Caro amigo Domingos Araújo.
"fazer das tripas coração" foi uma forma de incentivar a amiga Alexandra.
Mas agora desenvolvo um pouco mais.
As amarguras, as dificuldades sérias na vida deixam marcas inquestionáveis.
O amigo aflora a seratomina que nos faz ter a percepção e reacção do cérebro perante a alegria ou a depressão.
A depressão que hoje mais aflora o ser humano, inserido na nossa sociedade é uma constante de altos e baixos.
Costumo referir a antiga doença maníaco-depressiva, hoje apelidada de obsessivo-compulsiva.
A depressão ocorre de diferentes situações e denominações, tais como:
"fazer das tripas coração" foi uma forma de incentivar a amiga Alexandra.
Mas agora desenvolvo um pouco mais.
As amarguras, as dificuldades sérias na vida deixam marcas inquestionáveis.
O amigo aflora a seratomina que nos faz ter a percepção e reacção do cérebro perante a alegria ou a depressão.
A depressão que hoje mais aflora o ser humano, inserido na nossa sociedade é uma constante de altos e baixos.
Costumo referir a antiga doença maníaco-depressiva, hoje apelidada de obsessivo-compulsiva.
A depressão ocorre de diferentes situações e denominações, tais como:
-Episódios depressivos Major
-Perturbação Obsessivo-compulsiva
-Perturbação de pânico, com e sem agorafobia (medo de grandes espaços vazios
-Perturbação de ansiedade generalizada-Perturbações de ansiedade social/fobia social
-Perturbação pós stress traumático, ansiedade após um acontecimento traumático como por exemplo-acidente,assalto...catástrofes naturais.
A depressão está associada a episódios suicidas, que ocorrem mais em jovens (pasme-se) entre os 18 e 29 anos, segundo as estatísticas!
Hoje há uma quantidade de antidepressivos, que devem ser tomados apenas no espaço temporal necessário à sua reabilitação. Embora os médicos digam que aqueles não causem dependência, sabe-se que se deve fazer um desmame quando se pretende largar a medicação e depois de uma toma mais prolongada é realmente difícil deixar a medicação, mesmo em forma gradual, porque ocorrem de imediato sintomas similares á doença, mais agravados, tais como cefaleias,tonturas, distúrbios sensoriais (sensação de queimadura, ou sensação de choques eléctricos), perturbações do sono, ansiedade...e por aí fora.
Para lá disto tudo as inúmeras contra indicações enquanto se toma.
A depressão está associada a episódios suicidas, que ocorrem mais em jovens (pasme-se) entre os 18 e 29 anos, segundo as estatísticas!
Hoje há uma quantidade de antidepressivos, que devem ser tomados apenas no espaço temporal necessário à sua reabilitação. Embora os médicos digam que aqueles não causem dependência, sabe-se que se deve fazer um desmame quando se pretende largar a medicação e depois de uma toma mais prolongada é realmente difícil deixar a medicação, mesmo em forma gradual, porque ocorrem de imediato sintomas similares á doença, mais agravados, tais como cefaleias,tonturas, distúrbios sensoriais (sensação de queimadura, ou sensação de choques eléctricos), perturbações do sono, ansiedade...e por aí fora.
Para lá disto tudo as inúmeras contra indicações enquanto se toma.
Se juntarmos a isto os ansiolíticos, então juntaremos benzodiazepinas e aí meus amigos, é pior a situação.De uma depressão passa-se a "drogado legal", dependente de barbitúricos anos e anos, se alguma vez conseguirem sair.
Por tudo isto acho que deve-se recorrer á resolução dos problemas sem fármacos químicos, pelo menos que se tomem o menos tempo possível, sabendo que médicos dizem não haver mal que se tome a vida toda...claro criaram uma dependência e ainda por cima, como todas as dependências nada resolvem, passado uns tempos aumenta-se a dose...por aí fora.
Recorrer a familiares, a amigos, conversar, ajudando com complexos vitamínicos, buscando distracção e o desporto, seja num ginásio, ou ao ar livre é meio caminho andado!
Mas caro Domingos Araújo, quem entra numa depressão séria, jamais se pode apelidar de curado!
Espero bem que a amiga Alexandra Caracol o consiga, se foi esse o caso, mas que seja realista.
Por tudo isto acho que deve-se recorrer á resolução dos problemas sem fármacos químicos, pelo menos que se tomem o menos tempo possível, sabendo que médicos dizem não haver mal que se tome a vida toda...claro criaram uma dependência e ainda por cima, como todas as dependências nada resolvem, passado uns tempos aumenta-se a dose...por aí fora.
Recorrer a familiares, a amigos, conversar, ajudando com complexos vitamínicos, buscando distracção e o desporto, seja num ginásio, ou ao ar livre é meio caminho andado!
Mas caro Domingos Araújo, quem entra numa depressão séria, jamais se pode apelidar de curado!
Espero bem que a amiga Alexandra Caracol o consiga, se foi esse o caso, mas que seja realista.
A forma como escreve o texto, minha amiga sugere que escreve para acreditar. Amiga, a nós faz-nos muita falta, ganhe auto-estima e convença-se que todos nós, de uma maneira ou de outra, temos ou tivemos episódios depressivos. A vida é depressiva, embora queiramos fazer de conta que é bela...mas é no difícil que temos que buscar forças, por vezes sabe Deus como! É connosco que temos que resolver os problemas. A depressão é incapacitante, um mal moderno em crescendo, mal tratado quanto a mim apenas com fármacos.
Assumo esta minha interpretacção sem carácter científico...mas apenas mais um curioso, muito interessado na mente humana, na psicologia e também no episódio depressivo!
7 comentários:
Caro Mário Relvas.
É com enorme prazer que vejo que "falamos" a mesma língua, a língua da ciência.
A seratomina controla o nosso estado de espírito. Seratomina a mais e estamos eufóricos, seratomina a menos e apenas pretendemos "cortar os pulsos". Isto é o que a ciência nos diz. Na realidade a seratomina tal como as outras "drogas" produzidas no nosso cérebro são a base de todas as nossas reacções Psico-motoras. Feromonas, dopaminas e outras hormonas demais determinam se somos corajosos ou cobardes, extrovertidos ou introvertidos, etc. Irregularidades numa destas hormonas e então temos uma doença, depressão, fanatismo, desiquilibrio mental. Mas isso é apenas a ponta do iceberg, porque a vida encarregasse do restante.
Suicídio, uma palavra tão doce como macabra, uma palavra tão bela como horrível, mas uma palavra real acima de tudo.
Agora cabe a cada um de nós tentar perceber se a vida é justa ou injusta para com ele próprio e talvez só ai se consiga viver melhor.
Sorte... apenas sorte é o que precisamos.
Seratomina...talvez seja mesmo a palavra correcta.
Comprimentos
Domingos Araújo
Estou de acordo amigo Domingos Araújo.
Confesso que mais que a ciência exacta busco a interpretaiva, por isso o gosto pela psicologia e mente humana.Sim, sou um curioso. Mas cosidero que a sorte não é tudo, mas talvez que as maleitas e a educação recebida em infantes se tornam marcas indeléveis no futuro.Considero que tudo o que é extra sociedade bem aceite, é traumatizante.Considero que quem como eu pesegue o perfeccionismo, ou procura fazer sempre "bem", está tramado, porque o óptimo é inimigo do bom.
Também quem procura ser justo num mundo corrupto ...ou se junta ou fica isolado.
São factos da vida real, mas sobretudo tentar andar de cabeça levantada, aceitando que se "deve mudar o que pode ser mudado e aceitar o que não pode ser mudado".
Conhecer´-nos a nós próprios e sermos o somos é a grande dificuldade da vida. Se acrescentarmos aqui as dificuldades da vida quotidiana, filhos com problemas, dificuldades em empregos, a busca pelo consumismo e marcas...enfim, querer ter coisas que por vezes nos metem em sarilhos, tais como endividamentos, etc levam a um chorrilho de problemas.
mas confesso que por vezes já tenho avisado alguém que se vai meter numa embrulhada, e dizem-me que não o farão.Passados uns meses telefonam a dizer...estou com um problema e eu...digo, não me digas que...
-Sim...
Ok e agora vamos lutar e seguir em frente!
Suicídio não é uma palavra estranha a ninguém, embora se lhe possa chamar outros nomes e outros pensares!
abraço
Mrelvas
Amigo Relvas:Li com toda a atenção todas as suas explicações sobre a depressão e suas conseqências aliadas a medicamentos o que nada me surpreendeu pois passei por tudo recentemente com a minha filha(2Oanos)logo tenho conhecimento do mal que todas essas drogas receitadas por psiquiatras podem causar.Não sou apologista dessa "drogaria" que sómente benificia médicos,farmácias, laboratórios etc...Para curar uma depressão o melhor remédio passa por muitos gramas de carinho,outros tantos compreensão e miutos, muitos quilos de AMOR.Concordo consigo em relação a um tratamento inicial mas de preferência muito curto.Sopapos na vida todos nós levamos.É preciso aprender com eles,sugar-lhes o sumo pois todos deixam algum, e enfrentar a fera pelos cornos. A vida tem mais espinhos que rosas.Pois bem, aproveitemos as rosas e queimemos os espinhos.O suicídio(como diz o d.a.)é real sim,mas por favor evitemos esse caminho.A sorte também depende um pouco de nós, temos de lutar por ela.No meu caso pessoal com tantos azares que já tive(saúde)ao longo de algum tempo,já tinha desistido de viver.Eu vou ser bastante mázinha, mas costumo dizer que não tenho tempo para depressões.Quando sinto que ela quer vir ao meu encontro(Há maus momentos),enxoto-a de imediato, só lhe irei dar lugar no momento em que entenda que ela merece a minha atenção.Eu cá prefiro a seratomina como a comida...temperada.
Mário desculpe os mails não terem sido entregues mas mudei de servidor.Estou desculpada?É uma questão de economia...
Um Beijo:MªSoledade Alves
Cara amiga Soledade, há depressões e depressões.Folgo em ver que tem sabido lidar com elas.
Por vezes as depressões não se "explicam", mas todas têm uma razão de existência.Todas são fruto de algo e há pessoas mais predispostas a elas do que outras.Até geneticamente.
O suicidio é para uns um acto de cobardia, para outros um acto de coragem...
Mas realmente devemos lutar pela amizade, compreensão e sermos leais com quem nos merece a nossa solidariedade!
Falou nas rosas e nos espinhos, lembrei-me disso quendo a amiga e a Alexandra colocaram rosas a ilustrar os vossos posts!
A mente humana é complexa, por isso a sigo!
Beijos e não há problemas em relação aos mails, mas foi pena não saber mais cedo.
Mário Relvas
O meu silêncio não é porque não gostaria de vos responder mas por mais que tente postar não consigo pois desde a mudança que houve no blogue tenho tido dificuldades em postar. Por isso enviei o post que desejo colocar, dirigido a todos vocês, para o amigo Victor para ver se ele faz o favor de conseguir postar o que eu não consegui.
Entenderam mal!
Eu não sou perfeita nem pretendo ser, simplesmente esforço-me para me manter à tona e não é com negatividade e dizendo mal de tudo a tordo e direito que vou contribuír para melhorar a vida de alguém e muito menos a minha.
Um beijo grande para todos e tenho pena de não conseguir responder já com o post que preparei.
Espero a ajuda do amigo Victor.
Sucesso muitas vezes é simplesmente conseguir-nos mantermo-nos vivos.
O sucesso não é só ter dinheiro, ou ser famoso, ou ter um casamento exemplar. Não!!
O sucesso tem um significado para cada pessoa. O facto de eu conseguir manter-me sã mentalmente depois do que passei, para mim já é sucesso.
Se calhar para outros é ter coragem de dizer não à vida que têm e se sentem infelizes com ela. Para outros é ter coragem de deixar algum vício.
Enfim, meus queridos amigos. Espero que possam ler o que vos preparei e se for preciso então me despedirei com SUCESSO!!!
Alexandra Caracol
Amiga Alexandra não entedi mal, penso eu.Talvez a amiga esteja à tona, todos lutamos diariamente para não nos passarmos...
A minha amiga tem ganho a luta pela ajuda dos outros e de si própria.
Não é ser perfeita, meu Deus, quem o é, é sinal de liberdade de escolha e avançona vida, simplesmente optando pela sua escolha.
Depois do que passou, a minha amiga Alexandra e outras estão marcadas...mesmo que tentem passar uma esponja.Pior porque a sociedade pensa o que entende como regras sociais!
Senti a sua satisfação por conseguir lutar e vencer.No entanto não há vitórias ou derrotas definitivas, era neste aspecto que me refiro à depressão, depois do post do amigo DA!
Admiro-a!
Beijos
MR
Amigo Relvas:Claro que há depressões e...depressões.Há golpes na vida tão complicados(como a perda de um ente querido),que leva muitas vezes a depressões profundas.O que me custa aceitar é que hoje por qualquer motivo se fala de depressões,principalmente nos jovens.Porquê?Algo está muito errado(Talvez na educação)não sei, não tenho capacidade suficiente para entender o porquê de tantas depressões.Felizmente fuieducada a enfrentar os problemas e não a fugir deles, refugiando-me em drogas.Talvez por isso,continuo a dizer que não sei,consegui ultrapassar tanta bofetada que a vida me reservou, sem me deixar chegar ao fundo do poço.Nunca entendi o suícidio como saida para resolver problemas,por isso o entendo como caminho errado.Bom trata-se de um assunto demasiado complexo,e eu demasiado ignorante para o contestar.Apenas tenho a minha opinião,talvez um tanto egoísta,não sei...
UM beijo: MªSoledade Alves
Enviar um comentário