27 novembro 2006

ATÉ SEMPRE, MÁRIO!...

Saíste do ventre, já a falar, já menino,
homem te tornas-te e seguiste o teu caminho,
aos maldosos perdoas-te, lhes deste amor e carinho,
a todos nos ensinas-te sem nos marcares um destino

Hoje é mais um dia, do sempre que vais viver,
alma grande e coração sublime,
sempre te iremos amar e ler,
querido Mário Cesariny

ATÉ SEMPRE, MÁRIO!

david santos

6 comentários:

Mário Margaride disse...

Amigo David. Associo-me a esta homenagem ao Mário Cesariny. Não morreu! Os poetas não morrem. Os poetas são eternos...
Até sempre, Cesariny!...
Um abraço
M.Margaride

Anónimo disse...

Adeus, e paz á sua alma.

Beezzblogger

Anónimo disse...

EM TODAS AS RUAS TE ENCONTRO, EM TODAS AS RUAS TE PERCO.

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
Conheço tão bem o teu corpo
Sonhei tanto a tua figura
Que é de olhos fechados que eu ando
A limitar a tua altura
E bebo a água e sorvo o ar
Que te atravessou a cintura
Tanto, tão perto, tão real
Que o meu corpo se transfigura
E toca o seu próprio elemento
Num corpo que já não é seu
Num rio que desapareceu
Onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
Mário Cesariny (1923-2006)

victor simoes disse...

É sempre bom, lembrar o homem o poeta, o pintor! E sobretudo reconhecer o seu legado!
Até sempre Mário Cesariny!

Mário Cesariny

Lúcia Duarte disse...

finalmente encontro um blog com referência ao cesariny. bem-haja por isso!

ANTONIO DELGADO disse...

Conheci o Mario Cesariny que me foi apresentado por um amigo comum, o também já falecido, pintor Francisco Relógio. Foi na Zona do Rato nos finais dos anos setenta e princípios dos anos oitenta quando aquela zona era uma referência na noite de Lisboa. Era nessa Zona que se situavam as galerias de arte de referência a TEMPO dirigida pelo Jaime Isidoro e a S. MAMEDE. Em ambas era um artista cotado, só não gostava era que o Augusto França estivesse nas "vernissages" das suas exposições. O Cesariny era impressionante pela sua vivacidade e humor caustico além de uma visão penetrante sobre a vida o mundo...um sonhador e um criador de mundos inigualáveis. Foi com bastante tristeza que soube, pela rádio do carro, o seu falecimento. Já não o via faz uns bons anos. Recordo de ter ligo que lhe queriam fazer uma estatua no jardim dos poetas em Oeiras, na Câmara do celebre Isaltino... e ele não admitiu! Dele além do legado artístico, recordo esses momentos de eternidade nos proporcionava junto a tantos amigos , como Artur Bual, Rocha Pinto, o Vitorino o Matsinhe e tantos outros, nas tertúlias dos bares da Zona da Rua da Escola Politécnica em Lisboa... o meu obrigado pelo legado que a todos nós nos deixas-te, Mário, por ele viverás sempre em nós e muito para além do dia de hoje...

Um forte e fraterno abraça aos autores deste blog e em especial ao David Santos
António Delgado

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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