30 agosto 2006

Quem é responsável, no "caso Gisberta"?

A Direcção da Oficina de São José, no Porto, acaba de dispensar os serviços de duas técnicas que denunciaram situações de maus-tratos aos menores daquela instituição.
Uma delas chegou inclusivamente, a testemunhar durante o julgamento dos 13 menores envolvidos no "caso Gisberta".
Esta decisão foi comunicada oficialmente sob a forma de não renovação de contratos a prazo de uma assistente social e uma psicóloga, que estão ligadas à instituição.
Esta situação, é paradigmática, de como funcionam em Portugal, as instituições de protecção de menores, onde supostamente, são aí colocadas as crianças para serem reeducadas, e reintegradas na sociedade, e como se sabe, é exactamente o contrário que acontece!
São é maltratadas, e muitas vezes abusadas, como temos o exemplo da casa Pia!
Como é que crianças, com 9-10-12, ou 13 anos...podem ter comportamentos cívicos, ter auto-estima, ou outro tipo de valores!
Quando em vez de carinho, compreenção, amor...são constantemente maltratadas, por aqueles que supostamente, os deveriam proteger! É evidente que não podem!
Quem deveria ser responsabilizado por este crime, no "caso Gisberta", não deveriam ser os miudos.
Deveriam sim, ser os responsáveis pela instituição Oficina de São José, esses sim, é que deveriam estar no banco dos reus!
Mas como a Igreja, Instituição que tutela a Oficina de São José, tem muita influência junto dos organismos de decisão...atiram as responsabilidades para as insuficiências do sistema!
Logo na altura dos acontecimentos, o Episcopado "sacudiu a água do capote", ao desresponsabilizar, a direcção da respectiva instituição!
Curiosamente, estas funcionárias que denunciaram os maus tratos dentro da instituição, e que fizeram exactamente o que deviam, como pessoas responsáveis, foram despedidas!
Tudo isto é de facto, bastante ilucidativo, não acham?

1 comentário:

Anónimo disse...

Se não fosse a igreja a maioria das acções sociais não existiam estariam abandonados a maioria destes e outros miúdos.O governo pagou-lhes com a ingratidão deixando-os fora do protocolo.No entanto continuam com as obras de rua outras.Até quando a Igreja aceitará ser tão mal tratada...depois veremos quem cuida dos mais velhos,deficientes,destas casas de inserção,onde a educação já não pode ser dada á antiga,mas com toda a "democracia" que conduz ao facilitim e a casos como o que descreve.Eu não aceitava trabalhar sem impor condições,condições essas que acharia como melhores para educar aqueles jovens!

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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