11 dezembro 2006

ESTAMOS NA ALTURA DO NATAL VAMOS A UM JOGO?

Pois é! Vamos mesmo.
Prémios: 1º uma castanha grande, das boas.
2º uma castanha um pouco mais pequena, mas boa.
3º uma castanhita, mas saborosa.

O jogo consiste no seguinte: a transcrição de um pequeno texto do livro com o título "A ARTE DE PENSAR". Quem acertar com o nome do autor e o ano da publicão, zaz! Ganhou! A classificação é feita pela entrada das respostas certas. 1ª, 2ª e 3ª. Vamos ao texto.

Mas o trabalho da inteligência não pode limitar-se à análise e à síntese. É preciso experimentar, para melhor se poder julgar. A própria criança tem o instinto da experimentação. Pega em tudo para ficar conhecendo o peso, a forma, a consistência de cada objecto. A infância manifesta uma terrível propensão para ver o que os brinquedos têm dentro, para experimentar as coisas, ou fazer as combinações mais extraordinárias. As crianças procedem assim instintivamente, porque têm pressa, porque têm inadiável necessidade de aprender, e a experimentação possui o valor incalculável de facilitar, ao homem, mil e uma possibilidades de novas descobertas.

Está aberto o jogo. Podemos começar a jogar.

17 comentários:

Anónimo disse...

Oh amigo David, assim vou andar num frenisim maluco, a ler todas as obras duma acentada só. Olhe mas acho que é Portuguesa, essa nossa Escritora/Autora. Arre será A nossa conhecida... não vou esperar por mais um porquinho de texto, vá lá...(É que eu quero a castanha)

Abraços


beezzblogger

david santos disse...

Estais muito frios, mas vou dar-vos uma ajuda. É um autor português. Por isso, tudo quanto seja estrangeiro, votar fora.

david santos disse...

Conceição, não queres que te diga, pois não? Pois é! Isso é batota! Está bem, eu dou uma ajuda. Não é esse.
Vou vos dar outra ajuda. Pelo título não será difícil encontrar, mas os concorrentes que vierem a seguir, já têm elementos para constestar. Por isso, quem estiver a não seguir os relumantos e caso venha a ganhar, pode oerder o direito à castanha.

antónio paiva disse...

.....................
desta vez passo

mas jogo na próxima
......................


Abraço e boa semana

Anónimo disse...

Não será o José Lobo Antunes, eu penso que seja.

Xiiiiiiii, não tenho a certeza.

Vou esperar para ver...

Abraço

Beezzblogger

Anónimo disse...

DAVID SANTOS!

Venha a castanha...não?

Será então JP?

Bolas...

Anónimo disse...

Xiii descobri é o António Costa e a publicação é de 2003.(livro de filosofia do 10ª ano)

Certo Amigo????

Abraço

Beeblogger

Anónimo disse...

Mais aqui vai acrescentando ao que atrás referi:
Autores: Aires de Almeida, António Paulo Costa, Célia Teixeira, Desidério Murcho, Paula Mateus e Pedro Galvão.
De 2003

Abraços

Anónimo disse...

Caro amigo,por incrível que pareça o seu texto levou-me para um Código nº/palavra muito extenço utilizado pela Universidade do Minho...

Amigo David abraço
Mário Relvas

Anónimo disse...

Há um Livro A Arte de Pensar de Desidério Murcho!

Será o amigo Murcho, David!

Um livro de Filosofia do 10 e 11º ano...

Abraços
Mário Relvas

Anónimo disse...

ARTE DE PENSAR, A
FILOSOFIA
IDE, PASCAL


Resultado de um curso ministrado pelo autor e dirigido tanto ao estudante secundário como ao universitário, A arte de pensar, agora reeditado pela Martins Fontes Editora, busca preencher uma lacuna na educação: a inexistência de um método que permita a cada estudante administrar os próprios recursos intelectuais. Longe de querer tornar o leitor mais erudito, o objetivo é, antes, fazer frutificar sua inteligência.



De: R$ 42,60 Por: R$ 34,08
ISBN: 8533612958
Número de páginas: 299
Editora: MARTINS FONTES EDITORA

Anónimo disse...

O Dr Augusto Cury também...1999.

Agora amigo David leve lá a castanha!

Abraços

Mário Relvas

Anónimo disse...

Libório Manuel Silva, director-geral do Centro Atlântico, docente universitário e autor de 17 livros e de mais de uma centena de artigos e orador frequente em diversas Conferências é pai de duas lindas crianças que alimentam a sua criatividade centrada na utilização mais humana das novas tecnologias e nos novos métodos de trabalho.
Foi o pioneiro em Portugal dos negócios com Internet em 1994, da formação à distância (via Internet) em 1995, das e-newsletters em 1996, dos CD-ROMs híbridos em 1997, dos e-books em 1999 e das revistas de empresas em 2002, entre outros projectos, alguns iniciados no seu gabinete no sótão da Universidade, enquanto aluno, desde 1984.

Anónimo disse...

A arte da guerra e a história dos impérios
"A Arte da Guerra" é um livro de Sun Tzu muito apreciado por professores universitários de gestão e marketing. Os alunos entusiasmados lêem o velho general, que viveu na China no século VI antes de Cristo, tentando descortinar maneiras de aniquilar a concorrência (em português do Brasil, aqui).

"All warfare is based on deception.

Hence, when able to attack, we must seem unable;
when using our forces, we must seem inactive; when we
are near, we must make the enemy believe we are far away;
when far away, we must make him believe we are near. (...)

If your opponent is of choleric temper, seek to
irritate him. Pretend to be weak, that he may grow arrogant.

If he is taking his ease, give him no rest.
If his forces are united, separate them.

Attack him where he is unprepared, appear where
you are not expected.

These military devices, leading to victory,
must not be divulged beforehand."

Hoje, a guerra está longe de ser uma arte. A ideia de guerra como arte subsiste apenas no nosso imaginário, nas aulas de economia e nos jogos de computador. É um destes jogos que venho sugerir: o jogo de estratégia para PC ou para a XBox "The Age of Empires".

Quando o comprei pela primeira vez não era para mim, mas acabei por jogá-lo também e fui jogando durante meses. Joguei ainda a segunda versão, mas não cheguei à terceira. O tempo faltou entretanto. E tenho pena.

O "Age of Empires III" (vale a pena espreitar) tem imagens espectaculares, música, sons e possibilidades imensas. Da descrição, consta: "Age of Empires III coloca os jogadores no período entre 1500 e 1850, partindo do ponto onde Age of Empires II: The Age of Kings acabou. Enquanto os jogadores trabalham para construir o seu império, eles vão encarnar uma potência Europeia a lutar para explorar, colonizar e conquistar a América do Sul e do Norte." Das oito civilizações a escolher, a portuguesa é uma das opções.

"Conquistar o Novo Mundo, quer seja um “conquistador” espanhol ou um “bandeirante” português, é a proposta que a Microsoft Games nos lança, neste novo Age of Empires III.", este é o início de um artigo sobre o jogo de Vítor Luís, que aconselho a ler. A versão III do jogo não é nova, mas a extensão "Warchiefs" é. As novas civilizações em jogo são os Iroquois e os Sioux norte-americanos, e os Aztecas, mais a Sul (aqui, para comprar Warchiefs na Vobis - 34,90 euros - e aqui para o "Age of Empires III" - 44,90 euros).

Oferecer este jogo aos filhos; neste Natal, tem várias vantagens e quase todas estão ligadas ao factor "educação". A vantagem adicional é que também o vai poder experimentar ("Só para ver se é apropriado para a tua idade..." é uma desculpa possível). Mas é favor não esquecer: ao embrulho grande, junte um embrulho mais pequeno com o livro "A Arte da Guerra" de Sun Tzu. Divirtam-se!

Um dos meus preferidos

Anónimo disse...

A VERDADEIRA ARTE DE PENSAR A LITERATURA

Priscila Guedes Buares
(graduanda em Letras, Iniciação Científica, UFRJ)




Resumo: Neste trabalho, procuramos observar a verdadeira essência da Literatura no seu interpretar, não levando em consideração gêneros literários, estilos e definições que, ao decorrer deste estudo, são postos como destruidores da arte poética. Relacionamos também a Literatura com a filosofia, o que, nos dias atuais, não vem sendo feito, promovendo, desde já – e com esperança para os dias atuais –, o inter-fazer entre o filosófico e o literário, e não mais a redução do poético às delimitações impostas pela cultura do suporte.




Uma homenagem aos professores
Antônio Jardim e Manuel Antônio de
Castro, completos mestres da filosofia nos dias atuais.




Quando estudamos Literatura, logo nos vêm à mente expressões como “escolas literárias”, “gêneros literários”, “análises”, “definições”, “vida e obra do autor”... a verdadeira morte, o verdadeiro massacre do poema. Mas, quando abrimos os olhos e, principalmente, os ouvidos para tudo o que está no poema, e o que ele nos diz, através da fala das Musas, observamos que o poema caminha num sentido totalmente diferente ao colocado e ordenado pela análise, pelo sistemático.
Isso nos leva a pensar; não pensar o que aconteceu na época em que foi escrito o poema, o que o autor estava sentindo, que situação ele estava passando para escrever tal poema (será que ele estava doente? Chateado? À beira do suicídio? Apaixonado?), mas a pensar a verdadeira essência do texto literário e poético; questões como o Tempo, por exemplo, que já foi pensado e discutido desde sempre e que hoje pode e deve voltar a ser discutido, pois a vida depende dessa e de outras questões, o mundo depende dessas questões, a poesia e, fundamentalmente, a sociedade, “alienada” pelo sistema que é imposto como método “certo” e “único” para o viver e o pensar das pessoas.
Assim, passamos a observar esse lado questionador que a filosofia nos dá, relacionando-a com a poesia (a poiesis), mostrando, com isso, que podemos – e o método, o caminho correto e que deveria ser o único é este – olhar, pensar, discutir, questionar a Literatura de uma maneira diferente e muito mais produtiva e, ainda, possuindo um efeito espetacular: a não destruição, morte da poesia, a essência de toda vida, de todo agir.
Estando abertos para a escuta e para o que o poeta nos diz em seus poemas, tomamos como ponto fundamental e principal a inexistência do eu-lírico. Observamos o que o poeta diz, discute, questiona e pensa em seus poemas e não o que “papéis” definidos como eu-lírico fazem no texto.
De início, podemos observar um poema primordial em nossa Literatura: “Motivo” , de Cecília Meireles:

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– Mais nada.

Começando a “interpretá-lo”, diríamos que ele é um poema com métrica perfeita (versos octossílabos e um dissílabo, em todas as estrofes), rima, musicalidade... NÃO! Isto não é interpretação. Isto é um mero e simples ato de análise, do qual o poema não sobrevive. Onde está a essência disso tudo? Onde está a alma do poeta? Essas questões passam a ser esquecidas por parte de alguns literatos e o poema, com isso, morre na sua totalidade. Vejamos, assim, o que o poema quer nos dizer (que nos abramos, neste momento, para a escuta).
Vamos olhar para um ponto neste poema: o Tempo (ponto este não determinado, pois temos muito o que dizer a respeito da questão “Tempo”). Com essa interpretação, outras questões surgirão, tais como Memória, História e Linguagem, mas deixaremos essa amplitude e um estudo detalhado sobre esses pontos para próximos artigos.
Tempo: questão fundamental, porém sem definição – vivemos sem saber o que é. Porém, a sociedade, imposta por um sistema de definições, tenta descobrir o que é o Tempo; tudo em vão. Essas e outras questões são pensadas e repensadas ao correr dos meses, dos anos, dos séculos, e necessitam ser pensadas nos dias atuais, no qual estamos vivendo a pós-modernidade.
O Tempo, antigamente pensado como Cronos (crono-lógico: razão; medida; número), Kairos (nascimento de algo fundamental) e Aion (chamado, às vezes, de presente e eternidade), passou a ser representado na Modernidade como passado, presente e futuro, diminuindo, assim, a verdadeira essência do Tempo. O presente destruía o passado, centralizando-se no presente para construir o futuro; este futuro era visto como o Real utópico, o que gerou, com isso, graves problemas para a humanidade.
Hoje, quando estamos na Pós-Modernidade, a questão Tempo passa a ser repensada, porém, agora, só interessa à humanidade o presente, esquecendo-se, assim, do passado e do futuro.
Notamos, com isso, que, o que grandes pensadores discutiram e pensaram há séculos atrás, hoje de nada valem para a sociedade e para o sistema. O sistema coloca à disposição modelos prontos de vida, mais práticos, em que a pessoa não necessite – ou, como “eles” dizem, “não tenham o trabalho de pensar” – de uma reflexão, para daí ocorrer a mudança. Pensar e repensar o Tempo é voltar aos pensadores originários, é refletir, é experenciar.
E é isso o que faz Cecília Meireles, não só neste poema “Motivo”, mas em todo o seu livro “Viagem”. Ela se utiliza dessa volta, põe-se a serviço da reflexão e escreve sobre várias dessas questões que a todo o momento “gritam”, querendo ser revistas, rediscutidas repensadas, exploradas, vividas.
Neste poema, Cecília mostra o instante, que, às vezes, pode ser visto como um segundo insignificante, sem mostra de vida, de ações, mas que pode ser observado, como ela mesmo observa, como um instante de completude de vida – a vida se completando a cada instante, a vida feita de momentos, de espaços de tempo menores do que necessitamos –, um instante que se parece conosco: fugidios, passageiros, efêmeros.

“Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa. (...)”

“Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.”

“Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– Mais nada.”

Vemos, também, o Tempo como História e experienciações, a partir do momento em que nos desmoronamos, nos edificamos, permanecemos e nos desfazemos.


“Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.”

Já que enfatizamos anteriormente que Cecília faz esse maravilhoso trabalho de escuta às Musas em todo o seu livro “Viagem”, e não só nesse poema, observamos essa mesma História em “Epigrama nº 1” , no qual se destaca o tempo como efêmero, passagem e coloca-o como Cronos – o que o faz ser Memória, História, experiênciacão e, conseqüentemente, vida, pois como o próprio poema diz, os homens através de algo – a flor do espírito – conhecerão, saberão... simplesmente viverão, experimentarão o mundo, a vida, o que nele está, de uma maneira diferente ao que sempre fazem, que, ao mesmo tempo que é algo, nada é.

Epigrama nº 1

Pousa sobre esses espetáculos infatigáveis
uma sonora ou silenciosa canção:
flor do espírito, desinteressada e efêmera.

Por ela, os homens te conhecerão:
por ela, os tempos versáteis saberão
que o mundo ficou mais belo, ainda que inutilmente,
quando por ele andou teu coração.

david santos disse...

A s unicas palavras mais próximas já postadas são, filosofia e universidade. O resto é votar tudo fora.
Eu tenho a certeza que entre nós pelo menos um sabe, mas quer-me consumir! E, até garanto, saber quais são as minhas intenções em ter trazido este texto para o jogo. Mas quer-me consumir!

david santos disse...

Se for para o jogo da castanha, é mesmo à espera do patriarca que eu estou.
Ele sabe, tenho a certeza, mas quer-me consumir!

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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