JUDAÍSMO

"Escuta, Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é Um"

Hoçocausto

... continuação parte XIV

Ao mesmo tempo, o histórico cemitério Mamilah foi destruído e transformado num parque. Foi feito um novo cemitério para políticos israelitas, em homenagem a Theodor Herzl, e foi construído ainda um novo museu e um novo campus para a Universidade Hebraica.
Uma segunda etapa do plano de ocupação judaica do resto de Jerusalém teve lugar depois da guerra de Junho de 1967. Esse processo realizou-se eficaz e rapidamente em todos os campos: militar, administrativo, legislativo, demográfico, geográfico, religioso e histórico-arqueológico.
Essas conquistas tornaram-se possíveis devido à fulgurante vitória israelita. O Estado judaico conseguiu antecipar-se a um ataque em força conjunto dos seus vizinhos árabes e, apenas em seis dias, esmagou por completo os seus adversários, ao mesmo tempo que mais do que duplicava a área do Estado judaico, anexando inclusive uma vasta parcela do território egípcio, que passou a servir de tampão face ao seu poderoso vizinho do Ocidente e que, posteriormente, serviu de moeda de troca para a obtenção de um acordo de paz com o Cairo.
Nos dias de hoje, os palestinianos continuam a resistir à ocupação judaica, rejeitam as suas leis e planos políticos, e defendem aquilo que consideram ser os seus direitos. Defendem que Jerusalém é uma parte inseparável da questão palestiniana e um elemento fundamental do conflito isrealo-palestiniano, que não pode ser posto de lado nem ignorado.
Actualmente, Israel, os Estados Unidos e a Rússia acolhem as principais comunidades judaicas. Parte considerável da população judaica da ex-União Soviética pediu vistos de emigração e, no início da década de 90, mais de 400000 judeus emigraram, principalmente para Israel. Da mesma forma, a quase totalidade da comunidade judaica da Etiópia emigrou para Israel durante as décadas de 80 e 90.
continua...