memória ausente
Do futuro que construímos
Arvores caídas,
No tempo da vida
Sem tempo,
E sem memória
Sombras do passado, presente
Na raiz da vida, fecunda
Mas estéril, e vazia
De tudo, e de nada
São sombras que assombram
A cor da aurora,
Que nos libertará
Do medo e da escuridão
Sombras do passado
Sempre presente
No espaço,
E no tempo
Da nossa memória
Limpemos da memória
As sombras que nos assombram
A aurora da liberdade, chegou!
4 comentários:
Ufa! Dá medo!
Olá Mário: Quando essas memórias teimam em repassar na minha memória, apelo rápidamente à borracha fazendo desaparecer tudo: Até as prórias sombras. O lápis tem o dom de comamdar as formas que quero desenhar, e o meu desenho retrata um presente e um futuro liberto de medos,de sombras, pintado com as cores da liberdade.
Um abraço: MªSoledade Alves
Podem crer meus amigos, que há muito "boa gente", a crer ressuscita-las!
A prova disso, está na escolha do maior português. Esse programa polémico da RTP está a levar a cabo.
Em que essa figura de SALAZAR, aparece nas preferências dos portugueses.
Há que ter todo o cuidado! Chegaram 40 anos de obscurantismo, e repressão. E o meu pai que o diga, que esteve preso na PIDE. São memórias passadas, cada vez mais presentes na actualidade, para que não se repita no futuro.
Um abraço aos dois
M.Margaride
Pelas minhas infoirmações ombreia Salazar e Cunhal em terceiro D. Afonso Henriques,mas se quizer é só perguntar!...
A propósito,eu não esqueço o que meus avós e pais (eu pouco importo,muito passei) passaram por tal tirania democrática...mas demos a volta por cima e só falo nisso porque querem ressuscitar o Barreirinhas e o Vasco Louco,também?
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