29 novembro 2006

Aulas de substituição?

Aulas de substituição?
Quer, queiras, quer não...


Alunos protestam por todo o país, o sentido fortuito das aulas de substituição.
A obrigatoriedade elimina a vontade própria de cada ser, quando este se sente autónomo para gerir o seu tempo de forma mais proveitosa.
Estas aulas fariam todo o sentido, aquando um “furo” se houvesse coordenação em função das dificuldades intelectuais dos alunos a certas disciplinas, onde as estatísticas fomentam a falta de aproveitamento.
Embora aqui se trate de um factor adolescência versus autonomia, é preciso não confundir tempo com aproveitamento.
O ensino merece mais respeito, não vamos agora “tapar o sol com a peneira”, de qualquer forma deliberadamente, em função do insucesso escolar.
É necessário inovar, investir nesta discrepância, a do saber e aprender.
Quando se constrói uma família é preciso educar, os educandos de forma que se encontre um consenso que seja favorável para todos.
Entretê-los de qualquer forma não é a solução, note-se que os alunos do ensino secundário já não são mais crianças. Precisam de espaço para se prepararem para o futuro.
Esse futuro só depende deles e não das aulas de substituição.
Eu também já fui estudante, não vale apena dizer “eu ainda sou do tempo que o arroz quinze só custava catorze”...


Conceição Bernardino

1 comentário:

Anónimo disse...

Nem sequer investimos na educação dos cidadãos adultos de amanhã.Terrível, terrível. O mal que este país faz a si próprio...

abraço

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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