06 março 2007

EXISTEM COISAS PEQUENAS


Existem coisas pequenas e grandes, coisas que levaremos para o resto de nossas vidas. Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas, depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.
Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para nós, coisas que nos marcarão, que mexerão com a nossa existência em algum instante. Provavelmente iremos pela a vida fora coleccionando essas coisas, colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante, cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas, cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.
Marcas, isso... serão marcas, umas mais profundas, outras superficiais porém com algum significado também.
Serão detalhes que guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros talvez não tenha a menor importância pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.
Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia, uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase que alguém nos tenha dito no momento certo. Poderá ser um raiar de sol, um ramo de flores que se recebeu, um cartão de natal, uma palavra amiga num momento preciso. Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido, um certo encontro casual, um desencontro
propositado.
Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso. Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo.
Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós. Umas porque nos dedicaram um carinho enorme, outras porque foram o objecto do nosso amor, ainda outras por terem nos magoado profundamente, quem sabe haverão algumas que deixarão marcas profundas por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa.
Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar connosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si. Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exactamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou
tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.
Pensem sempre que hoje é só o começo de tudo, que se houver algo errado ainda está em tempo de ser mudado e que o resto de nossas vidas de certa forma ainda está em nossas mãos.

Autor: Silvana Duboc

1 comentário:

José Faria disse...

Parabéns NATY!
Este texto que nos troxe de Silvana Duboc, reune em si todos os seres, todos os humanos.
Ninguém, independentemente de religião, credo ou política que apregôe, terá a coragem de dizer que não se inclúi aqui.
Todos, mas todos os seres racionais, mais ou menos capazes estão aqui inclúsos.
Obrigado por nos lembrar que há o nascer, crescer, viver e aprender e o morrer! Mas que em todo esse "entretanto" da vida há muitas vidas de sonhos, realidades e fantasias ver5dadeiras!
Parabéns e obrigado!

José Faria

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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