03 março 2007

Combate à corrupção?

Corrupção e burocracia
Francisco Sarsfield Cabral, Jornalista, DN, 070303.

http://dn.sapo.pt/2007/03/03/opiniao/corrupcao_e_burocracia.html

Na semana passada, o Parlamento debateu 14 projectos, dos vários partidos, para combater a corrupção.

Esta abundância legislativa resultou, como é sabido, do esforço pioneiro de João Cravinho (agora em Londres) para colocar a corrupção na agenda política.

As propostas de Cravinho não entusiasmaram o próprio grupo parlamentar socialista. Depois, um tanto a contragosto, o PS lá aproveitou uma ou outra ideia do seu ex-deputado. Os outros partidos também aí foram beber inspiração, alguns porventura por mero oportunismo.

Só que a sala da Assembleia da República contava escassos deputados quando se discutiu o combate à corrupção. "As bancadas estiveram desertas", escrevia o DN de sábado passado, confirmando aquilo que milhões de portugueses tinham visto na televisão.

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3 comentários:

Anónimo disse...

Amigo João Soares,
o João Cravinho não devia ter aceite esse lugar em Londres, ou outro qualquer.Estva na AR e como deputado devia ter seguido o que diz,resistindo aos "tachos" e lugares edílicos.

Uma pessoa quando se mete numa "cruzada" deve levá-la até ao FIM!

Abraços
MR

A. João Soares disse...

Caro Amigo Mário Revas,
Não podemos esquecer que Cravinho não é Comando, não obedece ao seu Código de conduta; é um político e, como tal, sabe defender os seus interesses e criar condições para atingir os seus objectivos, olhando os meios com visto ao objectivo pessoal que pretende alcançar.
Recordo-me que há dias, num encontro de amigos, conversávamos sobre as próximas presidenciais dos EUA e qualidades para ser bom Presidente e alguém referiu as palavras de um escritor conceituado que afirmava ser Jimmy Carter inteligente, culto e muito sério, mas não foi bom Presidente, por não ser político.
A política é uma competição pelo Poder, na qual são permitidos (embora não o devessem) todos os golpes que levem ao objectivo desejado. Cravinho mostrou ser político. Não estou a defendê-lo nem a atacá-lo. Se fosse sério arriscava a defesa das suas propostas contra a corrupção, mesmo que as tivesse de remodelar um pouco, mas ousava enfrentar a hostilidade dos seu pares.
Podemos pensar que as propostas pretendiam apenas torná-lo indesejável perto do Poder que o afastou para um exílio dourado.
Para calar uma boca a maneira mais eficiente é usar um bolo, que ninguém recusa. às vezes, o bolo é usado pelo próprio!!!
Mas vale a pena meditar no ciclo da corrupção
(que interessa aos detentores do poder), que é provocada e alimentada pela burocracia (criada por uma legislação intencionalmente restritiva, complexa, centralizadora, desconfiada do cidadão, também criada pelos «donos» do poder); isto conduz o raciocínio a tirar conclusões esclarecedoras.
Ao apreciar-se as atitudes dos políticos, não podemos pensar em termos éticos e morais, em verdade e mentira. são termos que eles desconhecem na sua actividade, excepto quando se dirigem em discursos formais ao Zé Povinho.
Um abraço

Anónimo disse...

De acordo amigo João Soares.

Para lá de ter sido ministro insuficiente em vários (des)governos.

Quem não se lembra da polémica entre ele e o presidente da junta autónoma de estradas?O Gen. Garcia dos Santos?!Como ficou?...

Abraços

MR

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