31 março 2007
Um Poema...
ANÓNIMOS POR MALDADE
Escondem-se atrás do lampião
E pela sombra espreitam
Para ver se vêem o clarão
Mas, não. O diabo levou-o!
Nunca mais o trouxe nem o libertou,
Ficaram sem pai, que os deixou
E nem deles teve dó, já que os desamparou
Mas, um dia, o diabo arrependeu-se!
E lançou-o borda fora. Entre os convictos, coitados,
Alguns viram luz, mas era tão pouca, que se sumiu!
Agora sem esperança e desalmados,
Entendem ser os renegados...
A quem até o diabo desiludiu
DAVID SANTOS
Uma Ideia... para fazer pensar...
Doutores e coronéis
Sendo assim, o que é que está em questão nesta pequena polémica desta pequena República das Bananas (RB)? Para mim, como anarquista convicto - que não chegou a concluir o seu curso de História, diga-se em abono da verdade – o ponto fulcral é este e só este: enquanto que, na maioria dos países europeus considerados desenvolvidos e nos tristes States de má memória, todos os simples licenciados são tratados por “Senhor”, à compreensível excepção dos médicos (porque estudaram muito, muito mais anos do que os outros e se especializaram, basicamente, soando as estopinhas do allgarve), nas RB são tratados por “Doutor”; mesmo aqueles que nem sequer o são, efectivamente... Agora concluo: o que este país tem sofrido às mãos dos dótores e córónéis que se têm instalado no poder e no aparelho de Estado, ao longo de décadas de pura ignorância!
(Publicado originalmente n' O Anarquista a 25 de Março de 2007)
28 março 2007
Amor de mãe...
O Tiago tem uma Neuropatia Hipomielinizante Congénita (Charcot Marie-Tooth). É uma doença que pode acontecer 1 em 100.000. No caso do Tiago até pode ser o único em Portugal. A doença caracteriza-se pelo facto de o corpo não produzir mielina, que é a camada que reveste os nossos nervos e é responsável pela condução dos impulsos nervosos enviados pelo cérebro. No Tiago esses impulsos não chegam ao destino, e por isso o Tiago não se consegue mexer.A mãe do Tiago teve que se despedir do emprego para lhe dar assistência e enquanto recebeu subsídio (cerca de 365 €), ficou isenta nas consultas médicas, exames, etc. Agora que o subsídio acabou, o Estado atribuiu-lhe um subsídio de assistência a 3ª pessoa de 75 € e cortou-lhe a isenção nas consultas.Citando a mãe do Tiago(Maria): "Como recebo muito poucas ajudas do Estado (como sempre), tive de arranjar qualquer coisa que faça com que entrem mais alguns euros no curto orçamento, e para que nada falte ao meu filho, que apesar de tudo é o que tenho de mais valioso na vida. A doença faz com que ele não tenha qualquer movimento no corpo, e por isso necessita de muitas ajudas para ser movimentado, terapias, aparelhos, etc., etc."
Assim, a Maria começou a fazer bijuterias e criou um blog para as divulgar.Nós podemos ajudar não só comprando as peças dela como também divulgando o seu blog a todos os nossos conhecidos.
O blog da Maria é http://www.mariabiju.blogspot.com/
A Maria agradece e o Tiago de certeza que também!...
SALAZAR NUNCA FOI HONESTO
Contrariar esta afirmação é, no mínimo, estar a esconder algo ou a mentir. Salvaguardando, claro, os ignorantes. Só a estes, ainda que custe, é permitido ouvir dizer o contrário. Mas mesmo estes devem ser alertados para o erro que cometem ao afirmar uma posição contrária. Andam enganados. Ou a ser enganados por alguém.
Salazar construiu uma rede mafiosa e criminosa, como jamais algum tirano o conseguiu fazer.
Por exemplo: nas repartições públicas nunca um inferior hierárquico podia desmascarar os roubos efectuados pelos seus superiores. Se alguém se atrevia a denunciar a corrupção que lhe passava à frente dos olhos tinha, garantidamente, o desemprego, a perseguição e, não raras vezes, a morte.
No exército fascista que sustentou a tirania de Salazar, nunca um militar de patente inferior podia participar de outro com patente superior. Mas se porventura estes casos aconteciam, eram agentes da tenebrosa PIDE infiltrados para descobrir um ou outro inocente, que mais nada fazia, que ser um patriota.
Por tudo isto, ainda que o pintem de honesto, Salazar nunca foi honesto. Foi sempre um corrupto da pior espécie.
David Santos
A ERVA QUE GANDHI NÃO CEIFOU
Na África do Sul, onde residiu de 1893 a 1914, tomou a defesa da comunidade indiana, sujeita a um racismo que as instituições tendiam a tornar legal. Expôs a sua doutrina em Autonomia da Índia, livro de 1909, uma demorada análise às fraquezas da civilização materialista do Ocidente e exposição sobre a força da não-violência.
Gandhi regressou à Índia em 1915. Permaneceu fiel aos britânicos até ao massacre de Amristsar, decorria o ano de 1919. A sua reacção a tal brutalidade tornou-o campeão do nacionalismo indiano, que soube transformar em fenónemo de massas. Durante trinta anos, a sua vida foi uma sucessão de intensa actividade: campanhas de 1920-1922, 1930-1934, 1940-1942. Durante elas foi preso várias vezes. Nesse tempo conseguiu ainda entrar em fases de voluntário retiro, porque, dizia, precisava de meditar.
Os métodos de acção de Mahatma Gandhi inspiraram-se no princípio de "reivindicação cívica da verdade" por meios não violentos, a "não-violência activa".
A independência do subcontinente foi obtida em 1947, ao mesmo tempo que se procedia à divisão desse vasto território em União Indiana Hindu e Paquistão Muçulmano. Tal fraccionamento era inaceitável aos olhos de Gandhi. Dedicou-se, então, a reconciliar as duas comunidades. Nesta missão se encontrava quando, em Deli, em 1948, as balas de um hindu fanático puseram termo à vida de uma das mais sublimes figuras da Humanidade.
E se Gandhi tivesse ceifado a erva impura?
Texto retirado da Nova Enciclopédia Larrousse
Adaptação de David Santos
27 março 2007
*POORtugal
Agora que a poeira parece ter assentado, tão depressa como levantou, será altura de fazer um balanço sério e desapaixonado da polémica em torno do programa “Allgarve”.
Para já, uma constatação: o impacto de um programa de três milhões de euros, destinado à promoção do Turismo no Algarve, foi completamente submergido pela polémica. Culpa de alguns regionalistas ferrenhos, todos ligados ao PSD, que com algum provincianismo à mistura viram num “l” suplementar uma afronta à identidade da região (mas também, porventura, um furo político contra o Governo)? Sem dúvida.
Mas culpa também dos promotores do programa. Anunciaram o “l”, anunciaram os milhões, mas propositadamente esqueceram o conteúdo do programa. Basta ver as notícias do evento de Lisboa para o perceber: ninguém falou de Norah Jones, Lou Reed ou Carmina Burana. Queriam gerir esses anúncios a conta-gotas, sonegando informação aos jornalistas e, por consequência, aos algarvios e aos portugueses.
No dia seguinte, sábado, o semanário “Sol” anunciava o conteúdo do programa como se de uma grande cacha se tratasse, mas para o resto da Imprensa o programa consistia num “l” a mais e nuns quantos milhões, que ninguém sabia ao certo para que serviriam. Deste conjunto, sobrou a polémica, com os rostos de Bota, Elidérico, Macário e Vitorino.
Nos dias seguintes – há que dizê-lo -, era ver os aflitos assessores do Ministério da Economia a telefonarem para as redacções, a tentar emendar a mão. A medo (porque sabem como nós, jornalistas, “amamos” estes reparos!), lá protestavam contra o facto de só se ouvir gente contra o “All”.
Tinham depois a suprema “lata” de sugerir nomes de gente a ouvir, todos a favor do insinuante elezinho, claro. “Porque não falam com o empresário x e o autarca y e o dirigente nacional z?”, perguntavam ao ouvido dos incrédulos jornalistas, já noite cerrada.
Mas sobretudo, numa atitude magnânima, os referidos assessores libertavam por fim o “trunfo” do tão escondido programa, que o “Sol” teimava em escancarar, esperançados em que o seu conteúdo conseguiria abafar a polémica.
À parte estas chico-espertices bem à portuguesa – pressões que são o dia-a-dia das redacções, uns resistirão, outros não, cada um falará por si – percebe-se que o lançamento de um tão rico programa acabou por ser um fracasso.
Primeiro, porque a Região de Turismo do Algarve não soube envolver os agentes turísticos e autárquicos da região. Limitou-se a combinar tudo com o poder central e – à boa maneira “socrática” - dispensou conversas e grandes diálogos com a AMAL, a AHETA, os partidos, os autarcas, as associações locais.
Foi portanto um programa decidido de cima para baixo aquele que às seis e meia da tarde de sexta-feira, 16 de Março, estava em cima da mesa para ser apresentado publicamente.
Depois, porque o horário da apresentação foi infeliz. Por muitas estrelas, “pen’s” à borla, DVD’s e estrelas de TV que tenha, um programa deste tipo não se apresenta ao fim da tarde de uma sexta-feira, com os jornais já fechados.
No dia seguinte, os diários não pegaram no assunto e no domingo o assunto já era “de anteontem”, cheirava a mofo. Para mais, como já disse, não tinha conteúdo: só números. Quer dizer, o que podia ser uma notícia (também) com interesse cultural transformou-se numa simples notícia económica.
Para ganhar as pessoas para uma causa, não basta envolver os jornalistas de órgãos regionais, levando-os de autocarro até ao Parque das Nações. A distância também não ajudou à visibilidade do evento. Apesar do sugestivo nome “Algarve Convida”, muitos não aceitaram o convite.
Dar-se ao trabalho de ir a Lisboa para ver a pequenez do Manuel Pinho e o sinalzinho da Sílvia Alberto? E, como sempre acontece nestas iniciativa “centralizadas” em Lisboa, ficou em alguns, porventura mais regionalistas, um certo mau estar, do tipo “Porquê em Lisboa um acontecimento para falar do Algarve?!”.
Mas não fujo ao tema central: apesar da reacção desproporcionada de alguns e de não concordar com os seus argumentos, considero que o “l” suplementar é susceptível de induzir a confusão nos mercados.
Doravante, para muitos – e não esqueçamos que as classes baixas de origem britânica, sem grande cultura de base, constituem boa parte dos clientes da região – a palavra Algarve escrever-se-á de duas maneiras, ou porventura de apenas uma, à escolha.
Com tantas hipóteses interessantes à escolha, porque carga de água foram os senhores do marketing “brincar” com uma marca estabelecida, arriscando a confusão nos mercados. Mais: se o objectivo era destacar o “all”, para dizer “o Algarve tem tudo”, ou “tudo no Algarve”, porque não destacaram graficamente essa palavra inglesa? Porque não ALLgarve, por exemplo?!
Ao entalar a palavra no nome da região, os criadores arriscam-se a que os tais “ignorantes ingleses” (e outros, alguns deles bem portugueses) não percebam o trocadilho. E se isso acontecer, torna-se pura e simplesmente ineficaz. Um trocadilho só é útil se o percebermos.
Porém, as minhas razões são técnicas. Não acredito que o “all” ofenda o “bom nome” da região e não alinho na maior parte das parvoíces que se disseram a propósito do assunto. Embora também saiba – porque não sou ingénuo – que há “politiquês” por trás dessas reacções.
Revolta popular? Demissão do ministro? Ofensa ao povo algarvio? Pobre país, POORtugal, que tais políticos tem!
Mas também POORtugal que tais promotores turísticos, artistas do marketing e assessores pariu!
*Por - João Prudêncio (jornalista) in Observatório do Algarve
A capa do meu livro - Alma Poética
26 março 2007
VOTAÇÃO FACCIOSA, E DE MENTIRA!!!
FÓRUM
Cliquem aqui para serem direccionados ao site do FÓRUM.
A união Faz a força!!!
Juntos conseguiremos um Portugal melhor.
O grande Português - SALAZAR
O grande Português - SALAZAR
O grande "Tuga"!!!É ele mesmo, Salazar ganhou. Qual Camões, qual D. Afonso Henriques. SALAZAR!!! SALAZAR!!! SALAZAR!!!
Este á sem dúvida um dos dias em que começa a REVOLUÇÃO!
Esta é a 1ª grande manifestação de descontentamento do povo português. Mesmo com a falcatrua de fazer uma segunda volta (com os 10+) o povo voltou a dizer:
ESTES POLÍTICOS SÃO UMA MERDA!!!
Salazar foi sem dúvida um marco da nossa história mas não tenhamos dúvidas também que ninguém (ou quase) o queria de volta.
Então porque ganhou? Porque estes políticos são uma merda!!!
«Apologia do Fascismo»
"Este programa (..) é uma má forma de dar a conhecer o nosso passado mais recente, é mesmo uma forma de não o dar a conhecer muito eficaz"
25 março 2007
50 Anos...
O Tratado de Roma foi assinado em 25 de Março de 1957, instituindo a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom). Além disso, previa a criação de um mercado comum europeu a partir do dia 1 de Janeiro de 1958.
Hoje, 50 anos depois, que futuro?
Dois mil...
Espero continuar a agradar-vos com as minhas postagens, pois só assim se consegue ter leitores fiés.
A todos muito e muito obrigado.
Carlos Rocha (beezzblogger)
Completa insanidade
Como anarquista, venho aqui insurgir-me contra um novo facto criado por este governo e que classificaria, pelo menos, de surrealista. O ministro da Economia, o Manuel Pinho – sim, o da gaffe da mão-de-obra barata portuguesa, lá na China – fez, na sexta-feira passada, o lançamento de uma nova campanha de promoção do turismo do Algarve, envolvendo uma brutalidade de um investimento de nove milhões de euros. E qual foi o nome que atribuiu a todo este projecto? Allgarve! Com dois "l"!
Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no Contracorrente a propósito desta completa insanidade. Naturalmente, não se fizeram esperar a indignação e a revolta por parte de autarcas e políticos do Algarve. Por exemplo, o presidente da Junta Metropolitana do Algarve, o Macário Correia, afirmou que o primeiro-ministro, o Sócrates, “deve ajuizar se este ministro está em condições de continuar no cargo”. Pelo meu lado, evidentemente que acho que não. Se toda esta situação não fosse dolorosamente real, eu diria que era até uma boa anedota sobre o actual governo de Portugal.
(Publicado originalmente n'OAnarquista, a 20 de Março de 2007)
زي الاندلس...
Garb Al-Andalus
O legado é muito, muita coisa ficou.
Eu só sou um descendente...
(Um retornar às origens, a minha terra... o meu povo...)
Milionários em empresas municipais
Estas são algumas das conclusões de uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas (TC) aos vencimentos e remunerações acessórias dos administradores (relativos ao ano de 2004) de 31 empresas municipais de todo o País.
Muitos destes gestores estão em empresas criadas por municípios totalmente endividados. É o caso, por exemplo, da Câmara de Lisboa, que segundo a Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) possui um grau de endividamento de 362 por cento, a autarquia do Porto está endividada em 154 por cento e Vila Nova de Gaia (151 por cento) ou Loures tem 131 por cento de endividamento.
De acordo com o documento, das 31 empresas analisadas, 14 pagam valores superiores, em alguns casos 40 por cento a mais, aos fixados na lei, quer no que diz respeito aos vencimentos base quer a despesas de representação. Em nove casos, os auditores detectaram que membros dos conselhos de administração receberam remunerações respeitantes ao cargo exercido em acumulação que excedem em 75 por cento o vencimento do Presidente da República, que em 2206 foi fixado em 7155 euros (incluindo despesas de representação).
Mas o TC também foi surpreendido por gestores que nada recebem pelos cargos que desempenham: os administradores da Vila Real Social, FozCoaInvest e Sistema Automático de Transporte Urbano – Oeiras não receberam qualquer remuneração em 2004.
Os valores pagos nada da têm que ver com os resultados obtidos à frente das empresas. Na verdade, mais de metade das empresas auditadas apresenta resultados operacionais (e líquidos) negativos. Em dois casos, o próprio capital “passou a apresentar valores negativos dos quais resultou a perda da totalidade do capital social”, lê-se no documento.
Quanto às regalias acessórias, o TC detectou nove empresas que atribuíram aos seus gestores viaturas para uso pessoal ou indiferenciado, ao arrepio da lei. Há ainda casos de atribuição de prémios de produtividade, de seguros de saúde e até senhas de presença, mas em número não expressivo.
Deste retrato do TC sobressai a Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), não só pelos seus avultados ordenados e demais regalias dos seus administradores e vogais mas também porque o próprio conselho de administração tem mais dois elementos do que o legalmente previsto: em vez de três, são cinco.
No âmbito do contraditório, alguns conselhos de administração alegaram inconstitucionalidade – ao arrepio da reserva da lei da Assembleia da República – e violação do Princípio da Autonomia Local, alegações que não foram reconhecidas pelo TC, que manteve as suas conclusões.
TRIBUNAL NÃO ACEITA DEFESA
No âmbito do contraditório, alguns conselhos de administração alegaram inconstitucionalidade – ao arrepio da reserva da lei da Assembleia da República – e violação do Princípio da Autonomia Local, alegações que não foram reconhecidas pelo organismo presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, que manteve as suas conclusões.
A actividade do conjunto das empresas analisadas vai desde a produção de electricidade à habitação e gestão de obras públicas, até à administração de equipamentos culturais. Foram seleccionadas tendo em conta o seu activo líquido e as áreas de actuação dos centros de desenvolvimento regional, onde se inserem.
ATRIBUIÇÃO INDEVIDA DE EXTRAS
O quadro legal não permite a retribuição de gestores municipais, a título principal ou acessório, através da atribuição da utilização de cartão de crédito, viaturas ou telemóveis. No entanto, o Tribunal de Contas detectou que nove empresas atribuíram viaturas para uso pessoal ou indiferenciado, em duas foram abonados cartões de crédito e em 11 foi autorizado o pagamento de despesas de telefone móvel.
As empresas municipais, na sua esmagadora maioria, alegam que quer telemóveis quer os automóveis se destinam à utilização profissional e os cartões de crédito a pagar despesas. No entanto, não explicam porque precisam de viaturas de valor tão elevado.
Quanto aos cartões de crédito, de acordo com o Tribunal de Contas, “nas respostas aos questionários remetidos, no âmbito do pedido de informações sobre as remunerações auferidas” foram as próprias empresas que incluíram as despesas efectuadas com cartões de crédito.
O QUE TÊM QUE NÃO PODIAM TER
CARTÕES DE CRÉDITO (MÉDIA MENSAL)
Epul (Sequeira Braga) - 1871,53 euros
Emel (Carlos Silva) - 767,51 euros
Gaia Social (Jorge Queiroz) - 573,64 euros
TELEMÓVEIS (MÉDIA MENSAL)
Epul (Dina Luis Gomes) - 297,97 euros
Epul (Anibal Cabeça) - 251,29 euros
Espaço Municipal (Inácio Almeida) - 220,67 euros
VIATURAS
Gebalis (Eduarda Rosa) - 50879,64 euros
Emel (António Monteiro) - 49586,24 euros
Epul (Eduarda Napoleão) - 46939,22 euros
O QUE DIZ A LEI
APLICAÇÃO DO REGIME GERAL
A lei manda aplicar subsidiariamente a todas as empresas municipais o Regime Geral das Empresas Públicas.
LIMITE AOS MONTANTES
O estatuto remuneratório dos gestores municipais não poderá exceder quanto às suas componentes e respectivos montantes os contornos do Estatuto dos Gestores Públicos.
CONTRATO QUANTITATIVO
Não poderão ser criadas outras componentes remuneratórias nem exceder os quantitativos fixados.
TOP 10 PRESIDENTES (Remunerações e despesas de representação ilíquidas de 2004)
Os rendimentos de muitos presidentes de empresas municipais estavam consideravelmente inflacionados.
1- Eduarda Napoleão (EPUL): 6085,55 euros (ganha) / 4365,87 euros (devia ganhar) / + 39,39% (diferença)
2- Eduarda Rosa (Gebalis): 4752,56 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 30% (diferença)
3- António Penha Monteiro (Emel): 4752,55 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 30% (diferença)
4- Sequeira Braga (EPUL): 4659,80 euros (ganha) / 4365,87 euros (devia ganhar) / + 6,7% (diferença)
5- Horácio Prata (ACC Coimbra): 4483,66 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 22,64% (diferença)
6- J. Poças Martins (Ág. Gaia): 4330,32 euros (ganha) / 3655,81 (devia ganhar) / + 18,45% (diferença)
7- V. Pereira Ferreira (GOPCM Porto): 4230,00 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / 15,71% (diferença)
8- José Maciel (Águas de Gaia): 4226,82 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 18,45% (diferença)
9- Carmona Rodrigues (EGEAC): 3655,81 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar)
10- José Moreira Marques (Educa): 3653,73 euros (genha) / 3655,81 euros (devia ganhar)
TOP 10 VOGAIS (Remunerações e despesas de representação ilíquidas de 2004)
Existiam vogais a ganhar muito mais do que os próprios presidentes das empresas municipais.
1- Ministro dos Santos (Mafratlântico): 8800,00 euros (ganha) / 3037,13 euros (devia ganhar) / + 189,75% (diferença)
2- Pedro Estácio Marques (EPUL): 5012,96 euros (ganha) / 3655,81 euros (devia ganhar) / + 37.12% (diferença)
3- Arnaldo João (EPUL): 4978,29 euros (ganha) / 3185,92 euros (devia ganhar) / + 36,17% (diferença)
4- Helena Lopes da Costa (EPUL): 4752,55 euros (ganha) / 3326,4 euros (devia ganhar) / + 30% (diferença)
5- Dina Gomes (EPUL): 4547,71 euros (ganha) / 3437.53 euros (devia ganhar) / + 24.4% (diferença)
6- Fernando Sequeira (EPUL): 4508,78 euros (ganha) / 3155,6 euros (devia ganhar) / + 30% (diferença)
7- Aníbal Cabeça (Epul): 4458,59 euros (ganha) / 3477,24 euros (devia ganhar) / + 21,96% (diferença)
8- Luísa Amado (EPUL): 4438,16 euros (ganha) / 3488,26 (devia ganhar) / + 21,4% (diferença)
9- Miguel Lemos (Est. Mun. de Aveiro): 4262,70 euros (ganha) / 3037,13 euros (devia ganhar) / + 40,35% (diferença)
10- João Costa (Gopcm Porto): 3950,00 euros (ganha) / 3037,13 euros (devia ganhar) / + 30,06% (diferença)
O QUE DISSERAM
"Não entreguei ao Tribunal Constitucional a declaração de inexistência de incompatibilidade ou impedimentos por pensar que essa obrigação só se verificava nos casos em que o exercício de funções fosse remunerado." Manuel Andrade (Empresa Municipal de Desenvolvimento Turístico da Costa do Estoril)
"Se me permite confessar, ao longo do mandato de quatro anos além de não dispor de um tostão para mandar cantar um cego apenas fui beneficiário de três refeições por conta do orçamento e iniciativa do accionista principal." Fernando Ramos (Fozcoainvest)
"Acresce ainda às razões puramente hermenêuticas (e situadas no plano da legislação ordinária) que se acaba de explanar o princípio da Autonomia Local, que é também um importante elemento interpretativo." Águas de Gaia
"Recebimento de valores que, eventualmente, excederam os fixados pela RCM n.º 29/89, cumpre mencionar que, tal facto, também se prende com a indefinição e pouca clareza do regime actualmente vigente." Câmara de Lisboa (EPUL, Gebalis, EMEL, EGEAC)
"A signatária não pode deixar de referir [...] que escolheu um modelo organizativo do seu conselho de administração totalmente legítimo e transparente." Mafratlântico
"Dado que não existe qualquer disposição legal que assim o determine, decidiu indexar os vencimentos dos membros dos conselho de administração desta empresa aos auferidos pelos eleitos locais." Gaia Social
In Correio da Manhã
24 março 2007
SNS- Governo demite-se todos os dias das suas obrigações
Quero com este texto alertar os Portugueses, e estimados leitores, para nunca, em circunstância alguma, em caso de agressão, a não ser que se conheça bem o agressor, digam num banco de Urgência que foram agredidos. Pese embora a aflição do momento, digam sempre que cairam ou que sofreram um pequeno acidente doméstico ou não, pois assim o estado que anda armado em fino, nós, teremos também de nos pormos finos, e arranjar, assim como o estado maneiras de o fazer pagar aquilo que é consagrado na constituição da Republica Portuguesa.
Destinos Fim de Semana
Serpa é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Baixo Alentejo, com cerca de 6 600 habitantes.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1 103,74 km² de área e 16 723 habitantes (2001), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Vidigueira, a nordeste por Moura, a leste pela Espanha, a sul por Mértola e a oeste por Beja.
Mais em: Site Oficial da Câmara Municipal de Serpa
جيد عطلة نهاية الاسبوع
23 março 2007
FELICIDADE
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor
da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma e agradecer a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de ti".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para serem felizes...
E, quando errarem o caminho, recomecem tudo de novo, pois
assim serão cada vez mais apaixonados pela vida.
E descobrirão que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desistam de si mesmos!!!
Jamais desistam das pessoas que amam.
Jamais desistam de ser felizes, pois a vida é um espectáculo imperdível.
E vocês são uns seres humanos especiais!
22 março 2007
Jovem Motorista Europeu 2007
Dia Mundial da Água
O Planeta é de Todos...
Assinala-se, hoje, 22 de Março, o Dia Mundial da Água, consagrado em 1992 pelas Nações Unidas com o intuito de sensibilizar o público em geral para a necessidade de conservar os recursos hídricos e para algumas questões em particular, também relacionadas com a água.
"A falta de acesso à água provoca enormes dificuldades a mais de mil milhões de membros da família humana”. São palavras de Kofi Annan, o ex Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas. Se o actual consumo se mantiver, em 2025, duas em cada três pessoas irão ser vítimas da falta de água. Pense nisto...
Poupe hoje para ter amanhã...
Uma Sociologia da condição proletária contemporânea
Autor: Ruy Braga
RESUMO
Com o incremento do processo de terceirização experimentado pelas empresas ao longo das duas últimas décadas, um novo tipo de trabalhador desenvolveu-se na periferia do sistema produtivo: o teleoperador. Responsável por um contingente diversificado de atividades informacionais, o trabalho do teleoperador despertou, pela força de seu sólido crescimento numérico, o interesse de vários pesquisadores em diferentes áreas do conhecimento. Por meio da análise do trabalho do teleoperador, o propósito deste artigo é contribuir para uma reflexão acerca da renovação da própria condição proletária contemporânea. Ao contrário do que muitos previam há quinze anos, a revolução informacional não foi capaz de superar a oposição existente entre as atividades laborais de execução e as de concepção: serviu, antes, como um privilegiado instrumento de controle e de rotinização da força espiritual do trabalho. Para tanto, pretendemos seguir algumas indicações sobre a condição operária contemporânea presentes no inspirador estudo de Stéphane Beaud e Michel Pialoux acerca da montadora Peugeot de Sochaux-Montbéliard.
Let todo trabalho em: Textos a Voz do Povo
21 março 2007
DIA MUNDIAL DA POESIA
SER POETA
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(FLORBELA ESPANCA)
Divulgação - Matinées Cinéfilas
CCR - Centro Cultural do Redondo e CIEP-UE (Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora)
Apresentam: Matinées Cinéfilas*
Auditório do Centro Cultural do Redondo (Março a Junho de 2007)
No âmbito do Projecto “Cinema e Multiculturalidade” (CIEP-UE), temos a honra de divulgar as Matinées Cinéfilas, uma actividade que pretende divulgar Cinema para Lá dos Circuitos Comerciais no Auditório do Centro Cultural do Redondo.
Para a sessão de inauguração apresentamos a Película:
Ainda há Pastores? - um filme de Jorge Pelicano
Domingo, 25 de Março de 2007 16 horas
Auditório do Centro Cultural do Redondo
Nesta sessão, o jovem realizador Jorge Pelicano, premiado com esta película na última edição do CineEco, estará presente no Auditório do Centro Cultural do Redondo para conversa ao vivo após a exibição da sua película.
Reservas e Informações: 266 989217 (9h-12.30h -15.30h-19h)
* Sessões de Cinema de Qualidade com presença de Realizadores e Cinéfilos, mensalmente ao Domingo à Tarde, no Auditório do Centro Cultural do Redondo.
PARA PENSAR SOBRE A OTA
Alguns dados para ficarmos mais esclarecidos. Não tem havido transparência. Não devemos deixar-nos arrastar por decisões imponderadas e impostas autoritariamente. Parece haver grandes interesses em jogo, para pessoas ligadas ao governo. Vale a pena utilizar os links e ler as notícias completas.
Segundo o Diário de Notícias, em 1994, um estudo da ANA defendeu o Montijo como a melhor localização para o novo aeroporto. Segundo o mesmo estudo, divulgado ontem pelo Portugal Diário, a Ota seria a pior solução.
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ESPERANÇA
Da injustiça que vejo
Que revolta!
A impotência que me envolve
Me dá raiva!
Me incomoda
Quanta injustiça á nossa volta
Quanta miséria, quanta dor!
Sonhos perdidos, esventrados,
Castrados
Quantas esperanças,
Quantas vidas desperdiçadas
Tanto ódio,
Tanta dor…
Rasguemos horizontes,
E fronteiras
Tracemos novos mundos,
Novos caminhos
Tenhamos esperança…
No futuro
19 março 2007
Até onde podemos ir?
Hoje dei por mim a remexer na minha pequena biblioteca em busca de um livro que me foi oferecido à já algum tempo (pouco mais de 6 anos), o qual não li nem nunca tive a menor importância de ler. Basicamente “avaliei o livro pela capa” na altura em que me foi oferecido e depois com o passar do tempo caiu no esquecimento e para detrás dos outros livros da estante. Um livro de bolso, do qual não conheço uma única palavra.
A minha busca para com o livro não se deve ao facto de o querer ler agora, nunca o li e não tenciono ler, pois como disse (e reforço novamente) não sei se o livro é “bom ou mau” apenas sei que trata de um tema que não me entusiasma particularmente. O facto de ir procurar esse livro foi com o intuito de perceber a mente de quem me ofereceu o livro.
Na altura ele era meu professor de uma disciplina denominada de EOTD (Estrutura, Organização e Tratamento de Dados) e toda a turma teve direito a um exemplar do livro (éramos apenas seis alunos). Era um professor pacato, muito “no seu canto”, uma pessoa normal, mas com a particularidade de ter uma fé inabalável (fé em todo o seu sentido). Acreditava em Deus (era católico) e por vezes chegava a questionar-nos sobre a nossa própria fé, com todo o tipo de perguntas. Era normal ele oferecer pequenos textos bíblicos e outros demais panfletos religiosos. Nunca nos chateávamos com isso, mas confesso que nenhum de nós na altura dava a mínima importância aos textos, simplesmente eram enfiados no livro ou no caderno e “não se falava mais nisso”. Lembro-me particularmente da primeira vez em que ele me perguntou se eu acreditava em Deus e eu com o intuito de tentar criar um pequeno debate devido ao meu gosto por uma boa “discussão” e sabendo que ele era conhecido por ser um religioso muito fervoroso, respondo (de uma forma irónica) que “não acreditava no Deus da Bíblia, que era ateu, porque acreditava mais na explicação da ciência que propriamente na explicação da igreja”. Rapidamente percebi a real fé do professor.
Recentemente esse mesmo professor foi notícia de um jornal de tiragem nacional e outro de tiragem regional. Daí advêm a procura pelo livro que me tinha sido oferecido anos antes.
Encontra-se actualmente enclausurado em Espanha numa recente seita (seita pelo facto de não ser reconhecida como religião). Não questiono a sua vocação, a sua fé nem a sua escolha. Ele chegou mesmo a viajar para Roma para assistir ao funeral de João Paulo II. Desde cedo que ele demonstrava querer ser ordenado “padre”. Toda a comunidade estudantil o conhecia exactamente por esse nome.
O que me chamou à atenção foi o facto de ele ter doado à sua “mais recente família” algo como 100 mil euros. Afinal que tipo de “lavagem cerebral” é necessário alguém levar para perder a noção da realidade? Tudo o que ele possuía foi adquirido pela respectiva seita. Perdeu o dinheiro, perdeu os negócios, perdeu o carinho dos amigos, o respeito da família, o encontro com os alunos, tudo em nome de uma santidade fútil e inútil. Será que precisamos de nos desprender de tudo para sermos santos? Será que o céu fica mais próximo de nós se despedaçarmos o coração dos que confiavam em nós?
Não estará o céu mais perto a cada acção que fazemos? Ou será que realmente Deus queria que fossemos seres isolados e privados de algo tão básico como o direito a uma vida de liberdade? Para quê então dotar-nos de um cérebro com capacidades cognitivas?
Como é que o sofrimento nos leva a um futuro melhor se a simples natureza se recusa a deixar-nos sofrer?
Independentemente da verba envolvida, é de minha opinião que sem querer o “Stor” conseguiu criar uma luta de titãs entre dois grandes deuses, a fé e o dinheiro.
Como já nada me surpreende neste mundo, apenas desejo que recupere o seu caminho da felicidade, independentemente de ser em liberdade ou em clausura. Até mais ver Professor Peixoto.
Domingo Araújo.
OLIVENÇA, ELVAS E BADAJOZ
Pessoalmente, nada tenho contra ou a favor de cada uma destas localidades. Mas, como cidadão, procuro compreender as posições antagónicas que chegam ao meu conhecimento. O grupo do Amigos de Olivença, movido por um patriotismo tradicional e respeito pela História, está interessado na sua reintegração no território português, mesmo que essa solução possa não agradar aos respectivos habitantes.
Pelo lado oposto, quanto à região de Elvas, existem pessoas que consideram grande insensatez terem de pagar impostos a Portugal e serem apoiados por Badajoz quanto a maternidades e outros serviços de saúde, aquisição de combustíveis e outros produto de consumo e de equipamento, no mercado local. Se beneficiam de tais apoios em Espanha, fica gravemente afectado o sentimento de nacionalidade desta população raiana, principalmente quando os seu filhos e netos nascem além fronteira, sendo levada a considerar mais lógico e coerente pagar ali os seus impostos. É assim difícil de digerir esta contradição entre a vontade do retorno de Olivença e, por outro lado, a entrega informal de Elvas e sua região a Espanha (Badajoz).
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CONVITE
Meus queridos amigos,
Queria convidar-vos a todos para o lançamento do meu primeiro livro de poesia, que se realizará no dia 6 de Abril às 22h30 (Sexta – feira Santa), no Blá,Blá em Matosinhos na rua Brito Capelo nº 1085.
Gostaria muito de ter o vosso apoio e presença pois nem sabem o quanto este momento é importante para mim e a vossa companhia me trará mais força.
Gostaria de quem pudesse ir pois tenho os devidos convites e gostaria de saber quem vai estar presente para entregar o convite pessoalmente.
Muito obrigada a todos.
Apareçam será um prazer conhecer-vos.
Beijinhos
Conceição Bernardino
Aqui fica o meu correio electrónico para quem quiser dar a resposta pessoalmente
conceicao.mami@sapo.pt
Gravidez, razão para despedimento
O abuso, a descriminação é um prato que se come frio, o sabor é amargo, bastante amargo para as mulheres que engravidam.
O poder patronal exclui, quem procria uma vida sem pensar na exclusão social.
Agora pergunto onde param as associações que tanto se contestaram pelo SIM e pelo Não no referendo do dia 11 de Fevereiro deste mesmo ano?
Como pode uma mulher ser tão destrinçada, despedida do seu posto de trabalho, porque engravidou.
Porque não unem as disparidades neste momento, as ditas associações e fazem campanhas dentro dos mesmos ideais, para acabarem com este flagelo que se vive em pleno século XXI?
Porque não arranjam agora milhões (como nas campanhas), para apoiar estas vítimas de abuso do poder, são varridas como se fossem avaliadas como prejuízo humano dentro da obtenção do máximo lucro. Confundem a vida destes seres como se fossem meras máquinas ou utensílios. Desrespeitando de qualquer maneira o factor humano.
Não viveremos nós ainda de retóricas hipócritas de certas mentes que se misturam entre a sociedade dos bem feitores.
Como é possível que se deixe ficar impunes as empresas, instituições que tratam a vida como se fosse um objecto sem utilidade.
Em que mundo vivemos afinal, será que estamos na era primitiva?
Conceição Bernardino
18 março 2007
UM DIA VOCÊ APRENDE
Fórum...
http://www.queroumforum.com/avozdopovo/viewtopic.php?t=7
Comenta, pois só assim se exerce a cidadania!!!
Carlos Rocha
(Beezzblogger, administrador do Fórum)
ENSINO PROFISSIONAL OU TECNICO!
E mais que sabido, que nem toda a gente tem vontade nem capacidade para o ensino universitário, também esta mais que provado, que o ensino que presentemente se pratica nas escolas secundarias, esta vocacionado para todos quantos querem um curso universitário e, a todos quantos não o seguem, não lhes da praticamente formação profissional nenhuma.
Ora devido a muito mas decisões dos vários governos a seguir a revolução, uma grande parte dos licenciados dos politécnicos e universidades, saem deles sem um curso que lhes garanta um trabalho, (não emprego que isso e outra coisa) e acabam por desempenhar profissões, que não só não tem nada que ver com o curso que tiraram, como não auferem nelas salários compatíveis com os anos que passaram a estudar.
Para ler todo o post clique aqui
A metamorfose política assustadora
O governo vai encarregar entidades privadas de fundos de pensões de gerirem dez por cento – 600 milhões de euros – do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Isto significa que, pura e simplesmente, o Estado abdica de parte das suas responsabilidades. Por outro lado, também sugere subliminarmente que o próprio Estado reconhece a sua incompetência para gerir a coisa pública. Nesse caso, para que serve? Porque é que dispõe de funcionários, muitos deles competentes e subaproveitados? Outros, até, despedidos.
Numa atitude que me parece semelhante à de “salvar a face” - não nos esqueçamos que o governo se imagina socialista – o secretário de Estado da Segurança Social, o Pedro Marques (confesso que não o conhecia, senão da foto que publico, onde ele está à direita, em ponto pequeno...), disse que a gestão dos 600 milhões de euros de reservas públicas será através de concursos com “regras rigorosas”. Naturalmente, não ignoramos a natureza destes concursos. Sem regras, nem rigor. No entanto, o que considero ainda mais grave nesta decisão é a entrega a empresas privadas, de cariz capitalista, do dinheiro dos cidadãos. É esta a metamorfose deste governo, de que falei no início. Metamorfose de socialista em neoliberal.
(Originalmente publicado em O Anarquista, a 13 de Março de 2007)
17 março 2007
Custo de tratamentos pode ser imputado às vítimas de violência doméstica
Por: Helena de Sousa Freitas, Lusa
O Estado português não paga os episódios de urgência hospitalar das vítimas de violência, sendo a despesa imputada ao agressor ou, se este não for condenado, à própria vítima, uma decisão que pode inibir o agredido de ser visto por um médico.
Um exemplo de que a Lusa teve conhecimento data de há cerca de duas semanas, quando Filomena Ferreira se dirigiu às urgências do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, com uma familiar que havia sido vítima de violência doméstica."Comecei por ligar para a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), onde me aconselharam a ir ao hospital pois, mesmo que ela não quisesse avançar com uma queixa, o médico faria um relatório do seu estado, o que era importante".Mas quando se preparava para fazer a inscrição da vítima, Filomena Ferreira foi alertada por uma funcionária para o facto de "sendo um caso de agressão, existir, além da taxa moderadora de 7,5 euros, um outro valor associado à consulta".
16 março 2007
25 DE ABRIL EM RISCO
“O estratego do 25 de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho, alertou esta sexta-feira que a memória da Revolução dos Cravos arrisca-se a desaparecer nos próximos 20 anos se não for explicada aos jovens nas escolas, noticia a Lusa.
«Ao nível dos programas de ensino, o 25 de Abril está muito maltratado», disse aos jornalistas.
Independentemente das vicissitudes, que levaram Otelo Saraiva de Carvalho, ao banco dos réus e á prisão, devido à sua participação nas “FP 25 de Abril”. Foi de facto o estratega, que esteve por trás do Movimento das Forças Armadas, que em 25 de 1974, implantaram em Portugal, a liberdade e a democracia, após 40 anos de ditadura de Salazar, e Marcelo Caetano.
No entanto, corre o risco de desaparecer da memória dos mais jovens, se nas escolas, não for explicada com profundidade e rigor, o que de facto foi, o 25 de Abril de 1974.
Não se sabe exactamente porquê, como diz Otelo, mas o «25 de Abril é de facto muito maltratado ao nível dos programas de ensino»
Após quase 33 anos, desse dia que libertou Portugal das amarras da censura, já era tempo, de nas escolas, explicaram aos jovens o que de facto foi o 25 de Abril de 1974.
É este o nosso país...
15 março 2007
Caixa Geral de Depósitos - Os Vampiros do Século XXI
COM AS MÃOS
Com as mãos…
Criamos a realidade
E a fantasia
Com as mãos…
Damos carinho
E alegria
Com as mãos…
Se lavra a terra
E se faz o pão
Com as mãos…
Construímos muros
E a prisão
Com as mãos…
Se cria pobreza
E ostentação
Com as mãos…
Se causa a dor
E desilusão
Com as mãos…
Se luta pela justiça
E igualdade
Com as mãos…
Se constrói a liberdade!
CONVITE
Meus queridos amigos,
Queria-vos convidar a todos para o lançamento do meu primeiro livro de poesia, que se realizará no dia 6 de Abril às 22h30 (Sexta – feira Santa), no Blá,Blá em Matosinhos na rua Brito Capelo nº 1085.
Gostaria muito de ter o vosso apoio e presença pois nem sabem o quanto este momento é importante para mim e a vossa companhia me trará mais força.
Gostaria de quem pudesse ir pois tenho os devidos convites e gostaria de saber quem vai estar presente para entregar o convite pessoalmente.
Muito obrigada a todos.
Apareçam será um prazer conhecer-vos.
Beijinhos
Conceição Bernardino
Aqui fica o meu correio electrónico para quem quiser dar a resposta pessoalmente
conceicao.mami@sapo.pt
14 março 2007
Causas de Todos...
"É preciso que se ofereçam a todas as pessoas, independentemente do sexo, idade, origem racial ou étnica, religião ou crença, deficiência ou orientação sexual, as mesmas oportunidades."
O INTERIOR PORTUGUÊS ESTÁ OSTRACIZADO
Há realidades que já não surpreendem quem, do alto os seus cabelos brancos, costuma observar com atenção o que se passa neste rectângulo lusitano. Mas como parece haver muita gente sentada em fofas cadeiras de espaçosos gabinetes que desconhece as realidades do Portugal profundo, vale a pena recordar aspectos que embora vulgares podem parecer de outro País do longínquo terceiro Mundo.
Para ler tudo... clique aqui
O MUNDO NAS VOSSAS MÃOS
Se esconde atrás da Lua
Quanta fome não se esconde
Não querendo sair á rua
A dor que nos atormenta
Por mais que possa doer
Não dói mais que a injustiça
Que os olhos não querem ver
O sorriso das crianças
Com seu doce e terno olhar
São a luz que nos conduz
Pra’ na escuridão caminhar
Com essa luz pela frente
E com a força da razão
O Mundo tem que avançar
E sair da escuridão
Crianças do mundo inteiro
Em vós está a salvação
Sois a esperança do futuro
Neste Mundo em destruição
O teu aniversário – 14/03/2007
A mais bela,
A mais formosa das mulheres
A peregrina
Da fome e do jejum
Ajoelhada naquela pedra fria
Lavando roupa
Até ao escurecer do dia
Em troca de uns míseros trocados
Que enrolavas num lenço
Todo remendado
Alagado pelo teu suor
Para nos calares a fome
Que a tua boca renegava
Na palidez do teu rosto
Minha mãe,
Eu queria ser como tu és
A santa mais bela
De todas as orações
Hoje ajoelho-me
E beijo-te os pés
Como Madalena fez
Para sentires
A minha entrega o meu amor
Desde do dia em que nasci
Parabéns!
Minha querida
Pelos teus 72 anos
Por tudo o que fizeste
Por tudo que sempre
Foste e és...
A mais amorável das mulheres
Conceição Bernardino
13 março 2007
A CENTRALIZAÇÃO DO PODER DE SÓCRATES
No blogue Nicolaias o artigo que se segue muito completo e bem documentado versando um progressivo emprego das modernas tecnologias para o controle de pessoas, fazendo recordar que a ficção de George Orwell na sua obra 1984, não era tão louca como se poderia pensar.
A Centralização de Poder de José Sócrates e as Tecnologias de Controle incluídas no Plano Tecnológico do QREN (Quadro de Referencias Estratégico Nacional) do primeiro-ministro
Para ler tudo clique aqui
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