08 dezembro 2006

AMIGA

Deixa-me ser tua amiga, Amor,
A tua amiga só, já que não queres
Que pelo teu amor seja a melhor,
A mais triste de todas as mulheres.

Que só, de ti, me venha mágoa e dor
O que me importa a mim?!O que quiseres
É sempre um sonho bom! Seja o que for,
Bendito sejas tu por me dizeres!

Beija-me as mãos, Amor, devagarinho...
Como se os dois nascêssemos, irmãos
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho...

Beija-me bem!...Que fantasia louca
Guarda assim,fechados, nestas mãos,
Os beijos que sonhei prà minha boca!...

4 comentários:

david santos disse...

Mais um bom soneto, Nty!
E então as rimas finais: devagarinho; irmãos; ninho; louca; mãos e boca, caem como uma luva.
Parabéns.
Adorei

José Faria disse...

A Mágoa e dor deveriam ter ficado fora do contexto , de todo o conteúdo do soneto!
Mas felizmente ou infelizmente a dor e a mágoa teimosamente perseguem estes valores mais puros, mais claros, cintilantes como águas de nascentes; mais humanos e sublimes.

Paciência!
É a complexidade dos animais racionais e inteligentes que inventam estas inverdades desnecessárias, deturpando tanta vezes a pureza do SER!

Bem haja
Um abraço com respeito social e humano!
José Faria

Mário Margaride disse...

Belíssimo soneto, NATY! Amor sentido, sofrido. Sem esse sofrimento, sem essa dor...sem eles...! Não há amor.
Muito belo!
Beijinhos
Mário.

Anónimo disse...

Que lindo.

Gostei imenso.

Um Feliz Natal para si.

Alexandra Caracol

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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