“O meu nome é Daniela, e eu sou uma criança com 7 anos, que gosta de tudo que as outras crianças gostam, brincar, ver televisão, ir aos carroceis, enfim, gosto de tudo, mas eu sou infeliz, porque o meu padrasto bate-me, e faz-me judiarias, e a minha mãe pouco se importa com isso, o que ela quer é passear, e comprar roupa e fumar, e andar nos cafés, na letra com este e aquele. No outro dia tive de ir ao hospital, tive de receber tratamento a um dói-dói que o meu padrasto me fez, por eu estar a brincar e a fazer barulho, quando ele queria ver a bola.”
A “Daniela” chamemo-lhe assim, repousa em paz, e o seu padrasto já se encontra em liberdade, junto da sua mãe. A “Daniela, é filha de “Paula” e de “Roberto”, este último, deve andar por aí a ressacar, e nem se lembra de algum dia ter tido uma filha. Mas falemos de “Paula”, filha dum casal católico, praticante, e que um dia se apaixonou por “Roberto”, este parecia ser um bom rapaz, de boas famílias, e namoraram 3 anos, estavam decididos a casar e ter filhos, essa coisa linda que é constituir família. Mas apenas com 1 ano de namoro, tinha o “Roberto” 19 anos e a “Paula” apenas 16, este foi apanhado nas teias da droga, e começou aqui o seu calvário. Escondeu esse seu problema, durante mais de ano e meio, o tempo que pode, e quando “Paula” descobriu, descobriu quase ao mesmo tempo (um mês depois) que estava grávida, tinha tomado sempre as precauções necessárias, só que derivado a uma dor de dentes e a um antibiótico que tomou, cortou o efeito da pílula, e esta engravidou. Foi um choque enorme saber que estava grávida, ainda por cima dum homem que havia jurado nunca mais querer ver á sua frente, sofreu muito, com tentativas de suicídio pelo meio e internamentos, em hospitais psiquiátricos, etc. Os pais sempre se opuseram ao aborto, diziam que nunca na vida aceitariam tal coisa. E assim nasceu a “Daniela”, foi baptizada com pompa e circunstância pelos padrinhos e por toda a família, bonita festa. Mais tarde a mãe de “Daniela” conheceu o “José”, que lhe prometera mares e fundos, tinha a nossa “Daniela” 2 anos de vida, e o padrasto a princípio, dava-se lindamente com a bebé, mas esmoreceu, segundo este com ciúmes, e a mãe foi consentindo, até que quando quis pôr travão, já foi tarde. «O “José” disse-me uma vez, aquando da questão que eu lhe colocara de ele ser muito rude com a menina, disse-me que sentia ciúmes da menina com a mãe, dei-lhe uma carga de porrada e fui responder por isso» - contou-me um tio da menina. Mas, era previsível, mais tarde ou mais cedo, e não foi por falta de aviso, isto acabaria mal. A Daniela, jaz desde 2002, e o padrasto foi condenado a 2 anos e meio de prisão por maus tratos, nunca foi culpabilizado, por homicídio qualificado.
Isto é uma história de mentira, mas ilustra e muito a nossa sociedade, e os seus defeitos, e lacunas, mas se esta é mentira, outras há que o não são, para mal dos nossos pecados.
A “Daniela” chamemo-lhe assim, repousa em paz, e o seu padrasto já se encontra em liberdade, junto da sua mãe. A “Daniela, é filha de “Paula” e de “Roberto”, este último, deve andar por aí a ressacar, e nem se lembra de algum dia ter tido uma filha. Mas falemos de “Paula”, filha dum casal católico, praticante, e que um dia se apaixonou por “Roberto”, este parecia ser um bom rapaz, de boas famílias, e namoraram 3 anos, estavam decididos a casar e ter filhos, essa coisa linda que é constituir família. Mas apenas com 1 ano de namoro, tinha o “Roberto” 19 anos e a “Paula” apenas 16, este foi apanhado nas teias da droga, e começou aqui o seu calvário. Escondeu esse seu problema, durante mais de ano e meio, o tempo que pode, e quando “Paula” descobriu, descobriu quase ao mesmo tempo (um mês depois) que estava grávida, tinha tomado sempre as precauções necessárias, só que derivado a uma dor de dentes e a um antibiótico que tomou, cortou o efeito da pílula, e esta engravidou. Foi um choque enorme saber que estava grávida, ainda por cima dum homem que havia jurado nunca mais querer ver á sua frente, sofreu muito, com tentativas de suicídio pelo meio e internamentos, em hospitais psiquiátricos, etc. Os pais sempre se opuseram ao aborto, diziam que nunca na vida aceitariam tal coisa. E assim nasceu a “Daniela”, foi baptizada com pompa e circunstância pelos padrinhos e por toda a família, bonita festa. Mais tarde a mãe de “Daniela” conheceu o “José”, que lhe prometera mares e fundos, tinha a nossa “Daniela” 2 anos de vida, e o padrasto a princípio, dava-se lindamente com a bebé, mas esmoreceu, segundo este com ciúmes, e a mãe foi consentindo, até que quando quis pôr travão, já foi tarde. «O “José” disse-me uma vez, aquando da questão que eu lhe colocara de ele ser muito rude com a menina, disse-me que sentia ciúmes da menina com a mãe, dei-lhe uma carga de porrada e fui responder por isso» - contou-me um tio da menina. Mas, era previsível, mais tarde ou mais cedo, e não foi por falta de aviso, isto acabaria mal. A Daniela, jaz desde 2002, e o padrasto foi condenado a 2 anos e meio de prisão por maus tratos, nunca foi culpabilizado, por homicídio qualificado.
Isto é uma história de mentira, mas ilustra e muito a nossa sociedade, e os seus defeitos, e lacunas, mas se esta é mentira, outras há que o não são, para mal dos nossos pecados.
Sou contra o aborto, daquelas filhas dos nossos deputados, de gente de dinheiro que vai abortar, a Espanha, por bêbadas numa festa qualquer, tiveram sexo e não sabem com quem. Sou contra ao aborto por dá cá aquela palha. Mas se a mãe da “Daniela” tivesse abortado, com 5 ou 6 semanas como ela queria, a menina nunca tinha sofrido, e feito sofrer tanta gente que a rodeou. Do mal o menos, e penso que não é uma lei que vai racionalizar este tema, mas teria de ser visto caso a caso, e analisado, e ponderado.
Foi, é e sempre será um tema de polémicas e de causas, a minha, é sem dúvida a de descriminalizar as mulheres, com regra e com ponderação.
Foi, é e sempre será um tema de polémicas e de causas, a minha, é sem dúvida a de descriminalizar as mulheres, com regra e com ponderação.
4 comentários:
É verdade meu amigo.
O mundo está cheio destas histórias, mas verdadeiras, mas que aqui exemplifica com uma invenção tão "real".
Mas voltamos ao mesmo: Quem tem dinheiro e ainda mais se for figura pública, tudo faz, mas nada se sabe.
Gostei
Um abraço
José Faria
Até as crianças são vítimas da "bola", como se não lhe bastasse a carga alienatória que ela contém, faltava-lhe agora chegar às crianças. Ah, homens e futebol, bem enrolados num pescoço, e fazer deles um caracol...
Obriga beez
Bons textos.
Também concordo com a discriminalização das mulheres. Esta história retrata, muitas realidades que muitos teimam em esconder. Ainda há muito "boa gente"! Que preferem muitas histórias destas. Crianças nascerem, para serem rejeitadas e maltratadas. Enfim...
Um abraço
M.Margaride
Casos...quem deveria ter abortado era a mãe do jovem e da jovem...ela é tão inocente...enfim caro beezz vejo onde quer chegar...mas a vida é mesmo assim,porque há muitos toxicodependentes na cadeia e seus pais não abortarm e continuam a sofrer,Há pais que sofrem todos os dias pela deficiência de seus filhos,mas choram mais pela DEFICIÊNCIA de quem resolve tudo com simplificações de coversa fácil...mas isto não basta...
A sociedade tem que ser responsabilizada.Amigo beezz,a menina da sua história tomou todas as precauções...caramba falhou tudo...áté entra a dor de dentes que lhe retirou o efeito do anticonceptivo,mas não retirou o feito sugestivo sexual...
mesmo assim agradeço a sua hirtória...mais uma de tantos que fogem...à vida,à vida real!
Abraços
Mário
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