06 dezembro 2006

É MARASMO, É O QUE É!

Para vivermos com alguma identidade é necessário utilizarmos a nossa inteligência. Aquele que não a sabe utilizar fica dependente dos outros e nunca poderá marcar uma presença autónoma. A própria identidade não é sinónimo de lúcidos e perfeitos pensamentos. Há pessoas cheias de pensamentos e aparentemente bem identificadas, a quem falta, por completo, uma verdadeira identidade mental, pois prevêm acontecimentos, tomam atitudes insensatas e dirigem as suas ideias sem autonomia.
Uma citação ou transcrição para dar aval aos nossos pensamentos sem que os mesmos sejam postos à prova, denota falta de identidade e de inteligência.
Quando transcrevemos séculos de história ou a totalidade de escritos de outros autores, denunciando a origem e sem que estes sejam para aprovar as nossas intenções, aí sim, aí está tudo bem. Já o contrário é mostrar que a nossa memória não revela cultura nem identidade. O que prova que nós já não somos nós. Esta falta de senso leva as pessoas a deixarem-se possuir pela arrogância e insasatez, o que faz com que fiquem desligados da realidade e desmacarados perante os sensatos. Por isso, totalmente sem identificação.
David Santos

15 comentários:

MOLOI LORASAI disse...

Obrigado pela sua visita ao Moloi. Vivo no Rio, mas tenho um Renault Clio 97 que está a venda em Vagos!
Valor: mil euros.

david santos disse...

Em Vagos!? Clio!? Vagos fica muito distante daqui, mas... Conheço um individuo que trabalha numa empresa belga, na construção de fábricas montadas, pois estive ainda com ele há dias em Bissau, se ele andar por cá e eu estiver com ele posso-lhe dizer alguma coisa. Contudo, agora em portugal não se compra nada, só se vende! É que agora andar de carro cá nesta terra, ufa! Dá medo! Gasolina a 270 escudos, 1 euro e trinta, e mais,,, não sei não! E tem cuidado! Porque se tiveres o seguro e as inspecções por fazer, não se o valor do carro dá para pagar as multas. Ainda vais preso! Ficas aqui na prisão e vou eu para o Rio. Eu trocava! Se quiseres!
Um grande abraço, moloi. Vem no Verão gosar férias à Praia da Vagueira e, quem sabe, não haverá alguém que queira comprar aquilo. Digo aquilo, porque carros de 97, quem os tem, já anda a pé.
Estou a brincar. Vem à Vagueira, que pode ser, quem sabe?

Mário Margaride disse...

De facto meu amigo tem razão, quanto ao marasmo. Se as pessoas quando querem formular opinião, se sustentam em citações de outrem! Não têm de facto inteligência, nem capacidade, para pensar por si próprias. É não só marasmo intelectual, como ignorância.
Um abraço
M.Margaride

Anónimo disse...

Ohhh amigo David,eu disse sempre isso desde que aqui comecei a postar...ironia do destino,agora dá-me razão!


Abraços

MR

david santos disse...

Olá, Amigo, Rlvas!
Então!?
Nós, o "núcleo duro", sempre nos demos bem. Tinhamos era que arranjar alguma coisa para nos contrariarmos uns aos outros... senão... pareciamos uma "ninhada" de seguidores. O resto viu-se sempre que gostávamos uns dos outros. Queriamos era chutar à balisa, mas quando nao tinhamos adversários chutávamos par trás. Como o guarda redes fazia parte da mesma equipe dava cambalhotas até aparecer um visitante. Depois a equipe voltar a reunir os valores e o forasteiro tinha que fugir!
Até já!

A. João Soares disse...

Caro David
Marasmo, Não!
O seu texto é uma delícia. Uma elevação de filosofia semelhante à de Jorge Sampaio e de outros grandes intelectuais da nosa era!
Há coisas fantásticas; não há? Desculpe a citação e espero que ela não crie a conclusão de falta de identidade, de identificação, de inteligência, de presença autónoma, de identidade mental, de autonomia, de intenções, de arrogância, insensatez, etc.
Ao reler o texto começo por abanar a cabeça em sinal de aprovação mas depois encolho os ombros por não saber qual o alvo da seta envenenada. Faz-me lembrar o destino da terceira pombinha da Catrina, aquela que é de quem a apanhar (desculpe mais esta insensata citação).
Mas, tirando todos estes mistérios a que o amigo David nos tem habituado, o texto está divinal, coisa igual «nem em Paris» como dizia o Eça a propósito do arroz com favas em Tormes, n'A Cidade e as Serras (desculpe mais esta citação).
E a brincar se vai passando melhor o tempo. Mas o meu Amigo não escreveu a brincar. Estava mesmo zangado com a terceira pombinha da Catrina !!!!!
Um abraço de Amizade e não se esqueça de me informr da data em que nos encontraremos em Lisboa e almoçaremos num restaurante perto da sua Universidade.
A. João Soares

david santos disse...

Ah, já me esquecia. A nossa equipe nunca era anti nada. Não fazia com todos, mas também não desfazia com ninguém. Era como a jogar às cartas: o baralho estava sempre completo.

david santos disse...

Ó Amigo João Soares, um abraço! Eu podia enganar todas as pessoas,mas a si!? Não acredito! E quem! Eu já sabia que se desse uma olhadela ao texto não ia deixar passar em claro... como o meu Amigo percebeu que está tudo lá dentro, hein! Mas não parece rude, pois não!? Aliás, até parece um texto muito civilizado. Quem o quiser tem que ter mais uns 150 anos em cima. E mesmo assim, duvido!
Era mais ou menos o que o meu grande Amigo João Soares já sabe, nada de mais...
Um grande abraço.
Até sempre.

Anónimo disse...

Amigo david, eu por acaso já fui apelidado, ainda á pouco tempo de não pensar pela minha cabeça, enfim são opiniões, mas nunca segui nem nunca seguirei ideais porque estão na moda, não isso não, assim perdia a graça, eu sigo os meus ideais e pronto, quem gostar gosta quem não gostar, paciencia, vá andando, e claro com os seus, deles, ideias ou ideologias, mas fica bem saber o que o meu amigo escreve, escrve com garra e com convicção, eu também escrevo e comento com a minha convicção, bem haja por escrever assim.

Um abraço

Beezzblogger

david santos disse...

EU QUERO DIZER QUEM O QUISER ENGANAR, AO MEU AMIGO JOÃO SOARES, TEM QUE TER MAIS 150 EM CIMA. NA FRASE DO OUTRO TEXTO FALTA "ENGANAR"
UM ABRAÇO.

david santos disse...

Ó grand bezz! Um abraço! O bezz com mais uns dias em cima entrava no núcleo duro, não duvide. E vai entrar, pode ter a certeza. Nós não morremos, ainda estamos vivos. Há quem diga "que por morrer uma andorinha não caba a primavera", mas ainda não nos morreu nenhuma andorinha! Quanto que que diz no seu texto, não pense que é minimamente beliscado no que eu escrevi, por favor não pense isso. Sabe bem que tenho muita consideração por si, aliás, não sou só eu, é o núcleo tudo, não duvide. Aquele meu texto é apenas para mim, para o João Soares, para o Mário Margaride e para o Relvas, mais ninguém! Não quero que pense eu ser um homem de piadas, nada disso, grande amigo! O meu amigo é um, aliás, como todos, que nos merece a maior consideração, até me atrevo a falar por todos, os do núcleo, claro.
Um grande abraço, bezz, um grande abraço!

victor simoes disse...

Pois é David, também considero que sim, tem toda a razão. Para espor-mos os nossos pensamentos, não é necessário citar outros! Salvo os trabalhos de investigação, do género do que aqui publicou que como sabe, necessitam de fundamentos e esses vão-se buscar ao conhecimento geral disponibilizado e transmitido por alguém.
Mas, mesmo os nossos pensamentos, aínda que não o admitamos, também já não são só nossos, mas sim o produto, da interacção social entre o meio em que nos inserimos, a educação que usufruimos e as práticas de vida.
Nos nossos percussos, influenciamos e somos influenciados, recebemos e transmitimos conhecimento, moldamos assim a nossa forma de pensar, ser e agir!
Mas, como diz o meu amigo, como seres pensantes, devemos pensar por nós próprios e não limitarmo-nos a "papagaios". Concordo, com o subentendido exposto, não concordo com a forma.

Um grande abraço

david santos disse...

Olá, Victor, bom dia!O meu texto não tem nada de especial nem na forma nem no modo. É um tetxo meu, disso ninguém duvide, mas que todos, incluindo o Victor, a quem não inclui o nome por esquecimento, mais nada, têm a sua cota parte nele inserida, todos os cinco, mais ninguém.
O que ele diz concretamente, embora só esteja ao alcance dos que me conhecem e viveram as "peripécias" que temos vivido e nâo porque sejamos mais inteligentes que os outros, apenas pelo nosso comprometimento ao longo dos tempos. Penso que o Victor não duvida do que digo, TENHO A CERTEZA.
Mas vamos ao que ele diz concretamente. Primeiro, não quer ofender ninguém e, por isso, desvia atenção de terceiros para não criar sensibildades. Todos entenderam muito bem. Pois não fossem outras pessoas sentirem-se ofendidas com coisas que não lhes dizem respeito, aliás, todos o sentiram como se dele fossem o autor. Como vê, a nossa equipe, já se entende claramente e é de uma amizade extrema. Unida, mesmo. Agora o grande problema, para a nossa equipe, não pondo nada nem ninguém em causa, é a qualidade no que respeita à verdade. Como sabe, tão bem como nós, disparamos em todas as direcções, não temos peias, alíás, isso foi, foi não, é, a nossa maior virtude e foi com isso que criámos a amizade que tanto nos uniu. Somos todos diferentes. Contudo, parecemos iguais. Ah, já me esquecia. Não pense que o Victor está em causa, por amor de Deus. Nada disso!
Penso ter entendido bem o meu pensamento. É que nós, apesar das nossas diferenças, aí a nossa grande virtude, não gostamos de inverdades, ainda que essas possam ir ao encontro dos nossos interesses.
Conluindo: textos que possam afectar a nosso bem-estar, porque mentem ou são de índole sectária, não prestam e não devem fazer companhia aos nossos. Devem ser enquadrados no seu devido lugar. Nós não somos uns fora de série, mas já exigimos qualidade neste campo: verdade. Não vamos voltar a falar disto, pois isto só a nós os cinco diz respeito. Por isso, ninguém se sinta ofendido. Quanto a si, Amigo, Victor, não pode nem deve sentir-se minimamente beliscado. Pois se eu tivesse algo contra alguém, nomeadamente, o meu Amigo, o seu nome surgia "escarrapachado", não duvide. Para mim, o Victor é um dos nossos e vamos andando, está bem? Ver se no futuro fazemos melhor do que o que temos feito até aqui.
Ah, e vermo-nos mais a miudo. Se for preciso ir a Lisboa para estarmos com os nossos amigos, porque não?
Um abraço e nada de sensibilidades. E já agora alerto! Não volte a ler o texto, porque agora ainda fica mais confuso. Já chega! Eu sei que osque me interessam, perceberam. Os outros não têm nada com isso, não é para eles.
Até sempre.

Anónimo disse...

Amigo David, quando me referi atrás, fi-lo de propósito mas sem a intenção de dizer que o meu amigo estaria a dar paidas, mas olhe que no meu blog nos inícios, fui apelidado disso, e por isso contei ali, eu sei que vocês me estimam , e o quanto eu vos estimo, vocês sabê-lo-ão, podem crer. Um grande abraço, a todos os contributors do blogue e ao meu amigo em especial.

Ta-se bem!!!

Beezzblogger

david santos disse...

Olá,bezz!
Agora já estou mais descansado.
Pois pensei, o meu amigo pensar estar envolvido, mas ainda bem que já não pensa assim. Com o tempo vai ver que nem tudo o que dizemos se destina a outras pessoas que não e só aos que nos compreendem, como é este o caso.
Um grande abraço.
Até sempre.

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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