UM PAÍS DE CAGÕES...
"De acordo com o Expresso, o "patrão" da IKEA, o Sr. Ingvar Kamprad, "apenas“ um dos homens mais ricos do mundo, de 80 anos, veio fazer uma visita surpresa ao seu armazém de Alfragide. Hospedou-se na Pensão Alegria, na Praça com mesmo nome, foi de táxi até à loja e regressou na carreira 14 da Carris, que o largou na Praça da Figueira. Esta peripécia devia fazer pensar os parvenus domésticos. Qualquer mísero cargo dá direito, na nossa provinciana sociedade, a um carro, a um motorista, a um telemóvel, a cartões e a umas secretárias.
Ninguém dá um passo sem andar de carro, mesmo que se alimente a cafés ou a "sandes de fiambre", viva numa barraca ou num condomínio de luxo. Para além de analfabetos, os portugueses são cagões. Preferem o perfume ao duche, o automóvel brilhante a uma casa decente, umas férias no Caribe a uma boa escola para os filhos, montar falsas empresas a pagar impostos.
Por isso, jamais iremos a lado algum. Nem sequer de autocarro."
Um abraço
do vosso amigo Tiago
Um abraço
do vosso amigo Tiago
6 comentários:
Acho que é um exemplo muito positivo para um país de "amantes do novo riquismo" que nada fazem sem "benesses" e irónicamente quanto amis têm menos fazem!
ESTAMOS FARTOS DE CHULOS neste PAÍS,que emprega os maus autarcas na GALP,nas empresas públicas.Os péssimos ministros noscargos administrativos das mesmas empresas com mordomias e tais coisas que dá vontade de os por na ordem...
Raio de gente,mesquinha que é ao mesmo tempo Presidente do conselho de administração do metro,presidente da Liga de Futebole Presidente da Câmara de Gondomar ou Matosinhos ou outras e ainda têm os seus cargos privados...Bolas!
Porque será que continuamos a consentir tudo isto?
Parabéns, Tiago, parabéns. E se calhar nem cartão das empresas trazia. Usava o seu particular ou trazia do seu próprio dinheiro no bolso.
Não. Infelizmente em Portugal há pouco disso. Há alguns, eu sei, mas sabem trabalhar. Os que têm bnesses à portuguesa, não sabem fazer nada. Sabem criar leis e estatutos para lhes dar cobertura legal aos roubos que praticam.
Um abraço. Parabéns.
O Amigo Tiago, tocou numa das fridas que existem neste país, já estou como diz o amigo Relvasm, Bolas porque raio deixám-mos que esta escumalha nos continue a substimar e a subjugar?
Um Abraço amigo tiago
Beezzblogger
Assim é, os grandes homens e empresários de sucesso, não precisam de adquirir status, pela ostentação... o status, conseguiram-no pelo seu sucesso e à força do trabalho. Não por imposição aos demais, mas por mérito.
Mas temos, alguns empresários portugueses, dos que subiram a pulso e fizeram carreira, criaram riqueza, postos de trabalho etc.
Os novos riquismos, é que necessitam de afirmação, pela ostentação. Na verdade a maioria são o que são, pelo legado que lhes deixaram e que agora esbanjam e destroiem.
Amigo Tiago. Pouco mais tenho a acrescentar ao que já foi dito, pelos comentadores anteriores.
Era bom que esse tipo de mentalidade fosse assimilada, não só pelos nossos empresários, mas pela população em geral. Que tanto se queixa da crise, e tem a mania das grandezas. Andam de carro próprio em vez de andarem de transportes públicos, muitas vezes nem dinheiro para a gasolina têm, vão de férias para a estranja, em vez de viajarem cá dentro do nosso país. Só porque é chique. Essa mentalidade já vem de baixo. Temos é que mudar mentalidades! Tenho um bom exemplo perto da porta, do presidente da Camara de Gaia Felipe Menezes. Que já o vi muitas vezes no Arrábida, a passear e almoçar com a família como qualquer cidadão.
Esse...é um homem que não tem "peneiras"!
Um abraço
M.Margaride
vzCunha Leão, em dois excelentes livros um titulado " O Enigma Portugues" e outro " Ensaio de Psicologia Portuguesa"...já com alguns anos, tem uma afirmação mais ou menos deste teor e que cito de memória: O sentido plastico do espirito portugues manifesta-se no exterior. Reparem na quantidade de designações para definir uma pessoa: SR, VOCÊ; VOSSEMECE, SR. DR, SR. DIRECTOR; SR. PRESIDENTE e depois o nome.Reparem o minimalismo Ingles e espanhol YOU e TU. Em Portugal Há uma necessidade intransigente de limpeza de sangue, ser tudo menos identificado com trabalhador...todos querem ser menos aquilo que são...pessoas. A pretensa imagem sobrepõe a "dignidade" humana. Um verdadeiro caso de psicanálise e de recalcamento cultural.
Um abraço a todos vos amigos Antonio Delgado
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