Chover no Molhado. Uma visão sobre a maldade humana
Têm surgido vários textos denominando a acção dos Americanos como terrorismo e aplicando o mesmo termo a outras acções dos dirigentes de outros países com predominância na vida internacional ou até na vida interna das Nações. Realmente, sem sermos visionários nem pessimistas, temos de aceitar que o ser humano é cruel e profundamente egoísta. Só a educação e a interiorização de valores éticos ou, por outro lado, o medo à autoridade policial e judicial, nos ajudam a controlar e dominar os piores instintos animais. Não me condenem por estas frases, porque uma prova disto está na Bíblia ao referir a morte de Abel pelo seu irmão Caim. Aliás, o Antigo Testamento, dá-nos um retrato de como a humanidade é má.
Por isso, ao condenarmos os governantes das potências de mais poder, estamos a fazer julgamentos demasiado pretensiosos, caindo em erros iguais ao do julgamento com condenação à morte por enforcamento de Saddam Hussein. Mesmo o mais humilde vilão se transforma num tirano quando lhe metem a vara na mão, como diz o ditado.
Com base neste pressuposto, é redundante perder tempo a repetir que os poderosos abusam do poder sem olhar a meios. Um exercício mais interessante seria procurar compreender o que se passa no mundo, tendo por cenário o conjunto dos instintos e interesses humanos, mais maus do que bons, e tentar prever como se irão desenrolar as crises que estão a esboçar-se. Por exemplo: O que irá passar-se em Cuba? O que virá a acontecer na América Latina, estando a subir ao poder líderes que não gostam da América? O Brasil poderá transformar-se em grande potência, apesar da oposição dos EUA? Como se processará a ascensão da China a segunda ou primeira potência mundial e qual será a atitude dos actuais manda-chuvas? O que se passará na Coreia do Norte nos próximos anos? E no Irão? E na Somália? E na África dos Grandes Lagos? E dentro das nossa fronteiras? Como evoluirá a nossa economia, a balança comercial, a dívida pública, o desemprego, a fome e a exclusão, os últimos furos do cinto?
Se procurarmos compreender a dinâmica dos interesses dos poderosos e as suas manobras aplicadas aos diversos sectores da actividade dos povos, temos imensas possibilidades de desenvolvermos lindos raciocínios realistas, sem perder tempo a fazer chover no molhado, com reiteração de acusações de fenómenos que são considerados naturais dentro das características da humanidade desde os tempos mais remotos. O poder vicia e atrai o abuso.
Haja quem descubra forma de controlar a sua utilização por forma a não permitir que ele se transforme em terrorismo subtil e mascarado ou explícito. A violência, quer sob o aspecto da propaganda, da acção psicológica, dos ataques suicidas, ou dos bombardeamentos aéreos ou dos bloqueios económicos, é sempre indesejável, principalmente porque as vítimas raramente são os causadores do sofrimento, mas quase sempre pessoas inocentes que sofrem os abusos do poder interno e do externo.
Têm surgido vários textos denominando a acção dos Americanos como terrorismo e aplicando o mesmo termo a outras acções dos dirigentes de outros países com predominância na vida internacional ou até na vida interna das Nações. Realmente, sem sermos visionários nem pessimistas, temos de aceitar que o ser humano é cruel e profundamente egoísta. Só a educação e a interiorização de valores éticos ou, por outro lado, o medo à autoridade policial e judicial, nos ajudam a controlar e dominar os piores instintos animais. Não me condenem por estas frases, porque uma prova disto está na Bíblia ao referir a morte de Abel pelo seu irmão Caim. Aliás, o Antigo Testamento, dá-nos um retrato de como a humanidade é má.
Por isso, ao condenarmos os governantes das potências de mais poder, estamos a fazer julgamentos demasiado pretensiosos, caindo em erros iguais ao do julgamento com condenação à morte por enforcamento de Saddam Hussein. Mesmo o mais humilde vilão se transforma num tirano quando lhe metem a vara na mão, como diz o ditado.
Com base neste pressuposto, é redundante perder tempo a repetir que os poderosos abusam do poder sem olhar a meios. Um exercício mais interessante seria procurar compreender o que se passa no mundo, tendo por cenário o conjunto dos instintos e interesses humanos, mais maus do que bons, e tentar prever como se irão desenrolar as crises que estão a esboçar-se. Por exemplo: O que irá passar-se em Cuba? O que virá a acontecer na América Latina, estando a subir ao poder líderes que não gostam da América? O Brasil poderá transformar-se em grande potência, apesar da oposição dos EUA? Como se processará a ascensão da China a segunda ou primeira potência mundial e qual será a atitude dos actuais manda-chuvas? O que se passará na Coreia do Norte nos próximos anos? E no Irão? E na Somália? E na África dos Grandes Lagos? E dentro das nossa fronteiras? Como evoluirá a nossa economia, a balança comercial, a dívida pública, o desemprego, a fome e a exclusão, os últimos furos do cinto?
Se procurarmos compreender a dinâmica dos interesses dos poderosos e as suas manobras aplicadas aos diversos sectores da actividade dos povos, temos imensas possibilidades de desenvolvermos lindos raciocínios realistas, sem perder tempo a fazer chover no molhado, com reiteração de acusações de fenómenos que são considerados naturais dentro das características da humanidade desde os tempos mais remotos. O poder vicia e atrai o abuso.
Haja quem descubra forma de controlar a sua utilização por forma a não permitir que ele se transforme em terrorismo subtil e mascarado ou explícito. A violência, quer sob o aspecto da propaganda, da acção psicológica, dos ataques suicidas, ou dos bombardeamentos aéreos ou dos bloqueios económicos, é sempre indesejável, principalmente porque as vítimas raramente são os causadores do sofrimento, mas quase sempre pessoas inocentes que sofrem os abusos do poder interno e do externo.
3 comentários:
Caro A. João Soares,hoje temos vários textos e agora cheguei ao seu todos de qualidade.Mas o meu amigo faz aqui uma análise muito realista.
A fase da globalização alterou tudo.Hoje já não há a cortina de ferro!A China e a Coreia do Sul caminham a passos largos para com a Índia serem as novas economias por demais emergentes!
Os países sul.americanos têm um problema - a sua desestrutura social interna e falta de maturidade política,havendo sempre medo de investir lá.
O Brasil,esse sim tem tudo para do outro lado do Oceano se tornar uma economia bem sucedida...pena é que seja um povo pouco instruído,tenha uma franja de interior muito sub-desenvolvida,para lá do fenómeno da CORRUPÇÃO e da violência geradora de uma grande insegurança.
A Europa,talvez seja a que mais tem a perder com isto tudo,para isso teria que uniformizar-se a nível interno (UE),acabar com as divisões e criar um Estados Unidos da Europa - federados...só assim a Europa conseguiria sobreviver no conjunto como UE!Caso contrárioa,as assimetrias aumentarão e os países dominantes continuarão a ser os mesmos,Alemanha e Inglaterra!Depois França e Itália!
Portugal vai-se quedando pelo último lugar sempre último mesmo quando entra mais um novo e perdido país!
Os EUA,já começaram a atravessar uma fase menos boa.Para lá da guerra(S) que lhe come os orçamentos...começa a sofrer ela própria os sintomas da globalização.Por exemplo as caças Lewis símbolo americano,tendo uma fábrica concentrada nos states desde sempre,onde em seu redor existe uma cidade inteira que vive da fábrica,olha agora para o fecho da CIDAE,porque a marca tem que acompanhar a mão de obra mais barata.Vai ou já foi para a Índia e China...
Militarmente tudo isto ser´
a equacionado na devesa de nosvos antigos horizontes...mudam-se os tempos,mudam-se as vontades!
Que destino?
Boa pergunta amigo A. João Soares
Abraço
Mário Relvas
Desculpe,nunca leio o que escrevo para ser genuíno e depois vejo as letras que o meu kido pc come,ou melhor eu!
Abraços
MR
Totalmente de acordo. Poia tenho para mim estar implícito que poder gera "força bruta", para não dizer terrorismo, mas em todas as mãos que o procuram. Que o desejam. Que lutam por ele sem olhar a meios. Pois o meu acordo é total por ser chamado ao (grupo) da maldade todos os maus, não deixar nenhum de fora. Quanto aos países e sociedades que se estão transformando, desde que seja a vontade do povo, é deixar andar. Como o meu Amigo Mário diz amiúde: cada um deve assumir as suas responsabilidades. - "Participar". Palavra do meu Amigo.
Aqui não há que ter medo. É esperar. Tal como nós fazemos. Escolhemos mal, é aguentar. Mas nunca com interferências do exterior. Sejam elas grandes ou pequenas. Dentro desta minha perspectiva, que penso ir ao encontro da do meu Amigo Mário, estou totalmente de acordo.
Um abraço
Até sempre
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