13 agosto 2006

Insegurança nas estradas

Em 31 de Julho, chegou a notícia de que na região da Anadia, um pedreiro de 46 anos foi julgado e condenado pela sétima vez por conduzir sem carta, tendo a primeira ocorrido em Julho de 1999. Segundo a juíza que agora o condenou a prisão efectiva - nos julgamentos anteriores teve apenas pena suspensa – diz que as penas anteriores não surtiram qualquer efeito preventivo e dissuasor de novos ilícitos.

A idade que tem, leva a admitir que já conduz há mais de duas décadas. É certo que pode saber-se conduzir com segurança sem possuir carta, mas esta constitui a única prova legal da habilitação para essa actividade e, como tal, não pode ser dispensável. A pergunta que nos fica no espírito reporta-se à função dos tribunais que este pedreiro provou ser muito discutível. E é oportuno reflectir sobre o papel das tutelas da Justiça e da segurança rodoviária, pois durante os sete anos em que este pedreiro anda em diálogo com a Justiça, o Código das Estradas já recebeu várias alterações que incidiram no agravamento das coimas e outras repressões sobre os automobilistas, mas que, por não serem realistas, não melhoraram a prevenção da sinistralidade. Olhando para a acção dos agentes policiais, só é de elogiar que não desistam de cumprir perseverantemente a sua função, apesar de, a jusante, ela ser mal utilizada pelo sistema judicial. Levaram este infractor seis vezes ao banco dos réus sem qualquer benefício par a segurança dos utentes da estrada, apenas o tendo conseguido à sétima vez.

Isto demonstra que todo o sistema se segurança rodoviária necessita de uma profunda remodelação, para pôr cobro a casos como este e como o da falta de seguro, dos excessos de alcoolemia e de velocidade, das manobras perigosas, etc. etc. É preciso analisar a essência do problema em toda a sua amplitude e adoptar medidas viáveis e eficazes, não para dificultar a vida a quem conduz com prudência mas para dissuadir os menos cautelosos que colocam em perigo vidas e haveres alheios.

3 comentários:

TRILHAS&TERRAS = Homem em Movimento disse...

Querido Amigo João!!!

Não sabes o imenso prazer que senti ao te ver em um blog, pois bem sabes que sempre obtive de ti, meu mais valioso material para exposição em minha janelas. Diversas vezes te disse para abrire um espaço público, onde teus pensamentos e escritos pudessem ser lido por todos e enfim, estás aqui!!!

Parabéns Joâo e eu sei que teremos todos muitas coisas boas para ler e opinar.

Te agradeço muitíssimo por tua assídua presença e participação em minhas janelas e te asseguro que estarei sempre aqui, para te ler e opinar.

Obrigada de coração por tua presença e agora também, na blogosfera!!!

Bem Vindo!!!
Vou te linkar!!!

Beijinhos para teu domingo!!!

Cris

Lâmina d'Água & Silêncio disse...

Joâo querido...

Voltei para te avisar que tu me deixou o convite para visitar esse blog, mas colocou lá o endereço errado. Ao invés da colocar COMNEXO, tu colocou COMSENSO...

Não errou de todo, pois esse "comsenso" é ótimo e é de arquitetura que tu bem sabes, eu adoro, mas enfim, não é o teu... Eu eu ontem fui lá e fiquei pensando... Por fim não deixei nada escrito e foi bom. Hoje te achei!!!

Só queria te avisar isso, para não correres o risco de dar o endereço errado por troca de letras...

Beijinhos querido!!!
Cris

TRILHAS&TERRAS = Homem em Movimento disse...

Recebi e te repasso!!!


Comparações pertinentes e vergonhosas

Diamantina, interior de Minas, 1914.
O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos.
Passou fome.
Jurou estudar e ser alguém.
Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris.
Como presidente, modernizou o Brasil.
Legou um rol impressionante de obras; humilde e obstinado, era e ainda é
querido por todos até hoje.

Brasília, 2003.
Lula assume a presidência.
Arrogante, se vangloria de não ter estudado.
Acha bobagem falar inglês.
"Tenho diploma da vida", afirma. E para ele basta.
Meses depois, diz que ler é um hábito chato.
Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar, e sem trabalhar, sua meta até hoje, ao que parece.
Exemplo para estudantes e trabalhadores...

Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente.
O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá.
Tranqüilo, o rei avisa que não vai.
Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas.
Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como
tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios.
Hoje ela é a rainha Elizabeth II.

Brasília, 2005.
A primeira-dama Marisa Letícia requer cidadania italiana - e consegue (sem ao menos falar italiano e, como sabemos, inúmeros pedidos de dupla cidadania de verdadeiros descendentes estão "na fila").
Explica, ingenuamente, que quer "um futuro melhor para seus filhos...".

Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido
até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam
contra a parede, e ele acaba confessando.
Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.

Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar.
Ante as muitas provas, Lula repete o "eu não sabia de nada!", e ainda acusa a
imprensa de persegui-lo, posando como vítima.
Disse que foi "traído...", mas não conta por quem.

Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela
polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo.
Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso.
A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho,
numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula, o Fábio Luis Lula da Silva, é descoberto recebendo
R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que
recebeu a fortuna vendendo sua empresa Gamecorp, de fundo de quintal,
que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não
admite que envolvam seu filhinho mimado nessa "sujeira". Qual sujeira?

Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo EMB 195, da Embraer, por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve.
Como todo novo-rico quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão.
Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA.

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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