20 novembro 2006

A VERDADE É QUE EU NÃO SOU CAPAZ

Tenho recebido inúmeros alertas, não só dos meus companheiros de a "Voz do Povo", como de das mais diversas partes do Mundo a lamentarem o meu tom triste em tudo quanto escrevo.
Pois é! É verdade! Mas também é verdade que não consigo escrever textos ou poesia com mais vivacidade, alegria. Já tenho tentado, mas no final, Záz! Sai triste. Não é por complexo, mas vou contar uma coisa que apenas um dos nossos companheiros sabe: eu, durante o tempo da guerra, era intitulado de "cantinflas". Pois brotava alegria a rodos. Porém, ainda dentro desse período, eu perdi, não vale a pena dizer porquê, grande parte, senão toda, dessa alegria, mas eu não sou francamente triste. A escrever é que por muito que me esforce, e tenho-o feito muitas vezes, vou ler o texto ou o poema, pumba! Saiu triste.
Mas eu não sou triste. Também não sou eufórico.
Um abraço para todos os que me têm criticado, e desde já, agradeço a todos por me alertarem e, se possível, orientarem-me em outras direcções.
Muito obrigado.
david santos

5 comentários:

Mário Margaride disse...

Pois é amigo David, já somos dois! Eu também sou assim triste, melancólico...Tenho motivos para isso, muitos! Mas de vez em quando, sonho...! Para desanuviar, de vez em quando, é preciso sonhar. Sonhe amigo! Sonhe...
Por isso, é que o meu "Canto poético", está envolto em sonhos, e fantasias...
Um abraço
M.Margaride

Anónimo disse...

meu amigo David,
Na escrita tudo que escrevemos é subjectivo cada um tira o sentido da forma que quer, mas na verdade é que quando escrevemos as palavras soltam-se em tudo o que sentimos, tristes ou alegres é o carisma de cada escritor.
Escreve sempre com tristeza ou alegria a verdade é que é fantástico...
um beijinho
Conceição Bernardino

Anónimo disse...

David...eu não acho triste,mas realista.Fruto da vida!

Também assim me revejo!

Abraços
MR

A. João Soares disse...

Caro David Santos,
É uma questão de personalidade, de estrutura psíquica. Mas julgo que é controlável. É preciso colocar o olhar um pouco acima da horizontal, olhar um pouco mais alto, sem excesso, e ser optimista, na procura de saídas melhores para os males de hoje.
Fez no sábado 51 anos que só não morri por uma série de coincidências felizes. Quando acordei, numa primeira fase pensei que não morreria mas ficava sem o braço esquerdo, mesmo assim sentia uma dor no ventre que preocupou os enfermeitros ao verem tudo ensanguentado. O hospital estava a cerca de 40 Km. Mas felizmente a ambulância velhinha estava fora e fui transportado numa dos bombeiros, melhor.
Sempre que recuperava a consciência perguntava se faltava muito para chegar ao hospital, o que representava optimismo e esperança de ser socorrido e recuperar. Já no hospital, quando acordava perguntava se o médico que me ia operar demorava, e de uma vez a resposta foi que já tinha sido operado. Perguntei se fiquei com o braço e disseram-me que sim.
Hove, assim, uma sequência de boas notícias que me ajudaram muito na recuperação, embora só pudesse utilizar o braço satisfatoriamente passados mais de oito meses, devido a complicações. E no ventre tinha um estilhaço, que ainda tenho, porque estando junto à femural foi considerado mais prudente não o retirar para não ser corrido o risco de perder o pouco sangue que ainda tinha no momento da operação.
Caro David, é preciso ser optimista. Mesmo nos momentos mais graves, as coisas podiam ser piores. O optimismo é meia cura dos sofrimentos físicos e morais.
Por estas e por outras, uso de ironia ao enfrentar os casos mais aborrecidos, e mais ironia quanto maior é a gravidade.
Um abraço
A. João Soares

Alexandra Caracol disse...

Meu amigo

Se escrevendo triste escreve tão bem consolando os nossos corações, imagine quando começar a transmitir a alegria que também existe no seu coração.

Não se preocupe muito com o que dizemos pois é só um inventivo.

Quando menos esperar ver-se-á a escrever até coisas dolorosas com algum humor.

Continue sempre.

Um beijinho amigo

Alexandra Caracol

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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